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Conteúdos
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Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos:


Diagnóstico
Terminologia e classificação
Crescimento craniofacial
Oclusão normal
Dentição mista e permanente
Classificação de Angle
Etiologia más oclusões
Hábitos bucais deletérios
Análise de modelos
Manutenção de espaço
Mordida cruzada
Questões

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Elementos essenciais para o diagnóstico ortodôntico


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O diagnóstico é o conjunto de dados em que se fundamenta a determinação de uma anomalia.


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Primeira consulta ideal


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1) Anamnese
2) Exame clínico Analisar: fonética, deglutição,
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3) Modelos de estudo ou imagens 3D oclusão (RC, MIH), medicamentos,


4) Radiografias (periapicais, oclusais, panorâmicas, tomografia) doenças sistêmicas
5) Fotografias
6) Recursos de informática

Na primeira consulta, indicam-se o tratamento e o prognóstico, bem como a solicitação dos exames necessários ao
paciente.

ANAMNESE à histórico do caso

• História médica
• Saúde geral do paciente
• Análise psicológica
• História dentária
• Rotina diária
• Relação com familiares (favorece o tratamento de crianças)

EXAME CLÍNICO à queixa principal

• Avaliação facial

Visão frontal

× Mesofacial/equilibrado: largura e altura semelhantes


× Braquifacial: largura maior que altura
× Dolifacial/longa: altura maior que a largura

Visão de perfil

Linha imaginária que passa do mento ao “meio” ou ao “S” do nariz

× Perfil reto
× Perfil concavo
× Perfil convexo

• Avaliação dentária
× Higiene bucal
× Dentisteria
× Erupção dentária

• Avaliação das estruturas orais


× Lábios e mucosa
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• Avaliação funcional
× Hábitos bucais deletérios (chupeta, dedo) Síndrome do respirador bucal:
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× Deglutição olheiras, lábios hipotônicos


× Respiração
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× Fonação
× ATM
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× Relação cêntrica
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• Avaliação da oclusão
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× Relação molar
× Relação dos caninos
× Forma da arcada
× Sobremordida e sobressalência
× Curva de Spee
× Linha média

Sobremordida (overbite): dentes superiores


“passam" os dentes inferiores

Sobressaliência (overjet): o quanto temos de


distância dos incisivos maxilares dos
mandibulares – normal é 2-3 mm, no máximo

FOTOGRAFIAS

Extra-bucal Intra-bucal
Vista frontal Análise de lesões cariosas, pigmentações,
• Lábios em repouso, proporção dos mucosa, giroversões pré-existentes ao
terços faciais, simetria facial (lado direito tratamento
e esquerdo)
• 3 fotografias em oclusão: frontal, direito
Vista perfil e esquerdo
• Nariz, ângulo naso-labial, lábios, ângulo
mento-labial, mento e linha mento- • 2 fotografias em oclusão: superior e
pescoço inferior

Sorriso de frente
• Simetria do sorriso e linha do sorriso

MODELOS DE ESTUDO EM GESSO

Cópia fiel das estruturas dentárias e tecidos que recobrem o osso alveolar

Em oclusão pode-se observar

• Classificação de Angle
• Sobremordida e sobressaliência
• Mordida aberta
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• Mordida cruzada
• Forma dos arcos
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• Mal posições individuais


• Dentes presentes
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• Forma dos dentes


• Discrepância de modelos
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Antigamente, o diagnóstico ortodôntico (set-up) e a previsão do planejamento do caso era feito com remontagem dos
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dentes seccionados.
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Atualmente, há o fluxo digital, com escaneamento, documentação ortodôntica.

RADIOGRAFIAS

Extra-bucais

Panorâmica

× Equilíbrio rizólise/rizogênese
× Contagem do número de dentes
× Supranumerários e agenesias
× Patologias ósseas
× Seios maxilares
× Área condilar (fraturas)

Telerradiografia de perfil

× Avaliação e tipo de crescimento facial


× Diagnóstico de maloclusão
× Perfil do tecido mole
× Espaço aéreo naso-orofaríngeo
× Traçado cefalométrico

Punho e mão

× Estágio de calcificação
× Sesamoide (fim do crescimento)
× Epífises (extremidade) e diáfises (meio)

Pósterio-anterior

Telerradiografia em 45°

× Medição do diâmetro médio-distal de caninos e pré-molares não erupcionados

Intra-bucais

Periapical

× Forma de raízes
× Ligamento periodontal
× Lesões periapicais
× Trabeculado óssea
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× Agenesia dentária
× Reabsorção radicular
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× Presença de supranumerários
× Rizogênese incompleta
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Interproximal
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× Diagnóstico de cáries proximais e oclusais


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× Espessura de esmalte dentário


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Oclusal

× Dentes retidos
× Alterações patológicas
× Sutura palatina mediana

Os elementos apresentados são essenciais, pois servem para:

ü Estudo do caso para elaboração do plano de tratamento


ü Documento jurídico
ü Registro do caso: antes e depois
ü Controle durante o tratamento, caso seja necessário um reestudo
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Terminologia e classificação em ortodontia


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É o conjunto de termos técnicos específicos de uma arte ou ciência, neste caso, a ortodontia.
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DISPLASIA
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Qualquer alteração de um tecido, órgão ou tecido

• Pode ser dentária, esquelética e dentoesquelética


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DISPLASIA DENTÁRIA
Composta por um prefixo + um radical

Prefixo Radical

Pro à para frente Trusão = trudere = impetir

Retro à para trás

Exemplo: protrusão, retrusão e biprotrusão (incisivos inferiores e superiores para frente)

DISPLASIA ESQUELÉTICA
Composta por um prefixo + um radical

Prefixo Radical

Pro à para frente Gnatus = osso = gnatismo/gnatia

Retro à para trás

Látero à para o lado (detalhar o lado: direito ou esquerdo)

Micro ou macro

Sempre acrescentar a base óssea alterada (maxilar ou mandibular)

Exemplo: prognatismo maxilar, retrognatismo mandibular, láterognatismo esquerdo e micrognatia mandibular


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Classificação ortodôntica
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Classificar é distribuir em classes, seguindo o método ou as características em comum

1) Más posições dentárias individuais


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2) Más posições dentárias de grupo


3) Classificação da face
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MÁS POSIÇÕES DENTÁRIAS INDIVIDUAIS

Classificação de Lisher
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Composta por um prefixo + um radical

Prefixo à direção para onde o dente foi deslocado

Radical à versão = vertere = alterar posição

Exemplo

Vestíbuloversão, mesioversão, distoversão, linguoversão e palatoversão

Infraversão

• Dente aquém da linha de oclusão


o Dente anquilosado
o Dente com intrusão dentária

Supraversão (extrusão)

• Dente além da linha de oclusão


o Ausência de antagonista

Giroversão

• Rotação do dente em torno do seu longo eixo

Axiversão

• Alteração na inclinação axial do dente

Transversão

• Troca na posição do dente (transposição)


• Mais comum canino e 1° pré-molar, pois os germes são formados ao mesmo tempo

Perversão

• Não erupcionou, está retido no osso (retenção)


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MÁS POSIÇÕES DENTÁRIAS DE GRUPO


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Alterações transversas

Normalmente, os dentes superiores envolvem os inferiores por vestibular


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• Alterações variam da mordida em topo ao cruzamento (mordida cruzada)


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1. Mordida cruzada anterior: qualquer dente de canino a canino


2. Mordida cruzada posterior: qualquer dente de pré-molar a molar
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Pode ser unilateral, bilateral ou total


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Exceção da classificação: mordida cruzada vestibular à arco superior envolve excessivamente o inferior (trespassa as
cúspides palatinas)

Alterações verticais

Overbite

Trespasse vertical = sobremordida

• Distância vertical do incisivo superior e a incisal do incisivo inferior


• Normal é envolver 30% do incisivo inferior
• Overbite negativo = mordida aberta dentoalveolar à chupeta, bico
• Overbite aumentando = envolve > 30%

Mordida aberta esquelética: mandíbula e maxila com eixo de abertura alterada,


toque localizado em região posterior, mas os dentes estão alinhados na linha de
oclusão

• Fator genético
• Tratamento: cirurgia ortognática
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Alterações anteroposterior
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Overjet

Trespasse horizontal = sobressaliência


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• Distância da palatina do incisivo superior e vestibular do incisivo inferior


• Normal é até 3 mm
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• Overjet aumentado: tem distância maior que 3 mm


• Overjet negativo: mordida cruzada anterior
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Apinhamento dentário

Deficiência de espaço no arco dentário

• Comum na fase das trocas dentárias

Classificação da face
FORMA

Braquicéfalo: mais quadrada (ângulo goníaco mais fechado) e boca mais larga

Dolicocéfalo: mais alongada (ângulo goníaco bem aberto) e geralmente tem olheiras (respirador bucal)

Mesocéfalo: mais equilibrada (meio termo)

PERFIL

Reto

Côncavo: mais queixo e lábio superior atrás do inferior

Convexo: queixo para dentro e lábio superior para frente do inferior


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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIOFACIAL


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Importância do estudo
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° Metade dos tratamentos ortodônticos são instituídos nesta fase


° Importante no tratamento de problemas de relação de bases ósseas
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° Melhor fase para tratamento ortodôntico, pois possibilita melhores resultados


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Quando a discrepância da maxila e mandíbula for muito grande pode


haver a necessidade de cirurgia ortognática
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Crescimento
É o processo físico-químico de matéria viva através da qual o organismo aumenta de volume e tamanho.
Exemplo: centímetros por ano, gramas por dia. É um fenômeno anatômico.

