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Karoliny da Veiga
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Licenciado para - Roberto
RH MARKETING
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Conteúdos
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Diagnóstico
Terminologia e classificação
Crescimento craniofacial
Oclusão normal
Dentição mista e permanente
Classificação de Angle
Etiologia más oclusões
Hábitos bucais deletérios
Análise de modelos
Manutenção de espaço
Mordida cruzada
Questões
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Karoliny da Veiga
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Licenciado para - Roberto
1) Anamnese
2) Exame clínico Analisar: fonética, deglutição,
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Na primeira consulta, indicam-se o tratamento e o prognóstico, bem como a solicitação dos exames necessários ao
paciente.
• História médica
• Saúde geral do paciente
• Análise psicológica
• História dentária
• Rotina diária
• Relação com familiares (favorece o tratamento de crianças)
• Avaliação facial
Visão frontal
Visão de perfil
× Perfil reto
× Perfil concavo
× Perfil convexo
• Avaliação dentária
× Higiene bucal
× Dentisteria
× Erupção dentária
• Avaliação funcional
× Hábitos bucais deletérios (chupeta, dedo) Síndrome do respirador bucal:
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× Fonação
× ATM
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× Relação cêntrica
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• Avaliação da oclusão
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× Relação molar
× Relação dos caninos
× Forma da arcada
× Sobremordida e sobressalência
× Curva de Spee
× Linha média
FOTOGRAFIAS
Extra-bucal Intra-bucal
Vista frontal Análise de lesões cariosas, pigmentações,
• Lábios em repouso, proporção dos mucosa, giroversões pré-existentes ao
terços faciais, simetria facial (lado direito tratamento
e esquerdo)
• 3 fotografias em oclusão: frontal, direito
Vista perfil e esquerdo
• Nariz, ângulo naso-labial, lábios, ângulo
mento-labial, mento e linha mento- • 2 fotografias em oclusão: superior e
pescoço inferior
Sorriso de frente
• Simetria do sorriso e linha do sorriso
Cópia fiel das estruturas dentárias e tecidos que recobrem o osso alveolar
• Classificação de Angle
• Sobremordida e sobressaliência
• Mordida aberta
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• Mordida cruzada
• Forma dos arcos
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Antigamente, o diagnóstico ortodôntico (set-up) e a previsão do planejamento do caso era feito com remontagem dos
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dentes seccionados.
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RADIOGRAFIAS
Extra-bucais
Panorâmica
× Equilíbrio rizólise/rizogênese
× Contagem do número de dentes
× Supranumerários e agenesias
× Patologias ósseas
× Seios maxilares
× Área condilar (fraturas)
Telerradiografia de perfil
Punho e mão
× Estágio de calcificação
× Sesamoide (fim do crescimento)
× Epífises (extremidade) e diáfises (meio)
Pósterio-anterior
Telerradiografia em 45°
Intra-bucais
Periapical
× Forma de raízes
× Ligamento periodontal
× Lesões periapicais
× Trabeculado óssea
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× Agenesia dentária
× Reabsorção radicular
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× Presença de supranumerários
× Rizogênese incompleta
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Interproximal
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Oclusal
× Dentes retidos
× Alterações patológicas
× Sutura palatina mediana
É o conjunto de termos técnicos específicos de uma arte ou ciência, neste caso, a ortodontia.
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DISPLASIA
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DISPLASIA DENTÁRIA
Composta por um prefixo + um radical
Prefixo Radical
DISPLASIA ESQUELÉTICA
Composta por um prefixo + um radical
Prefixo Radical
Micro ou macro
Classificação ortodôntica
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Classificação de Lisher
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Exemplo
Infraversão
Supraversão (extrusão)
Giroversão
Axiversão
Transversão
Perversão
Alterações transversas
Exceção da classificação: mordida cruzada vestibular à arco superior envolve excessivamente o inferior (trespassa as
cúspides palatinas)
Alterações verticais
Overbite
• Fator genético
• Tratamento: cirurgia ortognática
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Alterações anteroposterior
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Overjet
Apinhamento dentário
Classificação da face
FORMA
Braquicéfalo: mais quadrada (ângulo goníaco mais fechado) e boca mais larga
Dolicocéfalo: mais alongada (ângulo goníaco bem aberto) e geralmente tem olheiras (respirador bucal)
PERFIL
Reto
Importância do estudo
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Crescimento
É o processo físico-químico de matéria viva através da qual o organismo aumenta de volume e tamanho.
Exemplo: centímetros por ano, gramas por dia. É um fenômeno anatômico.
Desenvolvimento
É a sequência de modificações que ocorrem desde a fertilização da célula até a sua maturidade.
É o esforço que o organismo faz para atingir a maturidade (fase adulta)
° Exemplo: nos meninos o aparecimento do bigode, pelos pubianos, alterações na voz
nas meninas a menarca, aparecimento de pelos pubianos, desenvolvimento das mamas
Generalidades
Ao longo do crescimento e desenvolvimento facial, a face aumenta o
equivalente a 12 vezes do seu tamanho ao nascimento.
A face aumenta 12 vezes do seu tamanho ao nascimento. O crânio, 4 vezes.
