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MARATONA

CEPS/UFPA + CETAP
PORTUGUÊS DESCOMPLICADO PARA CONCURSOS

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PORTUGUÊS DESCOMPLICADO PARA CONCURSOS

CEPS/UFPA - CONTADOR
O MITO DA COMPETITIVIDADE

1 Um dos aspectos mais marcantes do atual contexto social é a exacerbada competição


2 que aparece impregnada nas relações humanas. Embora essa tenha sido uma
3 característica também de outros tempos, podemos notar que a sua presença é tão forte
4 em muitos espaços da nossa vida como nos parece ser a intenção de desenvolvê-la na
5 consciência das pessoas.
6 A competitividade ou livre concorrência é um dos princípios da economia liberal e
7 teve como principais defensores Adam Smith e David Ricardo. Segundo Smith, procurando
8 apenas um ganho pessoal, a pessoa trabalha, coincidentemente, para elevar ao máximo
9 possível a renda anual da sociedade. Por uma mão invisível a pessoa estaria sendo
10 misteriosamente levada a executar um objetivo que jamais fez parte das suas intenções.
11 E, buscando apenas seu interesse exclusivo, a pessoa muitas vezes trabalharia de modo
12 bem mais eficaz pelo interesse da sociedade do que se tivesse de fato esta intenção.
13 Podemos notar que a ideia básica da livre concorrência é a fé depositada na ideia de que
14 as pessoas, uma vez competindo entre si, automaticamente estariam contribuindo para
15 o progresso geral da sociedade. (...)
16 Muitas são as manifestações da ideia de competição em nosso meio social. Ela está
17 presente desde a "preparação" das crianças, pelos pais, para "vencer na vida"; nas
18 brincadeiras e jogos competitivos onde "o importante é competir" para que haja "graça";
19 em festivais, gincanas, concursos, programas de televisão (Big Brother) e em todas as

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20 atividades que pressupõem a seleção de alguns para a necessária exclusão de outros;


21 chegando, finalmente, ao mundo competitivo do trabalho e ao conjunto das relações
22 sociais onde o que importa é ser um "vencedor", para demonstrar "competência" e
23 afirmação diante dos outros. Como afirma José Ignácio Rey, "ao valorizar a competição,
24 ao levantá-la como bandeira, o homem vê o outro como seu inimigo (...) e quando há um
25 ganhador, o mais forte, surgem irremediavelmente a marginalidade e a opressão". (...)
26 É evidente que essa lógica competitiva, que divide o mundo em vencedores e
27 perdedores (onde a minoria vence e o restante perde), cria situações de angústia e revolta
28 nos excluídos. A violência que aumenta assustadoramente na sociedade e passa a atingir
29 fortemente as escolas, deve ter relação com o sentimento de exclusão que atinge a
30 maioria das pessoas do planeta. Como encontrar alternativas de solução para isso?
31 Entendemos que o primeiro passo é perceber como a competição está presente em nosso
32 cotidiano, para conseguirmos refletir em sua problemática. Num segundo momento, é
33 necessário nos contrapormos a ela, construindo um novo jeito de viver e de nos
34 relacionarmos com os outros.
35 Nosso desafio é encontrar meios efetivos de enfrentamento à ideologia liberal e à
36 consequente exclusão de seres humanos da possibilidade de terem uma vida digna. A
37 nossa opção em aceitar o que fatalisticamente é apresentado ou em modificar estruturas
38 opressoras implica em assumir, de forma responsável, as suas consequências. Conforme
39 o sociólogo Alfie Kohn, citado por Brown:" Trata-se de ir para além de um ponto de vista
40 individual. Mesmo que me pareça apropriada a competição...necessito perguntar-me se
41 é do nosso interesse coletivo seguir competindo. Se não é assim, então precisamos não
42 apenas pensar, mas também agir como grupo. Substituir a competição estrutural pela
43 cooperação exige a ação coletiva, e essa ação coletiva requer a educação e a
44 organização... Temos que ajudar os outros a verem as terríveis consequências de um
45 sistema que identifica o êxito de um no fracasso de outro. Mas juntos podemos agir para
46 transformar isso". (BROWN, 1994: 21).

