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Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto

GUIÃO DO FORMADOR
Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto

Índice
1. CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PORTO ............................................................... 2
2. ÁREA FINANCEIRA E CONTRATAÇÃO ........................................................................................................... 3
2.1. Contratação ......................................................................................................................................... 3
2.2. Intrafor – Inscrição .............................................................................................................................. 4
2.3. Envio de documentação ...................................................................................................................... 5
2.4. Contrato............................................................................................................................................... 6
2.5. Faturação - Notas de honorários ......................................................................................................... 6
2.6. Comprovativos de não divida .............................................................................................................. 8
2.7. Declaração de tempo de serviço ......................................................................................................... 9
3. INFORMAÇÕES AO FORMADOR .................................................................................................................. 9
3.1. Horários e Intervalos ......................................................................................................................... 10
3.2. Pedidos de alterações ao cronograma .............................................................................................. 10
3.3. Visitas Pedagógicas ............................................................................................................................ 11
3.4. Ocorrências........................................................................................................................................ 11
3.5. Reuniões ............................................................................................................................................ 11
3.6. Avaliação do Formando ..................................................................................................................... 12
3.7. Avaliação do desempenho dos formadores ...................................................................................... 12
3.8. PRA - Portefólio Reflexivo de Aprendizagens .................................................................................... 12
4. INTERVENÇÃO DO MEDIADOR/RESPONSÁVEL PEDAGÓGICO .................................................................. 13
4.1. Funções.............................................................................................................................................. 13
4.2. Reuniões da Equipa Formativa .......................................................................................................... 13
4.3. Controlo da assiduidade dos formandos ........................................................................................... 14
5. DOSSIER DE FORMADOR ........................................................................................................................... 15
6. SERVIÇO SOCIAL......................................................................................................................................... 16
7. COMUNICAÇÕES INTERNAS ...................................................................................................................... 17
7.1. Requisições ........................................................................................................................................ 17
7.2. Participação de anomalias ................................................................................................................. 18
8. REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DE ESPAÇOS FORMATIVO .............................................................................. 18
8.1. Salas de Informática .......................................................................................................................... 18
8.2. Secções .............................................................................................................................................. 19
8.3. Sala de Formadores ........................................................................................................................... 20

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Guião do Formador
Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto

Este documento constituiu um guião orientador para todos os profissionais que desenvolvem a atividade de
formador no Serviço de Formação Profissional do Porto. Nele tem evidenciadas e explicadas as normas
internas em vigor, bem como várias informações uteis ao normal funcionamento da atividade. Como tal,
inicialmente, importa apresentar a Unidade Orgânica em questão, o Centro de Emprego e Formação
Profissional do Porto:

Centro de Emprego e Formação Profissional do


Porto

Serviço de Formação Serviço de


Emprego

Rua Peso da Rua de Ciríaco


Régua Cardoso Rua Guedes de
Azevedo

A área de influência do Centro abrange vários concelhos do Porto, proporcionando a utentes de localidades
mais distantes terem acesso à formação e poderem, assim, melhorar as suas competências e, eventualmente,
aumentar a escolaridade. A estrutura interna do Centro é composta pelo seguinte organograma:

Diretor

Coordenador Núcleo
Gestão
Diretor-adjunto Diretor-adjunto Administrativa e
Serviço de Formação Serviço de Formação Financeira
Peso da Régua Ciriaco Cardoso

Coordenador de Coordenador de
Núcleo Núcleo

Coordenador da Técnico de serviço Coordenador da Técnico de serviço


ação social ação social

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Guião do Formador
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As ações de formação de longa duração contam ainda com um terceiro elemento que faz a ponte entre a
Equipa, os formadores e os formandos1.

A formação profissional é dirigida a diferentes públicos e enquadra-se em diferentes modalidades para fazer
face às necessidades específicas de cada público. O quadro abaixo identifica as modalidades mais
representativas2. Cada modalidade tem associado um guia organizativo próprio. Os cursos de Aprendizagem
e EFA podem ter dupla certificação, ou seja, além de uma certificação profissional, também podem aumentar
o nível escolar.

