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Enquadramento legal
e princípios éticos e
deontológicos no
exercício da atividade
de ama

- Manual de Formação –

CIÊNCIAS EMPRESARIAIS
 Comércio
 Contabilidade e fiscalidade
 Gestão e administração
 Enquadramento na organização/empresa
INFORMÁTICA
 Informática na ótica do utilizador
AGRICULTURA, SILVICULTURA E PESCAS
 Produção agrícola e animal
SERVIÇOS SOCIAIS
 Serviços de apoio a crianças e jovens
 Trabalho social e orientação

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5400-069 Chaves
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vocacionada para a área da formação profissional e
consultadoria formativa.

Como entidade formadora, pretende direcionar a


oferta formativa para as principais áreas de formação
solicitadas pelo mercado e de acordo com as
necessidades de formação identificadas
regionalmente. Pretende desenvolver formação para 2
a qualificação inicial e contínua de ativos,
contribuindo, assim, para uma melhoria da
QUEM SOMOS empregabilidade e desenvolvimento profissional e a
formação específica para as empresas, apoiando-as
nas estratégias e obrigações legais de formação
contínua dos seus trabalhadores. Neste sentido, a
FICHA TÉCNICA Gestvelvet pretende colaborar com as empresas da
região, de forma a proporcionar uma escolha
Título: adequada de ações e programas de formação.
MANUAL DE FORMAÇÃO
A Gestvelvet tem como objetivos primordiais a
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elaboração de diagnóstico de necessidades de
formação; o planeamento de intervenções ou
Área: atividades formativas; a conceção de programas,
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instrumentos e suportes formativos; a organização e
promoção de intervenções ou atividades formativas;
Edição:
o desenvolvimento / execução de intervenções ou
GESTVELVET – CONSULTADORIA E atividades formativas; o acompanhamento e
FORMAÇÃO PROFISSIONAL, LDA. avaliação de intervenções ou atividades formativas.

Organização de Conteúdos:

Isabel Pedro

Coordenador da edição:

Duarte Chaves

Versão: 1/2019
Modelo: FOR-MOD-MFOR.v02.1/15

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ÍNDICE

Legislação em vigor para o exercício da atividade de ama ........................................... 5 3

Regulamentação.......................................................................................................... 5
Formas de exercício da atividade de ama .............................................................. 5
Objetivos da atividade ..............................................................................................7
Requisitos e condições para concessão, substituição e cancelamento da
autorização para o exercício da atividade ............................................................. 8
IV. Regulamentos em vigor relativos às condições de higiene e de segurança
habitacionais ............................................................................................................ 9
Requisitos e condições para concessão, substituição e cancelamento da
autorização para o exercício da atividade ............................................................ 15
Emissão da autorização para o exercício da atividade ......................................... 16
Substituição da autorização para o exercício da atividade .................................. 16
Cancelamento da autorização para o exercício da atividade .............................. 17
Caducidade da autorização da atividade .............................................................. 17
Direitos e deveres da ama .......................................................................................... 18
Direitos da ama ........................................................................................................... 18
VIII. Processo individual da criança e processo da atividade de ama ............... 19
XIX. Processo da atividade de ama .................................................................... 20
Condições de funcionamento ................................................................................ 21
Competências da instituição de enquadramento – artigo 5.º da Portaria n.º

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232/2015 de 6 de agosto ......................................................................................... 21


Acompanhamento das instituições de enquadramento ......................................23
II. Direitos e deveres da ama perante a instituição de enquadramento e a
família/criança ............................................................................................................ 24
Exercício da atividade de ama no âmbito de uma instituição de enquadramento
.................................................................................................................................25
XIV. Sistema de proteção de crianças e jovens em perigo ...................................... 26
4 Princípios da intervenção .......................................................................................... 26
XV. Funcionamento das comissões de proteção de crianças e jovens e sua
competência territorial .............................................................................................. 27
Competência da comissão alargada ..................................................................... 29
Funcionamento ....................................................................................................... 31
Comissão restrita: Composição, competência e funcionamento ........................ 31
Composição ............................................................................................................ 31
XV. Mecanismos de apoio e de referenciação de maus tratos ................................32
I. Identificação dos mecanismos de apoio e de referenciação: linhas telefónicas
de ajuda e informação; forças de segurança; centros de saúde; núcleos de apoio
à criança maltratada e família; comissões de proteção de crianças e jovens .....32
II. Como e quando referenciar situações de maus tratos ....................................33
XVII. Particularidades da aplicação dos princípios éticos e deontológicos na
atividade realizada no domicílio ........................................................................... 36

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Legislação em vigor para o exercício da


atividade de ama
Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de junho

Regulamentação
A atividade de ama encontra-se regulamentada no Decreto-Lei n.º 115/2015 que
estabelece os termos e as condições para o acesso à profissão e o exercício da
5
atividade, bem como o regime sancionatório aplicável à mesma atividade – artigo 1.º.

Formas de exercício da atividade de ama


O exercício da atividade de ama realiza-se no âmbito de uma instituição de
enquadramento de amas (creche familiar – artigo 40.º) ou mediante contratualização
da prestação de serviços diretamente com os pais ou com quem exerça as
responsabilidades parentais (família) – artigo 2.º.
Relativamente às instituições de enquadramento de amas, nos termos do vertido no
artigo 2.º, da Portaria n.º 232/2015 de 6 de agosto, são instituições de enquadramento
de amas, desde que disponham de creche: a) A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa;
b) As instituições particulares de solidariedade social ou as instituições legalmente
equiparadas, mediante acordos de cooperação celebrados com os competentes
serviços da segurança social.

Conceito e objetivos da atividade


I. Conceito de ama

I.I Conceito de ama enquadrada (artigo 3.º da Portaria n.º 232/2015 de 6 de


agosto)
A ama enquadrada exerce a sua atividade numa instituição de amas enquadradas,