Proporção crânio-face
° Embrião: 40:1
° Ao nascimento: 8:1
° Adulto: 2:1
Antropometria
° Determinados pontos de referência em crânios secos, medidos em seres vivos através da utilização de pontos
localizados no tegmento sobre os pontos ósseos
° Permite acompanhamento do crescimento de um indivíduo ao longo dos anos
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Coloração vital
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Implantes metálicos
° Pinos de metal inertes alojados nos tecidos ósseos
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° Estudo realizado através de sobreposições de radiografias, possibilitando observações precisa das alterações
ósseas ocorridas
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Radioisóptopos
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° Elementos químicos marcados (Ca, P) são injetados no animal, que posteriormente é sacrificado, e são avaliadas
linhas nos ossos, observadas através de contadores de Geiger
Cefalometria
° Medição de pontos determinados em um cefalograma obtido a partir de uma telerradiografia de perfil
° Importante no estudo do crescimento, sendo possível acompanhar o indivíduo por longo período (estudo
longitudinal)
° Também utilizada em pacientes ortodônticos
TEORIAS DE CRESCIMENTO
Teoria Funcional de Moss: teoria da matriz funcional, a função (respiração, deglutição, fonação) estimulando o crescimento
Teoria de Sicher: acredita no controle genético e na importância das suturas no crescimento craniofacial
Teoria de Scott: importância para controle genético e tecido cartilaginoso no crescimento craniofacial
Teoria de Van Lingborgh: aceita a combinação dos fatores citados acima.
TIPOS DE CRESCIMENTO
Intersticial
É o crescimento próprio dos tecidos moles à ocorre mitose celular
Exemplo: músculo
Aposicional
Crescimento caracterizado pela deposição de sais de cálcio camada após camada
É típico do tecido ósseo e pode ser de 3 tipos:
Endocondral
Crescimento característico do tecido cartilaginoso
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OSSIFICAÇÃO
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1) Se dá pelas células mesenquimais indiferenciadas que vêm da corrente sanguínea (tecido conjuntivo) e se
diferenciam em osteoblastos, os quais produzem matriz osteóide.
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MOVIMENTOS ÓSSEOS
Deslizamento
É o movimento de crescimento por remodelação óssea por aposições e reabsorções que ocorrem sobre a superfície do
crânio e da face.
• Produzem o deslizamento, no sentido da deposição óssea.
Deslocamento
É o movimento do osso por inteiro à medida que se remodela.
• Pode ser primário ou secundário
Observação: quanto mais verticais estiverem as suturas, mais horizontal será o crescimento. E quanto mais horizontais
estiverem as suturas, mais vertical será o crescimento da face (longa)
• O ideal é 45˚ para a face crescer, proporcionalmente, para baixo e para frente
3) Ao passar do tempo, ocorre aposição óssea nestas estruturas (por crescimento aposicional sutural).
4) Nas superfícies internas e externas da calota craniana ocorre intensa remodelação (crescimento aposicional
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subperiostal e endostal), o que permite mudanças no contorno da abóbada craniana durante o crescimento.
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Sincondroses
o Interesfenoidal: ossifica ao nascimento
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CRESCIMENTO DA MAXILA
Cresce para trás e para cima e se desloca para baixo e para frente.
• Cresce em todas as direções (tridimensionalmente)
• É predominantemente para posterior e superior, mas em consequência do anteparo fixo existente
posteriormente, criado pela base do crânio, processo esfenóide e osso pterigóide, a resultante do
deslocamento da maxila é para inferior e anterior
• Ocorre ossificação intramembranosa.
A tuberosidade maxilar é o centro de crescimento da maxila, pois cresce em todas as dimensões à permite a erupção dos
molares permanentes.
• Tem osteogênese intramembranosa e crescimento aposicional subperiostal
1.Túber
2.Processo alveolar Cavidades orbitária, nasal,
3.Espinha nasal anterior sinusal, palato ósseo e
4.Sutura frontomaxilar processo alveolar
5.Seio maxilar
CRESCIMENTO DA MANDíBULA
Cresce em todas as direções (tridimensionalmente)
• Predominantemente, para cima e para trás
• Porém, devido ao anteparo fixo localizado posteriormente, criado pela cavidade glenóide ou articular, a
resultante do deslocamento se dá para baixo e para frente
A mandíbula se desenvolve a partir da cartilagem de Meckel e serve como guia para formação mandibular
A cartilagem de Meckel é um componente cartilaginoso do 1˚arco branquial
Ocorre ossificação intramembranosa e endocondral (no côndilo mandibular)
Processo Ccoronóide
Crescimento intramembranoso aposicional subperiostal / vertical
Processos alveolares
Introdução
Envolve dentes, tecidos de revestimento, musculatura, estrutura óssea e morfologia da ATM
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PERÍODO PRÉ-DENTAL
• Roletes gengivais com abaulamento referentes a presença dos germes decíduos dentro do osso
• Sem dentes em boca
Arco superior: arredondado, abaulada palatina pouco profunda (não houve crescimento vertical do osso alveolar) e tecidos
de cor rosada
