Avaliação psicopedagógica institucional - Liliane Lazier
• Engessamento do processo de aprendizagem
Psicopedagogia institucional: estuda o processo de ensino
e aprendizagem, pode contribuir com a instituição no
compromisso de resgatar o prazer do ato de aprender
• Busca compreender quais são os obstáculos que
estão interferindo no desenvolvimento do sujeito e da
instituição para buscar soluções
Atua onde existem relações humanas
• Escolas, empresas, hospitais, família e outros
ambientes não escolares como ONGs e serviços
sociais
Diagnostico da dinâmica de aprendizagem da instituição e
consequentes medidas a serem adotadas para as
mudanças necessárias ou ao trabalho preventivo e
aperfeiçoamento das qualidades existentes
Tende a superar o individualismo numa tomada de
consciência do grupo para uma atitude de maior
cooperação entre todos
Detectar o que impede a conclusão da tarefa objetiva e
criar oportunidades
• Conhecimento do psicopedagogo possibilita a
compreensão e a identificação de fatores relevantes
implicados na aprendizagem
o Vínculos entre pessoas, grupo e instituições
o Relações interpessoais que envolvem a
comunicação, influencias, conflitos e autoridade
• Investiga os fatores psicológicos da vida social
o Estatuto social, liderança e os estereótipos
• Analisa os fatores sociais da psicologia humana
o Motivação, atitudes, opiniões e preconceitos
Maior dificuldade nas instituições são:
• As resistências às mudanças e as transformações
Objeto de estudo da psicopedagogia: sujeito aprendente
Processo de aprendizagem e suas dificuldades são
multifatoriais
• Biológicos, sociais, econômicos, políticos, familiares,
pedagógicos entre outros
Objeto de estudo da psicopedagogia institucional: a
instituição
• Aspectos históricos, econômicos, políticos e culturais
da população da comunidade que atende, seja escolar,
hospitalar ou empresarial
Psicopedagogo institucional precisa propor um trabalho
multidisciplinar que pode ser desenvolvido em grupo, em
diferentes níveis
• Promoção, prevenção e tratamento
Avaliação psicopedagógica é a primeira intervenção do
psicopedagogo na instituição
• Prevenção e decisões que serão tomadas quanto as
possíveis dificuldades existentes relacionadas à a
aprendizagem, promovendo melhores condições para
o desenvolvimento
• Atuar de forma preventiva
• Intervir terapeuticamente entre a instituição e o
contexto social que obstaculizou a aprendizagem
Objetivos da avaliação psicopedagógica institucional
• Repensar a prática educativa, em uma visão
multiprofissional e da totalidade dos envolvidos na
instituição;
• Desenvolver o potencial de aprendizagem, para que se
possa ter maior clareza sobre os pressupostos da
modificabilidade cognitiva e identificar as dificuldades
no processo de aprendizagem
• Contribuir para o trabalho em grupo, na
administração de conflitos e necessidades, e clarear
papéis para a promoção de mudanças e crescimento
do grupo;
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• Criar estratégias para o exercício de autonomia;
• Definir espaços de escuta
• Fazer diagnósticos e realizar os devidos
encaminhamentos e orientações.
