As síndromes cromossômicas são situações médicas que resultam em
alterações na estrutura ou no número dos cromossomos em um indivíduo. Essas falhas podem ser herdadas de um dos pais ou podem ser furto de erros no processo de divisão celular, as mutações podem originar distúrbios fisiológicos quando relacionados ao par sexual ou também orgânicos, não ligados ao par sexual. As síndromes mais comuns são a Síndrome de Down, a Síndrome de Turner e a Síndrome de Klinefelter, cada uma com características que podem afetar a saúde e dificultam o desenvolvimento de quem à acomete. A Síndrome de Turner, por exemplo, é uma condição genética que afeta as mulheres e é causada pela ausência total ou parcial de um dos dois cromossomos X. Isso pode acarretar em várias características médicas e físicas, como malformações cardíacas, dificuldades na aprendizagem, baixa estatura, problemas de fertilização, entre outros. Outro exemplo é a Síndrome de Down que é causada por uma cópia extra do cromossomo 21 e é uma das Síndromes Cromossômicas mais comuns. As pessoas com Síndrome de Down têm características faciais distintas, atrasos no desenvolvimento, além de atrasos e problemas de saúde como problemas de visão e audição. O diagnóstico normalmente é feito na adolescência ou na infância, com base em exames genéticos ou físicos, já o tratamento pode envolver terapia hormonal e outras intervenções médicas específicas, mas apenas para controlar os sintomas, além de terapias de suporte, como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. As pessoas que sofrem de algum tipo Síndrome Cromossômica podem enfrentar grandes desafios diários, mas também podem ter vários talentos, portanto, é de extrema importância o cuidado e o apoio, familiar e profissional.