O osso está sempre se remodelando, ora formando ora reabsorvendo

Desenvolvimento
É a sequência de modificações que ocorrem desde a fertilização da célula até a sua maturidade.
É o esforço que o organismo faz para atingir a maturidade (fase adulta)
° Exemplo: nos meninos o aparecimento do bigode, pelos pubianos, alterações na voz
nas meninas a menarca, aparecimento de pelos pubianos, desenvolvimento das mamas

É um fenômeno fisiológico e comportamental

Generalidades
Ao longo do crescimento e desenvolvimento facial, a face aumenta o
equivalente a 12 vezes do seu tamanho ao nascimento.
A face aumenta 12 vezes do seu tamanho ao nascimento. O crânio, 4 vezes.

O crescimento facial é maior que o craniano.

Proporção crânio-face
° Embrião: 40:1
° Ao nascimento: 8:1
° Adulto: 2:1

Métodos de estudo do crescimento


Craniometria
° 1ª técnica utilizada para estudar crescimento
° Medição de crânios secos

Antropometria
° Determinados pontos de referência em crânios secos, medidos em seres vivos através da utilização de pontos
localizados no tegmento sobre os pontos ósseos
° Permite acompanhamento do crescimento de um indivíduo ao longo dos anos
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Coloração vital
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° Introdução de corantes que tingem tecidos mineralizados


° Exemplo: vermelho alizarin S, tetraciclina, substância de Madder, prócion
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Implantes metálicos
° Pinos de metal inertes alojados nos tecidos ósseos
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° Estudo realizado através de sobreposições de radiografias, possibilitando observações precisa das alterações
ósseas ocorridas
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Radioisóptopos
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° Elementos químicos marcados (Ca, P) são injetados no animal, que posteriormente é sacrificado, e são avaliadas
linhas nos ossos, observadas através de contadores de Geiger

Cefalometria
° Medição de pontos determinados em um cefalograma obtido a partir de uma telerradiografia de perfil
° Importante no estudo do crescimento, sendo possível acompanhar o indivíduo por longo período (estudo
longitudinal)
° Também utilizada em pacientes ortodônticos

TEORIAS DE CRESCIMENTO
Teoria Funcional de Moss: teoria da matriz funcional, a função (respiração, deglutição, fonação) estimulando o crescimento
Teoria de Sicher: acredita no controle genético e na importância das suturas no crescimento craniofacial
Teoria de Scott: importância para controle genético e tecido cartilaginoso no crescimento craniofacial
Teoria de Van Lingborgh: aceita a combinação dos fatores citados acima.

FATORES DETERMINANTES DO CRESCIMENTO


1. Hereditariedade (principal)
2. Nutrição
3. Fatores socioeconômicos
4. Clima
5. Etnia
6. Enfermidades

TIPOS DE CRESCIMENTO
Intersticial
É o crescimento próprio dos tecidos moles à ocorre mitose celular
Exemplo: músculo

Aposicional
Crescimento caracterizado pela deposição de sais de cálcio camada após camada
É típico do tecido ósseo e pode ser de 3 tipos:

Sutural: próprio das suturas


• Exemplo: sutura fronto-nasal e sutura palatina mediana
• Onde tinha sutura vai se formar osso

Subperiostal: ocorre abaixo do periósteo que recobre as estruturas ósseas


• Exemplo: osso maxilar, osso zigomático

Endostal: crescimento característico do endósteo, existente no interior dos ossos


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Endocondral
Crescimento característico do tecido cartilaginoso
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Exemplo: cartilagem dos côndilos mandibulares, nas sincondroses da base do crânio


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OSSIFICAÇÃO
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Formação óssea intramembranosa


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1) Se dá pelas células mesenquimais indiferenciadas que vêm da corrente sanguínea (tecido conjuntivo) e se
diferenciam em osteoblastos, os quais produzem matriz osteóide.
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2) A matriz se calcifica, formando osso.


3) Quando isso ocorre, os osteoblastos aprisionados em sua própria matriz se transformam em osteócitos.
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Formação óssea endocondral


1) As células cartilaginosas hipertrofiam, suas matrizes se calcificam, se degeneram e morrem, sendo os espaços
deixados pelos condrócitos, preenchidos por células ectomesenquimáticas indiferenciadas.
2) Estas células ectomesenquimáticas se diferenciam em osteoblastos, que formam osso.
3) Este tipo de ossificação é encontrada nas sincondroses, na cabeça da mandíbula.

MOVIMENTOS ÓSSEOS
Deslizamento
É o movimento de crescimento por remodelação óssea por aposições e reabsorções que ocorrem sobre a superfície do
crânio e da face.
• Produzem o deslizamento, no sentido da deposição óssea.

Deslocamento
É o movimento do osso por inteiro à medida que se remodela.
• Pode ser primário ou secundário

Deslocamento primário: movimentação óssea decorrente do crescimento do próprio osso


Deslocamento secundário: quando o osso se desloca por consequência do crescimento de outros ossos

Observação à o deslizamento e o deslocamento são processos independentes que ocorrem simultaneamente.

CRESCIMENTO NAS SUTURAS


Fronto-Nasal Responsáveis pelo deslocamento anterior e inferior da face
Zigomático-Maxilar São paralelas entre si e oblíquas em relação à face
Zigomático-Temporal
Ajudam no deslocamento da maxila para baixo e para frente
Pterigo-Patalino

Observação: quanto mais verticais estiverem as suturas, mais horizontal será o crescimento. E quanto mais horizontais
estiverem as suturas, mais vertical será o crescimento da face (longa)
• O ideal é 45˚ para a face crescer, proporcionalmente, para baixo e para frente

CRESCIMENTO DA ABÓBADA CRANIANA


1) Forma-se a partir da ossificação intramembranosa.
2) Ao nascimento, os ossos se encontram separados por tecido conjuntivo frouxo.
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3) Ao passar do tempo, ocorre aposição óssea nestas estruturas (por crescimento aposicional sutural).
4) Nas superfícies internas e externas da calota craniana ocorre intensa remodelação (crescimento aposicional
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subperiostal e endostal), o que permite mudanças no contorno da abóbada craniana durante o crescimento.
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CRESCIMENTO DA BASE DO CRÂNIO


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Cresce por crescimento endocondral nas sincondroses.


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Sincondroses
o Interesfenoidal: ossifica ao nascimento
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o Intraoccipital: ossifica entre 4 e 5 anos


o Esfenoetmoidal: ossifica entre 6 e 7 anos
o Esfeno-occipital: ossifica entre 16 e 20 anos

CRESCIMENTO DA MAXILA
Cresce para trás e para cima e se desloca para baixo e para frente.
• Cresce em todas as direções (tridimensionalmente)
• É predominantemente para posterior e superior, mas em consequência do anteparo fixo existente
posteriormente, criado pela base do crânio, processo esfenóide e osso pterigóide, a resultante do
deslocamento da maxila é para inferior e anterior
• Ocorre ossificação intramembranosa.

A tuberosidade maxilar é o centro de crescimento da maxila, pois cresce em todas as dimensões à permite a erupção dos
molares permanentes.
• Tem osteogênese intramembranosa e crescimento aposicional subperiostal

Sutura fronto-maxilar e zigomático-maxilar Sentido de crescimento: anterior e inferior


Osteogênese: intramembranosa
Sutura zigomática-temporal e pterigo-palatina Tipo: aposicional sutural

Sentido do crescimento: vertical


Processos alveolares Osteogênese: intramembranosa
Tipo: subperiostal aposicional

Sutura palatina mediana Sentido do crescimento: lateral (mediana) e horizontal (transversa)


Osteogênese: intramembranosa
Sutura palatina transversa
Tipo: aposicional sutural

Sentido do crescimento: para todos os lados


Tuberosidade palatina Osteogênese: intramembranosa
Tipo: aposicional subperiostal

Palato Reabsorção óssea


Sentido: vertical
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1.Túber
2.Processo alveolar Cavidades orbitária, nasal,
3.Espinha nasal anterior sinusal, palato ósseo e
4.Sutura frontomaxilar processo alveolar
5.Seio maxilar

Crescimento real da maxila e do zigomático em direção


posterior e resultante de deslizamento para anterior

CRESCIMENTO DA MANDíBULA
Cresce em todas as direções (tridimensionalmente)
• Predominantemente, para cima e para trás
• Porém, devido ao anteparo fixo localizado posteriormente, criado pela cavidade glenóide ou articular, a
resultante do deslocamento se dá para baixo e para frente

A mandíbula se desenvolve a partir da cartilagem de Meckel e serve como guia para formação mandibular
A cartilagem de Meckel é um componente cartilaginoso do 1˚arco branquial
Ocorre ossificação intramembranosa e endocondral (no côndilo mandibular)

Osso de origem membranosa (1), formando-se


lateralmente à cartilagem de Meckel (2)

Côndilo da mandíbula Crescimento endocondral / todos os sentidos

Processo Ccoronóide
Crescimento intramembranoso aposicional subperiostal / vertical
Processos alveolares

Mento Crescimento intramembranoso aposicional subperiostal / anterior

Ramo mandibular Crescimento intramembranoso aposicional subperiostal / anteroposterior


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Desenvolvimento da oclusão normal


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Introdução
Envolve dentes, tecidos de revestimento, musculatura, estrutura óssea e morfologia da ATM
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Estágios do desenvolvimento da oclusão


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Pré-dental Dentição decídua Dentição mista Dentição permanente

PERÍODO PRÉ-DENTAL

Desde o nascimento até o início da erupção do primeiro dente decíduo

• Roletes gengivais com abaulamento referentes a presença dos germes decíduos dentro do osso
• Sem dentes em boca

Arco superior: arredondado, abaulada palatina pouco profunda (não houve crescimento vertical do osso alveolar) e tecidos
de cor rosada

Arco inferior: formato de “u” e porção anterior pontiaguda e inclinada vestibularmente (local que aparecerá os incisivos
inferiores)

• Posição distal do rolete inferior (5 a 6 mm) para posicionar o seio materno para a amamentação
• Contato na região posterior “espaço mesial anterior”
• Lactação natural “matriz funcional” à sucção estimula a musculatura peribucal e formação da estrutura óssea
dos arcos
• Chupeta deve ter anatomia que seja semelhante ao seio materno e deve ser removida o quanto antes
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Início da calcificação dos dentes


