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LICENCIATURA EM HISTÓRIA
TRABALHO FINAL:
O que é, o que foi e o que será a experiência democrática na história do Brasil?
MARIANA
2022
FRANCISCO DE ASSIS CONDÉ JÚNIOR
PEDRO LUCAS ROMANELLY NIKITIN NASCIMENTO
TRABALHO FINAL:
O que é, o que foi e o que será a experiência democrática na história do Brasil?
MARIANA
2022
Introdução
Colônia
Primeira República
Estado Novo
Nova República
O período da Nova República começa em 1989. Muitos podem dizer que seria
começado em 1985, com a eleição indireta de Tancredo Neves para presidente e José
Sarney como vice. Porém não consigo imaginar uma renovação política no Brasil em
85, sendo que, durante todo o ano de 1983 e início de 1984, a população brasileira foi às
ruas nas principais cidades do país se organizando e protestando por fazer seu direito
como cidadão – lembrando que aqui ainda os analfabetos não tinham seu direito ao voto
garantido pela Constituição, até por que nem se tinha mais uma – para poderem votar no
próximo presidente da República. Ato que ficou conhecido como “Diretas Já” e
movimentou milhões de pessoas nessa luta.
Com a morte de Tancredo antes da sua posse, assume em março de 1985 o então
vice da chapa José Sarney. Durante o governo Sarney, em 1988 é promulgada uma nova
constituição, a Constituição Cidadã. Ela foi o marco do início da nova era democrática
no Brasil, legitimando não só os direitos políticos, mas como também os direitos civis,
ocupando o Estado da obrigação de garanti-los. A partir da Constituição de 1988, nosso
país finalmente consolida o sufrágio universal. Todo aquele nascido no Brasil ou
nacionalizado brasileiro tem pleno acesso a seus direitos políticos, podendo votar em
seus representantes, além de poder gozar de todos os direitos humanos, sendo eles
garantidos na Carta Magna.
De certa forma, dentro das conjunturas possíveis para o Brasil, percebemos um
enorme avanço na consolidação de nossa democracia, levando em conta que há 37 anos
atrás vivíamos sob um regime extremamente autoritário e repressor. Porém esse avanço
apresentou sua decaída a partir de 2016, com o golpe na presidente Dilma Rousseff e o
ativismo judicial do então juiz federal Sérgio Moro, que posteriormente ocuparia uma
vaga de ministro no governo que ele ajudou a eleger.
Conclusão
Ainda que tenhamos apresentado avanços significativos no fortalecimento de nossas
bases democráticas, como já dito no início deste trabalho, a democracia brasileira que
tanto sofreu para se aflorar, e claramente alcançou seu auge com a eleição do
metalúrgico Luís Inácio Lula da Silva – tendo ele sido o único presidente do Brasil até
hoje, vindo da classe trabalhadora, que conseguiu vencer um pleito de tamanha
concorrência – se vê cada dia mais ameaçada.
Jair Messias Bolsonaro, entre ameaças e xingamentos ao STF, inflama dia após
dia seus militantes fanatizados a se posicionarem contra a divisão igualitária dos
poderes da república. Seu filho já profanou frases que insinuam a facilidade que seria
fechar o Congresso Nacional. E ele mesmo já disse que a democracia no Brasil é
assegurada pelas forças armadas. Bolsonaro conseguiu, em quatro anos de governo,
gerar em todos os brasileiros o sentimento de que a democracia estivesse por um fio.
Em seus apoiadores, percebemos isso pela liberdade que sentem ter em pedir
abertamente intervenção militar e fechamento dos outros dois poderes da República. No
resto da população, percebemos isso pelo desalento olhar de tristeza das minorias sendo
abertamente rechaçadas por seus militantes, pelo choro de filha que perdeu a mãe
durante a pandemia e viu o presidente da nação falando que não poderia fazer nada, pois
não é coveiro, e, principalmente, percebemos a democracia se esvaindo quando vemos
um cidadão morto pelas mãos de um apoiador do presidente, pelo simples fato de não
aceitar a perca da democracia.
O que foi a democracia no Brasil? Foi como sentir leves ventos batendo em
nosso rosto, por cinco minutos, e seguidos de exaustivas horas de um calor incomodo e
que chegou a ser insuportável. O que é a nossa democracia? Eu tenho certeza que ela é a
única esperança para nós. O que será da nossa democracia? Eu espero muito que ela seja
longeva, e que possamos superar todo esse trauma que foi o governo Bolsonaro para a
nossa história.