Idade Habilitação de
Modalidade Formandos
(anos) acesso
Aprendizagem3 Jovens ≤ 29 ≥ 9º e < 12º
Educação e Formação de Adultos4 Adultos ≥ 18 ≤ 12º
Adultos Desempregados ou
Formação Modular ≥ 18 N/A
empregados
Vida Ativa Adultos ≥ 18 N/A
Cursos de Especialização
Jovens N/A ≥ 12º
Tecnológica
Português Língua de Acolhimento Adultos ≥ 18 N/A

O formador, no momento de contratação deverá assegurar que reúne as condições para ser contratado,
nomeadamente:

a) Ter tomado inteiro e perfeito conhecimento da minuta do contrato a celebrar, aceita, sem reservas,
todas as suas cláusulas;
b) Renunciar a foro especial e se submeter, em tudo o que respeitar à execução do contrato, ao que se
achar prescrito na legislação portuguesa em vigor;
c) Não se encontra em situação de aposentação/reforma, reservista fora de efetividade ou equiparado, em
cumprimento do disposto nos artigos 78.º e 79.º do Estatuto da Aposentação, aprovado pelo Decreto-
Lei n.º 498/72, de 9 de dezembro, na sua atual redação;

1
No caso dos cursos EFA, este elemento designa-se por Mediador nos cursos de Aprendizagem por Responsável
Pedagógico.
2
Descritas em detalhe em www.IEFP.pt
3
Confere nível 4
4
Confere nível 2 ou nível 4

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d) Não se encontra em nenhuma das situações previstas no artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos
(CCP) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua atual redação;
e) Se compromete, durante a total vigência do contrato e até serem prestadas todas as quitações
inerentes ao mesmo, a manter atividade aberta e seguro de acidentes de trabalho de trabalhadores
independentes em vigor, nos termos do disposto no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 159/99, de 11 de maio.
Durante a total vigência do contrato não pode, em nenhum momento, cessar a atividade junto da
Autoridade Tributária;
f) Não prestar, a qualquer título, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e
elaboração do procedimento de formação do contrato;
g) Declarar ter conhecimento de que não pode iniciar a atividade objeto de contrato antes da sua efetiva
outorga. Caso inicie a atividade antes do contrato assinado por ambas as partes, este será considerado
nulo. As datas que limitam a duração do contrato encontram-se na sua cláusula quinta;
h) Manter situação regularizada perante a Segurança Social e Autoridade Tributária.

O Intrafor5 é a base de dados utilizada pelo Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto para a gestão
da informação relativa aos formadores.

O formador deve consultar regularmente os avisos publicados na sua página inicial, uma vez que definem as
normas e procedimentos gerais de envio de documentação, prazos para emissão de Notas de Honorários,
entre outras informações. A alocação de cursos e horas de formação ao formador é também efetuada através
do Intrafor, pelo que o formador deve manter sempre a sua disponibilidade atualizada. Para o efeito, deverá
aceder à opção “Formador-Marcar Ocupação” para bloquear todos os dias/horas em que não se encontra
disponível para dar formação.

As credenciais de acesso serão enviadas via email automático da plataforma6 (deverá conferir a caixa de
correio eletrónico não solicitado). No primeiro acesso à plataforma será solicitada a alteração da password.

Deverá aceder ao menu -> editar -> preencher todos os seus dados pessoais. Assim que concluído, deverá
enviar, em resposta ao email que rececionou este manual, os elementos mencionados abaixo, em formato
PDF e com as nomenclaturas de exemplificadas:

a) Número do Cartão de Cidadão e respetiva validade; (exemplo – CC_ Nome Apelido)

5
O acesso Intrafor do CEFP do Porto é efetuado através do link: https://cefpporto.intraforserver.com/

6
Deverá conferir a caixa de correio eletrónico não solicitado

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b) Curriculum Vitae; (exemplo – CV_ Nome Apelido)


c) CCP (Certificado de Competências Pedagógicas); (exemplo – CCP _Nome Apelido)
d) Certificado de Habilitações; (exemplo – CH_ Nome Apelido)
e) Comprovativo do NIB/ IBAN (deve incluir a identificação do formador, sendo este titular da
conta); (exemplo – NIB_ Nome Apelido)
f) Comprovativos de não dívida à Administração Tributária e Segurança Social; (exemplo – D-AT_
Nome Apelido / D-SS_ Nome Apelido)
g) Comprovativo de início de atividade com formador que complemente: (exemplo – IA_ Nome
Apelido)

→ CAE (8011) compatível com o exercício de formação profissional;


→ Regime de retenção na fonte;
→ Regime de IVA (em caso de isenção deverá estar explicito o enquadramento no artigo 53º).