Distinção de atuação que há entre a psicopedagogia
institucional e a clinica
• Institucional: enfoque da atuação é com o grupo e com
os sistemas
• Clinica: proposito atender diretamente ao sujeito que
apresenta dificuldades de aprendizagem
Âmbito indivíduo: aprendizagem e a dificuldade de um
sujeito
• Diagnostico e tratamento dessas dificuldades de
aprendizagem e prevenção
Âmbito do grupo: aprendizagem e a dificuldade de
aprendizagem de um grupo em que está inserido
Âmbito da sociedade e comunidade: envolve a
aprendizagem humana em diferentes culturas e em
distintos momentos históricos
Âmbito da instituição: trabalho psicopedagógico na
instituição – escola, empresa e hospital
• Diagnostico da dinâmica de aprendizagem da
instituição
Avaliação psicopedagógica institucional - Liliane Lazier
• Medidas devem ser adotadas para as mudanças
necessárias
• Trabalho preventivo do novo e o aperfeiçoamento das
qualidades já existentes
A psicopedagogia pode contribuir em vários contextos
• Familiar: ampliar a percepção dos pais, responsáveis
ou tutores sobre o processo de aprendizagem
• Hospitalar: possibilitar a aprendizagem dos internos
em uma perspectiva lúdica por meio de oficinas
pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento e
propiciam qualidade de vida no ambiente hospitalar
• Empresarial: formas de treinamento e enfoca a visão
holística da aprendizagem nos processos que
envolvem a construção do conhecimento
organizacional
• Escolar: propõe diferentes processos relacionados ao
diagnóstico da aprendizagem propiciada pela escola
o Identidade dos sujeitos envolvidos na dinâmica
relacional da aprendizagem
o Instrumentalizar diretores ,coordenadores,
orientadores e professores sobre as
especificidades das dificuldades de
aprendizagem e necessidades educacionais
especiais
o Relações entre currículo, programas
educacionais e a implantação de sistemas
educacionais
o Oficinas envolvendo o aprender e ensinar de
forma a atender as especificidades individuais
Modalidades da avaliação psicopedagógica podem ser:
• Preventiva primária: objetivo – evitar o problema
o Agir antes que os fatos aconteçam
o Atua nos processos educativos com o objetivo de
diminuir a frequência de diminuir a frequência
dos problemas de aprendizagem
• Preventiva secundária: trata dos problemas agindo
imediatamente quando se detecta o problema
o Objetivo – diminuir e tratar dos problemas já
instalados, elaborando planos de intervenção
baseados nos diagnósticos da realidade
institucional
• Preventiva terciaria: diante do problema existente,
busca-se eliminar os transtornos por ele causados,
tendo em vista uma solução
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o Quando não é possível solucionar, prevenir
outras complicações
• Prática preventiva: construir uma relação com a
aprendizagem de maneira saudável, minimizando os
problemas, possibilitando a elaboração de projetos de
intervenção com base na avaliação diagnostica
• Modalidade terapêutica: na instituição pode contribuir
desenvolvendo trabalhos que possibilitem a
integração entre oque se sabe e o que se faz entre o
que se sabe e o que se sentem entre o que se sente e
o que se faz

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Processo dinâmico de investigação de aprendizagem do
sujeito
• Técnicas e instrumentos para detectar as
dificuldades que obstaculizam a aprendizagem
Intervenção psicopedagógica deve criar condições
favoráveis de aprendizagem para o grupo
• Fazendo com que todos se comprometam com o
objetivo comum, sabendo lidar com seus valores
pessoais e do grupo
Código de ética do psicopedagogo - Art. 11 deveres do
psicopedagogo
• Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos
científicos e técnicos que tratem da aprendizagem
humana;
• Desenvolver e manter relações profissionais
pautadas pelo respeito, pela atitude crítica e pela
cooperação com outros profissionais;
• Assumir as responsabilidades para as quais esteja
preparado e nos parâmetros da competência
psicopedagógica;
• Colaborar com o progresso da Psicopedagogia;
• Responsabilizar-se pelas intervenções feitas, fornecer
definição clara do seu parecer ao cliente e/ou aos
seus responsáveis por meio de documento pertinente;
• Preservar a identidade do cliente nos relatos e
discussões feitos a título de exemplos e estudos de
casos;
• Manter o respeito e a dignidade na relação
profissional para a harmonia da classe e a
manutenção do conceito público
Psicopedagogo institucional tem a função de apresentar a
tarefa e de também intervir durante a execução, sempre
observando a temática, registrando tudo que for dito
pelos envolvidos no processo e o observar e registrar a
dinâmica anotando suas ações comportamentos
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Matriz diagnostica envolve três dimensões
• Especifica: se refere ao sintoma em observação
• Singular: se relaciona à instituição como um todo
• Universal: envolve a concepção de mundo e do ser
humano em suas relações entre educação e
sociedade
Diagnostico psicopedagógico: rede de relações que se
concentra em um sintoma
• Sintoma que orienta o início da ação diagnostica é um
sinalizador dessa dinâmica, comunicando a
configuração que essa rede de relações está
assumindo
• Orienta para a ação diagnostica, sinalizando como as
dinâmicas relacionadas ocorrem dentro das
instituições
Dificuldades de aprendizagem podem se manifestar de
várias maneiras
• Aspecto de linguagem ou do raciocínio numérico
• Dificuldades de mudanças em seu desenvolvimento
• Pouca produtividade
• Desorganização
• Baixa autoestima
• Desmotivação
Matriz diagnostica deve ser organizada da seguinte forma
• Análise do contexto e leitura do sintoma, que consiste
na observação da realidade e em analisar o contexto.