Arco inferior: formato de “u” e porção anterior pontiaguda e inclinada vestibularmente (local que aparecerá os incisivos
inferiores)
• Posição distal do rolete inferior (5 a 6 mm) para posicionar o seio materno para a amamentação
• Contato na região posterior “espaço mesial anterior”
• Lactação natural “matriz funcional” à sucção estimula a musculatura peribucal e formação da estrutura óssea
dos arcos
• Chupeta deve ter anatomia que seja semelhante ao seio materno e deve ser removida o quanto antes
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× Caninos: 17 semanas
× Segundos molares: 18 semanas
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Maxila Mandíbula
Incisivo central decíduo 5/6 coroa formada 3/5 coroa formada
Incisivo lateral decíduo 2/3 coroa formada 3/5 coroa formada
Canino decíduo 1/3 coroa formada 1/3 coroa formada
1° molar decíduo Cúspides calcificadas e unidas Cúspides calcificadas e unidas
2° molar decíduo Cúspides calcificadas e separadas Cúspides calcificadas e separadas
1° molar permanente Vestígios de calcificação Início de calcificação
Exceções
NATAIS: presentes ao nascimento à extração apenas se está com mobilidade e corre risco de deglutição ou está
machucando durante a amamentação
DENTIÇÃO DECÍDUA
• 20 dentes: incisivo central, incisivo lateral, canino, primeiro molar e segundo molar
Erupção
É o processo de desenvolvimento que movimenta um dente desde a sua posição na crista através do processo alveolar na
cavidade bucal até ocluir com seu antagonista
Aparecimento em boca
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Término da formação radicular decíduo ocorre 1,5 anos após irromper, apesar da erupção ser até 2 anos de idade
© Constrição cervical
© Raízes longas e afiladas
© Raízes mais divergentes no sentido apical (normalmente, molares – germe do permanente)
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• 20 dentes irrompidos
• Após a erupção dos molares decíduos: 30 meses de vida
• Completa aos 3 anos de idade, prolongando-se até aproximadamente 6 anos
É a distância entre a face vestibular dos incisivos inferiores e face palatina dos incisivos superiores
É a distância entre o ponto mais incisal do incisivo inferior até o mais incisal do incisivo superior
Espaçamento
Espaços primatas: espaço no arco superior entre incisivo lateral e o canino e no inferior entre o canino e o 1º molar
Relação transversa
Chave de oclusão de canino: canino superior encaixa entre o canino e o 1° molar inferior
Distal dos 2º molares: observar a face distal dos molares decíduos para classificar em
• Degrau mesial para mandíbula: face distal do superior mais para a distal (14% dos casos)
• Degrau distal para a mandíbula: face distal do inferior mais para a distal (10% dos casos)
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Influência na futura oclusão da dentição permanente Dentadura mista: início aos 6 anos
Guia de erupção para o 1° molar permanente (erupção 1° molar permanente)
1) Topografia da rizólise
• Incisivos e caninos: inicia-se por lingual e palatina
• Molares decíduos: inicia na região interradicular por apical
2) Histologia
• Odontoblastos: 3 a 8 núcleos
• Remoção do tecido pulpar por macrófagos e fibroblastos
• Tecido de reparo: cementoblastos
Relação entre decíduo e permanente: para cada 1/3 formado de raiz do permanente reabsorve-se 1/3 da raiz do decíduo
(cada terço por ano)
3) Mecanismo
• Pressão: presença de sucessor
• Alteração no ritmo: forças oclusais, necrose pulpar (processo infeccioso) e inflamação pulpar
Conclusão
A dentição decídua desempenha papel importante no desenvolvimento e maturação da oclusão dos dentes permanentes
A disposição da dentadura permanente é o resultado da interação de muitos fatores que atuam em épocas estratégicas
durante a vida do individuo
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DENTADURA MISTA
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molar inferior.
• É um período de muitas modificações, em que as características da
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1° molares 6 anos
Incisivos centrais 7 anos
Incisivos caterais 8 anos
1° pré-molares 9 anos
Canino inferior 10 anos
2° pré-molares 10 anos
2° molares 10 a 12 anos
Caninos superiores 9 a 13 anos
Arcada inferior: 1° molar, incisivo central, incisivo lateral, canino, 1° pré-molar, 2° pré-molar, 2° molar, 3° molar
6, 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8
Arcada superior: 1° molar, incisivo central, incisivo lateral, 1° pré-molar, 2° pré-molar, canino, 2° molar, 3° molar
6, 1, 2, 4, 5, 3, 7, 8
Observação: a sequência de erupção dos dentes permanentes é mais importante que a cronologia.
Primeiros Molares
• Primeiros dentes permanentes a erupcionar na cavidade bucal
• Geralmente, as mães não reconhecem a presença em boca, pois são dentes que erupcionam através do
mecanismo de crescimento ósseo e não por que o dente decíduo esfolheou
• Os 2° molares decíduos servem de guia para a erupção dos 1° molares permanentes, sendo muito importante sua
manutenção no arco
Incisivos
Existem fatores regulares para erupção destes dentes, pois há a necessidade de compensação do tamanho mésio-distal
do dente decíduo para seu sucessor permanente.
Em média os incisivos superiores permanentes são 7/6 mm maiores que os decíduos e os incisivos inferiores permanentes
são 6 mm maiores que os sucessores decíduos.
