CAPITAL

FATOR PRODUTIVO CAPITAL

São os bens utilizados na produção de

outros bens.
O capital empregado na produção
divide-se em:

➢ Capital fixo
➢ Capital circulante
➢ Capital humano
➢ Capital financeiro
01. CAPITAL FIXO – Consiste em todo
tipo de instrumentos empregados na
produção.
Ex: máquinas.

02. CAPITAL CIRCULANTE – Consiste

nos bens em processo de preparação para
o consumo.
Ex: Matérias-primas e estoques.
03. CAPITAL HUMANO - Tudo que eleva a
capacidade produtiva dos seres humanos.
Ex: Educação, formação profissional e
experiência.

04. CAPITAL FINANCEIRO – Fundos

disponíveis para a compra de capital
físico.
Ex: Dinheiro, empréstimos,
financiamentos...
Setores que compõem o
Sistema Econômico
Brasileiro
01. Setor primário – constituído
pelas unidades produtoras que
utilizam intensamente os recursos
naturais.

Ex:Atividades agrícolas, pecuárias

(criação de animais) e extrativas
(pesca, caça).
02. Setor secundário – constituído pelas
unidades produtoras dedicadas
as atividades industriais.

Ex: indústrias de automóveis,

refrigerantes, roupas...
03. Setor terciário – formado pelas
unidades produtoras que prestam
Serviços.

Ex: (Bancos, hospitais, escolas...).

 FLUXOS
FUNDAMENTAIS
O funcionamento do sistema econômico
caracteriza-se, de um lado, pela atividade
de obtenção de recursos ou fatores de
produção em si e, de outro, pela obtenção
de recursos financeiros e sua utilização.

•Recursos (ou fatores) de produção: São as matérias-

primas, equipamentos, trabalhadores...
•Recursos financeiros: Dinheiro, empréstimos...
 Unidades Produtoras

É quem dispõem de bens para

outras pessoas.
Ex: as empresas, o governo e as
famílias (chefe da casa).
Fluxos Econômicos
Em um sistema econômico existem dois tipos
de fluxos:

❑O primeiro é o fluxo real, formado pelos

bens e serviços produzidos no sistema
econômico, que também recebe o nome de
produto.
❑O segundo é o fluxo monetário, formado pelo
pagamento que os fatores de produção recebem
durante o processo produtivo, também
denominado renda.
Esses dois fluxos têm um significado muito
importante para a teoria econômica. O
fluxo real, formado pelos bens e serviços
produzidos, constitui a oferta da economia,
ou seja, tudo aquilo que foi produzido
e está à disposição dos consumidores.
O produto que é o fluxo real é a
oferta da nossa economia.
O fluxo monetário, formado
pelo total da remuneração dos fatores
produtivos, é a demanda ou
procura da economia, ou seja, aquilo
que as pessoas procuram para satisfazer
suas necessidades e desejos.
Só existe demanda e procura das
pessoas se existir renda (fluxo
monetário) para se comprar os
produtos (fluxo real).
A oferta e a procura são as duas
funções mais importantes de um
sistema econômico.
Essas duas funções formam o
mercado onde as pessoas que querem
vender se encontram com as pessoas
que querem comprar.
É importante observar que o termo
mercado, na Teoria Econômica,
não significa apenas o lugar físico
onde as pessoas estão localizadas,
seu significado é mais amplo.
O termo mercado se refere a todas
as compras e vendas realizadas no
sistema econômico, tanto de bens de
consumo, intermediários e de
capital, como de serviços.
 DEMANDA, OFERTA E
EQUILÍBRIO DE MERCADO
 Grau de Utilidade

A utilidade representa o grau de

satisfação que os consumidores atribuem
aos bens e serviços que podem adquirir
no mercado. Ou seja, a utilidade é a
qualidade que os bens econômicos
possuem de satisfazer as necessidades
humanas.
Como está
baseada em
aspectos
psicológicos ou
preferências, a
utilidade difere
de consumidor
para consumidor.
A teoria do valor-utilidade
contrapõe-se à chamada teoria
do valor-trabalho, desenvolvida
pelos economistas clássicos
(Malthus,Adam Smith, Marx).
 Valor-utilidade

A teoria do valor-utilidade pressupõe

que o valor de um bem se forma por sua
demanda, isto é, pela satisfação que o
bem representa para o consumidor.
 Valor-trabalho

A teoria do valor-trabalho considera que

o valor de um bem se forma do lado da
oferta, por meio dos custos do trabalho
incorporados ao bem.
 Resumindo

Valor-utilidade: É a demanda.
Onde os consumidores
demandam o que são de maior
utilidade para eles.