Antonio Inácio Andrioli. Revista Espaço Acadêmico, nº 23 (texto adaptado)

01. Conforme a leitura do texto, é correto afirmar:


a) A competitividade é uma característica inata do ser humano.
b) A economia liberal é a origem da ideia de competição.
c) Por meio da competição, as pessoas contribuem para o progresso da sociedade.
d) A ideia de competitividade é desde muito cedo apresentada às pessoas.
e) A competitividade é a causa da violência social.

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02. No texto “O mito da competitividade”, o autor defende a tese de que é preciso


a) superar a ideia de competição.
b) valorizar a ideia de competição.
c) resgatar a ideia de competição.
d) disseminar a ideia de competição.
e) incutir a ideia de competição.

03. O autor se vale da citação direta de outros textos (da linha 23 a 25 e da linha 39 a 46)
para
a) questionar sua tese.
b) apoiar sua tese.
c) confrontá-los à sua tese.
d) tornar sua tese irrefutável.
e) restringir sua tese.

04. A palavra “mito” no título do texto faz alusão a uma


a) história fantástica.
b) figura mitológica.
c) ideia falsa.
d) tradição popular.
e) fábula.

05. No trecho
“Podemos notar que a ideia básica da livre concorrência é a fé depositada na ideia de que as
pessoas, uma vez competindo entre si, automaticamente estariam contribuindo para o
progresso geral da sociedade.” (linhas 13 a 15)
A forma verbal em destaque, considerando-se o ponto de vista do autor, indica
a) certeza.
b) dúvida.
c) probabilidade.
d) necessidade.
e) impossibilidade.

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06. A alternativa que NÃO expressa entre as ideias do enunciado uma relação de finalidade
é
a) “Segundo Smith, procurando apenas um ganho pessoal, a pessoa trabalha,
coincidentemente, para elevar ao máximo possível a renda anual da sociedade”. (linhas 07 a
09)
b) “em festivais, gincanas, concursos, programas de televisão (Big Brother) e em todas as
atividades que pressupõem a seleção de alguns para a necessária exclusão de outros”. (linhas
19 e 20)
c) “chegando, finalmente, ao mundo competitivo do trabalho e ao conjunto das relações
sociais onde o que importa é ser um "vencedor", para demonstrar "competência" e
afirmação diante dos outros”. (linhas 21 a 23)
d) “Entendemos que o primeiro passo é perceber como a competição está presente em nosso
cotidiano, para conseguirmos refletir sua problemática”. (linhas 31 e 32)
e) “Trata-se de ir para além de um ponto de vista individual”. (linhas 39 e 40)

07. No trecho “Por uma mão invisível a pessoa estaria sendo misteriosamente levada a
executar um objetivo que jamais fez parte das suas intenções”. (linhas 09 e 10), o autor utiliza
a linguagem figurada para denotar a ideia de
a) contenção de um comportamento.
b) deficiência de um comportamento.
c) impulsão a um comportamento.
d) proibição de um comportamento.
e) obsessão por um comportamento.

08. Considerando-se que há uma explicação no trecho abaixo, identifica-se uma falha no
emprego da vírgula: “A violência que aumenta assustadoramente na sociedade e passa a
atingir fortemente as escolas, deve ter relação com o sentimento de exclusão que atinge a
maioria das pessoas do planeta”. (linhas 28 a 30). A correção dessa falha está expressa na
alternativa
a) A violência, que aumenta assustadoramente na sociedade e passa a atingir fortemente as
escolas, deve ter relação com o sentimento de exclusão que atinge a maioria das pessoas do
planeta.
b) A violência que aumenta, assustadoramente, na sociedade e passa a atingir, fortemente
as escolas, deve ter relação com o sentimento de exclusão que atinge a maioria das pessoas
do planeta.
c) A violência que aumenta assustadoramente na sociedade e passa a atingir fortemente, as
escolas, deve ter relação com o sentimento de exclusão, que atinge a maioria das pessoas do
planeta.
d) A violência que aumenta assustadoramente na sociedade e passa a atingir, fortemente as
escolas deve ter relação com o sentimento de exclusão que atinge a maioria das pessoas do
planeta.
e) A violência, que aumenta assustadoramente na sociedade e passa a atingir fortemente as
escolas deve ter relação com o sentimento de exclusão que atinge a maioria das pessoas do
planeta.