Todo o sintoma reflete no funcionamento da
instituição.
• Explicação das causas do sintoma, no aspecto
temporal, ou seja, buscar as causas no presente,
como causas históricas, que podem ser apresentadas
como obstáculos de diferentes ordens, como: -
o Obstáculos da ordem do conhecimento:
caracteriza-se pelo pouco aprofundamento num
determinado ramo de conhecimento, ou ainda, o
desconhecimento total sobre um tema
específico.
▪ Pode ter como causa a desmotivação para
a aprendizagem, a indisciplina, a falta de
planejamento e espaços para reflexões e
debates.
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o Obstáculos da ordem de interação: quando
envolve questões de vínculo afetivo que
permeiam a relação do sujeito ou do grupo com
a aprendizagem.
▪ Advêm na comunicação entre os sujeitos
envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem;
o Obstáculos da ordem de funcionamento: surgem
de acordo com o grau de envolvimento dos
sujeitos em relação à instituição.
▪ Por exemplo, se “vestem a camisa da
instituição”; se há cooperação em busca de
atingir objetivos; se há preocupações com
as ações direcionadas.
▪ Apresentam-se por obstáculos que
envolvem questões administrativas, na
caracterização dos sujeitos envolvidos no
processo e na, possível, inversão de seus
papéis;
o Obstáculos de ordem estrutural: relaciona-se a
questões sobre como a instituição está
organizada em nível de hierarquia e
organograma.
• Explicação das causas históricas e da origem dos
sintomas, que se refere a pesquisar a história da
instituição ou dos fatos que podem ter interferido na
dificuldade atual.
• Análise do distanciamento do fenômeno que está
relacionado a valores, crenças e costumes
estabelecidos na instituição.
• Levantamento das hipóteses que supõem um
prognóstico.
• Indicações e encaminhamentos, visto que depois do
resultado é necessário ter ações para a solução das
dificuldades
Queixa: entrevista para a exposição dos motivos
• Realizada por uma equipe responsável pela instituição
e ocorre no início do diagnostico psicopedagógico
• Aberta e observadora
Psicopedagogo precisa analisar o discurso e as atitudes
do entrevistado, apurar sua capacidade de escuta e de
olhar, ficando atento:
• À temática da conversa: analisar tudo o que é dito, ou
seja, as coerências e incoerências, a objetividade e o
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subjetivo das respostas e as afirmações deixadas nas
“entrelinhas”;
• À dinâmica: observar os movimentos e a postura
corporal no decorrer da entrevista, como também a
atenção voltada para às perguntas e a disposição
mostrada pelo sujeito.