Toda a documentação, posterior à inscrição, destinada ao Núcleo de Gestão do Centro


de Emprego e Formação Profissional do Porto deve ser remetida diretamente para:
formadores.dn-fpo@iefp.pt

Informamos que pode dar autorização de consulta, por parte deste serviço, da situação
tributária (FINANÇAS) - (NIF do IEFP: 501442600) e o mesmo com a situação contributiva
(SEGURANÇA SOCIAL) – (NISS do IEFP: 20004566133). Caso contrário deverá enviar
regularmente os comprovativos de não dívida perante estes serviços para o
email formadores.dn-fpo@iefp.pt

É essencial que mantenha os seus dados atualizados através dos envios dos respetivos comprovativos. O envio
de contratos, recibos e notas de honorários e de certidões de não dívida deverão seguir os moldes abaixo.

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Os contratos são remetidos por correio eletrónico. Devem ser assinados no campo devido, através de
assinatura digital certificada7 e devolvidos pela mesma via da receção. Dispõe de 1 dia útil para devolver o
contrato devidamente assinado após receção do mesmo.

O campo do assunto do email deverá seguir o seguinte formato:

• NIF XXX XXX XXX – Contrato nº CT202X323/XXXX

Deverá ser respeitado o local apropriado para a aposição da assinatura digital, indicado
como 2º outorgante, não existindo necessidade de aplicar a assinatura digital em todas as
páginas (uma assinatura valida o ficheiro).

Deverá enviar um email por cada conjunto de nota de honorários/recibo

O assunto do email deverá identificar o “for” ou o nº de contribuinte do formador bem como o tipo de
documento remetido, conforme exemplos abaixo que se aplicam:

• NIF XXX XXX XXX – “NH ID da nota” (numeração que se encontra no lado inferior esquerdo da nota) –
Fatura/recibo nº XX
• FORXXXX – “NH ID da nota” (numeração que se encontra no lado inferior esquerdo da nota) –
Fatura/recibo nº XX

7
https://www.autenticacao.gov.pt/cc-assinatura

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Cada nota de honorários deverá ser enviada apenas uma vez. Em caso de dúvida na sua receção deverá
solicitar a confirmação de receção, não devendo enviar de forma repetitiva a mesma nota de honorários/
recibo.

Ter em atenção que a data da prestação de serviços a colocar no recibo é sempre a do último dia do mês da
formação, ou a do último dia da formação no mês.

A isenção do IVA só poderá estar ao abrigo do art.º 53, devendo ser comunicadas as alterações a este regime.

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A atividade exercida é sempre “formadores, formação profissional ou professores”

O pagamento das faturas será efetuado num prazo não superior a 30 (trinta) dias a partir da data da sua
entrada no serviço.

De acordo com a cláusula oitava do contrato de formador, deve manter a atividade aberta junto da AT bem
como manter válido seguro de acidentes de trabalho de trabalhadores independentes em vigor, durante a
vigência total do contrato e até serem prestadas todas as quitações inerentes ao mesmo.

Deve ser emitida a correspondente fatura-recibo da nota de honorários no prazo máximo de 5 dias úteis, a
contar da data do término do período a que se refere cada pagamento. Ter em atenção que a data da
prestação de serviços a colocar no recibo é sempre a do último dia do mês da formação, ou a do último dia
da formação no mês.

Administração Tributária8
• Outros Serviços – AUTORIZAR
o Consulta Situação Tributária
• Registar-se (caso ainda não o tenha feito). Se já possui a Senha de Acesso deve introduzir os seus
dados (N.º Contribuinte e Senha);
• NIF do IEFP, I.P. - 501442600

Segurança Social9
• Deve registar-se (caso ainda não o tenha feito). Se já possui a Senha de Acesso deve introduzir os
seus dados (NISS e Palavra-chave);

8
https://www.portaldasfinancas.gov.pt/
9
https://app.seg-social.pt/sso/login

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• Conta-corrente
o Situação contributiva
o Dar consentimento de consulta da situação contributiva a entidades públicas
o Iniciar preenchimento
o Registar o NISS do IEFP, I. P. – 20004566133 e o NIF do IEFP, I.P. - 50144260

NOTA
Só serão aceites documentos enviados em formato PDF.