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Entre o 4 e 5 meses de vida intra-uterina (1º trimestre da gravidez)


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× Incisivos centrais: 14 semanas


× Primeiros molares: 15,5 semanas
× Incisivos laterais: 16 semanas
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× Caninos: 17 semanas
× Segundos molares: 18 semanas
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Ao nascimento, se realiza-se uma radiografia, encontraríamos:

Maxila Mandíbula
Incisivo central decíduo 5/6 coroa formada 3/5 coroa formada
Incisivo lateral decíduo 2/3 coroa formada 3/5 coroa formada
Canino decíduo 1/3 coroa formada 1/3 coroa formada
1° molar decíduo Cúspides calcificadas e unidas Cúspides calcificadas e unidas
2° molar decíduo Cúspides calcificadas e separadas Cúspides calcificadas e separadas
1° molar permanente Vestígios de calcificação Início de calcificação

Exceções
NATAIS: presentes ao nascimento à extração apenas se está com mobilidade e corre risco de deglutição ou está
machucando durante a amamentação

NEONATAIS: erupcionam no 1 mês de vida

PRE-ERUPCIONADOS: erupcionam no 2 e 3 meses de vida

DENTIÇÃO DECÍDUA

• 20 dentes: incisivo central, incisivo lateral, canino, primeiro molar e segundo molar

Erupção

É o processo de desenvolvimento que movimenta um dente desde a sua posição na crista através do processo alveolar na
cavidade bucal até ocluir com seu antagonista

Início: aos 6 meses

Termina: entre 14 e 30 meses

1ª fase à fase pré-eruptiva (germe)

2 e 3 à fase eruptiva (formação radicular)

4 à fase pós-eruptiva (após oclusão e fechamento do ápice)


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Aparecimento em boca
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• Incisivos centrais: 6-10 meses


• Incisivos laterais: 10-12 meses
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1ª guia de oclusão à oclusão dos incisivos centrais e laterais

• Primeiros molares: 14-16 meses

• Caninos: 18-20 meses

• Segundo molares: 24-30 meses

O que interfere no processo eruptivo (Hatton)


Mais importante que a época, é a sequência de erupção
1) Efeito da hereditariedade: 78%
2) Efeito do meio ambiente: 22%

Término da formação radicular decíduo ocorre 1,5 anos após irromper, apesar da erupção ser até 2 anos de idade

• Raízes completas dos 3-4 anos de idade


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Morfologia dos dentes decíduos


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© Coloração branco leitosa ou azulada


© Coroas mesio-distal maior que cervico-oclusal
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© Constrição cervical
© Raízes longas e afiladas
© Raízes mais divergentes no sentido apical (normalmente, molares – germe do permanente)
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Oclusão da dentição decídua


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• 20 dentes irrompidos
• Após a erupção dos molares decíduos: 30 meses de vida
• Completa aos 3 anos de idade, prolongando-se até aproximadamente 6 anos

Forma dos arcos

• Mais arredondada (adultos mais parabólicas)

Implantação da base óssea

• Em 90 graus/paralelos (permanentes são mais pronunciados)


• Ausência da curva de Spee e curva de Wilson

Overjet = sobresaliência = trespasse horizontal

É a distância entre a face vestibular dos incisivos inferiores e face palatina dos incisivos superiores

• Decíduo é mínimo com leve toque (permanente é 30%)


• Mordida cruzada à arco superior por dentro do inferior
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Overbite = sobremordida = trespasse vertical


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É a distância entre o ponto mais incisal do incisivo inferior até o mais incisal do incisivo superior

• Mordida aberta à ausência de contato (chupeta, uso de mamadeira exagerado)


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Espaçamento

Arco tipo I: espaços generalizados entre os incisivos (região anterior)

Arco tipo II: incisivos com contatos acirrados (sem espaço)

Espaços primatas: espaço no arco superior entre incisivo lateral e o canino e no inferior entre o canino e o 1º molar

Relação transversa

• Posição do arco superior sobre o arco inferior (“tampa de caixa”)


• Mordida cruzada é relação inversa da relação transversa

Relação antero posterior

Relacionamento entre os 2° molares decíduos, como entre os caninos decíduos

Chave de oclusão de canino: canino superior encaixa entre o canino e o 1° molar inferior

• Se está mais para frente (mesial): classe I


• Se está mais para trás (distal): classe II

Distal dos 2º molares: observar a face distal dos molares decíduos para classificar em

• Plano terminal reto: distais iguais (76% dos casos)


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• Degrau mesial para mandíbula: face distal do superior mais para a distal (14% dos casos)
• Degrau distal para a mandíbula: face distal do inferior mais para a distal (10% dos casos)
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Influência na futura oclusão da dentição permanente Dentadura mista: início aos 6 anos
Guia de erupção para o 1° molar permanente (erupção 1° molar permanente)

Esfoliação de dentes decíduos


A reabsorção da raiz dos decíduos inicia-se 3 anos antes da esfoliação (geralmente aos 6 anos)

1) Topografia da rizólise
• Incisivos e caninos: inicia-se por lingual e palatina
• Molares decíduos: inicia na região interradicular por apical

Reabsorção é um processo cíclico

o Períodos ativos: curtos


o Períodos inativos: reparação do cemento e ligamento periodontal

2) Histologia
• Odontoblastos: 3 a 8 núcleos
• Remoção do tecido pulpar por macrófagos e fibroblastos
• Tecido de reparo: cementoblastos

Relação entre decíduo e permanente: para cada 1/3 formado de raiz do permanente reabsorve-se 1/3 da raiz do decíduo
(cada terço por ano)

3) Mecanismo
• Pressão: presença de sucessor
• Alteração no ritmo: forças oclusais, necrose pulpar (processo infeccioso) e inflamação pulpar

Conclusão
A dentição decídua desempenha papel importante no desenvolvimento e maturação da oclusão dos dentes permanentes

A disposição da dentadura permanente é o resultado da interação de muitos fatores que atuam em épocas estratégicas
durante a vida do individuo
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OCLUSÃO NORMAL NAS DENTADURAS MISTA E PERMANENTE


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DENTADURA MISTA
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É um estágio de transição de dentadura decídua para a permanente.


• Inicia com a erupção do 1º dente permanente, que geralmente é o primeiro
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molar inferior.
• É um período de muitas modificações, em que as características da
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oclusão estão se estabelecendo.


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Início: em torno dos 6 anos


Término: entre 10 e 11 anos.

CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO DOS DENTES PERMANENTES

1° molares 6 anos
Incisivos centrais 7 anos
Incisivos caterais 8 anos
1° pré-molares 9 anos
Canino inferior 10 anos
2° pré-molares 10 anos
2° molares 10 a 12 anos
Caninos superiores 9 a 13 anos

Sequência favorável de erupção

Arcada inferior: 1° molar, incisivo central, incisivo lateral, canino, 1° pré-molar, 2° pré-molar, 2° molar, 3° molar
6, 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8

Arcada superior: 1° molar, incisivo central, incisivo lateral, 1° pré-molar, 2° pré-molar, canino, 2° molar, 3° molar
6, 1, 2, 4, 5, 3, 7, 8

Observação: a sequência de erupção dos dentes permanentes é mais importante que a cronologia.

PADRÃO DE ERUPÇÃO DOS DENTES PERMANENTES

Primeiros Molares
• Primeiros dentes permanentes a erupcionar na cavidade bucal
• Geralmente, as mães não reconhecem a presença em boca, pois são dentes que erupcionam através do
mecanismo de crescimento ósseo e não por que o dente decíduo esfolheou
• Os 2° molares decíduos servem de guia para a erupção dos 1° molares permanentes, sendo muito importante sua
manutenção no arco

Incisivos
Existem fatores regulares para erupção destes dentes, pois há a necessidade de compensação do tamanho mésio-distal
do dente decíduo para seu sucessor permanente.
Em média os incisivos superiores permanentes são 7/6 mm maiores que os decíduos e os incisivos inferiores permanentes
são 6 mm maiores que os sucessores decíduos.

Fatores regulares
Incisivos inferiores
• Diastemas entre os decíduos
• Aproveitamento dos espaços primatas
• Aumento da distância intercaninos
• Crescimento ósseo
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Incisivos superiores
• Diastemas entre os decíduos
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• Aproveitamento dos espaços primatas


• Aumento da distância intercaninos
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• Erupção mais vestibular


• Crescimento ósseo
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FASE DO PATINHO FEIO


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1) Diastemas entre os incisivos superiores


2) Inclinação vestibular exagerada dos incisivos superiores
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3) Inclinação distal dos incisivos centrais e laterais superiores


4) Sobremordida exagerada

São características fisiológicas da fase! Só deve haver intervenção se estiver evoluindo inadequadamente.
Se autocorrige com a erupção dos caninos (correção da inclinação distal dos incisivos superiores e correção
dos diastemas) e com a erupção dos dentes posteriores (redução da sobremordida e obtenção de mais
espaço, possibilitando inclinação mais normal dos incisivos superiores)

Caninos e Pré-Molares
Na região anterior, os dentes permanentes são maiores que os decíduos.
Na região de caninos e pré-molares, os permanentes são menores que os decíduos.

A falta de espaço na região anterior pode ser compensada pela sobra na região posterior.

ESPAÇO LIVRE DE NANCE OU “LEE WAY SPACE”


É a diferença de tamanho dentário existente entre caninos e molares decíduos e caninos permanentes e pré-molares.

A sequência favorável de erupção é importante para reorganizar a falta de espaço existente na região anterior, com a sobra
de espaço na região posterior.
o Os caninos superiores e 2º pré-molares inferiores são os dentes que mais sofrem com a falta de espaço.
o A chave de oclusão na dentição permanente será obtida em função do espaço livre de Nance e do maior
crescimento da mandíbula existente nesta fase.

