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Todos os dias compramos e vendemos, por vezes, sem nos darmos conta. Por exemplo, quando
promovemos a nossa imagem, estamos a procurar influenciar as outras pessoas sobre o que de
facto somos. A negociação comercial ocorre frequentemente entre partes que procuram operar
em mercados.
Segundo De Carvalho, (2008, p.215) “A negociação comercial aplica-se ao conjunto de
procedimentos que visam a conclusão, imediata ou a prazo, de uma acção comercial na qual
intervêm dois ou mais actores.”
A acção comercial (acto de venda, contrato, negócio ou transacção) compreende, normalmente
um fornecimento de bens ou serviços e uma contrapartida, comummente sobre a forma
monetária (o preço). Esta contrapartida, se bem que possa articular aspectos diversos é, regra
geral, acompanhada de uma série de condições que regulam a forma como aquela troca é
efectuada (prazos, garantias, formas de pagamento, obrigações contratuais, entre outros).
Do ponto de vista da estrutura, a negociação comercial considera três vertentes principais:
1. Os Actores (vendedor e comprador)
2. As divergências (de objectivos, de informações, de status de valores entre outros)
3. A vontade de concluir (atitude voluntária de procura de um acordo).
Em relação à dinâmica (mecanismos, etapas, alavancas negociais), a negociação comercial pode
ser analisada a partir dos campos de forca onde intervêm, interactivamente, os interesses, as
atitudes, e os jogos de poder. Assim, também na negociação comercial entram em jogo as
dimensões integrativas e/ou distributivas, a eficácia, os resultados, entre outros elementos
abordados de forma generalista.
Características dominantes de uma negociação comercial
Entre os diferentes traços que caracterizam a negociação comercial distinguem-se cinco
tendências dominantes:
1. A negociação comercial pode ser aplicada a uma grande variedade de situações. Com
efeito, ela pode variar, por exemplo:
a) Em função da sua dimensão, tendo em conta quer o objecto da negociação quer a
quantidade de partes que nela intervêm;
b) Em função das posições dos negociadores;
c) Ou ainda, em função da natureza dos bens transaccionados.
2. A existência de um produto ou serviço e seus atributos (preço, qualidade, disponibilidade,
garantias, entre outros) que se apresentam num determinado ambiente (o mercado, a
concorrência). Este ambiente funciona como uma condicionante ao processo de
negociação que ocorre quando um comprador e um vendedor se encontram e procuram
ajustar mutuamente as suas necessidades (económicas) concretizadas num produto ou
serviço.
Negociações Sociais
As negociações sociais ocorrem entre duas ou mais pessoas ou, mesmo, grupos com vista a
criação do relacionamento. Outro aspecto deste tipo de negociação é evitar que o relacionamento
se quebre ou mesmo que termine, procurando uma resolução que traga benefícios para ambas
partes.
Carvalho (2020,p.232) “A negociação social é tratada, neste domínio, sob o ponto de vista de
toda a negociação que ocorre entre parceiros sociais numa organização, implicando,
basicamente, os representantes da direcção e os representantes de um quadro de instancias oficial
e/ou previamente definidas. Cobre, portanto, os campos relacionados com a gestão de pessoal,
gestão social, desenvolvimento da organização, relações humanas, comunicação de informação,
concertação e participação, entre vários outros.”
In Wikipedia “A Negociação Social pode ser um serviço ideal para os investidores que estão
interessados nos mercados, mas que têm pouco tempo ou falta de formação no mercado, ou
simplesmente desejam ter outra pessoa a negociar em seu nome. É também uma solução
económica para Clientes que não têm tempo para desenvolver e refinar as suas estratégias de
negociação.”