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instituição essa que não pode ter menos de quatro amas enquadradas – n.º 1, do
artigo 3.º do referido diploma legal.
A ama enquadrada não pode acolher, em simultâneo, mais do que uma criança com
deficiência, sendo que neste caso, deverá haver diminuição de uma criança ao
número total de crianças admitidas pela ama enquadrada.
Ora, na medida em que a creche está organizada em unidades autónomas de grupos
de crianças devendo respeitar as características específicas das diferentes faixas
6 etárias, a Portaria n.º 262/2011 de 31 de agosto, estabelece limites máximos
relativamente à capacidade e organização de cada grupo.
Assim, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 7.º do mesmo diploma legal, e com
a exceção prevista no n.º 2, do artigo 3.º da Portaria n.º 232/2015 de 6 de agosto, o
número máximo de crianças por grupo é de:
a) 10 crianças até à aquisição da marcha;
b) 14 crianças entre a aquisição da marcha e os 24 meses;
c) 18 crianças entre os 24 e os 36 meses.
A distribuição pelos grupos pode ser flexível, tendo em conta que deve atender à fase
de desenvolvimento da criança e ao respetivo plano de atividades sociopedagógicas
– n.º 3, do artigo 3.º.
Nas situações em que o número de crianças não permita a formação de grupos em
conformidade com o disposto no n.º 2, pode verificar -se a constituição de grupos
heterogéneos a partir da aquisição da marcha, sendo, neste caso, o máximo de 16
crianças por sala – n.º 4, do artigo 3.º.
Cada grupo funciona obrigatoriamente em sala própria, sendo a área mínima de 2 m²
por criança, exceto tratando-se de crianças entre os 24 e os 36 meses, porquanto se
o grupo exceda as 16 crianças, a área mínima por cada criança é reduzida para 1 m² –
n.º 5, do artigo 3.º.

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I.II Conceito de ama


A ama é a pessoa que, mediante pagamento pela atividade exercida, cuida na sua
residência de crianças até aos três anos de idade ou até atingirem a idade de ingresso
nos estabelecimentos de educação pré-escolar, por tempo correspondente ao
período de trabalho ou impedimento da família – artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 115/2015,
de 22 de junho.
O número de crianças a fixar por ama é determinado, nos termos do artigo 5,º º do
Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de junho, em função das condições pessoais, familiares 7

e habitacionais da ama, não podendo exceder o limite de quatro crianças.


Os filhos ou outras crianças a cargo da ama, até à idade de entrada na escolaridade
obrigatória, são consideradas na determinação do número máximo de crianças a
acolher.
Não pode ser acolhida, em simultâneo, mais do que uma criança com deficiência.

Objetivos da atividade
A atividade desenvolvida pela ama visa não só proporcionar à criança, em
colaboração com a família, um ambiente seguro e familiar, as condições adequadas
ao seu desenvolvimento integral, num ambiente de segurança física e afetiva, os
cuidados adequados às suas necessidades e bem-estar. Mas atividade desenvolvida
pela ama visa ainda facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado
familiar da criança – artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de junho.
Da mesma forma, a atividade desenvolvida pela ama enquadrada visa também não
somente proporcionar à criança, em colaboração com a família, um ambiente familiar
e seguro com intencionalidade pedagógica, um atendimento individual e
personalizado, em função das necessidades de cada criança, as condições para o
desenvolvimento integral da criança, num ambiente de segurança física e afetiva.

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Mas, ainda visa facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado


familiar – artigo 4.º da Portaria n.º 232/2015 de 6 de agosto.

Requisitos e condições para concessão, substituição e cancelamento da


autorização para o exercício da atividade
A atividade de ama só pode ser exercida mediante autorização emitida pelos serviços
8 competentes do Instituto da Segurança Social, I. P. (ISS, I. P.).
A autorização depende da verificação dos requisitos e condições estabelecidos desde
logo no artigo 7.º
Assim, para o acesso à profissão de ama e exercício da respetiva atividade é
necessário reunir os seguintes requisitos:
a) Ter idade igual ou superior a 21 anos;
b) Ter completado a escolaridade obrigatória, de acordo com a legislação aplicável à
data de conclusão da mesma;
c) Ter condições de saúde necessárias, comprovadas através da declaração constante
da alínea c) do n.º 2 do artigo 11.º1;
d) Ter idoneidade para o exercício da atividade, em conformidade com o disposto no
artigo 2.º da Lei n.º 113/2009, de 17 de setembro;2

2 O disposto nas alíneas c) e d) do n.º 1 é, ainda, aplicável, com as devidas adaptações,


a quem coabite com o requerente, isto é, quem coabite com a ama deve ter
condições de saúde necessárias, comprovadas através da declaração constante da
alínea c) do n.º 2 do artigo 11.º e ter idoneidade para o exercício da atividade, em
conformidade com o disposto no artigo 2.º da Lei n.º 113/2009, de 17 de setembro.

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e) Demonstrar capacidade afetiva, equilíbrio emocional e motivação para ser ama;


f) Ter estabilidade sociofamiliar.

IV. Regulamentos em vigor relativos às condições de higiene e de


segurança habitacionais
O exercício da atividade de ama está ainda sujeito às seguintes condições:
a) Possuir as condições de higiene e de segurança adequadas, em conformidade com
o disposto em diploma próprio (Despacho n.º 8243/2015), isto é, 9
a) Relativamente às áreas de circulação, móveis e outros materiais:
As áreas de circulação devem estar livres e desimpedidas, devendo estar
desprovidas de equipamentos ou materiais que não facilitem a deslocação.
As instalações frequentadas pelas crianças devem estar desprovidas de peças
de mobiliário, equipamentos ou materiais que apresentem qualquer tipo de
perigo para as crianças.
Os móveis, estantes ou prateleiras devem estar fixos à parede de forma a não
caírem sobre a criança se esta se apoiar neles ou tentar trepar. Devem ser
colocados limitadores de abertura nos armários e ou gavetas, cujo interior
possa representar perigo para as crianças, nomeadamente se contiverem
objetos cortantes, quebráveis e pesados.
Não deve haver móveis nem portas de ou com vidro, bem como com tampos
soltos.
Os cantos ou arestas dos móveis, das caixilharias ou outros, sobretudo os que
se encontram ao nível da cabeça da criança, devem ser boleados ou estar
devidamente protegidos.
As toalhas de mesa devem ser curtas, os fios dos candeeiros devem estar
enrolados e os objetos pesados devem ser retirados de cima dos móveis de
forma a não caírem sobre a criança.