Como se comportar nesse primeiro momento
• Espaço dado para se estabelecer relações
interpessoais de apresentação de explicações de seu
papel juntamente com a equipe técnico-pedagógica
• Observar sem parecer intruso ou indiscreto
• Momento de simpatia, acolhimento, conquista do seu
espaço como psicopedagogo
• Não ficar anotando tudo nesse momento, em frente
as pessoas
• Chegue nos horários
• Não de sugestões, não critique, não emita pareceres
• Mantenha contato formal com todos os envolvidos
• Apresente o espaço físico, os diversos
departamentos, demostrando interesse pela
instituição
Enquadramento: auxilia na obtenção de critérios para a
avaliação psicopedagógica
• Estabelecer a quantidade de encontros
o Dias da semana, data de inicio e termino do último
encontro
• Estabelecer horário
• Espaço e material
• Esclarecer a justificativa e objetivos do diagnostico
• Honorários previstos
• Entrega de um projeto de intervenção
Não é algo estático: conforme necessidades e imprevistos,
alguns termos podem ser ajustados de comum acordo
Enquadramento serve para que o psicopedagogo tenha
um controle sobre as variáveis que podem ocorrer ao
longo do percurso, além da formalização, que possibilita
certo distanciamento do fenômeno que está sendo
investigado
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Objetivo da EOCMEA: investigar como a instituição aprende
e identificar sintomas que podem estar interferindo nesse
processo
• Consigna aplicada ao grupo relacionado à queixa
• Se dá por meio de dinâmicas de grupo propostas
para constatar os motivos levantados pelo gestor ou
responsáveis pela instituição
Trabalho se concretiza por meio do levantamento de
hipóteses
• Revela obstáculos e potencialidades da instituição
o Hipóteses de ordem de conhecimento
o Hipóteses de ordem da interação
o Hipóteses de ordem funcional
o Hipóteses de ordem estrutural
EOCMEA técnica importante para o diagnostico, com
levantamento de hipóteses

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Primeiro sistema de hipótese serve como referencia para
a escolha dos instrumentos, para poder comprovar ou
não suas hipóteses
• A analise das causas dos sintomas deve ser
investigada de acordo com as dimensões interacionais
e seguindo ordens
Observar
• As relações de disputa entre os sujeitos
• Sujeito e o grupo e o sujeito e a instituição
• Como inteiraram para a realização da tarefa
proposta
• Papeis e rótulos estabelecidos pelo grupo
• Vínculo afetivo com as situações de ensino
aprendizagem marcada pela dissociação de
competências, sinais de ansiedades ante o novo
• Medo de errar e de se expor,
• Questões de obediência e regras de disciplina
• Questões de dependência, individualismo, cooperação
Observar
• A dinâmica de uma atividade
• Verificar o conteúdo e metodologia utilizada
• Analisar a produção dos envolvidos
• Fazer um levantamento estatístico
Observar
• A falta de planejamento e organização dos envolvidos
e da instituição
• Falta de enquadramento
• Regras e normas por parte da gestão
• Lideranças
• Resistências a mudanças
• Desconexão
Como fazer
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• Entrevista aberta com a gestão
• Questionários aos envolvidos
• Analise documental
Observar
• Estrutura física
• Espaço
• Iluminação
• Ruídos
• Aérea apropriadas para os envolvidos
• Cuidado com o bem-estar dos sujeitos envolvidos
Como fazer
• Observação da estrutura física
• Análise do organograma da instituição
• Entrevista com os envolvidos
Instrumentos para o diagnostico e compreensão da
problemática
• Entrevista e questionários
• Observações dos intervalos, recreios e aulas
• Levantamento e estatístico de notas, faltas,
ocorrências, entre outras
• Aplicação de provas projetivas psicopedagógicas
• Análise documental de avaliações, regimentos,
propostas pedagógicas, entre outras
• Oficinas psicopedagógicas
• Outras alternativas, dependendo da queixa e da
especialização, por exemplo, psicodrama