Referências bibliográficas:
ASSEMBLEIA Legislativa do Estado de São Paulo. Documento eletrônico disponível
em: <https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=281038>. Acesso em: 22 out. 2022.
BLUTEAU, Rafael. Vocabulario portuguez, e latino, aulico, anatomico,
architectonico, bellico, botanico ... : autorizado com exemplos dos melhores escritores
portuguezes , e latinos; e offerecido a El Rey de Portugal D. Joaõ V. Coimbra, Collegio
das Artes da Companhia de Jesu : Lisboa, Officina de Pascoal da Sylva, 1712-1728. 8 v;
2 Suplementos. Documento eletrônico disponível em: < https://www.bbm.usp.br/pt-
br/dicionarios/vocabulario-portuguez-latino-aulico-anatomico-architectonico/>. Acesso
em: 21 out. 2022.
BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de
Política. São Paulo: Editora UNB - Imprensa Oficial: 2004.
CÂMARA dos Deputados. Anos 60 e 70: ditadura e bipartidarismo, 2014.
Documento eletrônico disponível em: <https://www.camara.leg.br/noticias/143270-
anos-60-e-70-ditadura-e-bipartidarismo/>. Acesso em: 23 out. 2022.
CÂMARA dos Deputados. Conheça a história do voto no Brasil, 2008. Documento
eletrônico disponível em: <https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=281038>. Acesso em:
22 out. 2022.
GOV.BR. Ato Institucional Nº 1 De 09 De Abril De 1964. Documento eletrônico
disponível em:
<https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=AIT&numero=1&ano=1964&ato=7d1
kXSq5UNVRVT7c1>Acesso em: 23 out. 2022.
MEMÓRIA da Administração Pública Brasileira – Arquivo Nacional. Constituição de
1891, 2021. Documento eletrônico disponível em:
<http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionario-primeira-republica/938-constituicao-de-
1891#:~:text=Constitui%C3%A7%C3%A3o%20(1891)%2C%20art.,Constitui%C3%A
7%C3%A3o%20(1891)%2C%20art.>. Acesso em: 22 out. 2022.
PIAI, Maria A. L. A incipiente democracia brasileira na perspectiva freireana. 2017.
(Apresentação de Trabalho/Comunicação). Documento eletrônico disponível em: <
https://www.easyplanners.net/alas2017/opc/tl/4071_maria_a._lima_piai.pdf>. Acesso
em: 20 out. 2022
SILVA, Antônio de Morais. Diccionario da lingua portugueza composto pelo padre
D. Rafael Bluteau, reformado, e accrescentado por Antonio de Moraes Silva
natural do Rio de Janeiro (Volume 1: A - K), Lisboa, 1789. Documento eletrônico
disponível em: <https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/5412>. Acesso em: 21 out. 2022.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
RESENHA:
Do Fake ao Fato: (des)Atualizando Bolsonaro.
MARIANA
2022
FRANCISCO DE ASSIS CONDÉ JÚNIOR
PEDRO LUCAS ROMANELLY NIKITIN NASCIMENTO
RESENHA:
Do Fake ao Fato: (des)Atualizando Bolsonaro.
MARIANA
2022
Do Fake ao Fato: (des)Atualizando Bolsonaro
RESENHA:
Democracia em Vertigem.
MARIANA
2022
FRANCISCO DE ASSIS CONDÉ JÚNIOR
PEDRO LUCAS ROMANELLY NIKITIN NASCIMENTO
RESENHA:
Democracia em Vertigem.
MARIANA
2022
Democracia em Vertigem
RESENHA:
Cidadania no Brasil: O longo caminho.
MARIANA
2022
FRANCISCO DE ASSIS CONDÉ JÚNIOR
PEDRO LUCAS ROMANELLY NIKITIN NASCIMENTO
RESENHA:
Cidadania no Brasil: O longo caminho.
MARIANA
2022
Cidadania no Brasil: O longo caminho
O livro “Cidadania Brasil: O longo caminho”, foi feio pelo historiador brasileiro
e cientista político, José Murilo de Carvalho, no intuito de nortear a ideia de cidadania
no Brasil, através da Carta Magna de 1988, intitulada também como “Constituição
Cidadã”.
No início do livro, no primeiro capítulo, o autor aborda os anos de 1822 até
1930, quando Getúlio Vargas, inicia os primeiros passos para fundar o Estado Novo.
Neste contexto, o autor analisa a cidadania em três pontos: civil, político e social.
