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Pergunta 3

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Ao longo da história, em vários momentos e em distintos países houve


restrições ao direito de exercício do sufrágio. Contudo, as lutas sociais, o
empoderamento e a liberdade individual contribuíram para que o sufrágio
pudesse ser exercido de forma universal nos Estados democráticos. Nesse
sentido, com relação ao sufrágio restrito, analise os itens a seguir:
 
I- Sufrágio censitário: restringia o voto com base na renda e riqueza
II- Sufrágio político: impedia o voto dos indivíduos condenados por crimes
III- Sufrágio capacitário: limitada o voto conforme o grau de
instrução/escolaridade
IV- Sufrágio social: considerava a raça e o gênero para restringir o voto
 
De acordo com as modalidades de sufrágio restrito, estão corretos os itens:

A. I e II
B. II e IV
C. I, III e IV
D. I e III
E. II, III e IV

Pergunta 4
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A participação popular é um fundamento do Estado democrático, pois a origem
do poder do Estado é o próprio povo. Assim, a cidadania e os direitos políticos
não são exercidos apenas por meio do sufrágio, mas também por meio de
outros mecanismos. Entre eles, pode-se citar:
 
I - a convocação dos eleitores para opinarem sobre um assunto em debate
antes que a decisão tenha sido adotada, e essa opinião será levada em conta
na elaboração posterior da lei;
II - a convocação dos eleitores para opinarem a favor ou contra uma nova lei,
depois que o Congresso Nacional discutiu e aprovou tal legislação;
III - a possibilidade dos eleitores se reunirem para elaborar e encaminhar para
o Congresso Nacional projetos de lei de seu interesse.
 
Os mecanismos de participação popular acima mencionados são,
respectivamente:
 
A Plebiscito, referendo e iniciativa popular.
.
B. Eleição, recall e iniciativa popular.
C. Referendo, plebiscito e votação.
D Consulta pública, audiência pública, manifestação pública.
.
E. Eleição, veto popular e votação.

Pergunta 5
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A origem da democracia remonta à Antiguidade, mais especificamente à Grécia


Antiga, onde adotava-se um modelo de democracia direta. Sobre este modelo
grego de democracia, analise os itens a seguir.
 
I - A Grécia Antiga conviveu com diversos pensadores que defenderam a
democracia, entre eles Aristóteles, mas ela não ocorreu na prática.
II - Na democracia grega, valorizava-se a liberdade de expressão, a igualdade
sob a lei e o livre acesso de todos no exercício das funções públicas.
III - A noção de cidadania para os gregos era ampla, de modo que todos os
indivíduos eram livres e podiam participar da vida pública.
 
De acordo com as características da democracia grega, estão corretos os itens:

A. II e III
B. I, II e III
C. I e II
D. I e III
E. II, apenas.

Pergunta 6
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Portugal é um país que adota o sistema de governo semipresidencialista, que é


considerado uma forma intermediária entre presidencialismo e
parlamentarismo, adotando características de cada um. Neste sentido, sobre
este sistema de governo, analise os itens a seguir:
 
I. O Presidente ocupa a função de Chefe de Estado e de Governo, e o Primeiro-Ministro
exerce a função de Chefe do Parlamento.
II. No semipresidencialismo, cabe à população eleger tanto o Presidente quanto os
parlamentares, incluindo o Primeiro-Ministro.
III. O Presidente, no sistema semipresidencialista, tem o poder de destituir o Parlamento
e, consequentemente, o Primeiro-Ministro.
 
De acordo com as características do semipresidencialismo, estão corretos os
itens:

A. III, apenas.

B. I e III
C. II e III

D. I, II e III

E. I e II

Pergunta 7
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Em 2022, os eleitores brasileiros irão às urnas para escolher Deputados


Estaduais e Federais, Senadores, Governadores e Presidente. Suponha que
Abelardo tenha se candidatado a Deputado Federal em seu Estado e tenha
obtido votos suficientes para sua eleição. Suponha também que Felícia, nesta
mesma eleição, tenha sido eleita a Governadora no seu respectivo Estado.
Considerando a eleição de Abelardo e Felícia, é correto afirmar que o sistema
eleitoral (ou sistema de votação) adotado em cada caso é, respectivamente:

A. Majoritário por maioria simples e proporcional

B. Distrital e proporcional

C. Proporcional e distrital

D. Proporcional e majoritário por maioria absoluta

E. Majoritário por maioria absoluta e misto

Pergunta 8
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O Poder do Estado é considerado soberano, ou seja, é um poder supremo,


acima de todos os demais. Tanto internamente, pois o Estado é a organização
política dominante dentro de seu território, quanto externamente, pois o Estado
é independente em relação aos outros Estados existentes no mundo. Por essa
razão, a Constituição de 1988 estabelece, em seu art. 1º, que o primeiro
fundamento do Estado brasileiro é a soberania. A partir do conceito
apresentado, analise os itens abaixo:
 
I. Divisibilidade: o poder do Estado é dividido em três poderes, cada um
independente dos demais.
II. Periodicidade: o poder do Estado se renova a cada novo governante escolhido.
III. Imprescritibilidade: o poder do Estado não tem prazo de duração.
IV. Totalidade: o poder estatal é absoluto e representa autoridade sobre todos os
cidadãos.
 