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09. O trecho em que a regência verbal NÃO está de acordo com a norma culta é
a) “... podemos notar que a sua presença é tão forte em muitos espaços da nossa vida como
nos parece ser a intenção de desenvolvê-la na consciência das pessoas”. (linhas 03 a 05)
b) “Por uma mão invisível a pessoa estaria sendo misteriosamente levada a executar um
objetivo que jamais fez parte das suas intenções”. (linhas 09 e 10)
c) “Num segundo momento, é necessário nos contrapormos a ela, construindo um novo jeito
de viver e de nos relacionarmos com os outros”. (linhas 32 a 34)
d) “A nossa opção em aceitar o que fatalisticamente é apresentado ou em modificar
estruturas opressoras implica em assumir, de forma responsável, as suas consequências”.
(linhas 36 a 38)
e) “Substituir a competição estrutural pela cooperação exige a ação coletiva, e essa ação
coletiva requer a educação e a organização...”. (linhas 42 a 44)

10. No enunciado “Como encontrar alternativas de solução para isso?” (linha 30), o pronome
em destaque remete às consequências da lógica competitiva, que estão indicadas nas
alternativas abaixo, EXCETO em
a) vencedores e perdedores.
b) situações de angústia e revolta.
c) violência.
d) sentimento de exclusão.
e) alternativas de solução.

Tema de Redação

Vivemos em um mundo competitivo, onde as pessoas estão permanentemente


buscando fazer mais e melhor que as outras. Para uns, essa atitude competitiva é excludente
e geradora de opressão e marginalidade. Para outros, é a força que move o homem em busca
do desenvolvimento pessoal e, consequentemente, coletivo.
Considerando as ideias propostas em “O mito da competitividade”, produza um texto, em
prosa, em que você se posicione sobre a seguinte questão:

Nas relações humanas, a competição deve ser estimulada ou combatida?

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CEPS/UFPA -ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO


UMA HISTÓRIA QUE VEM DA ÁFRICA

1 A população de Gana – país africano situado no Golfo da Guiné – sempre alimentou


2 forte consciência da ancestralidade de sua história e muito orgulho da nobreza de suas
3 tradições religiosas e culturais. Em consequência, foi constante sua oposição a todo tipo
4 de colonização. James Aggrey, considerado um dos precursores do nacionalismo africano
5 e do moderno pan-africanismo, fortaleceu significativamente este sentimento.
6 Ele teve grande relevância política como educador de seu povo. Para libertar o país
7 – pensava ele à semelhança de Paulo Freire – precisamos, antes de tudo, libertar a
8 consciência do povo. Ela vem sendo escravizada por ideias e valores antipopulares,
9 introjetados pelos colonizadores.
10 Com efeito, os colonizadores, para ocultar a violência de sua conquista,
11 impiedosamente desmoralizavam os colonizados. Afirmavam, por exemplo, que os
12 habitantes da Costa do Ouro e de toda a África eram seres inferiores, incultos e bárbaros.
13 Por isso mesmo deviam ser colonizados. De outra forma, jamais seriam civilizados e
14 inseridos na dimensão do espírito universal.
15 Os ingleses reproduziam tais difamações em livros. Difundiam-se nas escolas.
16 Pregavam-nas do alto dos púlpitos das igrejas. E propalavam-nas em todos os atos oficiais.
17 O martelamento era tanto que muitos colonizados acabaram hospedando dentro de
18 si os colonizadores com seus preconceitos. Acreditaram que de fato nada valiam. Que
19 eram realmente bárbaros, suas línguas, rudes, suas tradições, ridículas, suas divindades,
20 falsas, sua história, sem heróis autênticos, todos efetivamente ignorantes e bárbaros.
21 Pelo fato de serem diferentes dos brancos, dos cristãos e dos europeus, foram
22 tratados com desigualdade, discriminados. A diferença de raça, de religião e de cultura
23 não foi vista pelos colonizadores como riqueza humana. Grande equívoco: a diferença foi
24 considerada como inferioridade!
25 Processo semelhante ocorreu no século XVIII com os indígenas da América e com os
26 colonizados da Ásia. E ocorre ainda hoje com os países que não foram inseridos no novo
27 sistema mundial de produção, de consumo e de mercado global, como a maioria das
28 nações da América Latina, da África e da Ásia. Elas são consideradas “sem interesse para
29 o capital”, tidas, em termos globais, como “zeros econômicos” e suas populações vistas
30 como “massas humanas descartáveis”, “sobrantes” do processo de modernização. São
31 entregues à própria fome, à miséria e à margem da história feita pelos que presumem
32 serem os senhores do mundo. Estes mostram, por isso, uma insensibilidade e uma
33 desumanidade que dificilmente encontram paralelos na história humana.