O direito civil, se configura como os direitos indispensáveis, como a liberdade,
propriedade privada, direito a vida e igualdade perante a lei. Com isso, estabelecemos
que para que esses direitos sejam preservados necessitaríamos de um governo justo e
um ambiente propício para o crescimento socioeconômico da população. Os direitos
políticos estão ligados à participação indireta, através da representatividade, da
população no governo. Além disso, é responsabilidade do Estado garantir os meios para
que o povo consiga participar e se organizar em partidos políticos, para que haja uma
participação popular. São estes, os direitos sociais, que estão diretamente relacionados
ao direito de acesso a posses por parte da população, sendo dever do Estado promover
uma justa redistribuição da riqueza, visando melhorias em áreas como educação,
geração de emprego e acesso à aposentadoria.
Para Carvalho, diferentemente da Inglaterra, na qual os direitos à cidadania
foram conquistados pelo povo, no Brasil sempre houve uma manobra do executivo ou
alguma figura de poder centralizada que concedia tal direito. Um exemplo disso é o
governo instaurado a partir de 1930, por Getúlio Vargas, quando houve a concessão do
direito civil para população. Com isso, há um abrangente avanço da classe trabalhadora,
uma mudança de pensamento, gerando uma certa idolatria do povo para com a figura de
Vargas e trazendo à tona uma das críticas do autor, sobre como o Brasil sempre deposita
todas suas esperanças em uma única figura política, enfraquecendo assim a organização
política do povo e dificultando a luta por outros direitos.
Outro ponto, interessante que o Historiador Carvalho aborda, é como os direitos
civis na época colonial, não existiam, por causa da falta de escolas e faculdades no
território colonial, pois por mais de cem anos, os únicos brasileiros que poderiam
estudar seriam as elites da época. Portanto a população em geral, não conseguiria
enxergar a sua falta de direitos, bem como lutar por esses direitos tanto no presente
como no futuro, pois a organização social era impossível, visto que só pequenos grupos
tinham acesso à educação. Aliás isso faz um gancho com o que foi dito antes, sem a
organização social da população, como também os poderes sociais sendo cedidos nos
anos de 1930, percebemos como a população fica refém do seu governo, tratando o
executivo como um bem feitor, dando brecha para ditaduras futuras.
O grande problema que o autor trata, está exatamente aqui, o que se esperar de
uma sociedade, na qual todos os seus direitos foram concedidos pelo Estado, ao invés
de serem conquistados? Temos um fenômeno em mãos único, totalmente diferente da
experiencia observada na Inglaterra. Com isso o governo Vargas, se aproveita dessa
carência da população brasileira da época, para tomar o poder para si e tornar o estado
Paternalista, dificultando ainda mais uma ideia de conquista de todos direitos que o
cidadão necessita, dentro de um estado democrático de direito.
De 1945 a 1964, podemos ver como acontece exatamente o oposto, há uma
pausa no avanço dos direitos sociais, e um desenvolvimento nos direitos políticos do
povo brasileiro, já o direito civil foi postergado em segundo plano. Poderíamos pensar,
que enfim a população iria lutar por seus direitos nessa época, mas a história continuou
mesma, a elite novamente coordena as mudanças na sociedade, em conjunto com um
líder no executivo, o povo ainda não conseguiu se firmar como um agente político
transformador na sociedade.
Já em 1964 temos o golpe militar, onde os militares tomam o poder, instaurando
uma ditadura militar no Brasil, segundo o autor, os militares adotam a mesma estratégia
do Estado Novo, limitaram os direitos políticos e civis da população, enquanto isso
houve um desenvolvimento fomentado pelo Estado dos direitos sociais da população, a
única diferença seria a falta de representação social por parte da população no governo.
Outro ponto interessantíssimo que o historiador Carvalho trata, é que o golpe de 1964 só
aconteceu, pois havia uma falta de organização social por parte da população, em
seguida com a falta de participação popular na política brasileira, as instituições civis da
época, não tinham uma relevância significante para que o golpe fosse impedido.
Em 1985, com o fim da ditadura militar, os direitos que foram cerceados, voltam
para a população ou pelos menos para parte dela. Segundo o autor Carvalho, ter acesso
a alguns dos três direitos apresentados, não garante o avanço ou conquista dos outros
direitos que o cidadão necessita. Em seguida mesmo com o progresso nunca visto dos
direitos políticos no ano de 1988, o autor elucida em seu livro, que todos os direitos
sejam eles, políticos, civis ou sociais, todos esses direitos, evoluem no Estado brasileiro
a sua própria maneira, deixando sempre uma ideia de instabilidade nos direitos da
população, podendo sempre um direito avançar e o outro regredir.