2° Molares
Os 2° molares superiores permanentes erupcionam devido ao crescimento ósseo na região da tuberoridade maxilar,
enquanto os 2° molares inferiores permanentes erupcionam devido ao crescimento mandibular, por remodelação óssea,
ocorrendo reabsorção óssea na porção anterior do ramo mandibular e aposição óssea na porção posterior.

Por ser a dentadura mista um período muito longo, foi dividido em 3 períodos para facilitar a comunicação entre
profissionais e o entendimento da dentadura mista. São eles:

Primeiro período transitório


o Erupção dos 1° molares permanentes
o Esfoliação de incisivos decíduos
o Erupção de incisivos permanentes
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Período intertransitório
o Passividade clínica (não ocorrem trocas dentárias)
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o Presença de incisivos e molares permanentes


o Presença de caninos e molares decíduos
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Segundo período transitório


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o Esfoliação de caninos e molares decíduos


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o Erupção de caninos permanentes e pré-molares


o Presença de incisivos e molares permanentes
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DENTADURA PERMANENTE
Número de dentes: 32 dentes, 16 por arcada.
Tipos: incisivos, caninos, pré-molares e molares.
Forma dos arcos: parabólica.
Forma do palato: mais profundo.

Relação transversal: maxila mais larga que mandíbula

Relação vertical
• Sobremordida: 30% ou incisivos superiores cobrem 1/3 dos inferiores
• Plano oclusal: leve curvatura / curva de Spee

Relação ântero-posterior
• Sobressaliência: 1 a 2mm
• Relação de caninos: canino superior oclui entre canino inferior e 1° pré-molar inferior, ou canino superior por distal
do canino inferior
• Relação molar: cúspide mésio-vestibular do 1° molar superior oclui no sulco principal do 1° molar inferior

Contatos proximais
Contatos firmes entre os dentes, não havendo espaços entre eles.
Cada dente permanente apresenta contato com 4 dentes, sendo 2 antagonistas e 2 vizinhos.

Com exceção
• 2° ou 3° molares inferiores (2 antagonistas e 1 vizinho)
• 2° ou 3° molares superiores (1 antagonista e 1 vizinho)
• Incisivos centrais inferiores (1 antagonista e 2 vizinhos)

DIFERENÇAS ENTRE AS DENTADURAS DECÍDUA E PERMANENTES


DECÍDUA PERMANENTE
Número de dentes 20 32
Cor Mais brancos “amarelados”
Forma Quadrados Mais longos
Palato Mais raso Mais profundo
Inclinações Ausentes Presentes
Plano oclusal Reto Curva de Spee
Relação molar 2° molar decíduos 1° molar permanente
Relação de caninos = =
Diastemas Normais (desejáveis) Indesejáveis
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Classificação das maloclusoes de Angle


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Refere-se a algumas posições dentárias

• Classificação para dentes permanentes


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Oclusão normal
1) Ausência de mordida cruzada
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2) Avaliar a sobressaliência
3) Avaliar a sobremordida
4) Relações de caninos superiores e inferiores
5) Relações de molares

RELAÇÕES ENTRE AS ARCADAS

Transversal

• Maxila mais larga que a mandíbula


• Metáfora: “tampa maior que o pote na medida correta”
• Dentes precisam ter relação cúspide-fossa
• Cúspides palatinas dos superiores ocluindo na fossa dos dentes inferiores

Exemplos de alterações

1) Mordida cruzada posterior uni ou bilateral


2) Mordida cruzada anterior

Vertical

• Observa-se como se apresenta a sobremordida do paciente


• Espera-se uma sobremordida de 10-30%
• Exemplo: se incisivo inferior ter 10 mm, o incisivo superior irá cobrir 3 mm o incisivo inferior
• Importante para os movimentos excursivos da mandíbula, pois pode afetar a articulação temporomandibular
• Se recobre mais que 30% = mordida profunda ou overbite ou sobremordida aumentada
• Quando os dentes superiores não ultrapassam os inferiores = sobremordida negativa ou mordida aberta

Ântero-posterior

• Classificação de Angle se refere a essa relação


• Espera-se de 1 a 2 mm de trespasse horizontal
• Devido ao crescimento além da maxila ou falta de crescimento mandibular
• Trespasse com mais de 3 mm = aumentado
• Relação de caninos em classe I: canino superior oclui entre o canino inferior e o 1° pré-molar
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• Relação molar em classe I: cúspide mesiovestibular do 1° molar superior oclui no sulco principal da face vestibular
do 1° molar inferior
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Resumo dentição normal


Tipologia do perfil
1) Maxila maior largura que a mandíbula
Classe I à reto
2) Sobremordida normal 10-30%
3) Sobressalência normal até 3 mm Classe II à convexo
4) Relação classe I de caninos
5) Relação molar de classe I Classe III à côncavo

Classificação das maloclusões de Angle


OCLUSÃO NORMAL

• Relação molar classe I: cúspide mesiovestibular do 1° molar superior oclui no sulco principal da face vestibular do
1° molar inferior
• Expressa relação ântero-posterior normal da maxila e mandíbula
• Ausência de problemas dentários localizados a frente do 1° molar

CLASSE I

• Sem desequilíbrio facial, apenas alterações dentárias


• Relação molar em classe I
• Expressa relação antero-posterior normal da maxila e mandíbula
• Problemas dentários localizados a frente do 1° molar à exemplo: apinhamento
• Perfil reto

CLASSE II

• Relação maxila e mandíbula com alteração, sendo a maxila maior


• Cúspide mesiovestibular do 1° molar superior oclui a frente (mesial) do sulco principal da face vestibular do 1°
molar inferior
• Perfil convexo
• Normalmente, ligada a uma alteração esquelética à prognatismo maxilar ou retrognatismo mandibular

Dois tipos

Define-se a partir do posicionamento dos incisivos superiores

1) 1ª divisão:
§ Perfil convexo
§ Incisivos superiores estão tipicamente em lábio versão (dentes superiores bem a frente dos
inferiores - com projeção)
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§ Curva de Spee aumentada


§ Hereditário
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§ 90% dos pacientes


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2) 2ª divisão
§ Incisivos centrais superiores estão em linguo-versão (lingualizados) ou verticalizados
§ Incisivos laterais mais vestibularizados ou mesioangulados
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§ Sobremordida profunda
§ Curva de Spee acentuada
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§ Perfil é menos prejudicado, podendo ser reto ou convexo


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Subdivisão

© Quando a maloclusão for unilateral


© Recebe o nome do lado anormal
© Subdivisão é direito e esquerda

Exemplo: paciente classe II, 1ª divisão e lado direito

CLASSE III

• Cúspide mesiovestibular do 1° molar superior oclui atrás do sulco principal da face vestibular do 1° molar inferior
• 1° molar inferior se encontra em posição mesial em relação ao seu antagonista superior
• Relação maxila e mandíbula com alteração
• Perfil côncavo à retrognatismo maxilar ou prognatismo mandibular
• Incisivos em topo ou cruzados anteriormente
• Não possui divisões, somente subdivisões

Exemplo: maloclusão de classe III e esquerda

Classe I, II, III esquelética: não confundir! São observadas com uma telerradiografia

PSEUDO CLASSE III

• Dentes anteriores cruzados (“interferência”)


• Contato prematuro faz com que a mandíbula deslize para anterior

Diagnóstico diferencial

1. Cefalometria
2. Manipulação em cêntrica
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“Etiologia” vem do termo grego AITIA, que significa causa e do latim LOGOS, que significa estudo

Portanto, etiologia é a investigação e o diagnóstico das causas de um fenômeno. Neste caso, das más oclusões dentais
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Divisão em:
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1) Fatores gerais
2) Fatores locais

São interações de múltiplos fatores que influenciam o crescimento e o desenvolvimento.

FATORES LOCAIS / INTRÍNSECOS

São fatores mais diretamente relacionados à cavidade bucal e devem ser detectados e eliminados, para que a correção
seja mantida e não ocorram recidivas.

• Número (supranumerários/extranumerários)
• Tamanho (incisivos centrais, laterais e 3° molares)
• Forma (espaços entre dentes devido a um dente pequeno)
• Freios labiais (pode ser a causa de diastemas anteriores)
• Perda precoce
• Retenção prolongada (ausência de um sucessor permanente)
• Erupção tardia de dentes permanentes (ligado à perda precoce e retenção prolongada)
• Via de erupção anormal
• Anquilose
• Restaurações inadequadas
• Cárie dental

Na grande maioria, são de origem hereditária, mas pode estar associada às anomalias congênitas, como lábio-leporino
ou patologias como displasia ectodérmica e disostose cleidocraniana.