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34 Infelizmente, a mesma discriminação acontece com os pobres e miseráveis, com as


35 mulheres, os deficientes físicos e mentais, os homossexuais, os portadores do vírus HIV,
36 os hansenianos e todos aqueles que não se enquadram nos modelos preestabelecidos.
37 Todos são vítimas do preconceito e da exclusão por parte daqueles que se pretendem os
38 únicos portadores da humanidade, de cultura, de saúde, de saber e de verdade religiosa.
39 – Dominadores, vossa arrogância vos torna cruéis e sem piedade. Ela vos faz
40 etnocêntricos, dogmáticos e fundamentalistas. Não percebeis que vos desumanizais a vós
41 mesmos? Reparai: aonde chegais, fazeis vítimas de toda ordem por conta do caráter
42 discriminador, proselitista e excludente de vossas atitudes e de vosso projeto cultural,
43 religioso, político e econômico que impondes a todo mundo!
(Boff, Leonardo. A águia e a galinha. Uma metáfora da condição humana. Petrópolis: Editora Vozes. 38ª
edição. 2002.) Adaptação de uma parte do primeiro capítulo.

11. Com base na leitura do texto “Uma história que vem da África” pode-se depreender que
seu principal propósito é
a) descrever a colonização de Gana como violenta e marcada pela oposição da população
como um todo.
b) denunciar a atitude discriminatória dos ingleses em face de alguns colonizados ganenses.
c) posicionar-se contrariamente a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação.
d) discordar da forma como os ingleses agiram em Gana, recriminando apenas a difamação
por eles praticada.
e) argumentar contra as ideias do projeto cultural, religioso e político dos dominadores do
mundo.

12. Em relação ao conteúdo do trecho,


“– Dominadores, vossa arrogância vos torna cruéis e sem piedade. Ela vos faz etnocêntricos,
dogmáticos e fundamentalistas. Não percebeis que vos desumanizais a vós mesmos?
Reparai: aonde chegais, fazeis vítimas de toda ordem por conta do caráter discriminador,
proselitista e excludente de vossas atitudes e de vosso projeto cultural, religioso, político e
econômico que impondes a todo mundo!” (linhas 39 a 43),
Avalie as seguintes afirmativas:
I. Com o emprego do discurso direto no trecho destacado, o foco de atenção do texto, que,
a princípio é a discriminação humana, passa a ser os dominadores.
II. Com o emprego do pronome “vós” o texto adquire um caráter solene e formal, retratando
a posição inferior que o autor assume ante aos que ele chama de “dominadores”.
III. Embora os verbos empregados estejam no presente do indicativo, o trecho destacado é
um relato de fatos passados.
IV. Com o emprego do enunciado interrogativo propõe-se uma reflexão aos dominadores.
Estão corretas as afirmativas
a) I e II. c) I e IV.
b) I e III. d) II e III. e) III e IV.

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13. O trecho em que o segmento assinalado expressa a finalidade de um fato é


a) “Em consequência, foi constante sua oposição a todo tipo de colonização.” (linhas 03 e 04)
b) “Para libertar o país – pensava ele à semelhança de Paulo Freire – precisamos, antes de
tudo, libertar a consciência do povo.” (linhas 06 a 08)
c) “Afirmavam, por exemplo, que os habitantes da Costa do Ouro e de toda a África eram
seres inferiores, incultos e bárbaros.” (linhas 11 e 12)
d) “O martelamento era tanto que muitos colonizados acabaram hospedando dentro de si
os colonizadores com seus preconceitos.” (linhas 17 e 18)
e) “Estes mostram, por isso, uma insensibilidade e uma desumanidade que dificilmente
encontram paralelos na história humana.” (linhas 32 e 33)