Fatores regulares
Incisivos inferiores
• Diastemas entre os decíduos
• Aproveitamento dos espaços primatas
• Aumento da distância intercaninos
• Crescimento ósseo
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Incisivos superiores
• Diastemas entre os decíduos
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São características fisiológicas da fase! Só deve haver intervenção se estiver evoluindo inadequadamente.
Se autocorrige com a erupção dos caninos (correção da inclinação distal dos incisivos superiores e correção
dos diastemas) e com a erupção dos dentes posteriores (redução da sobremordida e obtenção de mais
espaço, possibilitando inclinação mais normal dos incisivos superiores)
Caninos e Pré-Molares
Na região anterior, os dentes permanentes são maiores que os decíduos.
Na região de caninos e pré-molares, os permanentes são menores que os decíduos.
A falta de espaço na região anterior pode ser compensada pela sobra na região posterior.
A sequência favorável de erupção é importante para reorganizar a falta de espaço existente na região anterior, com a sobra
de espaço na região posterior.
o Os caninos superiores e 2º pré-molares inferiores são os dentes que mais sofrem com a falta de espaço.
o A chave de oclusão na dentição permanente será obtida em função do espaço livre de Nance e do maior
crescimento da mandíbula existente nesta fase.
2° Molares
Os 2° molares superiores permanentes erupcionam devido ao crescimento ósseo na região da tuberoridade maxilar,
enquanto os 2° molares inferiores permanentes erupcionam devido ao crescimento mandibular, por remodelação óssea,
ocorrendo reabsorção óssea na porção anterior do ramo mandibular e aposição óssea na porção posterior.
Por ser a dentadura mista um período muito longo, foi dividido em 3 períodos para facilitar a comunicação entre
profissionais e o entendimento da dentadura mista. São eles:
Período intertransitório
o Passividade clínica (não ocorrem trocas dentárias)
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DENTADURA PERMANENTE
Número de dentes: 32 dentes, 16 por arcada.
Tipos: incisivos, caninos, pré-molares e molares.
Forma dos arcos: parabólica.
Forma do palato: mais profundo.
Relação vertical
• Sobremordida: 30% ou incisivos superiores cobrem 1/3 dos inferiores
• Plano oclusal: leve curvatura / curva de Spee
Relação ântero-posterior
• Sobressaliência: 1 a 2mm
• Relação de caninos: canino superior oclui entre canino inferior e 1° pré-molar inferior, ou canino superior por distal
do canino inferior
• Relação molar: cúspide mésio-vestibular do 1° molar superior oclui no sulco principal do 1° molar inferior
Contatos proximais
Contatos firmes entre os dentes, não havendo espaços entre eles.
Cada dente permanente apresenta contato com 4 dentes, sendo 2 antagonistas e 2 vizinhos.
Com exceção
• 2° ou 3° molares inferiores (2 antagonistas e 1 vizinho)
• 2° ou 3° molares superiores (1 antagonista e 1 vizinho)
• Incisivos centrais inferiores (1 antagonista e 2 vizinhos)
Oclusão normal
1) Ausência de mordida cruzada
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2) Avaliar a sobressaliência
3) Avaliar a sobremordida
4) Relações de caninos superiores e inferiores
5) Relações de molares
Transversal
Exemplos de alterações
Vertical
Ântero-posterior
• Relação molar em classe I: cúspide mesiovestibular do 1° molar superior oclui no sulco principal da face vestibular
do 1° molar inferior
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• Relação molar classe I: cúspide mesiovestibular do 1° molar superior oclui no sulco principal da face vestibular do
1° molar inferior
• Expressa relação ântero-posterior normal da maxila e mandíbula
• Ausência de problemas dentários localizados a frente do 1° molar
CLASSE I
CLASSE II
Dois tipos
1) 1ª divisão:
§ Perfil convexo
§ Incisivos superiores estão tipicamente em lábio versão (dentes superiores bem a frente dos
inferiores - com projeção)
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2) 2ª divisão
§ Incisivos centrais superiores estão em linguo-versão (lingualizados) ou verticalizados
§ Incisivos laterais mais vestibularizados ou mesioangulados
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§ Sobremordida profunda
§ Curva de Spee acentuada
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Subdivisão
CLASSE III
• Cúspide mesiovestibular do 1° molar superior oclui atrás do sulco principal da face vestibular do 1° molar inferior
• 1° molar inferior se encontra em posição mesial em relação ao seu antagonista superior
• Relação maxila e mandíbula com alteração
• Perfil côncavo à retrognatismo maxilar ou prognatismo mandibular
• Incisivos em topo ou cruzados anteriormente
• Não possui divisões, somente subdivisões
Classe I, II, III esquelética: não confundir! São observadas com uma telerradiografia
Diagnóstico diferencial
1. Cefalometria
2. Manipulação em cêntrica
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“Etiologia” vem do termo grego AITIA, que significa causa e do latim LOGOS, que significa estudo
Portanto, etiologia é a investigação e o diagnóstico das causas de um fenômeno. Neste caso, das más oclusões dentais
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Divisão em:
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1) Fatores gerais
2) Fatores locais
São fatores mais diretamente relacionados à cavidade bucal e devem ser detectados e eliminados, para que a correção
seja mantida e não ocorram recidivas.