Instrumentos para iniciar uma avaliação: pesquisa e
questionário
• Entrevista: contato mais direto com a pessoa, no
sentido de se inteirar de suas opiniões acerca de
determinado assunto
o Estruturadas: com perguntas definidas
o Semiestruturadas: permitindo maior liberdade
do psicopedagogo
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o Informal: em que o objetivo é a coleta de dados,
quando forem coletar informações e
caracterizar a escola
o Focalizada: enfoca tema especifico, enfocar a
queixa
• Questionário: pode ser respondido por várias pessoas
e em curto espaço de tempo
o Construção das questões precisa considerar o
público alvo
o Questões devem ter uma lógica para quem
responde
o Questões claras e curtas e que não induzem
respostas
o Deve conter introdução explicitando a
importância e o objetivo de responde-lo,
esclarecendo o compromisso de que a identidade
será mantida em absoluto sigilo
o Deve conter
▪ Limiar os números de perguntas
▪ Formular questões, de modo que produzam
a informação desejada
▪ Ao se elaborar as questões, considerar o
nível intelectual da população pesquisada,
fazendo com que se tornem claro
▪ Procurar questões neutras, não induzir
respostas
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• Eu com meus colegas
• A planta da sala de aula
• A planta da minha casa
• As quatro partes de um dia
• Família educativa
• O desenho em episódios
• O dia do meu aniversário
• Nas minhas férias
• Fazendo o que mais gosto
Grupo operativo: possível investigar valores e crenças que
vão caracterizar a relação entre os pares
• Operatividade implica a capacidade de agir por conta
própria, sem esperar soluções prontas para se
realizar uma tarefa
• Objetivo: trazer consciência do grupo o que pode estar
obstaculizando a aprendizagem e provocando a
resistência a tarefas e mudanças
o Intuito redefinir alguns papeis e buscar-se
elementos para a solução da tarefa na inter-
relação do grupo
• Psicopedagogo como mediador
• Olhar para a origem da instituição, para sua história,
suas potencialidades e competências
•

Técnica fundamental no diagnostico, é possível delinear as

etapas e estabelecer novas hipóteses
Aplicação de pessoas em contato com sua realidade, dos
quais apresentam comportamentos mais espontâneos e
naturais do que em ambientes controlados
Deve ser realizada de forma discreta
Provas projetivas: métodos práticos de pesquisa, nos
quais o avaliado é convidado a participar durante o grupo
em questão para desenhar de acordo as consignas

• Indivíduos podem projetar seus sentimentos e

crenças nos desenhos
Técnicas projetivas: objetivo geral investigar os vínculos
que o sujeito estabelece em três domínios do meio em que
vive

• Par educativo
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Representação gráfica em que na parte superior são
representados os elementos manifestos pelo grupo e na
parte inferior as fantasias latentes
• Pertença: se dá quando o participante se sente
pertencente à dinâmica grupal, colaborativo e
integrado ao grupo.
• Cooperação: é percebida a partir da ação conjunta em
benefício do grupo.
• Pertinência: é avaliada pelo desgaste de energia
aplicado à dinâmica e à percepção dos integrantes
quanto aos objetivos para a realização da tarefa.
• Comunicação: troca de informações entre os
participantes do grupo.
• Aprendizagem: é o processo de apreensão do
conhecimento por meio das habilidades,
comunicações e interações.
o Pode ser percebida no projeto, é o sinal que o
grupo dá para mostrar que existe um caminho
para continuar, aperfeiçoar uma tarefa já
existente ou iniciar uma nova.
• Tele: pode ser entendida com o clima estabelecido pelo
grupo.
o O clima está relacionado com a empatia entre os
envolvidos, que pode ser positiva ou negativa,
levando ao sentimento de rejeição ou de
proximidade.
o A falta da tele indica a falta de vínculo do grupo
com a tarefa e com o coordenador da atividade.