Valor-trabalho: É o valor
ofertado pelos produtos, onde
o valor dos produtos é
influenciado pelo valor pago
pelo trabalho.
A teoria do valor-utilidade veio
complementar a teoria do valor-
trabalho, pois não era mais possível
predizer o comportamento dos preços
dos bens apenas com base nos custos
da mão de obra (ou mesmo custos
em geral) sem considerar o lado
da demanda (padrão de gostos,
hábitos, renda e outros).
Utilidade total e utilidade
marginal
 Utilidade total

É um tipo de utilidade necessária

para nossa sobrevivência.

Ex: água
 Utilidade marginal

É um tipo de utilidade
supérflua
(desnecessária)
para nossa
sobrevivência.
Ex: joias
Enquanto a demanda da utilidade-
total só aumenta, a demanda da
utilidade-marginal só caí. Pois água
precisamos todos os dias e jóias
não.
DEMANDA DE
MERCADO
A demanda ou procura pode ser
definida como a quantidade de
certo bem ou serviço que os
consumidores desejam adquirir
em determinado período de
tempo.
 A procura depende de variáveis que
influenciam a escolha do
consumidor. São elas:

- o preço do bem ou serviço;

- o preço dos outros bens ou
serviços;
- a renda do consumidor;
- o gosto ou preferência do indivíduo.
Essa relação quantidade
procurada/preço do bem pode
ser representada por uma
escala de procura.
Tabela – Escala de procura
Efeitos Econômicos
na Demanda
01. Efeito substituição: se um bem A possui
um bem substituto B, ou seja, outro bem
similar que satisfaça a mesma necessidade,
quando o preço do bem A aumenta, o
consumidor passa a adquirir o bem
substituto (o bem B), reduzindo assim a
demanda do bem A.
 Resumindo:

O efeito substituição se dá por

conta dos produtos similares
(imitações).

Ex: Réplica e imitações de

roupas.
Medicamentos genéricos.
02. Efeito renda: quando aumenta o
preço de um bem A, o consumidor
perde poder aquisitivo, e a
demanda por esse produto A
diminui. Assim, embora seu salário
monetário não tenha sofrido
nenhuma alteração, seu salário
“real”, em termos de poder
compra, foi corroído.
 Resumindo:

O efeito renda é quando um preço de um

produto que costumamos comprar sobe e tanto
o nosso salário como o preço dos produtos
similares a ele continua o mesmo. Mas mesmo
assim deixamos de possuí-lo por falta de
condições financeiras.

Ex: Deixo de usar um roupa de marca e

começo a usar a imitação dessa mesma roupa.
 Outras
variáveis
que afetam
a demanda
de um bem
Efetivamente, a procura de
uma mercadoria não é
influenciada apenas por seu
preço.

Existe uma série de outras

variáveis que também afetam
a procura:
1º Se a renda dos consumidores
aumenta e a demanda do produto
também, temos um bem normal.
2º Existe também uma classe de bens
que são chamados bens inferiores, cuja
demanda varia em sentido inverso às
variações da renda;

Por ex: Se o consumidor ficar mais rico,

diminuirá o consumo de carne de
segunda e aumentará o consumo de
carne de primeira.
3º Temos ainda o caso de bens de
consumo saciado, quando a demanda
do bem QUASE não é influenciada
pela renda dos consumidores ( como
arroz, açúcar, sal).
4º Bens substitutos ou
concorrentes: Quando o valor de
um determinado bem aumenta
começam-se a procurar por bens
substitutos ou concorrentes a ele.
5º Quando há uma relação
inversa entre o preço de um bem e a
demanda de outro, eles são
chamados de bens complementares
(por ex, quantidade de
automóveis e o preço da gasolina).
Além das variáveis anteriores, que se
aplicam ao estudo da procura
pela maior parte dos bens, alguns
produtos são afetados por fatores
mais específicos, como:

▪ efeitos sazonais e localização do

consumidor.
Ou fatores mais gerais, como:

▪ condições de crédito.
▪ perspectivas da economia.
▪ congelamentos ou
tabelamentos de preços e
salários.