• Número (supranumerários/extranumerários)
• Tamanho (incisivos centrais, laterais e 3° molares)
• Forma (espaços entre dentes devido a um dente pequeno)
• Freios labiais (pode ser a causa de diastemas anteriores)
• Perda precoce
• Retenção prolongada (ausência de um sucessor permanente)
• Erupção tardia de dentes permanentes (ligado à perda precoce e retenção prolongada)
• Via de erupção anormal
• Anquilose
• Restaurações inadequadas
• Cárie dental
Na grande maioria, são de origem hereditária, mas pode estar associada às anomalias congênitas, como lábio-leporino
ou patologias como displasia ectodérmica e disostose cleidocraniana.
Dentes supranumerários
• Costuma ter a forma bem distinta dos dentes vizinhos (em geral, são cônicos)
• O mais comum é o mésiodens na maxila
Quando um dente supranumerário tem as mesmas características anatômicas de um dente normal, recebe o nome de
dente extranumerário
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O tratamento é a exodontia, sendo que deve permanecer, em boca, o dente com melhores condições de periodonto/raiz.
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Ausências dentárias
ANODONTIA = total
Macrodentes / gigantismo
Microdentes / nanismo
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1) Generalizada verdadeira
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2) Generalizada relativa
3) Localizada
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• A mais comum é a forma conoide, que acomete os incisivos laterais superiores e os terceiros molares
• Outras formas:
o Cúspides extras e volumosas
o Geminação
o Fusão
o Molares em forma de framboesa
o Dentes de Hutchinson → clássico em crianças que a mãe teve sífilis adquirida durante a gravidez
Os freios labiais com inserção baixa, normalmente causam diastemas entre os incisivos
centrais superiores
• Hereditariedade
• Impedimentos físicos (mésiodens, resto radicular, odontoma)
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Quando o freio labial é patológico, ao tracionar o lábio superior verificamos uma isquemia na região da papila incisiva.
A perda prematura dos dentes anteriores propicia a instalação do hábito de deglutição com interposição lingual anterior,
queratinização do tecido gengival (o que retarda a erupção de dentes permanentes) e problemas psicológicos.
A perda precoce na região dos caninos e 1° molares decíduos causa migração distal dos incisivos.
A perda prematura do 2° molar decíduo causa a mesialização do 1° molar permanente e extrusão do antagonista.
1) Quando a perda precoce ocorre antes do estágio 7 de Nolla a tendência é de retardo de erupção do dente
permanente – pode precisar de mantenedor de espaço
2) Quando o dente sucessor permanente estiver acima do estágio 7 de Nolla (2/3 de da raiz completos) a
tendência é de uma aceleração da erupção – não precisa intervenção
É causada por:
2) Rigidez do periodonto
3) Anquilose dos dentes decíduos
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Fatores causais
• Presença de supranumerário
• Raiz de dente decíduo
• Barreira de tecido fibroso ou ósseo (alta resistência)
Como consequências ocorre dilaceração radicular, migração dentária e perda do elemento dental.
Geralmente, os dentes têm sua via de erupção anormal por falta de espaço no arco
Provocada por algum tipo de lesão que, pelo rompimento da membrana periodontal, determina a formação de uma ponte
óssea (união cemento e lâmina dura), retardando ou impedindo que o dente faça a sua erupção.
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O dente decíduo não erupciona e submerge no tecido ósseo, que continua crescendo. Com isso, os permanentes vizinhos
acabam adquirindo posições incorretas no arco, o antagonista extrui e o dente subsequente não erupciona ou desvia
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sua erupção.
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Na dentadura permanente, restaurações que não reconstroem o diâmetro mesio-distal dos dentes ocasionam
desoclusão posterior.
São consequências:
Cuidar com o 1° molar, pois ele costuma migrar, diminuindo o perímetro do arco
Populações homogêneas: grupos geneticamente puros e quase não possuem má oclusões → esquimós
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o Braquicefálico
o Dolicocefalico
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o Mesocefálico
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Classificação
PARALISIA CEREBRAL
Falta de coordenação muscular atribuída a uma lesão intracraniana, que pode ocorrer antes do nascimento ou
na primeira infância
TORCICOLO CONGÊNITO
DISOSTOSE CLEIDOCRANIANA
o Doença rara no osso que acomete o gene responsável pela formação do tecido ósseo
o Consequências: hipoplasia da clavícula, dentes supranumerários, maxila hipoplásica, protrusão
mandibular, erupção tardia dos dentes permanentes e hipoplasia do cemento
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SÍFILIS CONGÊNITA
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DISPLASIA ECTODÉRMICA
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MICROSSOMIA HEMIFACIAL
o Doença rara
o Caracterizada pela micrognatia, glossoptose (língua para trás), redução da cavidade oral, fissura de
palato e dificuldade respiratórias
SÍNDROME DE APERT
o Caracterizada por olhos protuberantes, hipoplasia da face média, maxila retrognática, palato elevado e
sindactilia dos dedos
o Anomalia causada no feto pelo consumo de álcool pela mãe durante a gravidez
o Características: deficiência da maxila e da face média, filtro do lábio pouco acentuado, prognatismo
mandibular, lábio superior fino, nariz curto e largo e anomalia da orelha
Influência pré-natal
Teratógenos Efeitos
Ácido retinóico, talidomida Síndrome de Treacher Collins, malformação similar a
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macrossomia
Álcool etílico Deficiência da face média
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Influência pós-natal
1) Hipoparatireoidismo e hiperparatireoidismo
2) Distrofia muscular
3) Endocrinopatias
Raquitismo → carência de vitamina D (interfere no crescimento e desenvolvimento ósseo) – retardo da erupção dos
dentes, alterações na formação de dentina, hipoplasia do esmalte, câmaras pulpares mais amplas e presença de má
oclusão
Escorbuto → carência de vitamina C (interfere na elaboração do colágeno) – perdas dentárias e doenças gengivais
• Sucção da chupeta
• Sucção do dedo
• Depende da duração, da frequência e da intensidade
• Causa mordida aberta anterior, interposição lingual e mordida cruzada posterior
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• Descoloração do esmalte
• Hipoplasia do esmalte
• Dilaceração coronária
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• Má formação (odontoma)
• Duplicação da raiz
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• Dilaceração radicular
• Interrupção parcial/total da formação da raiz
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Hábitos são uma série de atividades que o ser humano pratica consciente, semi-consciente ou inconsciente, durante
determinado período da vida, numa frequência, intensidade e duração.