Parte superior: elementos manifestos pelo grupo
Parte inferior: fantasias latentes, compreendendo a
unidade de operação existe tente no campo de ação, que
se combinados com a história pessoal (verticalmente) e o
que está acontecendo com o grupo (horizontalmente)
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Objetivo da interação desses elementos: tornar aquilo que
está encoberto ou subentendido na inter-relação grupal,
possibilitando ao grupo uma exposição de seus medos
diante da mudança, que pode ser positiva ou negativa
Cada elemento tem um papel estabelecido, sua
plasticidade amplia sua capacidade para adotar outros
papeis funcionais
Teoria dos três D’s
• Quando o grupo não pode assumir no conjunto, ele
coloca em alguém o que seria chamado conteúdo
Depositado
• Aquele que permite e aceita – depositário
• Pessoas que desvencilham destes conteúdos –
depositantes
Comunicação pode ser:
• Comunicação fálica: aquela que impõe o ponto de vista
em que não cabem discussões.
o Exemplo: o gestor ou coordenador que repete: “já
disse que é assim e ponto final. Será possível que
preciso explicar mais? ”
• Comunicação genital: possibilita troca de opiniões e
modificação do estado inicial do que foi comunicado.
o Exemplo: o líder que comenta: “está é minha
crença; no entanto, gostaria de conhecer a de
vocês”.
• Comunicação oral: pode levar o grupo a uma relação
de dependência, pela qual fica clara a comunicação de
“um que sabe” para “outros que não sabem” e
usufruem deste saber.
o Exemplo: alunos que pedem ao professor: “por
favor repita isto que disse, bem lentamente, para
que possamos copiar”.
• Comunicação anal: seria aquela que denigre o outro,
que humilha e desqualifica.
o Exemplo: o gestor que chama a atenção: “mais
uma vez, o senhor, espalhando sua alegria no
momento inadequado e atrapalhando seus
colegas”
Papeis existentes dentro do grupo
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• Bode expiatório: representa uma pessoa que recebe
os aspectos negativos de todo o grupo, e acaba
aceitando essa carga e assumindo esse papel, sua
função é deixar o grupo mais leve e produtivo.
• Porta-voz: representa aquela pessoa que comunica o
que o grupo está sentindo, suas necessidades,
pensamentos e ansiedades que, muitas vezes, estão
inconscientes dentro do grupo.
o Este papel consegue perceber pela fala e pelas
ações, os sentimentos e as ideias que circulam
no grupo.
• Sintetizador: representa o papel da pessoa que
consegue ouvir, perceber e captar o que o grupo está
debatendo, conseguindo sintetizar o que o grupo está
discutindo.
• Instigador: representa aquela pessoa que tende a
fazer intrigas sobre as pessoas e suas ações, o que
acaba perturbando o clima do grupo.
• Sabotador: representa aquelas pessoas que são
resistentes às mudanças, tende a enxergar as
tarefas como obstáculos, levando o grupo a
desanimar e paralisar.
o O sabotador representa a resistência à
mudança, característica que faz parte de
qualquer processo de aprendizagem, seja ele
individual ou grupal.
• Apaziguador: representa o papel que busca harmonia
entre o grupo, evitando conflitos.
o É desempenhado por pessoas que apresentam
dificuldades de lidar com situações tensas ou de
agressividade.
• Líder: representa o papel da pessoa que consegue
convencer e motivar o grupo.
o O líder tem uma boa influência, no entanto, esta
influência pode ser tanto de forma positiva, como
negativa.