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As espreguiçadeiras não devem ser colocadas sobre móveis e os respetivos


cintos devem estar em bom estado para se manterem sempre apertados, nos
períodos em que a criança aí permaneça.

b) Relativamente às tomadas:
As tomadas devem ser de alvéolos protegidos e estar a mais de 1,50 m de
altura e longe da cama ou da cómoda sobre a qual se muda o bebé. Se tal não
10 for possível, as tomadas devem estar sempre protegidas com dispositivos
bem adaptados ao seu tamanho e que só possam ser retirados com a ajuda de
uma ferramenta própria.
Não devem existir fios soltos e extensões.
c) Relativamente às escadas:
As escadas devem estar protegidas com «barreiras de segurança» ou cancelas
e deve ser periodicamente verificado o seu funcionamento.
As cancelas devem estar fixadas correta e solidamente, na parte de cima e de
baixo das escadas (não apenas no topo), e não devem ser escaláveis, devendo
cumprir os requisitos de segurança definidos na respetiva norma europeia.
d) Relativamente às janelas e varandas:
As janelas devem estar protegidas com «limitadores de abertura» (abertura
máxima 9 cm), por forma a evitar a queda da criança, mas permitindo a
circulação do ar.
Os fios dos estores não devem estar pendurados, evitando-se eventual risco
de estrangulamento.
Caso exista varanda, esta deve ter uma guarda (com um mínimo de 110 cm de
altura) e não possuir elementos que possibilitem a sua escalada (como por
exemplo: barras horizontais). Não podem existir aberturas com mais de 9 cm.
As guardas devem cumprir os requisitos definidos na respetiva norma

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portuguesa.
e) Relativamente às camas e berços:
As camas e os berços devem ser sólidos e estáveis, sem arestas nem qualquer
saliência onde possa ficar preso um botão da roupa da criança, a corrente da
chupeta ou qualquer outro adereço ou brinquedo.
As grades devem ter uma altura mínima, medida pelo interior, de 60 cm e não
devem ter aberturas superiores a 6 cm.
O colchão deve ser firme e estar bem ajustado ao tamanho da cama. Dentro 11

da cama ou do berço, não deve haver almofadas ou brinquedos, por forma a


evitar risco de asfixia ou queda.
As camas e os berços devem obedecer às normas de segurança europeias.
f) Relativamente às cadeiras para alimentação de bebé:
As cadeiras de alimentação devem ser estáveis e possuir cinto que esteja
sempre apertado, quando utilizadas, de forma a evitar a queda da criança.
As cadeiras devem cumprir as normas europeias de segurança.

g) Relativamente ao móvel muda fraldas:


O móvel muda fraldas deve ser estável e ter o rebordo elevado e obedecer às
normas de segurança europeias
h) Relativamente ao material didático e lúdico:
O material didático e lúdico deve ser adaptado à idade da criança e ao
tamanho do espaço disponível para a criança brincar. Deve ser lavável, leve,
sem peças pequenas ou arestas.
Os brinquedos e objetos a que a criança tem acesso devem ter um diâmetro
superior a 3,2 cm e no caso de brinquedos esféricos e ovais, superior a 4,5 cm.
Não devem ter partes que se possam soltar inferiores a este diâmetro. Não
devem ainda ter fios compridos que possam sufocar a criança (máximo

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permitido 22 cm).
No caso de o brinquedo ter pilhas, o seu compartimento deve estar bem
fechado e só ser possível abrir com uma ferramenta.
O material didático e lúdico deve obedecer às normas de segurança europeias.
i) Relativamente aos produtos de higiene, medicamentos e fraldas:
Os produtos de higiene, medicamentos e fraldas, bem como sacos de
desperdício para acondicionar fraldas sujas, devem estar sempre bem
12 fechados e guardados em locais fora do alcance das crianças.
j) Relativamente aos produtos tóxicos:
Os detergentes, demais produtos de limpeza, tóxicos ou corrosivos devem
estar guardados em locais fora do alcance das crianças, em armários próprios
fechados e inacessíveis.
Os produtos tóxicos ou corrosivos devem possuir tampa de difícil abertura
pelas crianças (a tampa deve exigir dois movimentos coordenados para a sua
abertura). Caso existam plantas tóxicas/venenosas, as mesmas devem estar
em local não acessível às crianças.
k) Relativamente às fontes de aquecimento:
As lareiras, radiadores e outras fontes de aquecimento devem estar
devidamente protegidas. Em habitações onde existam fogões a lenha,
braseiras ou lareiras é necessário assegurar a existência de uma boa
ventilação, quando os mesmos se encontram em uso.
Os aquecedores devem estar afastados de cortinas, sofás, qualquer tecido e
afastados das camas. Não devem usar-se aquecedores a gás nos locais de
permanência das crianças.
l) Relativamente à cozinha:
Deve ser impedido o acesso à cozinha por parte das crianças.
Todo e qualquer equipamento, aparelho ou utensílio de cozinha deve estar

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sempre inacessível às crianças.


Deve existir um conjunto básico de emergência contra incêndios, composto
por um extintor e uma manta adequada para abafar as chamas.
m) Relativamente à casa de banho:
Deve ser impedido o acesso da criança à casa de banho quando não exista um
adulto presente. Os produtos de higiene e as tampas do bidé e da banheira
devem ser colocados fora do alcance das crianças. Se possível devem existir
torneiras misturadoras e a temperatura máxima da água deve ser regulada no 13

esquentador ou caldeira.
n) Relativamente às piscinas:
Se a casa possuir
piscina esta deve estar vedada com uma barreira (com a altura mínima de 110
cm, sem aberturas superiores a 9 cm) e que cumpra a norma portuguesa em
vigor. Não podem existir piscinas insufláveis, baldes ou alguidares com água
no exterior.
V. Requisitos relativos à organização do espaço físico e do equipamento e material
necessários ao exercício da atividade

A autorização depende da verificação também dos requisitos e condições


estabelecidos no n.º 2 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de junho.
Assim, devem as amas, para o exercício da sua atividade, dispor do seguinte
equipamento e material:
a) Uma cama de grades por cada criança com menos de 18 meses;
b) Um colchão de espuma plastificado por cada criança com mais de 18 meses;
c) Uma cadeira para alimentação de bebé;
d) Uma espreguiçadeira de bebé por cada criança até à aquisição da marcha;
e) Um bacio por cada criança com mais de 18 meses;
f) Uma banheira de plástico;

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g) Roupa de cama adequada;


h) Material lúdico/didático adequado às idades das crianças.
Sendo que, os equipamentos e materiais devem cumprir as normas portuguesas e ou
europeias de segurança aplicáveis;
b) Dispor na habitação de espaços autonomizáveis que possibilitem a
realização de atividades lúdicas e o descanso das crianças, de acordo com as
respetivas idades;
14 c) Possuir meios expeditos para comunicação com a família.
E é ainda necessário, nos termos do artigo 7.º, n.º 4 do Decreto-Lei n.º 115/2015 de 22
de junho:
a) Possuir uma qualificação de dupla certificação, obtida por via das modalidades de
educação e formação do Sistema Nacional de Qualificações, que integre unidades de
formação de curta duração do Catálogo Nacional de Qualificações na área dos serviços
de apoio a crianças e jovens; ou

b) Ter concluído, com aproveitamento, as unidades de formação de curta duração


do Catálogo Nacional de Qualificações na área dos serviços de apoio a crianças e
jovens.
Sendo que, quem possuir formação de nível superior em educação de infância ou
puericultura está dispensado da formação acima referida, bem como está dispensado
da formação inicial quem comprove ter experiência no cuidado de crianças, adquirida
no exercício de funções em creche, durante, pelo menos, um ano, nos últimos dois
anos.
Os requisitos e condições referidos nos nºs 1 a 3 são verificados pelos serviços
competentes do ISS, I. P., sendo o disposto na alínea f) do n.º 1 e no n.º 2 avaliado
mediante realização de visita domiciliária e entrevista, que consta de relatório
devidamente fundamentado.
Para efeitos do disposto no número anterior, o ISS, I. P., pode solicitar às autoridades
administrativas competentes dos outros Estados-Membros e à Comissão Europeia,

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os elementos a que se referem os artigos 27.º e 28.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26


de julho.