Para solicitar o tempo de serviço de Formação (Horas dadas num determinado período), deverá solicitar por
email para o endereço sfp.porto@iefp.pt , com os seguintes elementos:

• Número do Intrafor (ex. for9999).


• Período a que se refere o pedido (ex. de 1 janeiro de 2020 a 31 de dezembro 2020).

A atividade de formador está sujeita a um conjunto de normas internas, que este documento pretende
resumir. O acesso ao conteúdo programático das UFCD a ministrar deve ser consultado no site do IEFP, I.P. –
Separador “Formação”.

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Os formandos estão sujeitos às normas plasmadas no Regulamento do Formando, pelo que toda a informação
aqui inerente a esse tema é baseada em tal regulamento que está disponível no site do IEFP, I.P..

A formação pode ser realizada nas instalações do próprio Centro ou em instalações contratadas para o efeito
a entidades externas. As informações relativas ao local de formação, ao acesso ao dossier de registo de
sumários, requisição de fotocópias e consumíveis necessários aos módulos mais práticos10 são enviadas ao
formador pelo mediador/responsável pedagógico da ação, nos cursos de longa duração11, e diretamente pelo
técnico coordenador do curso, no caso das outras modalidades12.

Os horários são definidos individualmente para cada ação, os quais devem ser cumpridos de forma rigorosa
por parte de formadores e formandos. Admite-se um atraso 10 minutos à primeira hora de formação.
Ultrapassado este limite, o formador deverá sempre marcar falta ao formando13.

É permitida a realização de intervalos no decorrer da formação, devendo o horário dos mesmos ser articulado
com o coordenador da ação. Os formandos não podem permanecer no interior dos espaços formativos sem a
presença do respetivo formador, devendo a sala ser sempre fechada nos intervalos.

O formador deverá registar as faltas dos formandos no modelo próprio durante a sessão de formação. Os
formandos estão sujeitos a um regime de assiduidade conforme disposto nos regulamentos em vigor.

Caso, por motivos de força maior, o formador se veja impossibilitado de assegurar uma ou mais sessões de
formação já agendadas deverá, nos casos de cursos de dupla certificação14, enviar um mail à equipa de
cronogramas15 com conhecimento ao técnico coordenador da ação e ao mediador/responsável pedagógico.

Nos cursos de curta duração16, as substituições/ ajustamentos de cronograma deverão ser articuladas
diretamente com o técnico responsável pelo curso.

10
Poderão variar em função do local de formação
11
Educação e Formação de Adultos e Aprendizagem
12
Vida Ativa, Ativos Empregados, etc
13
Conforme disposto no Regulamento do Formando – disponível no site do IEFP
14
EFA ou Aprendizagem
15
sfpporto-cronogramas@iefp.pt)
16
modalidade Vida Ativa, por exemplo

10
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Se pretender propor uma visita pedagógica com os formandos, o formador deve preencher integralmente o
formulário existente para o efeito. Deve enviar a proposta ao responsável pelo acompanhamento da ação,
com a antecedência mínima de duas semanas, necessárias à sua melhor organização e autorização.

Sempre que a concretização implique a realização de despesas devem as mesmas ser identificadas e
calculadas, ainda que a título de estimativa, e constar da proposta apresentada, que deverá ser assinada
através de assinatura digital.

Em nenhuma circunstância deverá acontecer uma saída pedagógica sem a prévia autorização da Direção.

Qualquer incidente ou ocorrência no decurso da formação, quer seja de natureza pedagógica quer seja de
natureza administrativa, deve ser comunicada ao técnico responsável no imediato através da Ficha de
Participação de Ocorrência17. Os factos ocorridos deverão ser descritos de forma rigorosa e objetiva, com a
identificação do dia, hora e local em que ocorreram.

Caso o formador se vir forçado a exigir a um formando que se retire da sala, deverá marcar-lhe falta e enviar
a respetiva ficha de participação de ocorrência, que deverá ser assinada através de assinatura digital.

Caso o formador tome conhecimento de sinistro do formando, compete-lhe informar de imediato o


coordenador da ação.

O formador deve comparecer nas reuniões para as quais é convocado. O conteúdo das mesmas é sigiloso,
dado que a competência de transmitir aos formandos as respetivas conclusões é exclusiva do técnico
responsável pelo acompanhamento da ação e/ou do mediador/responsável pedagógico.