Segundo Sistema de Hipóteses: as hipóteses serão
confirmadas, refutadas, podem ser retiradas e incluídas
hipóteses
Estabelecido da mesma forma que na elaboração do
primeiro sistema de hipótese
Avaliação psicopedagógica institucional - Liliane Lazier
• Analisado de acordo com as dimensões cognitivas e
afetivas de ordem do conhecimento, interação
funcional e estrutural
• Resultado da investigação de fatores casuais que
convivem com o sintoma na mesma porção temporal
• Aproximação da realidade, conhecendo suas
peculiaridades e possibilidades, indicando uma
intervenção futura
Formular outros instrumentos para complementar a
avaliação
• Levantamento estatístico
• Analise documental
o Se referem à coleta de informações nos
documentos
▪ Diário de classe, projeto politico pedagógico,
prontuários, portaria, regimentos internos,
relatórios, e outros documentos
Conhecimento da história da instituição se refere a
centrar seu levantamento no conhecimento da história da
problemática, objeto da queixa que originou o diagnostico
e no conhecimento histórico dos fatores causais que
foram base das hipóteses anteriores
Informe psicopedagógico ou laudo: documento organizado
que comunica o resultado da avaliação
• Requer linguagem clara e objetiva
• Apresentando aspectos positivos e negativos
observados na instituição
• Traçando perfil e identificando as relações que
configuram a dinâmica institucional referente à
aprendizagem
Informe psicodiagnóstico: fechamento da matriz
diagnostica de uma construção, de uma prática
psicopedagógica
• Importante para elaborar um plano interventivo
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Devolutiva: entrevista na qual se discute os resultados do
diagnostico e são feitas orientações necessárias
• Organizar o Informativo Psicopedagógico com as
informações necessárias, por escrito, mostrando de
forma resumida os aspectos positivos da instituição
e seus pontos frágeis
• Precisa possuir uma introdução explicativa sobre a
forma como se analisa um sintoma institucional e as
necessidades de se fazer relações entre as várias
instancias
Projeto de intervenção para apontar uma solução dos
problemas apresentados
• Documento com um conjunto de estratégias que
facilitam, o aparecimento e a estabilização de
condutas de aprendizagem
• Acontece entre as pessoas que vão interagir ou em
grupos
Resultado da avaliação diagnostica e aponta as áreas a
serem trabalhadas, de acordo com as defasagens e os
obstáculos encontrados na avaliação psicopedagógica
Objetivo: proporcionar o desenvolvimento do processo de
aprendizagem na instituição e meios para que a instituição
supere as dificuldades encontradas no diagnostico
Intervenção psicopedagógica: objetivo
• Conseguir uma aprendizagem que seja realização
para o sujeito ou para o grupo
• Possibilitar uma aprendizagem independente por
parte do sujeito
• Valorizando a autoestima e a autonomia
• Indicando os meios para que o grupo supere suas
dificuldades encontradas
Intervenção institucional pode ser realizada com
trabalhos em grupos, dinâmicas de grupos, jogos
psicodramáticos, jogos estruturados, atividades lúdicas,
vivencias, entre outros
Abordagens na intervenção institucional
Avaliação psicopedagógica institucional - Liliane Lazier
• Grupo Operativo: trabalha com a operatividade, que é
a capacidade de agir por si, sem esperar que aquele
que coordena dê os passos e as soluções prontas
para a realização de uma tarefa, mas que coordene
as ações dos indivíduos, visando o desenvolvimento da
autonomia.
o O trabalho é feito em grupo e, no grupo, cada
indivíduo conhece e desempenha seu papel
específico, de acordo com as leis da
complementaridade.
• Teoria Sistêmica: é voltada para entender os grupos
humanos, como eles se agrupam e suas interações.
o Nas Instituições, como grupo secundário,
devemos observar como os indivíduos se
agrupam e quais tipos de relações vinculares são
estabelecidas entre eles.
o O Psicopedagogo Institucional deve diagnosticar
e atuar na estagnação da instituição, por meio de
uma postura reflexiva e pesquisadora dos
eventos em andamento, aliando seus
conhecimentos teóricos com sua formação
nessa área.
• Epistemologia Convergente: é centrada no ser
humano como um ser existencial, tendo como
referência o social, o cognitivo e o afetivo emocional
(pensar, agir e sentir).
• Psicodrama: o Psicodrama trabalha com definição de
papéis.
o Só é possível de ser executada pelas pessoas que
fizeram uma especialização em Psicodrama.