Requisitos e condições para concessão, substituição e cancelamento da


autorização para o exercício da atividade

Concessão da autorização para o exercício da atividade

As condições para a concessão da autorização estando reunidas, em conformidade 15


com o disposto no artigo 11.º, Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de junho, o pedido para
a concessão da autorização para o exercício da atividade é efetuado mediante
requerimento dirigido ao serviço competente do ISS, I. P.
O requerimento é formalizado em modelo próprio e é acompanhado dos seguintes
documentos:
a) Cópia do cartão de cidadão ou do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte;
b) Certificado de habilitações;
c) Comprovativo atualizado do estado de saúde do requerente, bem como de quem
com ele coabite, através de declaração médica;
d) Certificado do registo criminal do requerente e de quem com ele coabite para os
efeitos previstos na alínea d) do n.º 1 do artigo 7.º;
e) Certificado de qualificações que comprove a posse dos requisitos estabelecidos no
n.º 4 do artigo 7.º, obtido nos últimos cinco anos;
f) Comprovativo da experiência no cuidado de crianças, nos termos previstos no n.º
6 do artigo 7.º
Caso o certificado de qualificações previsto na alínea e) do número anterior tenha
sido obtido há mais de cinco anos, a autorização para o exercício da atividade fica
condicionada à realização da formação contínua prevista no n.º 3 do artigo 9.º
Sempre que a prova de um facto relativo a um requisito para o exercício da atividade

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depender da apresentação de um documento, o ISS, I. P., deve aceitar os


documentos que tenham uma finalidade equivalente ou que evidenciem a verificação
daquele facto emitidos em território nacional ou noutro Estado-Membro, conforme
o disposto no n.º 1 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.

Emissão da autorização para o exercício da atividade


Em conformidade com o vertido no Artigo 13.º, a autorização para o exercício da
16 atividade consta de modelo próprio a aprovar por portaria do membro do Governo
responsável pela área da segurança social.
2 - Da autorização para o exercício da atividade constam os seguintes elementos:
a) Identificação do titular;
b) Residência do titular;
c) Número máximo de crianças a acolher;
d) Data de emissão.
O ISS, I. P., elabora e atualiza, anualmente, lista das autorizações emitidas para o
exercício da atividade de ama, sendo a mesma tornada pública através da divulgação
no sítio na Internet da segurança social.
Pelos atos relativos à emissão de autorização são cobradas taxas, nos termos a fixar
em diploma próprio.

Substituição da autorização para o exercício da atividade


Nos termos do disposto no artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de junho,
quando se verifique a alteração dos elementos previstos nas alíneas b) e c) do n.º 2
do artigo anterior, deve ser requerida, no prazo de 30 dias, a substituição da
autorização.
O pedido de substituição é indeferido se as alterações referentes à residência do
titular não respeitarem as condições previstas no n.º 2 do artigo 7.º.

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Pelos atos relativos à substituição da autorização são cobradas taxas, nos termos a
fixar em diploma próprio.

Cancelamento da autorização para o exercício da atividade


Em conformidade com o disposto no artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de
junho, a autorização é cancelada por:
a) Verificação de factos, pelas entidades competentes, que alteram com carácter
definitivo os requisitos e as condições previstas no presente decreto-lei para o 17
exercício da atividade;
b) Decisão fundamentada dos serviços competentes da segurança social, quando se
verifique incumprimento do disposto no presente decreto-lei;
c) Verificação de situações de perigo, designadamente de maus-tratos, incluindo
negligência e de outras situações que afetem a segurança ou o equilíbrio emocional
da criança.
O cancelamento da autorização compete aos serviços do ISS, I. P., mediante decisão
fundamentada e obriga à entrega da respetiva autorização.

Caducidade da autorização da atividade

Ocorre a caducidade da autorização da atividade, com a obrigatoriedade da sua


entrega aos serviços competentes do ISS, I. P., sempre que haja cessação da
atividade, ou a sua interrupção por período superior a 24 meses – artigo 16, do
Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de junho.
Havendo intenção de interromper ou de cessar a atividade, a mesma deve ser
comunicada aos serviços competentes do ISS, I. P., com antecedência de 60 dias.

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Direitos e deveres da ama

Direitos da ama
Em conformidade com o disposto no artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de
junho, a ama tem direito a receber da família das crianças acolhidas:
a) Informação atualizada sobre a saúde, comportamento e hábitos da criança;
b) Roupa de reserva adequada à idade da criança;
18
c) Objetos de uso pessoal e de higiene da criança;
d) Identificação, por escrito, das pessoas a quem deve entregar a criança e quem
deve contactar em caso de emergência;
e) Informação que permita a atualização do processo individual da criança a que se
refere o n.º 2 do artigo 21.º
Deveres da ama
Em conformidade com o disposto no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de
junho, constituem deveres da ama:
a) Garantir a qualidade dos serviços prestados, tendo em conta o desenvolvimento
físico e emocional da criança;
b) Celebrar contrato de seguro que cubra os acidentes pessoais das crianças, salvo
quando a ama exerce a atividade no âmbito de uma instituição de enquadramento;
c) Frequentar as ações de formação inicial e contínua, nos termos do n.º 4 do artigo
7.º e do artigo 9.º;
d) Colaborar com a família das crianças acolhidas, garantindo permanente
informação de forma a assegurar o bem-estar das mesmas;
e) Assegurar uma alimentação saudável e equilibrada das crianças, garantindo as
condições de higiene e segurança alimentar na preparação dos alimentos;
f) Permitir o acesso da família da criança à sua habitação, sempre que necessário ou
quando solicitado por esta, por motivos relacionados com o exercício da atividade;