14. Considerando-se os mecanismos coesivos do texto, a informação a que se refere cada


item em destaque está corretamente indicada, entre colchetes, na alternativa
a) “Em consequência, foi constante sua oposição a todo tipo de colonização.” (linhas 03 e 04)
[de James Aggrey]
b) “Ela vem sendo escravizada por ideias e valores antipopulares, introjetados pelos
colonizadores.” (linhas 08 e 09) [a tradição]
c) “Pregavam-nas do alto dos púlpitos das igrejas. E propalavam-nas em todos os atos
oficiais.” (linha 16) [as escolas]
d) “Estes mostram, por isso, uma insensibilidade e uma desumanidade que dificilmente
encontram paralelos na história humana.” (linhas 32 e 33) [os senhores do mundo]
e) “[...] e todos aqueles que não se enquadram nos modelos preestabelecidos.” (linhas 36)
[os hansenianos]

15. Considerando o significado dos vocábulos/expressões no texto “Uma história que vem da
África”, julgue as afirmativas abaixo:
I. O termo “precursores” (linha 04) significa “original”.
II. A expressão “hospedando dentro de si” (linha 17) tem valor conotativo.
III. No trecho “Ele teve grande relevância como educador de seu povo.” (linhas 06), o
conectivo “como” tem valor comparativo.
IV. A expressão “sem heróis autênticos” (linha 20) poderia ser substituída por “sem
guerreiros primordiais”.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) III e IV.

Tema de Redação
O texto “Uma história que vem da África” afirma que os colonizados “Pelo fato de
serem diferentes dos brancos, dos cristãos e dos europeus, foram tratados com
desigualdade, discriminados. A diferença de raça, de religião e de cultura não foi vista pelos
colonizadores como riqueza humana. Grande equívoco: a diferença foi considerada como
inferioridade!”. Procura-se, assim, destacar o fato de que, historicamente, no processo de
colonização, os colonizadores trataram a diferença como sinal de inferioridade.
Contrapondo-se a essa concepção que foi própria da fase de colonização de vários lugares
do mundo, escreva um texto em prosa (com, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas) em que
você expresse uma concepção positiva sobre a diversidade humana (racial, ou religiosa, ou
cultural, ou social) e sobre o modo como devemos conviver com essa diversidade.

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16. (CETAP - 2023 - FSCMP - Assistente Administrativo) Analise A separação e a classificação


quanto ao número de sílabas estão corretas em:
a) maiores: ma-i-o-res / polissílabo.
b) obcecado: ob-ce-ca-do / polissílabo.
c) passo: pa-sso / dissílabo.
d) rearranjo: rear-ran-jo / trissílabo.
e) objetos: o-b-je-tos / políssilabo.

17. (CETAP - 2023 - IGEPPS - Técnico Previdenciário) São exemplos de acentuação pela
mesma regra de "resistência":
a) impávido,
b) câmara.
c) Mário.
d) alguém.
e) última.

18. (CETAP - 2023 - FSCMP - Analista de Sistemas) Quanto ao gênero, o substantivo não está
sendo devidamente classificado em:
a) tristeza - uniforme.
b) vítima - comum de dois.
c) sêmen - uniforme.
d) neta - biforme.
e) juristas - comum de dois.

19. (CETAP - 2023 - FSCMP - Assistente Administrativo) Leia o trecho: "Veja antes as
questões de segurança". No imperfeito do subjuntivo, a parte "Veja antes" ficaria:
a) Se visse antes as questões de segurança.
b) Se ver antes as questões de segurança.
c) Se vira antes as questões de segurança.
d) Veria antes as questões de segurança.
e) Via antes as questões de segurança.

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20. (CETAP - 2023 - IGEPPS - Técnico Previdenciário) Analise as afirmativas e assinale a


alternativa correta sobre o excerto:
"— Papai, o senhor tem de sair na foto. Senão não tem sentido!"
I- "Papai", sintaticamente, é sujeito da oração.
II- "de" é uma preposição.
III- "Senão" pode ser substituído por "caso contrário".
IV- Há dois adjuntos adverbiais no excerto.
a) Só I, II e III são corretas
b) Só II e IV são corretas. :"
c) Só III e IV são corretas.
d) Só I e IV são corretas.
e) Só II, III e IV são corretas.

Utilize o seguinte excerto para responder à próxima questão:


"Há pessoas que aparentemente têm tudo na vida - saúde, beleza, dinheiro, liberdade - e
são infelizes".
21. (CETAP - 2017 - Pref. de Ourém/PA - Agente Administrativo) A função do pronome
relativo "que" no excerto: é:
a) objeto direto.
b) complemento nominal.
c) sujeito.
d) predicativo.
e) objeto indireto.