Capitulo I do Código de Ética do psicopedagogo
• A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do
conhecimento, relacionada com a aprendizagem,
considerando o caráter indissociável entre os
processos de aprendizagem e as suas dificuldades
Artigo 7º do Código de ética
• Psicopedagogo está obrigado a respeitar o sigilo
profissional, protegendo a confidencialidade dos dados
obtidos
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Primeiro passo é a entrevista para exposição de motivos,
realizada com a equipe responsável pela instituição
• Objetivo: identificar a queixa existente quanto aos
aspectos relacionados ao desenvolvimento do
ensinar/aprender em seu interior
Entrevista se caracteriza por ser aberta
• Temática da conversa, dinâmica dos participantes e o
resultado obtido naquele momento
Após a entrevista é necessário a integração dos registros
da temática e da dinâmica para que se obtenha um quadro
geral da queixa formulada e se possa perceber a
proposta de diagnostico para a intuição considerando a
organização das hipóteses obtidas com base nessa
primeira
Observação temática: ligada ao que é falado durante a
entrevista e aos significados latentes percebidos por meio
do tipo de comunicação utilizada
• Atos falhos e outros aspectos encontrados no
discurso e no conteúdo elaborado
Queixa ocupa lugar do pensamento, quem está envolvido
na situação não consegue perceber o que ocorre ao seu
redor e não consegue ver solução
• Chegar à hipótese do que a instituição está
conseguindo encontrar soluções por não estar se
permitindo pensar, questionar e criticar a situação,
comunicação poderia ser classificada como
comunicação oral
Observação da dinâmica: movimentos que acontecem
durante a entrevista e que podem servir de referência
para clarear a queixa
Marco para estabelecer a realidade da avaliação e da
instituição
Avaliação psicopedagógica institucional - Liliane Lazier
• Estabelecer a justificativa e os objetivos do processo
diagnostico a ser desenvolvido
o Identificando o grupo envolvido
o Tempo de investigação
o Espaço que será utilizado
o Material necessário
o Honorários previstos
• Não é algo fixo
Obstáculos da ordem do conhecimento, da vinculação
afetiva, do funcionamento e da estrutura, em uma
instituição escolar, podem servir de marco para o
levantamento do primeiro sistema de hipóteses
Primeiro Sistema de Hipóteses caracteriza-se por ser
uma primeira aproximação para compreender o
surgimento do sintoma.
Durante o processo diagnostico propriamente dito
• Hipóteses de caráter afetivo: a turma carregava um
rótulo colocado pelos professores, pela coordenação
e pelos próprios alunos;
o Havia vinculação afetiva com as situações de
ensino/aprendizagem marcada pela
dependência; havia comunicação constantemente
anal e, em alguns momentos, fálica.
• Hipótese de caráter cognitivo: havia bom nível
cognitivo do grupo de alunos.
• Hipótese de caráter funcional: havia falta de
planejamento e organização dos alunos; havia
ausência de enquadramento por parte dos
professores e da coordenação.
• Hipóteses de caráter cultural: havia passividade das
meninas frente aos meninos.
O Primeiro Sistema de Hipóteses é organizado com a
finalidade de se construir um eixo referencial, com base
no qual o psicopedagogo selecionará os instrumentos a
serem utilizados no diagnóstico psicopedagógico da
instituição.
• Tal sistema certamente não pode se caracterizar
como um diagnóstico; porém pode servir de
referência para que se organize uma linha de
pesquisa capaz de indicar as causas atuais que estão
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 Avaliação psicopedagógica institucional - Liliane Lazier
contribuindo para a indisciplina da turma e,
consequentemente, para o baixo rendimento escolar.
• As hipóteses relacionadas neste primeiro sistema não
colocam o grupo de alunos como os únicos
responsáveis pelo problema observado, mas supõe
que existem ações dos professores e da coordenação
da escola que podem estar auxiliando na manutenção
da problemática, o que auxilia a buscar instrumentos
de avaliação que investiguem as razões dos sintomas
observados também junto a estas instâncias.
• Assim, os instrumentos selecionados foram:
observações, entrevistas, provas projetivas
psicopedagógicas, levantamento estatístico e SDT –
Teste do Desenho de Silver

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