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g) Avisar, de imediato, em caso de doença ou de acidente, a família da criança e tomar


as providências adequadas quando as situações revistam carácter de urgência;
h) Informar imediatamente a família sempre que a ama, quem coabite com a mesma
ou outra criança desenvolva doença transmissível, respeitando os períodos de
afastamento previstos na legislação em vigor relativos às doenças de evicção escolar;
i) Facultar aos serviços competentes de fiscalização e inspeção o acesso à habitação
e às informações indispensáveis à avaliação da respetiva atividade;
j) Renovar, anualmente, o documento comprovativo do seu estado de saúde, bem 19

como o de quem com ela coabita;


k) Apresentar, anualmente, o certificado do registo criminal da ama e de quem com
ela coabite para os efeitos previstos na alínea d) do n.º 1 e no n.º 3 do artigo 7.º;
l) Facultar à família o acesso ao processo individual da criança e ao processo da
atividade a que se refere o artigo 21.º;
m) Comunicar às entidades competentes factos que indiciem eventuais situações de
risco ou de perigo que ponham em causa o desenvolvimento integral das crianças;
n) Manter a habitação, os artigos de puericultura e os brinquedos em condições de
higiene e segurança;
o) Informar a família das crianças acolhidas, da intenção de interromper ou cessar a
atividade, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 16.º;
p) Entregar, no prazo de 10 dias, aos serviços competentes do ISS, I. P., os
documentos referidos nas alíneas c) e d) do n.º 2 do artigo 11.º sempre que haja
alteração das pessoas que coabitem com a ama;
q) Dispor de livro de reclamações nos termos da legislação em vigor.

VIII. Processo individual da criança e processo da


atividade de ama
Por aplicação do disposto no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de junho, o

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exercício da atividade implica a organização de processo individual por criança e de


processo da atividade.
O processo individual da criança é de acesso restrito e confidencial e contém:
a) Ficha de inscrição;
b) Documentação referida no n.º 3 do artigo 19.º;
c) Identificação das pessoas a quem a criança pode ser entregue e quem contactar
em caso de emergência;
20 d) Ficha para registo de atualização de dados e ocorrências.

XIX. Processo da atividade de ama


Nos termos do artigo 21.º, n.º 3, do Decreto-Lei n.º 115/2015, de 22 de junho, o processo
da atividade deve estar disponível para consulta e contém:
a) Autorização para o exercício da atividade;
b) Certificados de formação inicial e contínua;
c) Contrato de prestação de serviços, quando aplicável;
d) Cópia do contrato de seguro que cubra os acidentes pessoais das crianças, quando
aplicável;
e) Comprovativos referidos nas alíneas j) e k) do n.º 1 do artigo 18.º, devidamente
atualizados;
f) Outros documentos relevantes relacionados com o exercício da atividade.

X. Creche familiar
I. Caracterização das condições, competências e acompanhamento das instituições
de enquadramento
Noção
A creche familiar consiste num conjunto de amas, não inferior a quatro, enquadradas

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pelas instituições de enquadramento de amas3. – artigo 3.º, da Portaria n.º 232/2015


de 6 de agosto.

Condições de funcionamento
Nos termos do artigo 6.º, n.º 1, da Portaria n.º 232/2015 de 6 de agosto, o
funcionamento da creche familiar depende da existência de:
a) Resposta de creche a funcionar como serviço de apoio, na eventualidade de
impedimento temporário das amas, com vista ao acolhimento e alimentação das 21
crianças;
b) Gabinete adequado para garantir o acompanhamento técnico às amas e às
famílias.
Nos termos do n.º 2, o horário de funcionamento dos serviços da instituição deve ser
estabelecido de forma a assegurar:
a) O atendimento das famílias e das amas, procurando facilitar a conciliação da vida
familiar e profissional;
b) O contacto entre as famílias e os serviços;
c) O acolhimento das crianças durante os impedimentos temporários das amas.

Competências da instituição de enquadramento – artigo 5.º da Portaria n.º


232/2015 de 6 de agosto
No desenvolvimento da atividade da creche familiar compete à instituição de
enquadramento:

3
São instituições de enquadramento de amas, desde que disponham de creche: a) A Santa Casa da
Misericórdia de Lisboa; b) As instituições particulares de solidariedade social ou as instituições legalmente
equiparadas, mediante acordos de cooperação celebrados com os competentes serviços da segurança
social.

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a) Promover a informação sobre o exercício da atividade de ama;


b) Divulgar a abertura de inscrições para a contratação de amas;
c) Garantir a frequência de ações de formação contínua pelas amas enquadradas;
d) Garantir o acompanhamento das amas enquadradas;
e) Fornecer, quando necessário, o equipamento e o material indispensável ao
exercício da atividade de ama enquadrada;
f) Organizar e manter atualizado o processo de cada ama, previsto no artigo 10.º;
22 g) Disponibilizar à ama cópia dos processos individuais das crianças, tendo em conta
o caráter restrito e confidencial do mesmo;
h) Aceitar a inscrição de crianças a colocar em ama e proceder à sua admissão;
i) Celebrar contrato de prestação de serviços com a família da criança admitida em
ama;
j) Rececionar o pagamento das comparticipações familiares devidas pela utilização
do serviço;
k) Organizar e manter atualizados os processos individuais das crianças;
l) Assegurar às crianças uma alimentação saudável e equilibrada, disponibilizando
diretamente à ama a alimentação das crianças;
m) Garantir a participação das crianças em ações lúdicas no exterior;
n) Assegurar o acolhimento das crianças durante os impedimentos temporários da
ama;
o) Celebrar contrato de seguro que cubra os acidentes pessoais das crianças em ama,
em conformidade com o disposto na Portaria n.º 226/2015, de 31 de julho.
Compete, ainda, à instituição de enquadramento:
a) Colaborar no processo de integração das crianças em ama, apoiando a respetiva
família no reforço das suas competências parentais e promovendo a interação entre
a ama e a família;
b) Apoiar tecnicamente as amas, designadamente, através de visitas domiciliárias

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regulares;
c) Monitorizar e avaliar o desempenho da atividade da ama;
d) Promover a articulação entre as amas enquadradas a fim de garantir a troca de
práticas e experiências;
e) Promover a articulação permanente entre as amas e as famílias, designadamente
através de contactos individuais e de reuniões periódicas, a fim de garantir a
continuidade do processo educativo da criança;
f) Promover a devida articulação com as equipas locais de intervenção precoce na 23

infância, com o objetivo de garantir o adequado acompanhamento das crianças com


deficiência ou com alterações nas estruturas ou funções do corpo;
g) Dar conhecimento ao Instituto da Segurança Social, I.P., e à Comissão de Proteção
de Crianças e Jovens ou ao Tribunal competente, de factos que indiciem eventuais
situações de perigo ou risco, que ponham em causa o desenvolvimento integral das
crianças.