Referência bibliográfica:
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
ANÁLISE DA SÉRIE:
Guerras do Brasil.doc.
MARIANA
2022
FRANCISCO DE ASSIS CONDÉ JÚNIOR
PEDRO LUCAS ROMANELLY NIKITIN NASCIMENTO
ANÁLISE DA SÉRIE:
Guerras do Brasil.doc.
MARIANA
2022
Episódio 1: As Guerras da Conquista.
A primeira palavra, que me vem à cabeça quando penso nesse primeiro episódio
sobre Guerras no Brasil, é a palavra “Continuidade” que é usada o tempo inteiro no
episódio. O episódio começa deixando bem claro, que houve, uma invasão e roubo de
terras por parte dos portugueses, também é observado como os povos indígenas aqui
presentes, tinham uma pluralidade muito rica, eram povos muito diferentes.
Outro ponto interessante, é como o historiador Ailton Krenak, salienta que a
paisagem, todo o ecossistema aqui encontrado pelos portugueses, faz parte de todo um
trabalho indígena de preservação e harmonia com a floresta ao longo dos séculos
vivenciados pelos povos que ali estão presentes.
Também é abordado pelo o antropólogo Carlos Fausto, junto ao historiador
Ailton Krenak, que havia uma forte interação entre os povos indígenas, quando os
“brancos” chegaram, na visão do indígena, só era mais um povo diferente, em que eles
poderiam manter uma relação como as já vivenciadas, com os outros povos ali
presentes. O historiador Ailton Krenak, cita também como os indígenas, foram bem
acolhedores com os “brancos” naquela época, dividiram comida, conhecimento sobre
aquela terra desconhecida para os seus invasores e algozes mais tarde.
O historiador Pedro Puntoni, vai debater sobre, como os invasores europeus, já
chegaram na América, pensando em uma dominação, em uma escravização daquele
povo, tudo isso baseado na visão que eles próprios criaram para justificar a sua
“conquista”. Além disso, é importante frisar, a manipulação de algumas guerras entre as
tribos que viviam na região, provocadas pelos “brancos” para que eles conseguissem
escravos da tribo derrotada. Quando acontece a percepção dos indígenas sobre uma
possível dominação por parte dos invasores, os povos originários começam a reagir a
esse avanço dos invasores, os europeus usam disso para declarar sua guerra justa,
usando da religião para justificar, bem como, enaltecer a conquista e genocídio causado
por causa da guerra de extermínio.
Voltando no começo dessa análise, foi citada a palavra “continuidade” onde o
historiador indígena Ailton Krenak, debate sobre como a guerra, é continua nessa época,
seja ela por meio de lutas armadas ou epidemias causadas pelos “brancos”. Para o
antropólogo Carlos Fausto, o holocausto indígena foi o maior da história da
humanidade, um exemplo interessante é que, mesmo após o início da republica, a
violência e o extermínio não pararam, só mudou de nome e executor. Em 1910 o estado
toma para si o direito de “proteger” os povos indígenas, provocando, mais de 3500
mortos por ingerir alimentos envenenados. Ademais durante a comissão da verdade, foi
apurado, a morte de mais de 8500 indígenas durante a ditadura militar, confirmando
assim a tese de guerra continua citada por o antropólogo João Pacheco de Oliveira, que
diz que toda a expansão do estado brasileiro foi pautada em cima do extermínio e da
expropriação das terras dos povos indígenas ali presentes.
Episódio 2: A Guerra dos Palmares
O episódio começa explicando uma das maiores fake News, sobre a escravidão
no continente africano, o historiador Luiz Felipe de Alencastro, nos fala sobre como a
escravidão presente na África, se dava por meio de guerras entre os povos ali presentes,
uma relação de escravos de guerra, assim como aconteceu no continente europeu. O
historiador Zezito de Araújo, aborda como os europeus se aproveitaram dessa condição
dos escravos de guerra, para comprar esses prisioneiros de guerra, ocasionando assim na
escravização dessas pessoas.
A igreja, foi uma grande aliada dos portugueses, durante a escravização de
pessoas, pois a igreja forneceu a justificativa que os europeus necessitavam, taxaram os
povos negros do continente africano de pecadores, por isso eles deveriam sofrer a
escravidão, para se redimir de seus pecados.