Em caso de impossibilidade absoluta de comparência, o formador deverá informar previamente o responsável


da ação e enviar um relatório, assinado digitalmente, descritivo sobre a análise do progresso do grupo e de
cada formando face ao programado.

17
Disponível no Regulamento do Formando

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No final de cada UFCD há lugar à avaliação que visa servir de base sobre a certificação do módulo. Esta é
registada numa pauta de avaliação, consoante a modalidade de formação, podendo ser qualitativa (“Com
aproveitamento” / “Sem aproveitamento”) ou quantitativa (0 – 20 valores).

O formando deve ser informado sobre os procedimentos e os parâmetros de avaliação definidos para cada
UC/UFCD e compete ao formador comunicar aos formandos os resultados da sua avaliação.

Para os formandos que se encontram a frequentar cursos EFA/Aprendizagens e sempre que os formadores
detetem a necessidade de colmatar algumas lacunas de formação, bem como superar algumas dificuldades
de aprendizagem, deverão definir e implementar estratégias/atividades de recuperação18.

Nos termos da legislação em vigor, o formador é submetido a uma avaliação por parte dos formandos que
pode ocorrer num único ou em diversos momentos da ação de formação, consoante a modalidade de
formação. Esta avaliação é realizada em impresso próprio.

Nos cursos EFA de nível secundário19, existe no plano de formação do curso uma área de PRA, com a carga
horária de 85 horas nos cursos EFA de dupla certificação ou 65 horas nos cursos EFA profissionais.

Esta área tem como objetivos quer o acompanhamento da construção do PRA, permitindo que o formando
estruture e reflita sobre a própria aprendizagem, coadjuvado pela equipa formativa quer a avaliação e a
validação das competências evidenciadas naquele documento.

A área de PRA é coordenada pelo mediador e nela participam os respetivos formadores, a quem são atribuídas
3 horas por cada UFCD de 50 horas e 2 horas por cada UFCD de 25 horas, até um máximo de 15 horas por
curso. As sessões de cada formador são desenvolvidas em regime de co-monitoragem com o mediador.

18
A informação relativa ao plano de recuperação implementado bem como o respetivo resultado devem constar do
dossier técnico- pedagógico da UFCD.
19
Conforme guia organizativo dos EFA

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O mediador/responsável pedagógico20 tem como principais funções a articulação entre formadores e


coordenador da ação, incluindo a logística da mesma e a recolha de documentação inerente. Deverá ainda
assegurar os diversos registos inerentes à ação, tal como a assiduidade formandos e formadores, e a marcação
de reuniões da equipa técnico-pedagógica. O mediador deverá ainda preparar o desenvolvimento da
formação prática em contexto de trabalho.

O mediador recolhe os materiais para o DTP relativos a cada UC/UFCD, tendo em vista a sua compilação num
dossier único do curso. É importante que o mediador/responsável pedagógico verifique se os documentos
entregues pelos formadores21 se encontram em conformidade com as regras estabelecidas22. É ainda
responsável pela preparação e elaboração das atas e pautas23, bem como o seu arquivo no DTP.

O mediador/responsável pedagógico deverá proceder à marcação de reuniões, de acordo com a


disponibilidade do técnico do serviço social, do técnico de orientação e do coordenador da ação, para análise
de problemas e de estratégias de resolução relacionados com a ação, avaliação da progressão formativa
individual e do grupo e encaminhamento técnico a realizar.

Devem ser seguidas as seguintes orientações:

a) As reuniões da equipa pedagógica deverão ser agendadas, pelo(a)s mediadores/responsáveis


pedagógicos, logo no início da ação;
b) Deverá ser realizado um Mínimo de 3 reuniões;
c) Duração máxima de 60 minutos para cada reunião;
d) Recomenda a formalização do agendamento via Calendário do Outlook ou Teams – Responsável
Mediador/Responsável Pedagógico;
e) Auscultação e partilha prévia, com os participantes, da Ordem de Trabalhos da reunião;
f) Elaboração da ata de cada reunião – Responsável Mediador/Responsável Pedagógico;

20
É o interlocutor entre a equipa de formadores, formandos e o coordenador da ação, que é a primeira figura de apoio
na função que este desempenha, juntamente com o técnico de serviço social
21
Designadamente manuais e material de apoio
22
Nomeadamente no que respeita à obrigatoriedade de fazerem menção ao financiamento por parte da União
Europeia através da colocação dos logótipos correspondentes ao respetivo Programa Operacional
23
Nestas deverão constar todos os formandos do curso, identificados com o nome completo e ordenados por ordem
alfabética, mantendo-se na pauta os formandos reprovados ou desistentes com menção à data de desistência

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A ata da reunião deve, sumariamente, identificar o trabalho realizado na mesma, o registo dos presentes,
mencionar as intervenções de cada participante e as decisões tomadas coletivamente. A linguagem da ata
deve ser precisa, remetendo-se à usada nos Regulamentos. A tabela seguinte, compara alguns dos termos
incorretos mais comuns e a sua devida correção.