Dentes supranumerários

• Costuma ter a forma bem distinta dos dentes vizinhos (em geral, são cônicos)
• O mais comum é o mésiodens na maxila

o Dente na região mediana


o Pode estar erupcionado ou intraósseo (incluso)
o Comum ter diastema nos incisivos centrais
o Incisivo pode não erupcionar devido a presença do mésiodens

Quando um dente supranumerário tem as mesmas características anatômicas de um dente normal, recebe o nome de
dente extranumerário
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O tratamento é a exodontia, sendo que deve permanecer, em boca, o dente com melhores condições de periodonto/raiz.
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Ausências dentárias

• Tem uma etiologia multifatorial, como genética, ambiental e síndromes


• Tratamento depende da idade do paciente
• Implante ou fechamento do espaço com dentes vizinhos → abordagem multidisciplinar
• Se o paciente for muito jovem, é preferível fechar o espaço, pois ocorre a perda óssea ao esperar para a
colocação de um implante

AGENESIA = 1 dente (geralmente, os incisivos laterais)

HIPODONTIA = 1-6 dentes

OLIGODONTIA = mais de 6 dentes

ANODONTIA = total

• Podem ser de todos ou de alguns elementos dentários


• O aparecimento, geralmente, é determinado pela herança

Macrodentes / gigantismo

• São dentes maiores que o normal


• Os mais atingidos são os incisivos centrais superiores e os molares
• Existem 3 tipos de macrodontias

1) Generalizada verdadeira: é rara e está associada ao gigantismo pituitário


2) Generalizada relativa: dentes de tamanho normal, mas em maxilares pequenos
3) Localizada: envolve um único dente

• O tratamento é o desgaste com discos (atenção à sensibilidade e à dor)


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Microdentes / nanismo
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• São dentes menores que o normal


• Os mais atingidos são os incisivos laterais superiores e os terceiros molares
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• Existem 3 tipos de microdontias

1) Generalizada verdadeira
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2) Generalizada relativa
3) Localizada
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• O tratamento é o aumento de coroa clínica + restauração

Estão, intimamente, relacionadas às anomalias de tamanho

• A mais comum é a forma conoide, que acomete os incisivos laterais superiores e os terceiros molares
• Outras formas:
o Cúspides extras e volumosas
o Geminação
o Fusão
o Molares em forma de framboesa
o Dentes de Hutchinson → clássico em crianças que a mãe teve sífilis adquirida durante a gravidez

Dente conoide, geminação e fusão, respectivamente

• O tratamento é a restauração para corrigir a forma

Os freios labiais com inserção baixa, normalmente causam diastemas entre os incisivos
centrais superiores

• Hereditariedade
• Impedimentos físicos (mésiodens, resto radicular, odontoma)
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• Deficiência de material dentário


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Quando o freio labial é patológico, ao tracionar o lábio superior verificamos uma isquemia na região da papila incisiva.

Tratamento: frenectomia (antes ou após a movimentação dentária)


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Perímetro do arco: espaço entre a mesial do


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1° molar permanente de um lado ao outro


A perda precoce dos dentes decíduos causa:
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• Diminuição do perímetro do arco


• Falta de espaço para a erupção do permanente
• Migração dentária
• Retardo na erupção do permanente

A perda prematura dos dentes anteriores propicia a instalação do hábito de deglutição com interposição lingual anterior,
queratinização do tecido gengival (o que retarda a erupção de dentes permanentes) e problemas psicológicos.

A perda precoce na região dos caninos e 1° molares decíduos causa migração distal dos incisivos.

A perda prematura do 2° molar decíduo causa a mesialização do 1° molar permanente e extrusão do antagonista.

Estágio de Nolla → o desenvolvimento dos dentes em 10 estágios

Em qual grau está a formação do dente sucessor

1) Quando a perda precoce ocorre antes do estágio 7 de Nolla a tendência é de retardo de erupção do dente
permanente – pode precisar de mantenedor de espaço

2) Quando o dente sucessor permanente estiver acima do estágio 7 de Nolla (2/3 de da raiz completos) a
tendência é de uma aceleração da erupção – não precisa intervenção

É causada por:

1) Falta de sincronia entre o processo de rizólise e rizogênese


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2) Rigidez do periodonto
3) Anquilose dos dentes decíduos
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4) Ausência do permanente sucessor


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Como consequências da retenção prolongada, tem-se:


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• Desvio de erupção do dente permanente


• Retardo na erupção do permanente
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• Modificação no perímetro do arco


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Fatores causais

• Presença de supranumerário
• Raiz de dente decíduo
• Barreira de tecido fibroso ou ósseo (alta resistência)

Como consequências ocorre dilaceração radicular, migração dentária e perda do elemento dental.

Geralmente, os dentes têm sua via de erupção anormal por falta de espaço no arco

• Mal posição do germe


• 1° molares superiores, caninos superiores, incisivo lateral inferior e 1° pré-molar
inferior
• Pode ocorrer transposição

Exemplo: canino erupciona por vestibular devido à falta de espaço


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Provocada por algum tipo de lesão que, pelo rompimento da membrana periodontal, determina a formação de uma ponte
óssea (união cemento e lâmina dura), retardando ou impedindo que o dente faça a sua erupção.
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O dente decíduo não erupciona e submerge no tecido ósseo, que continua crescendo. Com isso, os permanentes vizinhos
acabam adquirindo posições incorretas no arco, o antagonista extrui e o dente subsequente não erupciona ou desvia
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sua erupção.
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Ocasionam diminuição ou aumento do perímetro do arco.

Na dentadura permanente, restaurações que não reconstroem o diâmetro mesio-distal dos dentes ocasionam
desoclusão posterior.

Já restaurações ou próteses com excesso ocasionam apinhamento antero-inferior.

Ocasiona perda do dente decíduo ou perda do ponto de contato, resultando em


encurtamento do arco.

São consequências:

• Falta de espaço para erupção dos permanentes


• Impactações dentais
• Desvios na erupção
• Migrações dentárias

Cuidar com o 1° molar, pois ele costuma migrar, diminuindo o perímetro do arco

FATORES GERAIS / EXTRÍNSECOS

Pode ser dividida

1) Influência radial hereditária

Populações homogêneas: grupos geneticamente puros e quase não possuem má oclusões → esquimós
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Populações heterogêneas: grande miscigenação racial e aumento significativo da presença de má oclusão


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2) Tipo facial hereditária


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o Braquicefálico
o Dolicocefalico
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o Mesocefálico
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3) Influência hereditária no padrão de crescimento e desenvolvimento


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o É transmitido geneticamente de pai para filho


o Classe II e classe III

• Acidentes ou mutações dos genes no desenvolvimento do embrião ou no momento do parto

LÁBIOS LEPORINOS OU FENDAS PALATAIS

o Anomalias congênitas orofaciais mais frequentes


o No Brasil, a prevalência é de 1:650
o Ocorre devido a falta de fusão entre os segmentos que formam os lábios e
o palato entre a 6ª e 9ª (VIU)
o Tem 30% de causa genética e 70% ambientam

Classificação

1. Fissura pré-forame incisivo (fissura de lábio)


2. Fissura transforame incisivo (fissura de lábio e palato) → apresenta má oclusão
3. Fissura pós-forame incisivo (fissura de palato) → menos acomete a estética, mas acomete a fala
4. Fissuras raras de face

PARALISIA CEREBRAL

Falta de coordenação muscular atribuída a uma lesão intracraniana, que pode ocorrer antes do nascimento ou
na primeira infância

o Causa distúrbios na função na musculação da respiração, mastigação, deglutição, respiração e fala

TORCICOLO CONGÊNITO

É a atrofia do músculo esternocleidomastóideo

o Alterações no desenvolvimento da mandíbula, levando assimetrias faciais

DISOSTOSE CLEIDOCRANIANA

o Doença rara no osso que acomete o gene responsável pela formação do tecido ósseo
o Consequências: hipoplasia da clavícula, dentes supranumerários, maxila hipoplásica, protrusão
mandibular, erupção tardia dos dentes permanentes e hipoplasia do cemento
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SÍFILIS CONGÊNITA
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o Transmitida pela espiroqueta Treponema pallidum


o Afetam os ameloblastomas, causando mudanças de cor, forma e tamanho dos dentes
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o Chave de fenda: incisivos de Hutchinson


o Molares em forma de amora
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DISPLASIA ECTODÉRMICA
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o Síndrome caracterizada pela falta de desenvolvimento dos tecidos de origem do ectoderma


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o Afeta mais o sexo masculino


o Causa redução do número de cílios, cabelos e sobrancelhas
o Alterações bucais: ausência total ou parcial dos dentes, dimensão vertical reduzida, maxilares pouco
desenvolvidos e dentes cuneiformes

MICROSSOMIA HEMIFACIAL

o Ocorre pela perda prematura de células neurais


o Geralmente, unilateral, causando assimetria facial
o Tem falta de tecido no lado afetado
o O ouvido externo é deformado
o Ramo mandibular tem músculos deficientes

SÍNDROME DE PIERRE ROBIN

o Doença rara
o Caracterizada pela micrognatia, glossoptose (língua para trás), redução da cavidade oral, fissura de
palato e dificuldade respiratórias

SÍNDROME DE APERT

o Caracterizada por olhos protuberantes, hipoplasia da face média, maxila retrognática, palato elevado e
sindactilia dos dedos

EMBRIOPATIA FETAL ALCOÓLICA

o Anomalia causada no feto pelo consumo de álcool pela mãe durante a gravidez
o Características: deficiência da maxila e da face média, filtro do lábio pouco acentuado, prognatismo
mandibular, lábio superior fino, nariz curto e largo e anomalia da orelha

Influência pré-natal

• Posição intrauterina do feto


• Fibromas uterinos causam assimetrias do crânio e da face
• Rubéola e uso de drogas
• Dieta e metabolismo da mãe podem causar problemas de desenvolvimento
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Teratógenos Efeitos
Ácido retinóico, talidomida Síndrome de Treacher Collins, malformação similar a
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macrossomia
Álcool etílico Deficiência da face média
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Dilantin, fumo, valium Lábio e palato fissurado


Excesso de vitamina D Fechamento prematuro das suturas
Radiação (raio X) Microcefalia
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Vírus da rubéola Micro-oftalmina, catarata e surdez


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Influência pós-natal

• Lesões traumáticas ao nascer


• Fratura do côndilo
• Tecido cicatricial por queimaduras
• Acidentes com pressões indevidas sobre a dentição em desenvolvimento
• Lesões no nascimento com anquilose condilar

1) Hipoparatireoidismo e hiperparatireoidismo
2) Distrofia muscular
3) Endocrinopatias

Disfunções endócrinas: hipoplasia dos dentes, retardo/aceleramento do crescimento, distúrbios no


fechamento de suturas

Cretinismo: arco dental diminuído e macroglossia

Raquitismo → carência de vitamina D (interfere no crescimento e desenvolvimento ósseo) – retardo da erupção dos
dentes, alterações na formação de dentina, hipoplasia do esmalte, câmaras pulpares mais amplas e presença de má
oclusão

Escorbuto → carência de vitamina C (interfere na elaboração do colágeno) – perdas dentárias e doenças gengivais

Beribéri → carência de tiamina (B1) – inflamações, lesões e feridas na boca

• Sucção da chupeta
• Sucção do dedo
• Depende da duração, da frequência e da intensidade
• Causa mordida aberta anterior, interposição lingual e mordida cruzada posterior
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Alterações que podem ocorrer na dentição permanente


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• Descoloração do esmalte
• Hipoplasia do esmalte
• Dilaceração coronária
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• Má formação (odontoma)
• Duplicação da raiz
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• Dilaceração radicular
• Interrupção parcial/total da formação da raiz
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• Desaparecimento do germe dental


• Impactação do permanente
• Erupção ectópica prematura ou retardada
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Hábitos são uma série de atividades que o ser humano pratica consciente, semi-consciente ou inconsciente, durante
determinado período da vida, numa frequência, intensidade e duração.
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O que define a gravidade de um hábito bucal?