São características fundamentais do poder soberano dos Estados, os itens:

A. III, apenas.
B. I, II e IV.
C. I, II e III.
D. II e IV.
E. I, II, III e IV.

PERGUNTA 1

Analise o trecho a seguir, escrito por Montesquieu em 1748, na sua obra “O


Espírito das leis”. Em seguida, responda ao que se pede.
 
“A liberdade política só se encontra nos governos moderados. Mas ela nem
sempre existe nos Estados moderados; só existe quando não se abusa do
poder; mas trata-se de uma experiência eterna que todo homem que possui
poder é levado a dele abusar; ele vai até onde encontra limites. Quem, diria!
Até a virtude precisa de limites. Para que não se possa abusar do poder, é
preciso que (...) o poder limite o poder.”[1]
 
Montesquieu teorizou a divisão dos Poderes de um Estado em três órgãos:
Executivo, Legislativo e Judiciário. Por que essa separação é importante e qual
é a função de cada um destes Poderes? Justifique suas respostas.

R: Os Três Poderes estão presentes na administração do Estado brasileiro. A


tripartição do poder no Brasil foi estabelecida pela Constituição Federal de 1988.
Os poderes são:

Poder Executivo;

Poder Legislativo;

Poder Judiciário.

A teoria dos Três Poderes tem origem na Antiguidade, com Aristóteles


estabelecendo essa divisão, mas sua consolidação se deu por meio de autores
iluministas como John Locke e Montesquieu.

A tripartição do poder foi criada com o objetivo de impedir a concentração de


poder e impossibilitar que o governo de uma só pessoa se transformasse em uma
tirania. No Brasil, a adoção desse modelo tem exatamente essa função, sendo que
cada um dos poderes deve atuar de maneira independente, cada um fiscalizando o
outro para evitar que eles excedam seus limites.
O Poder Executivo é responsável pela administração do Estado. Esse poder é
representado por aqueles que têm funções governamentais e administrativas no
Estado

O Legislativo é o Poder ocupado por senadores, deputados federais, deputados


estaduais, deputados distritais e vereadores. A função básica do Poder Legislativo
é a de legislar, isto é, de propor leis para o Estado e de realizar ações de
fiscalização do Executivo, exigindo que este preste esclarecimentos sempre que
necessário.

Já o Poder Judiciário é o responsável pela interpretação e execução das leis,


devendo sempre observar os limites da legislação brasileira e obedecer o que é
determinado pela Constituição. Além disso, é dever do Judiciário mediar os
conflitos entre cidadãos e entre os cidadãos e o Estado, além de procurar garantir
o respeito aos direitos da população brasileira.

A teoria dos Três Poderes é uma teoria política que estabelece a divisão do poder
em três instâncias. Os Três Poderes adotados no Brasil são Executivo, Legislativo e
Judiciário. A teoria dos Três Poderes foi elaborada de diferentes maneiras e
proposta por nomes como Aristóteles, John Locke e Montesquieu. Tem como
objetivo evitar a concentração de poder e o abuso dele por meio de uma tirania. A
adoção desse sistema é uma cláusula pétrea da Constituição brasileira, e ele não
pode ser abolido."

PERGUNTA 2

Uma das alternativas pensadas para alterar e reformar o sistema eleitoral brasileiro é
por meio da adoção do sistema distrital, em contraposição ao sistema proporcional.
Explique cada um destes dois sistemas de votação existentes e aponte as vantagens
e desvantagens de cada um deles.

R: O voto distrital é, na mídia e nos meios políticos brasileiros, sinônimo de sistema


eleitoral de maioria simples. Esse é um sistema em que cada membro do
parlamento é eleito individualmente nos limites geográficos de um distrito pela
maioria dos votos (simples ou absoluta).

No sistema proporcional, válido para a eleição dos cargos de deputado federal,


estadual e distrital e para vereador (nas eleições municipais), pode ser que uma
pessoa que tenha mais votos não seja necessariamente eleita. Nesse sistema, o voto
da eleitora ou do eleitor vai para o partido, porque ele foi feito exatamente para
que o partido tenha mais força do que o candidato em si. Aqui o mandato é do
partido.

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