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Isso porque aços inoxidáveis de baixa qualidade podem, sim, sofrer oxidação.
Portanto, para extrair ao máximo as vantagens desse tipo de material, é preciso
investir em um aço de boa qualidade.
Afinal, podemos catalogar o inox como uma liga metálica, ou seja, uma mistura
formada por pelo menos dois elementos – via de regra é possível incluir mais -,
sendo que um deles deve ser obrigatoriamente metálico.
420 – O mais famoso nessa categoria é o aço 420, não é muito resistente, com
cerca de 0,35% de carbono e cromo entre 12% e 14%;
420F – variante do 420 com adição de enxofre;
440 – conta com teores mais altos de carbono, ganhando rigidez, além de ser mais
resistente que o anterior, por contar com cromo e molibdênio;
440A – tem entre 0,60% e 0,75% de carbono, 16% a 19% de cromo e valor menor
ou igual a 0,75% de molibdênio. Dureza (HRc): 54;
440B – tem entre 0,75% e 0,95% de carbono, 16% a 18% de cromo e valor menor
ou igual a 0,75% de molibdênio. Dureza (HRc): 57;
440C – tem entre 0,95% e 1,2% de carbono, 16% a 18% de cromo e valor menor
ou igual a 0,75% de molibdênio. Dureza (HRc): 60;
410 – tem valor menor ou igual a 0,15% de carbono e entre 11,5% e 13,5% de
cromo. Dureza menor do que o 420.
Ferríticos
Podemos dizer que o inox do tipo ferrítico possui as seguintes características:
magnético, baixa expansão térmica, resistência à oxidação em alta temperatura,
excelente resistência ao escoamento, alta resistência mecânica
430 – é o mais famoso entres os aços ferríticos. Cromo deve ser superior a 16%, e
o carbono menor ou igual a 0,12%;
405 – cromo entre 11,5% e 14,5%, carbono menor ou igual a 0,08% e alumínio
entre 0,10% e 0,30%;
409 – cromo entre 10,5% e 11,75%, carbono menor ou igual a 0,08% e titânio com
taxa de estabilização maior ou igual a 6%;
434 – cromo entre 16% e 18%, carbono menor ou igual a 0,12% e molibdênio
entre 0,75% e 1,25%;
436 – versão estabilizada do 434. tem cromo entre 16% e 18%, carbono menor ou
igual a 0,12%, molibdênio entre 0,75% e 1,25% e nióbio com taxa de estabilização
maior do que 5%;
439 – cromo entre 17% e 19%, carbono menor ou igual a 0,07% e titânio para
estabilização;
444 – tem cromo entre 17,5% e 19,5%, carbono menor ou igual a 0,025%,
molibdênio entre 1,75% e 2,50% e titânio + nióbio para estabilização;
446 – tem cromo entre 23% e 27%, carbono menor ou igual a 0,20%, molibdênio
entre 0,75% e 1,50% e titânio para estabilização.
Austeníticos
Como característica, o inox martensítico é: durável, resistente à corrosão, alta
ductilidade, baixa tensão de escoamento, alta resistência à tração, boa
soldabilidade, ampla gama de aplicações.
304 – é o mais comum, sendo encontrado desde objetos domésticos até utensílios
do meio industrial. Composto por 18% a 20% de cromo, 8% a 10,5% de níquel e
no máximo 0,08% de carbono;
304L – versão extra baixo carbono (no máximo 0,03%) para os aços 304;
304H – semelhante ao tipo 304, mas com carbono mínimo de 0,04%;
309 – carbono máximo de 0,20%, cromo 22% e níquel 12% a 15%;
310 – carbono máximo e 0,25% cromo 24% e níquel de 19% a 22%;
316 – ao somar em torno de 2% de molibdênio ao inox 304, chegamos ao 316, que
tem qualidade superior por ser mais resistente à corrosão por pites e por frestas;
316L – versão extra baixo carbono (no máximo 0,03%) para os aços 316;
316H – semelhante ao tipo 316, mas com carbono mínimo é de 0,04%;
317 – possui maior adição de molibdênio (entre 3% e 4%);
317L – versão extra baixo carbono (no máximo 0,03%) para os aços 317;
904L – material super nobre, tem 20% de cromo, 25% de níquel, 4,5% de
molibdênio, 1,5% de cobre e carbono máximo 0,02%. Considerado um
superaustenítico, pode ser utilizado em condições hiper agressivas;
321 – aço 304 estabilizado com titânio;
347 – aço 304 estabilizado com nióbio.