Acompanhamento das instituições de enquadramento


Nos termos do artigo 7.º, da Portaria n.º 232/2015 de 6 de agosto, o acompanhamento
técnico das amas em creche familiar é realizado por um técnico com formação
mínima correspondente a licenciatura nas áreas de educação de infância, psicologia
ou serviço social, com experiência profissional para o exercício das funções, a tempo
inteiro, por cada grupo de 12 amas, que articula com as famílias, com a equipa técnica
da creche e com os serviços administrativos da instituição, sempre que necessário
(n.º 1).
As ações de acompanhamento compreendem a definição, execução e avaliação do
projeto pedagógico, a organização do tempo e rotinas das crianças e o
relacionamento com os pais ou com quem exerça as responsabilidades parentais (n.º
2).

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O acompanhamento técnico pode ainda incidir sobre a organização dos espaços


onde as crianças permanecem, de acordo com as disposições constantes em diploma
referente às condições de higiene e de segurança habitacionais a observar no
domicílio das amas (n.º 3).
Em conformidade com o artigo 16.º, da Portaria n.º 232/2015 de 6 de agosto, o
funcionamento da creche familiar está sujeito a acompanhamento e avaliação por
parte dos serviços competentes do Instituto da Segurança Social, a quem compete
24 ainda a fiscalização do funcionamento da creche familiar e desencadear, nos termos
da lei, os procedimentos respeitantes às atuações ilegais detetadas.

II. Direitos e deveres da ama perante a instituição de


enquadramento e a família/criança
Em conformidade com o disposto no artigo 11.º, da Portaria n.º 232/2015 de 6 de
agosto, e sem prejuízo dos direitos previstos no artigo 17.º, do Decreto-Lei n.º
115/2015, de 22 de junho, a ama enquadrada tem, ainda, direito a apoio técnico e
formação contínua por parte da instituição de enquadramento.
Também sem prejuízo dos deveres previstos no artigo 18.º, do Decreto-Lei n.º
115/2015, de 22 de junho, a ama enquadrada tem, ainda, o dever de:
a) Aceitar o apoio técnico prestado pela instituição de enquadramento;
b) Dar conhecimento à instituição de enquadramento de situações de quaisquer
factos que alterem as condições subjacentes ao exercício da atividade, de doença ou
acidente, bem como de factos que indiciem eventuais situações de perigo ou risco
para a criança.
XI. Formas de contratualização da prestação de serviços
Contratualização direta com a família
Nos termos do artigo 19.º, do Decreto-Lei n.º 115/2015. a admissão da criança em ama
é formalizada mediante celebração de contrato de prestação de serviços, sob a forma

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escrita, entre a família da criança e a ama, salvo nos casos em que a ama exerce a
atividade no âmbito de uma instituição de enquadramento.
O contrato em causa define os termos e as condições da prestação de serviços,
contendo a identificação da criança, dos pais ou de quem exerça as responsabilidades
parentais, bem como os direitos e deveres dos contraentes.

Exercício da atividade de ama no âmbito de uma instituição de


enquadramento 25
Nos termos do artigo 15.º, da Portaria n.º 232/2015 de 6 de agosto, a admissão da
criança depende da celebração de um contrato de prestação de serviços assinado
entre a instituição de enquadramento e os pais, ou quem exerça as responsabilidades
parentais, do qual constem, designadamente:
a) Identificação da criança e dos pais, ou de quem exerça as responsabilidades
parentais;
b) Direitos e obrigações das partes;
c) Serviços e atividades contratualizados;
d) Período de permanência diária da criança;
e) Valor da comparticipação familiar;
f) Condições de cessação e rescisão do contrato.
XII. Serviços e respostas sociais e educativas para a 1ª infância
Sistema Nacional de Intervenção Precoce
O Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) foi criado, ao abrigo
do Decreto – Lei nº 281/2009, publicado no Diário da República a 6 de outubro, em
conformidade com os princípios estabelecidos na Convenção das Nações Unidas dos
Direitos da Criança e no âmbito do Plano de Ação para a Integração das Pessoas com
Deficiência ou Incapacidade 2006-2009.
O SNIPI funciona através da atuação coordenada dos Ministérios do Trabalho e da

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Solidariedade Social, da Educação e da Saúde, conjuntamente com o envolvimento


das famílias e da comunidade.
A sua missão consiste em garantir a Intervenção Precoce na Infância (IPI), centrando-
se na criança e na família, promovendo um conjunto de medidas de apoio integrado
de natureza preventiva e reabilitativa, no âmbito da educação, da saúde e da ação
social, promovendo a sua inclusão social e promovendo o crescimento físico e
desenvolvimento psicológico.
26 Ora, para a cumprimento desta missão, a universalidade de acesso às respostas
sociais e educativas deve ser efetiva. E as respostas sociais e educativas consistem na
creche e na educação pré-escolar.

XIV. Sistema de proteção de crianças e jovens em


perigo

Princípios da intervenção
A intervenção para a promoção dos direitos e proteção da criança e do jovem em
perigo obedece aos seguintes princípios:
Interesse superior da criança - a intervenção deve atender prioritariamente aos
interesses e direitos da criança e do jovem;
Privacidade - a promoção dos direitos da criança e do jovem deve ser efetuada no
respeito pela intimidade, direito à imagem e reserva da sua vida privada;
Intervenção precoce - a intervenção deve efetuada logo que a situação de perigo seja
conhecida;
Intervenção mínima - a intervenção deve ser desenvolvida exclusivamente pelas
entidades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos
e à proteção da criança e do jovem em perigo;
Proporcionalidade e atualidade - a intervenção deve ser a necessária e ajustada à

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situação de perigo e só pode interferir na sua vida e na vida da sua família na medida
em que for estritamente necessário a essa finalidade;
Responsabilidade parental - a intervenção deve ser efetuada de modo a que os pais
assumam os seus deveres para com a criança e o jovem;
Prevalência da família - na promoção dos direitos e na proteção da criança e do jovem
deve ser dada prevalência às medidas que os integrem na sua família ou que
promovam a adoção;
Obrigatoriedade da informação - a criança e o jovem, os pais, o representante legal 27

ou a pessoa que tenha a guarda de facto têm direito a ser informados dos seus
direitos, dos motivos que determinaram a intervenção e da forma como esta se
processa;
Audição obrigatória e participação - a criança e o jovem, bem como os pais, têm
direito a ser ouvidos e a participar nos atos e na definição da medida de promoção
dos direitos e proteção;
Subsidiariedade - a intervenção deve ser efetuada sucessivamente pelas entidades
com competência em matéria de infância e juventude, pelas comissões de proteção
de crianças e jovens e, em última instância, pelos tribunais.