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1) Respiração bucal
2) Deglutição atípica
3) Sucção
CAUSAS
• Adenóides
• Obstrução das vias aéreas superiores
• Desvio de septo
• Rinites alérgicas
• Tumores
• Cornetos hipertrofiados
• Amigdalite
CARACTERÍSTICAS INTRAORAIS
• Atresia transversa da maxila (impede que o palato cresça em largura e sim apenas em altura)
• Palato profundo
• Postura baixa da língua
CARACTERÍSTICAS EXTRAORAIS
TRATAMENTO
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Pode ser
1. Nutritiva: amamentação
2. Não nutritiva: chupar o dedo
É normal em crianças jovens, sendo um hábito persistente, que pode levar a má oclusão.
• Pressão direta nos dentes e alteração no padrão de repouso das bochechas e da pressão dos lábios
• Favorece que os incisivos superiores sejam projetados e separados
• Mordida aberta anterior
• Palato atrésico
O dedo causa mais problemas que a chupeta, pois é capaz de causar forças e pressões incalculáveis. Além disso, é pior
para remover o hábito, pois faz parte da pessoa.
Mordida aberta anterior pode favorecer a deglutição atípica, pois permite a colocação da língua no espaço presente.
A deglutição é uma função biológica e coordenada, havendo conexão neurológica e um mecanismo sinérgico e
antagônico de ações musculares regidas por arcos reflexos.
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Deglutição normal
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CAUSAS
• Problemas neurológicos
• Tonsilas inflamadas (amigdalites constantes)
• Macroglossia ou anquiloglossia
• Freio lingual anormal
• Perdas precoces de dentes anteriores e diastemas anteriores
• Hábitos alimentares inadequados na infância
Diagnóstico
Tratamento
• Interposição labial
• Forte contração do lábio inferior
• Interposição do lábio inferior entre os incisivos superiores e inferiores
• Movimentação dentária
• Overjet aumentado
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Tratamento
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As deformidades dos arcos podem ser causadas pelas pressões anormais de postura ao
dormir ou ao se sentar.
O mais comum é o hábito de apoiar o rosto sobre a mão ou descansar o rosto sobre o
antebraço durante o sono.
• Deformidades faciais
• Má oclusão unilateral e localizada no arco superior
• Mordida cruzada posterior
O hábito de roer unhas, geralmente, é uma substituição do ato de sucção de dedo ou da chupeta.
Não se deve repreendê-lo, pois normalmente está relacionado a graves distúrbios emocionais.
1) Diagnostico preciso
2) Severidade do caso
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3) Ação multidisciplinar
4) Intervenção oportuna
5) Adesão familiar ao tratamento
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Modelos de estudo, em gesso, são um dos elementos de grande importância para o diagnóstico e planejamento dos
tratamentos ortodônticos.
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Inclusive, as avaliações dos arcos por lingual só podem ser feitas nos modelos de gesso
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Os modelos permitem fazer medições para determinar a relação entre a quantidade de espaço no arco alveolar e a
quantidade de espaço exigida para que todos os dentes se alinham corretamente.
As análises da discrepância de modelo podem ser realizadas na dentadura permanente e na dentadura mista.
Corresponde ao tamanho do osso basal, compreendido entre a mesial do 1° molar permanente de um lado à mesial do
1° molar permanente do lado oposto
Passo a passo
1) Colocar a ponta na mesial do 1° molar permanente e abrir o compasso até a papila entre o canino e o 1° pré-
molar
2) Transferir essa medida à uma ficha
3) Prosseguir em pequenos segmentos, até a mesial do 1° molar permanente do outro lado
4) Cada medida é transferida à ficha
5) Ao final, com uma régua, mede-se em milímetros o valor e obtém-se o espaço presente
Outra maneira de medir é usando um fio de latão para contornar o arco, passando sobre o maior
número possível de pontos de contato. Após isso, retifica-se o fio e mede-o com uma régua.