Linguagem a utilizar: Termos incorretos


Centro de Formação Escola
Formador Professor
Formando Aluno
Equipa formativa Conselho de turma
UFCD (unidade de formação de curta duração) / Disciplina
Módulo
Sessão Aula
Folha de presença Livro de ponto
Curso / Ação de formação Ciclo

As faltas serão registadas na folha de sumários, no caso da formação ministrada em sala ou em documento
próprio para o efeito, no que se refere à formação ministrada na formação prática em contexto de trabalho.
As justificações apresentadas pelos formandos, deverão ser organizadas da seguinte forma:

a. Aprendizagem / EFA:
Serão entregues pelos formandos ao mediador/responsável pedagógico da turma. O mesmo deverá
analisar todas as justificações com base no disposto no Regulamento do Formando e anexá-las à folha
de sumário/registo de faltas do dia correspondente, arquivando-as posteriormente no DTP.
b. Formação Modular/Vida Ativa:
No caso da Acão de formação não contemplar mediador/responsável pedagógico, pode o
coordenador designar um dos formadores responsável pela compilação das justificações de faltas.

Os documentos comprovativos devem ser entregues no prazo máximo de 5 dias úteis24. Os referidos
documentos comprovativos devem ser objeto de registo da data de entrega, com assinatura e data por parte
do formando.

24
Contados a partir do dia seguinte àquele em que o formando faltou.

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O mediador/responsável pedagógico deve monitorizar as faltas dos formandos face aos limites definidos25 e
informar os formandos em caso de situação de alerta26. Define-se com 10% de faltas justificadas e
injustificadas sobre a carga horária total do curso ou 5% de faltas injustificadas sobre a carga horária total do
curso os limites de faltas. Sempre ultrapassados, o mediador/responsável pedagógico deve pedir pareceres à
equipa formativa sobre a continuidade ou não do formando.

É obrigação do formador entregar no prazo de 5 dias úteis, após o término da UFCD, um conjunto de
documentos que integram o dossier da UFCD, designadamente:

• Folha de rosto (identificação da ação com os respetivos códigos financeiro, SIGO e intrafor, local,
horário da formação, modalidade, data de início e data de fim);
• Planificação da UFCD27;
• Exemplares dos manuais, textos de apoios e outros materiais pedagógicos por si produzidos;
• Instrumentos de avaliação28 que evidenciem o aproveitamento dos formandos, respetivas corrigendas
e grelhas de cotação;
• Relatórios de visitas e outras atividades formativas;
• Folhas de sumário devidamente preenchidas e assinadas pelo formador, devendo as sessões ser
numeradas e preenchida a data e hora da sessão, não se aceitando expressões isoladas como
“Continuação”, “Idem”, “Exercícios”;
• Planos de recuperação e respetiva avaliação29;
• Pareceres intercalares sobre o desenvolvimento individual dos formandos;
• Grelhas e pauta final de avaliação da UC/UFCD.

Todos os documentos acima mencionados deverão ser devidamente assinados pelo formador, através de
assinatura manual ou digital certificada.

É obrigatório que em todos os documentos que integram o dossier da UC/UFCD conste o logótipo do IEFP,
bem como a designação por extenso do IEFP, da Delegação Regional e do Centro de Formação. As ações
desenvolvidas devem cumprir os procedimentos e regras definidos em matéria de informação e publicidade

25
Conforme disposto no Regulamento do Formando
26
Constituem-se como indicadores de alerta, 3% e 5% de faltas injustificadas e/ou 5% de faltas justificadas.
27
Minuta a fornecer pelo Centro de Formação
28
Enunciados de fichas de trabalho individuais ou de grupo ou outros
29
Quando aplicável

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aos apoios concedidos pelo Fundo Social Europeu. Assim, em todos os documentos que integram o dossier,
deverão constar os logótipos/ insígnias nacional e da UE e do Programa Operacional que financia a ação,
que poderá variar em função da modalidade de formação, pelo que o formador se deverá assegurar, em cada
curso, se o logótipo utilizado está correto e atualizado.