XV. Funcionamento das comissões de proteção de


crianças e jovens e sua competência territorial
Nos termos do disposto na Lei n.º 147/99, de 1 de Setembro, as Comissões de Proteção
de Crianças e Jovens (CPCJ) são instituições oficiais não judiciárias com autonomia
funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr
termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação
ou desenvolvimento integral.
As comissões de proteção exercem a sua competência na área do município – artigo
15º, n.º 1 n.º 2, da LPCJP).

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Nos municípios com maior número de habitantes, podem ser criadas, quando se
justifique, mais do que uma comissão de proteção, com competências numa ou mais
freguesias.
Comissão Alargada: Composição, competência e funcionamento
Composição
Nos termos do art. 17º, da LPCJP, a comissão alargada é composta por:
a) Um representante do município, a indicar pela câmara municipal, dos municípios,
28 a indicar pelas câmaras municipais, no caso previsto na alínea b) do n.º 2 do artigo 15.º,
ou das freguesias, a indicar por estas, no caso previsto na alínea a) do n.º 2 do artigo
15.º, de entre pessoas com especial interesse ou aptidão na área das crianças e jovens
em perigo;
b) Um representante da segurança social, de preferência designado de entre técnicos
com formação em serviço social, psicologia ou direito;
c) Um representante dos serviços do Ministério da Educação, de preferência
professor com especial interesse e conhecimentos na área das crianças e dos jovens
em perigo;
d) Um representante do Ministério da Saúde, preferencialmente médico ou
enfermeiro, e que integre, sempre que possível, o Núcleo de Apoio às Crianças e
Jovens em Risco;
e) Um representante das instituições particulares de solidariedade social ou de outras
organizações não governamentais que desenvolvam, na área de competência
territorial da comissão de proteção, respostas sociais de caráter não residencial,
dirigidas a crianças, jovens e famílias;
f) Um representante do organismo público competente em matéria de emprego e
formação profissional;
g) Um representante das instituições particulares de solidariedade social ou de outras
organizações não governamentais que desenvolvam, na área de competência

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territorial da comissão de proteção, respostas sociais de caráter residencial dirigidas


a crianças e jovens;
h) Um representante das associações de pais existentes na área de competência da
comissão de proteção;
i) Um representante das associações ou outras organizações privadas que
desenvolvam, na área de competência da comissão de proteção, atividades
desportivas, culturais ou recreativas destinadas a crianças e jovens;
j) Um representante das associações de jovens existentes na área de competência da 29

comissão de proteção ou um representante dos serviços de juventude;


k) Um representante de cada força de segurança, dependente do Ministério da
Administração Interna, presente na área de competência territorial da comissão de
proteção;
l) Quatro cidadãos eleitores, preferencialmente com especiais conhecimentos ou
capacidades para intervir na área das crianças e jovens em perigo, designados pela
assembleia municipal, ou pelas assembleias municipais ou assembleia de freguesia,
nos casos previstos, respetivamente, nas alíneas b) e a) do no n.º 2 do artigo 15.º;
m) Os técnicos que venham a ser cooptados pela comissão, com formação,
designadamente, em serviço social, psicologia, saúde ou direito, ou cidadãos com
especial interesse pelos problemas da infância e juventude.

Competência da comissão alargada


À comissão alargada compete desenvolver ações de promoção dos direitos e de
prevenção das situações de perigo para a criança ou jovem (cf. art. 18º, n.º 1, da
LPCJP).
Nos termos do n.º 2 do art. 18º, da LPCJP, são competências da comissão alargada:
a) Informar a comunidade sobre os direitos da criança e do jovem e sensibilizá-la para
os apoiar sempre que estes conheçam especiais dificuldades;

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b) Promover ações e colaborar com as entidades competentes tendo em vista a


deteção dos factos e
situações que, na área da sua competência territorial, afetem os direitos e interesses
da criança do jovem, ponham em perigo a sua segurança, saúde, formação ou
educação ou se mostrem desfavoráveis ao seu desenvolvimento e inserção social;
c) Informar e colaborar com as entidades competentes no levantamento das
carências e na identificação e mobilização dos recursos necessários à promoção dos
30 direitos, do bem-estar e do desenvolvimento integral da criança e do jovem;
d) Colaborar com as entidades competentes no estudo e elaboração de projetos
inovadores no domínio da prevenção primária dos fatores de risco e no apoio às
crianças e jovens em perigo;
e) Colaborar com as entidades competentes na constituição, funcionamento e
formulação de projetos e iniciativas de desenvolvimento social local na área da
infância e da juventude;
f) Dinamizar e dar parecer sobre programas destinados às crianças e aos jovens em
perigo;
g) Analisar a informação semestral relativa aos processos iniciados e ao andamento
dos pendentes na comissão restrita, sem prejuízo do disposto no artigo 88.º;
h) Prestar o apoio e a colaboração que a comissão restrita solicitar, nomeadamente
no âmbito da disponibilização dos recursos necessários ao exercício das suas
funções;
i) Elaborar e aprovar o plano anual de atividades;
j) Aprovar o relatório anual de atividades e avaliação e enviá-lo à Comissão Nacional,
à assembleia municipal e ao Ministério Público;
k) Colaborar com a Rede Social na elaboração do plano de desenvolvimento social
local, na área da infância e juventude.
3 - No exercício das competências previstas nas alíneas b), c), d) e e) do número

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anterior, a comissão deve articular com a Rede Social local.