22. (CETAP - 2017 - Pref. de Ourém/PA - Agente Administrativo) Em: "(...) tudo se torna
possível.", há um verbo com predicação similar a:
a) "Há pessoas (...)".
b) "Abro as portas do meu ser a tudo (...)"
c)"(...) explicava assim seu segredo (...)"
d) "(...) que ficou cega e surda ainda muito jovem (...)"
e) "(...) que lhes falta(...)"

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Utilize o excerto a seguir para responder à próxima questão: "Se se sentem seguros em
algum lugar, elegem-no para se aninhar."
23. (CETAP - 2019 - Pref. de Maracanã/PA - Agente Administrativo) A partícula "no"
classifica-se. sintaticamente. como:
a) sujeito.
b) objeto direto.
c) adjunto adverbial.
d) objeto indireto.

24. (CETAP - 2023 - IGEPPS - Assistente Administrativo) Falhou a classificação do predicado


em:
a) "Iracema voou (...) Para América"/ predicado verbal.
b) "Leva roupa de lã"/ predicado verbo-nominal.
c) "Uns dias, afoita, (...) Me liga a cobrar: (...)"./ predicado verbo-nominal.
d) "E anda lépida (...)"/ predicado nominal.
e)"Não domina o idioma inglês"/ predicado verbal.

25. (CETAP - 2023 - FSCMP - Analista de Sistemas) Leia o trecho seguinte: "Ele falou: 'Você
prefere ver o mar todo dia ou o sorriso do seu filho?'". Todas as alternativas são corretas,
exceto:
a) As aspas assinalam o discurso direto.
b) Ponto de interrogação foi usado ao final de questionamento.
c) Dois-pontos empregado para indicar uma citação de outrem.
d) "falou" e "prefere" são verbos de elocução ou "dicendi".
e) No caso de mudança de linha, o travessão substituiria as aspas.

26. (CETAP - 2023 - IGEPPS - Assistente Administrativo) Assinale a alternativa em que há


vírgula(s) para destacar o predicativo.
a) "Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, (...)'.
b) "(...) Bitinha, orgulhosa, insistia (...)".
c) "Não deixa eles te humilharem, Mário César, (...)"
d) "O Mário César ficou firme onde estava, do lado da mulher."
e) "Papai, o senhor tem de sair na foto."

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27. (CETAP - 2023 - IGEPPS - Assistente Administrativo) A reescritura da frase não contempla
a norma culta em:
a) "Não domina o idioma inglês"/ Não lhe domina.
b) "Se puder, (...)"/ Caso possa.
c) "Me liga a cobrar(...)"/ Liga-me a cobrar.
d)"Iracema voou (...) Para América"/ Iracema emigrou.
e) "Não dá mole pra polícia"/ Não se deixa apanhar pela polícia.

28. (CETAP - 2023 - IGEPPS - Assistente Administrativo) Em: "Vê um filme de quando em
vez", o verbo "ver" só não poderia ser substituído, sem causar problema de regência, por:
a) observar.
b) vislumbrar.
c) assistir.
d) visualizar.
e) comprar.

Utilize o excerto a seguir para responder à próxima questão: "Se se sentem seguros em
algum lugar, elegem-no para se aninhar."
29. (CETAP - 2019 - Pref. de Maracanã/PA - Agente Administrativo) A análise do período
permite classificá-lo como:
a) composto por subordinação com três orações.
b) composto por coordenação e subordinação com duas orações.
c) composto por coordenação e subordinação com três orações.
d) composto por coordenação com quatro orações.

Utilize o seguinte excerto para responder à próxima questão:


"Há pessoas que aparentemente têm tudo na vida - saúde, beleza, dinheiro, liberdade - e
são infelizes".
30. (CETAP - 2017 - Pref. de Ourém/PA - Agente Administrativo) Sobre a estrutura do
período só não é correto afirmar:
a) conter 3 orações.
b) a primeira oração é a principal.
c) a segunda oração é adjetiva restritiva.
d) a terceira oração é coordenada sindética aditiva.
e) que esse é composto somente por coordenação.

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GABARITO
1. 2. 3. 4. 5.
6. 7. 8. 9. 10.
11. 12. 13. 14. 15.
16. 17. 18. 19. 20.
21. 22. 23. 24. 25.
26. 27. 28. 29. 30.

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