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• Com o compasso de ponta seca, mede-se o diâmetro mesio distal de cada dente
individualmente
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É obtida através da diferença entre o espaço presente (EP) e o espaço requerido (ER) DM = EP - ER
Na dentadura mista, pode-se efetuar as análises por meio de dois métodos: estatístico e radiográfico
ANÁLISE MOYERS
É um método estatístico.
1) Usa-se o compasso de ponta seca, para medir da linha mediana à mesial do canino decíduo
2) Repete-se o mesmo procedimento para o lado oposto
Para o cálculo do espaço requerido da região posterior, utiliza-se a tabela preconizada por Moyers
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• Na faixa horizontal superior da tabela B, tem-se o valor da somatória dos quatro incisivos inferiores (ERa).
• Sob o ponto de vista clínico nos autoriza a utilizar o 75%, na coluna vertical.
A partir da somatória da largura dos quatro incisivos inferiores (ERa), procura-se na tabela a somatória do maior diâmetro
mesio distal de canino e pré-molares (ERp) e multiplica-se por 2.
Para calcular, o espaço requerido posterior superior do arco, o procedimento é o mesmo, no entanto com a somatória
dos quatro incisivos inferiores, olha-se o ERp na tabela A.
ANÁLISE DE TANAKA-JOHNSTON
Vantagens
• Rápida aplicação
• Fácil memorização
• Grande economia do tempo
Baseia-se na somatória das larguras mesio distais dos incisivos inferiores (ERa) para o cálculo do espaço requerido
posterior (ERp)
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Fórmula
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Exemplo
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Sabendo que a soma da largura dos quatro incisivos inferiores é igual a 23 mm, qual o valor do espaço requerido posterior
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inferior?
Para calcular o espaço requerido posterior superior, aplica-se a mesma fórmula, mas a constante será B.
O valor de B = 11,0 mm
O cálculo do espaço requerido total (ERt) é a somatória do espaço requerido posterior com o espaço requerido anterior.
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A manutenção dos dentes decíduos é importante para a deglutição, a fonação e a mastigação. Além disso, influenciam no
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1) Preventiva
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2) Interceptativa
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3) Corretiva
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A perda precoce dos dentes decíduos causa consequências, como mesialização (impactação dentária), causando
diminuição do perímetro do arco, e para a correção deve-se recuperar o espaço perdido.
Aparelhos removíveis
° “carro-chefe”
° Tem grampos de retenção, no mínimo 4 mm, com fio 0,7 mm
° Precisa de colaboração da criança
° Se for permanecer muito tempo com o aparelho, necessita de um parafuso expansor para se adequar ao
crescimento da criança
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Aparelhos fixos
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Fase de erupção de incisivos laterais, o que acaba causando a reabsorção da raiz dos caninos
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CONSEQUÊNCIAS
° Lábio aperta e os incisivos linguarizam desviando a linha média
° Perda bilateral = linguo-versão dos incisivos inferiores
° Perda unilateral = desvio da linha média e linguo-versão dos incisivos inferiores
TRATAMENTO: arco lingual de Nance (manter espaço), placa lábio ativa ou lip bumper (recuperar espaço)
MOTIVAÇÃO DO PACIENTE
Aparelhos removíveis dependem da cooperação do paciente. A família deve entender a importância do tratamento.
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Considerações gerais
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Destruição de osso por processo apical do dente decíduo à aceleração da erupção do permanente
Perda precoce antes dos 7 anos sem destruição óssea à retardo da erupção do permanente
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2° molar adiantado em formação pode causar impactação de 2° pré-molar inferior e canino superior
• Perda do 2° molar decíduo antes da erupção do 1° molar permanente é complicada, pois a migração mesial do 1°
molar permanente é intra-óssea (não há possibilidade de colocar mantenedor)
Aparelhos utilizados
Perda dentária unitária
BANDA ALÇA
° Fácil confecção e baixo custo
° Fácil higiene pelo paciente e responsável
Recuperação de espaço
Perda precoce de dentes decíduos ou a existência de cáries extensas, que leva a diminuição do perímetro original do arco
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dentários
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Condições
• Perda de 1 ou mais dentes decíduos
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Utilizam-se placas acrílicas removíveis com molas e parafusos para a recuperação do espaço
MOVIMENTO DE INCLINAÇÃO
1) Lado de tensão = neoformações ósseas
2) Lado de pressão= reabsorção óssea
• Ativação de 2 mm e movimento de 1 mm
• 1/4 de volta por semana
MECANISMO DE AÇÃO
Afastamento da musculatura facial
1) Interrupção do equilíbrio das forças musculares à ação das forças da língua à protrusão dos incisivos à
expansão do arco
2) Interrupção do equilíbrio das forças musculares à forças do lábio transmitidas aos molares à verticalização dos
molares à expansão do arco
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Mordida cruzada
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Relação anormal, vestibular ou lingual de um ou mais dentes da maxila com um ou mais dente da mandíbula
quando os arcos estão em relação cêntrica.