Funcionamento
A comissão alargada funciona em plenário ou por grupos de trabalho para assuntos
específicos (cf. art. 19º, n.º 1, da LPCJP). O plenário da comissão reúne com a
periodicidade exigida pelo cumprimento das suas funções, no mínimo mensalmente
(cf. art. 19.º n.º 2, da LPCJP)
O exercício de funções na comissão alargada pressupõe a afetação dos comissários 31
ao trabalho efetivo na comissão, por tempo não inferior a oito horas mensais, a
integrar o período normal de trabalho (cf. art. 19º, n.º 3, da LPCJP).
As entidades representadas na CPCJ devem indicar o tempo que disponibilizam ao
membro para o trabalho na CPCJ.
A representação prevista na alínea a - no caso dos concelhos com mais do que uma
CPCJ só poderá ser assegurada por um representante: Município ou Freguesia

Comissão restrita: Composição, competência e funcionamento

Composição
A comissão restrita é composta sempre por um número ímpar, nunca inferior a cinco
membros que integram a comissão alargada (cf. art. 20º, n.º 1, da LPCJP). A comissão
deve ter uma composição interdisciplinar e interinstitucional, incluindo, sempre que
possível, pessoas com formação nas áreas de serviço social, psicologia e direito,
educação e saúde (cf. art. 20º, n.º 4, da LPCJP)
São membros da comissão restrita:
• por inerência, o presidente da comissão de proteção e os representantes do
município ou das freguesias, no caso previsto no n.º 2 do artigo 15.º, e da segurança
social, da educação e da saúde quando não exerçam a presidência.
• Os restantes membros são designados pela comissão alargada, devendo a

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designação de, pelo menos, um deles ser feita de entre os representantes de


instituições particulares de solidariedade social ou de organizações não
governamentais.
• Os membros que tenham sido cooptados só poderão integrar a restrita se não tiver
sido possível, através dos membros com assento obrigatório na restrita e de outros
que estejam por inerência na Alargada, se não tiver sido possível obter uma
composição multidisciplinar, isto é, com pessoas formadas nas áreas de serviço
32 social, psicologia, direito educação e saúde.
Identificação dos mecanismos de apoio e de referenciação: linhas telefónicas de
ajuda e informação; forças de segurança; centros de saúde; núcleos de apoio à
criança maltratada e família; comissões de proteção de crianças e jovens.

XV. Mecanismos de apoio e de referenciação de maus


tratos
O crime de maus-tratos ativos (físicos, emocionais ou sexuais) ou passivos (omissões
ou negligência), nos cuidados e/ou nos afetos, sendo um crime público, todos
quantos têm conhecimento da prática desse crime, devem dele informar as
autoridades.
Também, os NACJR (Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco) têm por missão,
entre outras referenciar casos de maus-tratos, mas também têm por missão
promover a deteção precoce das situações de risco.

I. Identificação dos mecanismos de apoio e de referenciação: linhas telefónicas


de ajuda e informação; forças de segurança; centros de saúde; núcleos de
apoio à criança maltratada e família; comissões de proteção de crianças e

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jovens

II. Como e quando referenciar situações de maus tratos


Qualquer pessoa que conheça situações de perigo pode comunicá-las às entidades
competentes em matéria de infância e juventude, às entidades policiais, às CPCJ ou
às autoridades judiciárias.
As autoridades policiais e judiciárias comunicam às CPCJ as situações de crianças e 33

jovens em perigo que conheçam no exercício das suas funções.


As entidades com competência em matéria de infância e juventude (nomeadamente,
as autarquias locais, segurança social, escolas, serviços de saúde, forças de
segurança, associações desportivas culturais e recreativas) comunicam às CPCJ as
situações de perigo que conheçam no exercício das suas funções sempre que não
possam assegurar atempadamente a proteção que a circunstância possa exigir.
Linhas de apoio
Linha Jovem - 800 208 020
Todos os dias das 9 às 18 horas
Linha LUA
Telef.: 800 208 448 (entre as 20h00 e as 02h00)
website: www.ua.pt/sas/lua
Linha SOS Bullying
Telef.: 808 962 006 [2ª a 6ª f. das 11-12h30 e das 18h30-20h]
e-mail: bulialuno@anprofessores.pt
SOS Estudante – 96 955 45 45 ou 808 200 204 (das 20h à 1h, chamada local)
Apoio emocional e prevenção do suicídio
Telefone da amizade – 228 323 535
Apoio em situações de crise pessoal e suicídio das 16h às 23h

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S.O.S. Adolescente - 800 202 484


Conversa Amiga – 808 237 327 (chamada local)
Apoio, orientação e formação. Todos os dias das 15h às 22h
Linha SOS Palavra Amiga - 232 42 42 82
Todos os dias, das 21 às 01 horas;
Centro SOS-Voz Amiga: ajuda na solidão, ansiedade, depressão e risco de suicídio
Telef.: 21 354 45 45 - Diariamente das 16 às 24h
34 Telef.: 91 280 26 69 - Diariamente das 16 às 24h
Telef.: 96 352 46 60 - Diariamente das 16 às 24h
website: www.sosvozamiga.org
Linha Telefone amigo - 239 72 10 10
Todos os dias, das 17 às 01 hora
Linha Telefone Amizade - 800 205 535
De segunda a quinta, das 16 à 01 hora
Sexta e Sábado, das 19 às 21 horas
Linha Informativa de Informação sobre orientação sexual e identidade de género -
96 878 18 41
Associação ILGA Portugal (Apoio sobre Homossexualidade)
telef.:21 887 61 16, Sextas-Feiras, das 21às 24 horas
website: http://www.ilga-portugal.pt/actividades/laish.php
Sexualidade em linha – 808 222 003 (chamada local)
Informação e aconselhamento na área da saúde sexual e reprodutiva
Segunda a sexta das 10h às 19h e sábado das 10h às 17h.
INEM - 112
Saúde Pública - 808 211 311
Intoxicações - 808 25 01 43
Saúde 24

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Telef. - 808 24 24 24
website: www.saude24.pt
APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - 707 200 077
Linha do Medicamento - 800 22 24 44
Provedor da Justiça - 808 200 084
CNPCJR - Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco
Telef.: 21 115 52 70
e-mail: cnpcjr@seg-social.pt 35

website: http://www.cnpcjr.pt/
Linha Verde Recados das Crianças - 800 206 656
SOS Criança – Instituto de Apoio à Criança
Telefs.:217 931 617 / 800 202 651
e-mail: iacsede@mail.telepac.pt
website: http://www.iacrianca.pt
Saúde pública - 707 30 82 83
LINHA VIDA SOS DROGA
TELEFONE
+351 211 119 000
EMAIL
sicad@sicad.min-saude.pt
CPCJ Ponte da Barca - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Ponte da Barca
– 258 488 272
XVI. Princípios éticos e deontológicos no exercício da atividade de ama
Respeito pelo superior interesse da criança
Confidencialidade
Integridade
Responsabilidade

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Respeito pelas diferenças religiosas, culturais e socioeconómicas da criança e sua


família
Respeito pela vida privada da criança e sua família
Dever de transparência e informação à família
Dever de colaboração com a família na procura de soluções
Dever de zelo

36 XVII. Particularidades da aplicação dos princípios éticos e deontológicos na


atividade realizada no domicílio
A atividade de ama quando exercida no domicílio tem tendência a ser exercida com
menos rigor. Todavia, os princípios deontológicos acima elencados devem ser
criteriosamente cumpridos.

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