O Serviço Social procede ao acompanhamento psicossocial das ações de formação e dos formandos
individualmente. Em conjunto com o coordenador da ação e o mediador/responsável pedagógico,
acompanha e intervém na turma no que respeita à assiduidade, aproveitamento e comportamento, bem
como na atribuição de apoios sociais que são avaliados e propostos pelo técnico de serviço social afeto ao
curso. No primeiro dia de formação os formandos são informados da documentação a entregar e dos
apoios sociais a que, eventualmente, terão direito.

Despesa de Transporte Reembolso total das despesas efetuadas em transportes públicos coletivos

Subsídio Transporte Atribuído o valor total, independentemente da distância, em função do


(Viatura Própria) número de dias de formação frequentados

Subsídio/ Serviço Refeição De acordo com a legislação em vigor ou em espécie

Bolsa de Formação30 Atribuída em função do número de horas de formação frequentadas

Atribuído somente aquando da frequência de descendentes a cargo em


Subsídio de Acolhimento
Instituições Públicas ou semipúblicos.

Subsídio de Alojamento Atribuído quando o local de formação dista a mais de 50km da residência

No caso de ocorrer um sinistro no decorrer da formação ou no percurso casa formação/ formação casa,
cabe ao serviço social garantir que o formando(a) preencher a participação do sinistro31 e enviar para a
seguradora com a maior brevidade possível. O formador que tenha conhecimento do sinistro deverá
informar a Equipa Técnica imediatamente.

O circuito procedimental para a realização do pagamento dos apoios sociais a formandos/as segue uma
lógica institucional, passando por diversas valências, com responsabilidades díspares:

30
Atribuída a não subsidiados com idade igual ou superior a 23 anos
31
Disponível no dossier de sala

16
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•Procede ao registo em SGFOR da assiduidade de cada formando/a


Coordenação
Pedagógica

•Procede à aprovação de despesas relativas aos apoios sociais; regista em as despesas


legíveis para o efeito e emite o Mapa de Pagamento e de Transferência Bancária
Serviço Social

•Realizados mensalmente referentes aos apoios que foram atribuído a cada formando tendo
em consideração a assiduidade e entrega de documentação exigida pelo Serviço Social.
•Em qualquer dia do mês seguinte ao que se refere a despesa. Não devendo ser fornecida
qualquer data de pagamento aos formandos, indicando sempre a consulta junto do serviço
Pagamentos competente.

a) Material para a sala e fotocópias


No caso de ser necessário material como marcadores ou papel para os apagadores do quadro, o formador
deverá dirigir-se ao vigilante interno, a fim de solicitar o material em falta, sendo-lhe este entregue no ato.
Caso a formação decorra numa entidade externa deverá recorrer ao responsável da entidade, alertando o
coordenador do curso caso surjam dificuldades no fornecimento atempado destes itens.

A requisição de fotocópias pelos formadores, deve ser feita com o prazo mínimo de 48 horas de antecedência.

b) Espaços Formativos
A requisição de espaços formativos, como é o caso de sala de informática, deve ser solicitada com a
antecedência de 48 horas, no mínimo, por email, para sfpporto-cronogramas@iefp.pt. Tratando-se de
formação a decorrer fora dos espaços do centro, devem seguir as instruções do técnico responsável pela ação
e/ou mediador/responsável pedagógico.

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c) Consumíveis
A requisição de material para o funcionamento da ação é feita por email, ao técnico responsável pela ação,
em impresso facultado pelo mesmo. O pedido deve ser feito logo que a ação inicie, sob pena de o mesmo não
estar disponível no início da UFCD.

O formador deve verificar, no início e no fim da sessão, se existe falta ou dano de equipamento na sala de
formação e tudo se encontra limpo e arrumado.

Caso detete alguma anomalia no equipamento e mobiliário, deve comunicar por escrito de imediato ao
vigilante através de impresso próprio que procederá ao encaminhamento necessário ou por email à entidade
onde decorre a formação e ao respetivo técnico responsável pela ação.

Todo o material pedagógico/didático que faz parte do plano de equipamento da sala, não é passível de
utilização num local diferente, sendo expressamente proibida a mobilidade entre salas, de qualquer dos
artigos.

