Você está na página 1de 1

Análise de stakeholders

Para compreender a gestão especifica o envolvimento com os diversos grupos que


influenciam ou podem influenciar uma organização que, de acordo com Freeman
(1984), são os chamados stakeholders, é necessária a habilidade de relacionar-se e
integrar-se com os diferentes grupos que afectam directa ou indirectamente os negócios.

Afinal, quem são os stakeholders?

Segundo Freeman (1984, p.vi4), “stakeholder is any group or individual who can affect,
or is affected by, the achievement of a corporation's purpose”. Nesse sentido, inclui
tanto quem investe financeiramente na empresa quanto aquele que influencia de outras
formas (fazendo um bom trabalho, por exemplo), ou que, simplesmente, sofre as
consequências das acções organizacionais (como o grupo de moradores de uma região).
De acordo com essa definição, Teixeira e Domenico (2008) sintetizam que os
stakeholders são entidades sociais – individuais ou colectivas – que têm algum tipo de
influência capaz de afectar a realização dos objectivos da organização.

Dentro do elenco de entidades sociais que interferem ou podem interferir num negócio,
discutem-se critérios para conceituar e classificar os stakeholders para que cada
organização verifique em quem e como deve depositar atenção como estratégia de
desenvolvimento organizacional. Freeman (1984), visando organizar as discussões em
função de razões práticas, categorizou os stakeholders entre aqueles que causam
mudanças internas à organização, tais como clientes, funcionários e sindicatos,
investidores (ou financiadores, incluindo accionistas) e fornecedores, e outros grupos
que geram mudanças no ambiente externo, mas que influenciam ou podem influenciar a
organização, tais como o governo, a concorrência, serviço de protecção ao consumidor e
a comunidade de uma forma ampla.

Você também pode gostar