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Três hábitos principais


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1) Respiração bucal
2) Deglutição atípica
3) Sucção

Normalmente, associa-se a pacientes com interposição de língua e de lábio.

CAUSAS

• Adenóides
• Obstrução das vias aéreas superiores
• Desvio de septo
• Rinites alérgicas
• Tumores
• Cornetos hipertrofiados
• Amigdalite

CARACTERÍSTICAS INTRAORAIS

• Atresia transversa da maxila (impede que o palato cresça em largura e sim apenas em altura)
• Palato profundo
• Postura baixa da língua

CARACTERÍSTICAS EXTRAORAIS

• Faces adenoideanas = face longa e estreita


• Terço inferior aumentado
• Olheiras profundas, olhos caídos, lábios entreabertos, hipotônicos e ressecados
• Sulco naso-labial profundo
• Narinas estreitas
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TRATAMENTO
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1) Otorrinolaringologista para solucionar a obstrução nasal


2) Ortodontia para realizar a expansão da maxila
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3) Fonoaudiologia para reeducação da respiração nasal


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Pode ser

1. Nutritiva: amamentação
2. Não nutritiva: chupar o dedo

É normal em crianças jovens, sendo um hábito persistente, que pode levar a má oclusão.

EFEITOS DA CHUPETA E DO DEDO

• Pressão direta nos dentes e alteração no padrão de repouso das bochechas e da pressão dos lábios
• Favorece que os incisivos superiores sejam projetados e separados
• Mordida aberta anterior
• Palato atrésico

O dedo causa mais problemas que a chupeta, pois é capaz de causar forças e pressões incalculáveis. Além disso, é pior
para remover o hábito, pois faz parte da pessoa.

Mordida aberta anterior pode favorecer a deglutição atípica, pois permite a colocação da língua no espaço presente.

TRATAMENTO DA MORDIDA ABERTA E DA SUCÇÃO

1) Autocorreção até 3 a 4 anos, se houver a remoção do hábito


2) Suspensão do hábito
3) Fatores emocionais
4) Impedidores do hábito → grades, fita nos dedos, psicólogo
5) Bicos ortodônticos

A deglutição é uma função biológica e coordenada, havendo conexão neurológica e um mecanismo sinérgico e
antagônico de ações musculares regidas por arcos reflexos.
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Deglutição normal
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• Ponta da língua na papila palatina


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• Dentes entram em relação cêntrica


• Musculatura perioral não participa
• Pressão da língua no palato
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Em relação a deglutição atípica:


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 É o desequilíbrio entre a musculatura perioral, língua e/ou lábio


 Costuma ter relação com a mordida aberta

CAUSAS

• Problemas neurológicos
• Tonsilas inflamadas (amigdalites constantes)
• Macroglossia ou anquiloglossia
• Freio lingual anormal
• Perdas precoces de dentes anteriores e diastemas anteriores
• Hábitos alimentares inadequados na infância

TIPOS DE DEGLUTIÇÃO ATÍPICA

Pressão atípica da língua

• Ausência de contatos dentários durante a deglutição


• Interposição lingual entre os dentes (incisivos, pré-molares e molares)
• Mento com aspecto de cascas de laranja

Diagnóstico

o Posicionamento atípico da língua


o Ausência de contração do masseter
o Participação da musculatura perioral
o Pressionamento do lábio e movimentos com a cabeça
o Desvios na fonação

Tratamento

1) Com mordida aberta → aparelhos com grade lingual na área afetada


2) Sem mordida aberta → aparelhos reeducadores de postura de língua + fonoaudiologia

Pressão atípica do lábio

• Interposição labial
• Forte contração do lábio inferior
• Interposição do lábio inferior entre os incisivos superiores e inferiores
• Movimentação dentária
• Overjet aumentado
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Tratamento
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1) Ortodontia + terapia miofascial


2) Placa lábio ativa no arco inferior → impede o posicionamento incorreto do lábio durante a deglutição e libera a
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tonicidade do lábio e dos músculos do mento


3) Aparelhos móveis
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As deformidades dos arcos podem ser causadas pelas pressões anormais de postura ao
dormir ou ao se sentar.

O mais comum é o hábito de apoiar o rosto sobre a mão ou descansar o rosto sobre o
antebraço durante o sono.

• Deformidades faciais
• Má oclusão unilateral e localizada no arco superior
• Mordida cruzada posterior

O hábito de roer unhas, geralmente, é uma substituição do ato de sucção de dedo ou da chupeta.

Não se deve repreendê-lo, pois normalmente está relacionado a graves distúrbios emocionais.

• Tem menor influência na oclusão (pressão apenas no longo eixo do dente)


• Tem mais efeitos no desgaste dentário e nas alterações de ATM

Tratamento: conscientização do paciente


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Para alcançar os objetivos é preciso


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1) Diagnostico preciso
2) Severidade do caso
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3) Ação multidisciplinar
4) Intervenção oportuna
5) Adesão familiar ao tratamento
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Modelos de estudo, em gesso, são um dos elementos de grande importância para o diagnóstico e planejamento dos
tratamentos ortodônticos.
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Inclusive, as avaliações dos arcos por lingual só podem ser feitas nos modelos de gesso
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Os modelos permitem fazer medições para determinar a relação entre a quantidade de espaço no arco alveolar e a
quantidade de espaço exigida para que todos os dentes se alinham corretamente.

As análises da discrepância de modelo podem ser realizadas na dentadura permanente e na dentadura mista.

É necessário medir o espaço presente (EP) e o espaço requerido (ER).

ESPAÇO PRESENTE (EP)

Corresponde ao tamanho do osso basal, compreendido entre a mesial do 1° molar permanente de um lado à mesial do
1° molar permanente do lado oposto

• Utiliza-se o compasso de ponta seca

Passo a passo

1) Colocar a ponta na mesial do 1° molar permanente e abrir o compasso até a papila entre o canino e o 1° pré-
molar
2) Transferir essa medida à uma ficha
3) Prosseguir em pequenos segmentos, até a mesial do 1° molar permanente do outro lado
4) Cada medida é transferida à ficha
5) Ao final, com uma régua, mede-se em milímetros o valor e obtém-se o espaço presente

Outra maneira de medir é usando um fio de latão para contornar o arco, passando sobre o maior
número possível de pontos de contato. Após isso, retifica-se o fio e mede-o com uma régua.
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ESPAÇO REQUERIDO (ER)


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É a somatória do maior diâmetro mesio distal dos dentes permanentes localizados de


mesial do 1° molar permanente de um lado à mesial do 1° molar permanente do lado oposto.
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• Com o compasso de ponta seca, mede-se o diâmetro mesio distal de cada dente
individualmente
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• Com uma régua, soma-se todos os valores e tem-se o espaço requerido


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DISCREPÂNCIA DE MODELO (DM)

É obtida através da diferença entre o espaço presente (EP) e o espaço requerido (ER) DM = EP - ER

• Pode ser positiva, negativa ou nula


o Positiva = espaço presente é maior que o espaço requerido → diastemas
o Negativa = espaço presente é menor que o espaço requerido
o Nulo = espaço presente é igual ao requerido

A dentadura mista caracteriza-se pela presença, no arco, de dentes decíduos e permanentes.

Para fins de análise, deverão estar no arco

• Quatro 1° molares permanentes


• Incisivos superiores permanentes
• Incisivos inferiores permanentes

Na dentadura mista, pode-se efetuar as análises por meio de dois métodos: estatístico e radiográfico

ANÁLISE MOYERS

É um método estatístico.

Espaço presente anterior (EPa)

1) Usa-se o compasso de ponta seca, para medir da linha mediana à mesial do canino decíduo
2) Repete-se o mesmo procedimento para o lado oposto

Espaço requerido anterior (ERa)

1) Mede-se a maior distância mesiodistal de cada incisivo permanente

Espaço presente posterior (EPp)

1) Mede-se da mesial do 1° molar permanente à mesial do canino decíduo


2) Para o lado oposto, o procedimento é o mesmo

Para o cálculo do espaço requerido da região posterior, utiliza-se a tabela preconizada por Moyers
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• Na faixa horizontal superior da tabela B, tem-se o valor da somatória dos quatro incisivos inferiores (ERa).
• Sob o ponto de vista clínico nos autoriza a utilizar o 75%, na coluna vertical.

A partir da somatória da largura dos quatro incisivos inferiores (ERa), procura-se na tabela a somatória do maior diâmetro
mesio distal de canino e pré-molares (ERp) e multiplica-se por 2.

Aplica-se, então, a fórmula DM = (EPa + EPp) – (ERa + ERp).

Para calcular, o espaço requerido posterior superior do arco, o procedimento é o mesmo, no entanto com a somatória
dos quatro incisivos inferiores, olha-se o ERp na tabela A.