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O decurso de uma negociação social é directamente influenciado pelo confronto entre estratégias
as quais recorrem cada uma das partes ou dos atores sociais
Em primeiro lugar, importa realçar que na negociação social não há a mesma liberdade
de escolha do parceiro de negociação, como existe na negociação comercial ou, mesmo,
na negociação internacional. Sendo, a partida, parceiros por obrigação (empregados,
quadros, sindicatos, entre outros), é a organização que coloca na mesa de negociação,
impondo em todos os casos, uma condicionante relacional.
Para além de serem parceiros obrigados são, igualmente parceiros colectivos,
representando esta a segunda vertente. A negociação social distingue-se, igualmente, por
não intervirem, normalmente, actores a titulo individual: os actores são, aqui, investidos
de uma função de representação.
Numa terceira vertente, e porque não podem ser insensíveis as modificações constantes
do tecido social, os actores são, também, parceiros complexos, combinando múltiplas
funções.
Por fim, os actores possuem motivaçoes variáveis, para alem de uma eventual
componente pessoasl, uma componente sociológica pre-determina, em certa medida, uma
propensao variavel para negociar.
Um dos pontos importantes pode passar por saber se os actores sociais adoptam, ou não, uma ou
outra estratégia de forma consciente mas, mais importante ainda, há que saber o que se considera
como estratégia eficaz. Neste sentido uma estratégia eficaz é a que obtém sucesso ao fazer surgir
as escolhas principais e ao organizar a sua realização em função de uma perfeita conexão com o
conjunto articulado de três elementos, interdpendentes, a saber:
Os interesses representam a avaliação dos actores sobre o conteúdo da negociação (objecto) e
sobre as incidências que sobressaem do decurso dela, com múltiplas opções alternativas, e, bem
assim, do resultado da negociação.
A importância de atender a evolução das Tensões, possivelmente traduzidas por componentes
diferenciados (antagonismo e sinergia) e os seus prolongamentos em termos de acção, permite
que um determinado nível de tensão se verifique uma superposição e uma ponderação entre
posições a defender ou a conquistar, produzindo estratégias altas (o focus é colocado nas
sinergias), estratégias baixas (o focus é colocado nos aspectos antagónicos), e estratégias médias
(onde se verificam as tentativas de compromisso).
A relação de forcas é um dado essencial na negociação social, tendo em conta que uma das
características é a estreita inserção do ambiente no âmbito da negociação. Ao contrario da
negociação social o ambiente situa-se no coração do seu desenvolvimento.
1. Criação do Contrato
2. Negociação do Contrato
Todos os contratos de projecto devem ser escritos de uma maneira que reflicta os objectivos e
valores organizacionais. A negociação ajuda a estabelecer a confiança entre as duas partes do
contrato. Após a elaboração do contrato inicial, ocorre a negociação em que os itens de linha são
discutidos, alterados, actualizados ou removidos completamente.
3. Aprovação do Contrato
4. Finalização do Contrato
O processo de assinatura do contrato entre as partes envolvidas é a etapa final para o início do
projecto. É por isso que a capacidade de obter assinaturas de todas as partes envolvidas
rapidamente, independentemente da distância ou localização, é crucial para evitar atrasos.
As mudanças no projecto são garantidas durante todo o ciclo de vida do projeto, uma vez que o
trabalho começa. As mudanças no projecto precisam ser geridas com cuidado e todas as
mudanças precisam ser comunicadas às partes apropriadas. Todos os dados e informações
referentes a alterações de prazos contratuais, orçamentos, despesas, etc., devem ser totalmente
rastreados e compartilhados com as equipes envolvidas.
Os principais riscos:
1. Risco de não conformidade: este é o risco de que o contrato não seja cumprido, ou seja, que a
empresa não receba o produto/serviço especificado no contrato.
2. Risco financeiro: este é o risco de que a empresa não tenha os recursos financeiros necessários
para cumprir as obrigações do contrato.
3. Risco operacional: este é o risco de que as operações da empresa sejam afectadas negativamente
pelo cumprimento do contrato.
4. Risco jurídico: este é o risco de que as obrigações assumidas pela empresa no contrato possam
violar leis e regulamentações.