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Prevalência
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Classificação
Localização Anterior Posterior Anterior e posterior (total)
Estruturas envolvidas Dento-alveolar Esquelética Funcional
Lado de acometimento - Unilateral (esquerda/direita) Bilateral
Sentido do cruzamento Lingual Vestibular (mordida -
invertida)
LOCALIZAÇÃO
Anterior
• Alterações sagitais
o Incisivos centrais
o Incisivos laterais
Posterior
• Alterações transversais
o Caninos
o Pré-molares
o Molares
ESTRUTURAS ENVOLVIDAS
Dento-alveolar
Esquelética
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• Atresia maxilar
• Excesso mandibular
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Funcional
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• Contato prematuro
• Desvio funcional da linha média
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LADO DE ACOMETIMENTO
Unilateral
• Direito
• Esquerdo
Bilateral
SENTIDO DE CRUZAMENTO
Lingual
• Overjet reverso
• Scissor bite
• Mordida em Brodie
Diagnóstico
Diagnóstico clínico, mas pode-se utilizar exames complementares para refinar o diagnóstico
Fatores etiológicos
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Mordida cruzada posterior Mordida cruzada anterior Mordica cruzada anterior e posterior
Respiração bucal Hábitos bucais deletérios Perda precoce
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Multifatorial
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• Respiração bucal
• Hábitos bucais deletérios
• Perda precoce dos dentes decíduos
• Padrão facial
• Retenção prolongada de decíduos
• Interferências oclusais
• Anomalias ósseas congênitas
• Fissuras palatina
Tratamentos
QUAL O MOMENTO IDEAL PARA O TRATAMENTO?
Características clínicas
Tratamento
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Aparelhos passivos
- Protegido
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Aparelhos ativos
Placa superior com molas e aparelho fixo total
Características clínicas
Tratamento
• Prostração maxilar (disjunção maxilar + tração reversa) à dentadura decídua, dentição mista e dentadura
permanente jovem
• Cirurgia ortognática à adultos
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Idade ideal
o 5-8 anos mais efetivo a nível infra-orbitário
o 9-12 anos maiores efeitos dento-alveolares
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Diagnóstico diferencial
• Análise de perfil
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Comparação
• Perda de espaço
• Retenção prolongada de decíduo
Características clínicas
Tratamento
Etiologia
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Características clínicas
Tratamento
• Fatores hereditários/congênitos
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• Deficiências respiratórias a nível nasal, hipertrofia dos cornetos, desvio do septo, pólipos nasais, rinite crônica
• Deficiências respiratórias a nível de faringe, adenoides/amigdalas
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Características clínicas
Tratamento
Sobrecorreção: cúspide palatina do 1° molar superior encosta na cúspide vestibular do 1° molar inferior
Efeitos
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Questões
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1) Ano: 2021 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - RN Prova: IBFC - 2021 -
Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - RN - Cirurgião Dentista
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ortodontia trata crescimento, dentes e consequências. Assinale a alternativa que apresenta correta e
respectivamente os aparelhos utilizados na Preventiva, Interceptativa e Corretiva.
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2) Ano: 2020 Banca: FACET Concursos Órgão: Prefeitura de Capim - PB Prova: FACET Concursos - 2020 -
Prefeitura de Capim - PB - Odontólogo
Se um elemento dentário sofrer movimentação em torno de seu eixo axial, sem movimentação vertical
ou horizontal no sentido mesio-distal ou vestíbulo-lingual, devido a força proveniente de aparelho
ortodôntico, podemos dizer que ele sofreu movimento de:
a) Intrusão
b) Luxação
c) Rotação
d) Mesialização
e) Distalização
3) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista
Menino de 6 anos é avaliado no exame clínico e apresenta espaçamento entre os dentes decíduos
anteriores. Esse tipo de arco favorece um bom alinhamento dos incisivos permanentes. Na classificação
dos arcos, esse caso se classifica como
a) tipo III.
b) tipo II.
c) tipo I.
d) tipo IV.
4) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista
a) mesioversão.
b) axiversão.
c) infraversão.
d) transversão.
Licenciado para - Roberto
5) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
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Adolescente de 13 anos apresenta mordida cruzada posterior bilateral de origem esquelética. Entre as
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b) Disjuntor Hyrax.
c) Placa lábio-ativa.
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d) Grade palatina.
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6) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista
Paciente com dentição mista, 10 anos de idade, maxila retroposicionada, mandíbula avançada e
trespasse vertical negativo na região anterior. Esse caso clínico pode ser classificado como
a) Classe II / Divisão 2.
b) Classe III.
c) Classe IV.
d) Classe I.
7) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista
a) Região masseterina.
b) Corpo da mandíbula.
c) Côndilo.
d) Apófise pterigoide.
8) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista
a) Pelagra.
b) Onicofagia.
c) Sucção e mordida do lábio.
d) Postura.
9) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista
No sistema de Angle que avalia as relações anteroposteriores dos maxilares entre si, os pacientes são
classificados como
10) Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Cirurgião Dentista
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intramembranosa.
c) Em condições de normalidade, à medida que a maxila cresce, ocorre aposição óssea na maior
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Gabarito
1) Letra A
2) Letra C
3) Letra C
4) Letra D
5) Letra B
6) Letra B
7) Letra C
8) Letra A
9) Letra C
10) Letra B
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Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de
Ortodontia e nos livros: Ortodontia: Diagnóstico e Planejamento
Clínico (Flávio Vellini Ferreira) e Ortodontia Contemporânea
(William R. Proffit, Henry W. Fields e David M. Sarver)
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Karoliny da Veiga
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