ANÁLISE DE TANAKA-JOHNSTON

Vantagens

• Rápida aplicação
• Fácil memorização
• Grande economia do tempo

Baseia-se na somatória das larguras mesio distais dos incisivos inferiores (ERa) para o cálculo do espaço requerido
posterior (ERp)
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Fórmula
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X = largura dos caninos e pré-molares não irrompidos


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Y = largura dos quatro incisivos inferiores


A e B = são constantes, A para arco inferior e B para arco superior
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Exemplo
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Sabendo que a soma da largura dos quatro incisivos inferiores é igual a 23 mm, qual o valor do espaço requerido posterior
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inferior?

Para cálculo de 75%, A = 10, 5 mm.

Assim sendo, (11,5 + 10,5) x 2 = 44 mm

Para calcular o espaço requerido posterior superior, aplica-se a mesma fórmula, mas a constante será B.

O valor de B = 11,0 mm

O cálculo do espaço requerido total (ERt) é a somatória do espaço requerido posterior com o espaço requerido anterior.
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Manutenção e recuperação de espaço


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A manutenção dos dentes decíduos é importante para a deglutição, a fonação e a mastigação. Além disso, influenciam no
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crescimento facial, principalmente, vertical.


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1) Preventiva
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2) Interceptativa
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3) Corretiva
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Função dos dentes decíduos


° Mantém espaço para os sucessores permanentes
° Guias para erupção dos primeiros molares permanentes

A perda precoce dos dentes decíduos causa consequências, como mesialização (impactação dentária), causando
diminuição do perímetro do arco, e para a correção deve-se recuperar o espaço perdido.

Causas das perdas precoces


° Cáries em dentes anteriores e posteriores
° Traumatismo dento alveolares anteriores

PERDA NA REGIÃO DOS INCISIVOS


A perda de espaço nessa área é controversa.
Alguns autores falam na possibilidade de fechamento de espaços em pacientes com arco tipo II de Baume.
A literatura é unânime a respeito da instalação de hábitos viciosos, prejuízo funcional e psicológico.

MANUTENÇÃO DE ESPAÇO NA REGIÃO ANTERIOR


° Impede a instalação de hábitos bucais viciosos e deletérios
° Melhora a autoestima da criança
° Ajuda na manutenção das funções orais

Aparelhos removíveis
° “carro-chefe”
° Tem grampos de retenção, no mínimo 4 mm, com fio 0,7 mm
° Precisa de colaboração da criança
° Se for permanecer muito tempo com o aparelho, necessita de um parafuso expansor para se adequar ao
crescimento da criança
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Aparelhos fixos
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° Geralmente perdas unitárias


° Fio ortodôntico + dente de estoque
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PERDA NA REGIÃO DOS CANINOS


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Perda por conta da perda de espaço


Ocorre, normalmente, em discrepância de modelos negativos, acima de 4 mm
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Fase de erupção de incisivos laterais, o que acaba causando a reabsorção da raiz dos caninos
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CONSEQUÊNCIAS
° Lábio aperta e os incisivos linguarizam desviando a linha média
° Perda bilateral = linguo-versão dos incisivos inferiores
° Perda unilateral = desvio da linha média e linguo-versão dos incisivos inferiores

TRATAMENTO: arco lingual de Nance (manter espaço), placa lábio ativa ou lip bumper (recuperar espaço)

Manutenção da região posterior (1° e 2° molar decíduos)


Deve-se considerar
• Análise da dentadura mista
• Presença do sucessor e estágio de calcificação
• Probabilidade de extrusão dos dentes antagonistas
• Motivação do paciente

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA


Manter espaço quando está for favorável, ou seja:
DM=ER ou DM > ER

PRESENÇA DO SUCESSOR E CALCIFICAÇÃO


Maior potencial eruptivo com 2/3 (estágio 8) de formação da raiz à panorâmica é importante

PROBABILIDADE DE EXTRUSÃO DO ANTAGONISTA


Onde não tiver extrusão pode-se utilizar um dispositivo que não tenha bloco de acrílico ou dente de estoque.

MOTIVAÇÃO DO PACIENTE
Aparelhos removíveis dependem da cooperação do paciente. A família deve entender a importância do tratamento.
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Considerações gerais
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Perda precocemente causa o retardo ou aceleração dependendo do


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1) Estágio de calcificação do germe dentário em formação


2) Quantidade de osso recobrindo o sucessor permanente
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Destruição de osso por processo apical do dente decíduo à aceleração da erupção do permanente
Perda precoce antes dos 7 anos sem destruição óssea à retardo da erupção do permanente
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3) Tempo decorrido desde a perda


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4) Colocação rápida para impedir perda de espaço

• 2° molar decíduo é a perda mais importante, devendo-se usar mantenedor de espaço


• Maxila tem osso mais trabecular (densidade óssea), reabsorve mais rápido e tem perda de espaço mais rápido
• Sequência de erupção afeta a quantidade e velocidade de mesialização

2° molar adiantado em formação pode causar impactação de 2° pré-molar inferior e canino superior

• Perda do 2° molar decíduo antes da erupção do 1° molar permanente é complicada, pois a migração mesial do 1°
molar permanente é intra-óssea (não há possibilidade de colocar mantenedor)

Atualmente, aguarda-se a erupção do 1° molar permanente e recupera-se o espaço

Requisitos necessários para um mantenedor de espaço


• Preservar e manter o espaço para o sucessor permanente
• Reestabelecer a função quando possível
• Prevenir extrusão dos antagonistas
• Não interferir na fisiologia dos processos alveolares

Aparelhos utilizados
Perda dentária unitária
BANDA ALÇA
° Fácil confecção e baixo custo
° Fácil higiene pelo paciente e responsável

Perda múltiplas de canino para trás


ARCO LINGUAL DE NANCE
° Vantagens: não depende da compreensão do paciente, não interfere na fisiologia dos
processos alveolares
° Desvantagens: não reestabelece função e requer material específico (anéis, solda de
prata)

PLACAS ORTODÔNTICAS REMOVÍVEIS


° Vantagem: reestabelece função e impede extrusão de antagonista
° Desvantagem: depende da cooperação e é facilmente danificada
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Recuperação de espaço
Perda precoce de dentes decíduos ou a existência de cáries extensas, que leva a diminuição do perímetro original do arco
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dentários
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Condições
• Perda de 1 ou mais dentes decíduos
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• Ocorreu deslize mesial dos primeiros molares


• Análise da dentição mista mostra que é possível recuperar o espaço que existia anteriormente
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Utilizam-se placas acrílicas removíveis com molas e parafusos para a recuperação do espaço

MOVIMENTO DE INCLINAÇÃO
1) Lado de tensão = neoformações ósseas
2) Lado de pressão= reabsorção óssea

• Ativação de 2 mm e movimento de 1 mm
• 1/4 de volta por semana

Lip bumper ou placa lábio ativa


Recuperação de espaço bilateral
Permite protrusão incisiva, verticalização dos molares, diminuição de alinhamento, correção de
hábitos labiais, ancoragem e retenção + estabilidade

MECANISMO DE AÇÃO
Afastamento da musculatura facial
1) Interrupção do equilíbrio das forças musculares à ação das forças da língua à protrusão dos incisivos à
expansão do arco

2) Interrupção do equilíbrio das forças musculares à forças do lábio transmitidas aos molares à verticalização dos
molares à expansão do arco
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Mordida cruzada
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Relação anormal, vestibular ou lingual de um ou mais dentes da maxila com um ou mais dente da mandíbula
quando os arcos estão em relação cêntrica.
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Prevalência
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• População em geral, 5-15%


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• Alta prevalência na dentição mista (8-20%) à dentes posteriores


• MCP (45% > MC (34%)
• 70-80% tem MCPU
• Baixa correção (55-92%)

Classificação
Localização Anterior Posterior Anterior e posterior (total)
Estruturas envolvidas Dento-alveolar Esquelética Funcional
Lado de acometimento - Unilateral (esquerda/direita) Bilateral
Sentido do cruzamento Lingual Vestibular (mordida -
invertida)

LOCALIZAÇÃO

Anterior

• Alterações sagitais
o Incisivos centrais
o Incisivos laterais

Posterior

• Alterações transversais
o Caninos
o Pré-molares
o Molares

ESTRUTURAS ENVOLVIDAS

Dento-alveolar

• Boa forma do arco


• Inclinações axiais anormais
• 1 ou 2 dentes cruzados
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Esquelética
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• Atresia maxilar
• Excesso mandibular
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• Mais de 2 dentes cruzados


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Funcional
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• Contato prematuro
• Desvio funcional da linha média
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LADO DE ACOMETIMENTO

Unilateral

• Direito
• Esquerdo

Bilateral

SENTIDO DE CRUZAMENTO

Lingual

• Overjet reverso

Vestibular (mordida invertida)

• Scissor bite
• Mordida em Brodie

Diagnóstico
Diagnóstico clínico, mas pode-se utilizar exames complementares para refinar o diagnóstico

1) Análise de modelos: medição de molar a molar


2) Análise radiografia: analisar pontos anatômicos
3) Análise cefalométrica: avaliar o perfil do paciente
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Fatores etiológicos
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Mordida cruzada posterior Mordida cruzada anterior Mordica cruzada anterior e posterior
Respiração bucal Hábitos bucais deletérios Perda precoce
MIDIAS LTDA

Anomalias ósseas congênitas Migração do germe do dente Retenção prolongada de dentes


Fissuras palatinas permanente decíduos
Hábitos posturais incorretas Interferências oclusais
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Falta de espaço nos arcos


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(discrepância dente x arco)


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Multifatorial
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• Respiração bucal
• Hábitos bucais deletérios
• Perda precoce dos dentes decíduos
• Padrão facial
• Retenção prolongada de decíduos
• Interferências oclusais
• Anomalias ósseas congênitas
• Fissuras palatina

Tratamentos
QUAL O MOMENTO IDEAL PARA O TRATAMENTO?

O mais precoce possível.

• Dentadura decídua tardia (5 anos)


• Dentadura mista
• Dentadura permanente jovem (12 anos)

POR QUE CORRIGIR CEDO?