Com a vinda dos portugueses para o Brasil, por causa da pouca população de
Portugal, em conjunto com a grande extensão do território brasileiro, por outro lado a
ineficiência de achar ouro assim que chegaram, forçaram os portugueses, a recorrer a
plantação de cana de açúcar, com isso a mão de obra já testada na ilha da madeira, o
povo escolhido para exercer esse papel, são só povos africanos escravizados. Segundo o
historiador Luiz Felipe de Alencastro, durante 150 anos mais de 12 milhões de pessoas
escravizadas foram trazidas ao Brasil para trabalhar nos campos de cana de açúcar,
durante esse período a perspectiva de vida dos escravos era de 20 anos, por causa da
brutalidade desse processo.
Os quilombos Palmaristas, lugares de resistência, assim como, de luta contra a
escravização, promovida pelo estado português, os quilombos tinham uma estrutura de
cerca em volta dos acampamentos, uma vigilância próxima as vilas presentes aos
arredores dos quilombos. Houve uma guerra entre os quilombos palmaristas e o estado
português por mais de 100 anos, com a invasão holandesa, os quilombos se
fortaleceram, pois o Império Português teve que lutar contra outra ameaça, enquanto
isso os quilombos receberam mais pessoas escravizadas que estavam fugindo do
conflito entre os seus colonizadores e os invasores holandeses.
A organização política dentro dos quilombos, era feita em cima de um conselho
de pessoas mais velhas, em conjunto com um líder, tanto espiritual, político e guerreiro.
O historiador Marcelo D’ Salete, nos salienta, que havia excursões por parte dos
habitantes dos quilombos palmaristas, em busca tanto de vingança, bem como, por
recursos e libertação de outras pessoas escravizadas.
Com o passar do tempo, logo depois da ascensão dos quilombos palmaristas, a
coroa portuguesa decide tomar uma decisão drástica de destruir todos os quilombos
presentes naquela região, enviando um capitão que veio do Sergipe com nome de
Fernão Carrilho. Com a chegada desse capitão, é montado um arraial durante quatro
meses, para uma organização militar daquela expedição, com o início da expedição, há
vários relatos de destruições de acampamentos e quilombos, por fim capturando
familiares de um dos grandes líderes dos quilombos palmaristas, Ganga Zumba,
forçando assim, o líder Ganga Zumba a aderir ao acordo Cúcau, na qual haveria um
reconhecimento da coroa, sobre aquele povo como súditos, além de que todas as
pessoas nascidas, naquele quilombo não seriam mais escravas, já os que fugiram da
escravidão, teriam que voltar a viver sobre aquelas condições. Esse foi um dos motivos,
que Zumbi, outro líder de Quilombo, se revoltasse e não aceitasse tal acordo. Fazendo
com que a guerra continuasse, após dois anos do acordo de Cùcau, com a fundação do
quilombo de Cúcau, o líder Ganga Zumba é morto envenenado, ocasionando a quebra
do acordo com a coroa portuguesa, que opta por considerar aquele quilombo como
rebelde e o ataca também.
Zumbi continua resistindo a coroa portuguesa, até que a coroa portuguesa,
convoca os bandeirantes para participar do conflito, com isso não leva muito tempo para
que o principal quilombo palmarista, caia perante a coroa portuguesa, zumbi foge e se
esconde, mas não é o bastante, após um tempo ele é encontrado e fuzilado, tem sua
cabeça exposta na cidade de Recife, para que fosse usado de exemplo, como, todo o
indivíduo que se rebelar-se, diante daquele sistema teria o mesmo destino.
AUTOAVALIAÇÃO:
Desenvolvimento pessoal ao longo da matéria.
MARIANA
2022
FRANCISCO DE ASSIS CONDÉ JÚNIOR
PEDRO LUCAS ROMANELLY NIKITIN NASCIMENTO
AUTOAVALIAÇÃO:
Desenvolvimento pessoal ao longo da matéria.
MARIANA
2022
Autoavaliação: Francisco De Assis Condé Júnior
Sobre a disciplina, achei bastante interessante a abordagem do professor, mais voltada,
para o debate e rodas de conversa, utilizando do momento atual político em que o Brasil
está inserido. Sinceramente tive um pouco de dificuldade para acompanhar a matéria,
por falta organização e disciplina por minha parte, pela matéria de Brasil III ter pouca
cobrança e ser mais livre na questão da entrega dos trabalhos, sinto que pequei muito na
questão de compromisso com as aulas e pelo conteúdo.
Nota: 6.0