Os ocupantes da sala (formador e formandos) são responsáveis por todos os artigos lá existentes, devendo o
formador comunicar aos serviços administrativos qualquer situação anormal que ocorra durante o período de
formação em que se encontra envolvido.

a) A sala de informática só pode ser utilizada por formandos e formador cuja sala lhe foi atribuída no
horário do grupo de formação.
b) O formador é responsável pela abertura e fecho da sala, sendo que este deverá ser o primeiro a entrar
e o último a sair.
c) O formador é responsável pelo controlo e correta utilização do equipamento informático (usado e
não usado) durante a respetiva aula.
d) O formador é responsável pela verificação do equipamento informático (usado e não usado) e
software e registo de eventuais anomalias junto do segurança.
e) Os formandos são responsáveis por informar o formador em sala de qualquer anomalia detetada,
como falta de hardware, instalação de software não autorizado, etc.
f) Não é permitida a instalação de qualquer programa sem autorização da direção do Centro de
Emprego e Formação Profissional do Porto.

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g) No final da utilização da sala, o formador deve tomar as diligências necessárias para que esta fique
pronta a ser utilizada, nomeadamente:
a. os computadores todos ligados;
b. os computadores ligados à corrente.
h) No caso de haver danos provocados pelos formandos nos equipamentos, por descuido,
propositadamente ou por negligência, o formador é responsável por comunicar por escrito à direção
do Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto – existe documento disponível para o efeito
na portaria.
i) O formador é responsável por assegurar a ordem na sala e a utilização adequada do equipamento, de
forma a evitar situações favoráveis à deterioração do equipamento.
j) O formador não pode permitir qualquer tipo de alteração à configuração física do equipamento (ligar
e desligar cabos, ratos ou outros dispositivos).
k) O formando deve ligar/desligar corretamente o computador e participar qualquer anomalia, que se
verifique durante o período de utilização, ao formador.
l) Os formandos não podem modificar as configurações iniciais do sistema operativo e responderão
por qualquer dano que venham a causar.
m) Os formandos devem executar apenas as tarefas indicadas pelo formador, cumprindo todas as regras
de funcionamento da sala de formação.
n) É, da responsabilidade de cada formando copiar os seus trabalhos realizados em sala para a “nuvem”
ou para um suporte de armazenamento pessoal. O administrador pode, a qualquer momento,
formatar o disco, o que implica que todos os documentos em ambiente de trabalho são eliminados.
o) Os formandos não podem copiar para os computadores jogos, vídeos, imagens ou músicas que não
façam parte dos conteúdos programáticos.
p) Em ações que decorram no exterior, mas que as torres ou portáteis sejam deste serviço de formação,
aplicam-se as mesmas regras.

a) Cada secção só pode ser utilizada por formandos e formador cuja sala lhe foi atribuída no horário do
grupo de formação.
b) O formador é responsável pela abertura e fecho da sala, sendo que este deverá ser o primeiro a
entrar e o último a sair.
c) Proceder à contagem dos equipamentos e utensílios no início e no final da sessão.
d) Terminar a sessão a tempo de se proceder à limpeza/higienização de espaço, utensílios e
equipamentos.
e) Verificar se todos os equipamentos ficaram desligados, guardados no local próprio, as mesas limpas e
as cadeiras no lugar.

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f) Verificar se os utensílios ficaram limpos e guardá-los no local próprio.


g) Proceder à contagem e ao registo de equipamentos mediante a especificidade da secção;
h) Quando aplicável, proceder à contagem e ao registo de toalhas e penteadores a enviar para a
lavandaria. Retirar dos sacos de plástico as toalhas e os penteadores lavados assim que rececionados,
de modo a evitar a concentração/transferência de odores, e arrumá-los nas respetivas gavetas.
i) Ter sempre os armários fechados à chave.
j) A partir do momento em que são distribuídas as fardas, os formandos são obrigados a usá-las.
k) No caso de serem detetadas situações de funcionamento deficiente do equipamento, deve o
formador comunicar, especificando qual a anomalia, a fim de se proceder à reparação do mesmo.

Este espaço, equipado com cabos de ligação à Internet, permite aos formadores e
mediadores/responsáveis pedagógicos trabalhar nos seus portáteis ligados à rede. Não é necessária
marcação prévia para o efeito.

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