• Maior bioelasticidade óssea


• Redirecionar germe dos dentes permanentes
• Melhora das relações esqueléticas
• Coibir assimetrias faciais e problemas de ATM
• Corroborar n autoestima da criança
• Prevenir o desgaste anormal das faces vestibular dos ICS
• Evitar o risco de problemas periodontais nos incisivos centrais inferiores

MORDIDA CRUZADA ANTERIOR DENTÁRIA


Etiologia

• Desvio no eixo de irrupção dos dentes


• Retenção prolongada dos dentes decíduos
• Presença de supranumerários
• Trauma na região anterior
• Comprimento do arco inadequado

Características clínicas

• Inclinação axiais anormais dos dentes antero-superior e/ou antero-inferior


• Overjet reverso
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Tratamento
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• Localizar quais dentes apresentam inclinação axial incorreta


• Descruzamento dos dentes anteriores
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Aparelhos passivos
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Espátula de madeira, plano inclinado de acrílico e plano inclinado individual


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Aparelhos ativos
Placa superior com molas e aparelho fixo total

MORDIDA ANTERIOR ESQUELÉTICA


Etiologia

• Deficiência de crescimento maxilar


• Excesso de crescimento mandibular
• Associação de ambos
• Problema genético

Características clínicas

• Paciente classe III de Angle


• Padrão classe esquelético III

Tratamento

• Prostração maxilar (disjunção maxilar + tração reversa) à dentadura decídua, dentição mista e dentadura
permanente jovem
• Cirurgia ortognática à adultos
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Indicação da prostração maxilar


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• Classe III com deficiência no terço médio facial


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Idade ideal
o 5-8 anos mais efetivo a nível infra-orbitário
o 9-12 anos maiores efeitos dento-alveolares
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Diagnóstico diferencial

• Análise de perfil
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• Análise cefalometrica Envolvimento funcional na MC anterior: ajustes


• Quantidade de overjet negativo funcionais às interferências dentárias (contato
• Posição dos molares nos incisivos) à pseudo classe III
• Posição dos incisivos
• Análise funcional – RC

Comparação

MCA dentaria MCA esquelética


Perfil normal em RC e prognata em MIH Perfil prognata em MIH e RC
Overjet negativo pequeno Overjet negativo acentuado
Dados cefalométricos compatíveis com Classe I Dados cefalométricos compatíveis com classe III
Mastigação sem excursões laterais Aspectos hereditários
Trajetória de fechamento com desvio Diagnóstico Trajetória de fechamento sem desvio
(pseudo-classe III)
Contato prematuro dos incisivos em RC

MORDIDA POSTERIOR DENTÁRIA


Etiologia

• Perda de espaço
• Retenção prolongada de decíduo

Características clínicas

• Envolvimento de poucos elementos dentários


• Não ocorre desvio funcional da mandíbula
• Linhas medias dentearias coincidentes
• Presença de supranumerários
• Envolvimento dos 1° molares permanentes
• Assimetria do arco dento-alveolar

Tratamento

1) Elásticos cruzados: dispositivo por palatina e vestibular


2) Aparelho expansor
3) Aparelho removível com molas
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MIDIAS LTDA- Protegido
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MORDIDA POSTERIOR FUNCIONAL


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Etiologia
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• Hábitos parafuncioanis (chupeta, bico)


• Hábitos posturais
• Irrupção dos caninos decíduos antecede a irrupção dos 1° molares decíduos

Características clínicas

• Sauve constrição maxilar


• Posição oclusal posterior instável em RC
• Desvio funcional da mandíbula em MIH para o lado do cruzamento
• Acomodamento mandibular
• Contato prematuro em caninos

Diagnostico diferencial: observar o desvio da linha média

Tratamento

1) Expansão maxilar: quadri-hélice ou aparelho removível com parafuso expansor


2) Arco lingual em W
3) Planos inclinados em resina + desgaste seletivo

MORDIDA POSTERIOR ESQUELÉTICA


Etiologia

• Fatores hereditários/congênitos
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• Deficiências respiratórias a nível nasal, hipertrofia dos cornetos, desvio do septo, pólipos nasais, rinite crônica
• Deficiências respiratórias a nível de faringe, adenoides/amigdalas
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• Padrão esquelético: dolicofacial (mais vertical)


• Hábitos de sucção prolongados
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Características clínicas

• Atresia maxilar verdadeira


• Excesso de crescimento transversal mandibular
• Distancias intercaninos e intermolares deficientes
• 2 ou mais dentes cruzados

Tratamento

1) Disjuntos do tipo Hyrax


2) Disjuntor do tipo Haas

Ativação inicial: 3 a 4 voltas (1 mm)

Ativação posterior: 2 voltas por dia por 14 dias

Sobrecorreção: cúspide palatina do 1° molar superior encosta na cúspide vestibular do 1° molar inferior

EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA à procedimento que visa aplicação de forças ortopédicas


para separação da maxila, por meio da abertura da sutura palatina mediana, como forma
de alargar o arco dental maxilar e cavidade nasal.

Indicação da expansão rápida da maxila

• Correção de mordidas cruzadas


• Correção de apinhamento
• Facilitar a erupção de caninos
• Aumento da permeabilidade nasal
• Correção do corredor bucal aumentado
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Efeitos
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• Abertura da sutura palatina mediano


• Alterações nas suturas circumaxilares
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• Aumento da dimensão transversal da maxila e cavidade nasal


• Aumento do comprimento do arco superior
• Verticalização dos molares inferiores
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Expansão lenta Expansão rápida


Efeitos dento-alveolares Efeitos esqueléticos
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Ativar 1x na semana Aumento da base nasal


Ativar 2x por dia
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Questões
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1) Ano: 2021 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - RN Prova: IBFC - 2021 -
Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - RN - Cirurgião Dentista
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A ortodontia é um ramo da odontologia relacionado com o estudo do crescimento do complexo


craniofacial com o desenvolvimento da oclusão e com o tratamento das anomalias dentofaciais. A
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ortodontia trata crescimento, dentes e consequências. Assinale a alternativa que apresenta correta e
respectivamente os aparelhos utilizados na Preventiva, Interceptativa e Corretiva.
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a) Mantenedor de Espaço / Quadrielix / Expansor de Haas


b) Expansor de Haas / Aparelho Fixo / Aparelho expansor
c) Lipbumper / Aparelho de Hirax / Arco Lingual de Nance
d) Aparelho Fixo / Aparelho Reeducador e Impedidor de Língua / Bimler C

2) Ano: 2020 Banca: FACET Concursos Órgão: Prefeitura de Capim - PB Prova: FACET Concursos - 2020 -
Prefeitura de Capim - PB - Odontólogo

Se um elemento dentário sofrer movimentação em torno de seu eixo axial, sem movimentação vertical
ou horizontal no sentido mesio-distal ou vestíbulo-lingual, devido a força proveniente de aparelho
ortodôntico, podemos dizer que ele sofreu movimento de:

a) Intrusão
b) Luxação
c) Rotação
d) Mesialização
e) Distalização

3) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista

Menino de 6 anos é avaliado no exame clínico e apresenta espaçamento entre os dentes decíduos
anteriores. Esse tipo de arco favorece um bom alinhamento dos incisivos permanentes. Na classificação
dos arcos, esse caso se classifica como

a) tipo III.
b) tipo II.
c) tipo I.
d) tipo IV.

4) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista

O fato do dente apresentar-se em ordem alterada no arco dentário é característico de

a) mesioversão.
b) axiversão.
c) infraversão.
d) transversão.
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5) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
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Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista

Adolescente de 13 anos apresenta mordida cruzada posterior bilateral de origem esquelética. Entre as
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seguintes, qual é a melhor terapia para a resolução dessa alteração?


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a) Terapia funcional classe III.


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b) Disjuntor Hyrax.
c) Placa lábio-ativa.
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d) Grade palatina.
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6) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista

Paciente com dentição mista, 10 anos de idade, maxila retroposicionada, mandíbula avançada e
trespasse vertical negativo na região anterior. Esse caso clínico pode ser classificado como

a) Classe II / Divisão 2.
b) Classe III.
c) Classe IV.
d) Classe I.

7) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
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Na maxila inferior, qual é a principal região de crescimento?

a) Região masseterina.
b) Corpo da mandíbula.
c) Côndilo.
d) Apófise pterigoide.

8) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista

Entre as seguintes alternativas, qual NÃO pode gerar má-oclusão?

a) Pelagra.
b) Onicofagia.
c) Sucção e mordida do lábio.
d) Postura.

9) Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória - ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 -
Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião Dentista Ortodontista

No sistema de Angle que avalia as relações anteroposteriores dos maxilares entre si, os pacientes são
classificados como

a) classe II, III, IV.


b) classe I,II, IV.
c) classe I,II,III.
d) classe I,II,VI.
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10) Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Cirurgião Dentista
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No que tange ao crescimento da maxila, assinale a alternativa correta.


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a) O crescimento em comprimento do osso da maxila é produzido pela aposição no lado endosteal


da cortical no interior da tuberosidade.
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b) Após o nascimento, o crescimento da maxila ocorre totalmente pela ossificação


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intramembranosa.
c) Em condições de normalidade, à medida que a maxila cresce, ocorre aposição óssea na maior
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parte da respectiva superfície anterior.


d) No sentido vertical, tanto o palato duro quanto o soalho nasal crescem por meio de aposição,
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respectivamente, para baixo e para cima.


e) No sentido vertical, os processos alveolares da região posterior direita e esquerda crescem para
baixo de forma paralela entre si.

Gabarito
1) Letra A
2) Letra C
3) Letra C
4) Letra D
5) Letra B
6) Letra B
7) Letra C
8) Letra A
9) Letra C
10) Letra B
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R cias
efe n
Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de
Ortodontia e nos livros: Ortodontia: Diagnóstico e Planejamento
Clínico (Flávio Vellini Ferreira) e Ortodontia Contemporânea
(William R. Proffit, Henry W. Fields e David M. Sarver)

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