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Mapeamento do plano s no plano z
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Mapeamento do plano s no plano z
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Mapeamento do plano s no plano z
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Mapeamento do plano s no plano z
Supondo s = σ + jω, com σ e ω reais, então
Logo,
|z| = e σT , (5)
∠z = ωT . (6)
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Mapeamento do plano s no plano z
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Mapeamento do plano s no plano z
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Subsistema D/A + processo + A/D
No projeto de sistemas de controle digital é conveniente representar o subsis-
tema D/A + processo + A/D por meio da transformada Z. Note que não é
possı́vel descrever separadamente, por meio da transformada Z, blocos como o
conversor D/A, o processo e o conversor A/D, já que os sinais envolvidos no
processo são analógicos e, no caso dos conversores, os sinais são analógicos e
digitais. No entanto, o conjunto desses três blocos tem entrada e saı́da discretas
(Figura 11.19) e pode, portanto, ser tratado como um único sistema discreto
pela transformada Z (Figura 11.20). Deve-se observar que para valer a repre-
sentação da Figura 11.20 é necessário considerar que o processo e as operações
de conversão são lineares.
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Subsistema D/A + processo + A/D
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Subsistema D/A + processo + A/D
1 e −sT 1 − e −sT
U(s) = L [d(t)] − L [d(t − T )] = − = (7)
s s s
a transformada de Laplace de u(t) é dada por
1 − e −sT
U(s) = . (8)
s
A saı́da do processo é, portanto,
1 − e −sT
Y (s) = G (s)U(s) = G (s) . (9)
s
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Subsistema D/A + processo + A/D
A transformada Z de y (kT ) é
" #
1 − e −sT
Y (z) = Z [y (kT )] = Z [Y (s)] = Z G (s) .
s
Lembrando que Z e −sT = z −1 e que a transformada Z é uma operação linear,
obtém-se G (s)
Y (z) = 1 − z −1 Z . (10)
s
Como u(kT ) é um impulso unitário (U(z) = 1), então
G (s)
Y (z) = H(z)U(z) = H(z) = 1 − z −1
Z . (11)
s
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Exemplo 11.2
Considere o subsistema da Figura 11.22 e calcule a função de transferência H(z)
equivalente.
Y (z) G (s)
H(z) = = 1 − z −1 Z .
U(z) s
1
1 1
= 1 − z −1 Z = 1 − z −1 Z − . (12)
s (s + 1) s s +1
Da tabela,
1 z 1 z
Z = , Z = .
s z −1 s +1 z − e −T
Logo,
z −1 z z z −1
H(z) = − =1− .
z z −1 z − e −T z − e −T
1 − e −T
= .
z − e −T
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Análise da malha fechada
O diagrama de blocos de um sistema em malha fechada com realimentação
unitária e controle discreto é apresentado na Figura 11.23.
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Análise da malha fechada
Sendo R(z) = Z [r (kT )] e Y (z) = Z [y (kT )], a função de transferência
de malha fechada é dada por
Y (z) Gc (z)H(z)
= . (13)
R(z) 1 + Gc (z)H(z)
A função de transferência Gc (z) do controlador pode ser genericamente
representada por
U(z) bp z −q+p + bp−1 z −q+p−1 + . . . + b0 z −q
Gc (z) = = , (14)
E (z) 1 + aq−1 z −1 + . . . + a0 z −q
sendo b0 , b1 , . . . , bp e a0 , . . . , aq−1 constantes, com p ≤ q.
Dado o sinal de referência r (kT ), os cálculos dos sinais de erro e(kT ) e
da ação de controle u(kT ) podem ser implementados num algoritmo de
“computador” por meio das seguintes equações de diferenças:
e(kT ) = r (kT ) − y (kT ), (15)
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Estabilidade de sistemas de tempo discreto
Lema 11.1
Um sistema linear, discreto e invariante no tempo, com resposta
impulsiva g (k) é BIBO estável se e somente se
∞
X
|g (k)| < ∞. (17)
k=0
Prova da suficiência
Seja u(k) uma sequência de entrada de amplitude limitada ao número M
e seja y (j) a saı́da correspondente. Expressando y (j) pela convolução e
considerando módulos, tem-se que
X∞ X ∞ X∞
|y (j)| = g (k)u(j − k) ≤ |g (k)||u(j−k)| ≤ M |g (k)|, j = 0,1,2, . . .
k=0 k=0 k=0
(18)
De (17), segue-se a tese.
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Estabilidade de sistemas de tempo discreto
Prova da necessidade
Suponha que a condição (17) não é válida, isto é,
∞
X
|g (k)| = ∞, (19)
k=0
O sistema
z
G (z) = (23)
z −1
tem como resposta impulsiva o degrau unitário que é mostrado na Fi-
gura 11.25.
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Exemplo 11.3
Logo,
∞
X
|g (k)| = 1 + 1 + 1 + . . . = ∞. (25)
k=0
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Estabilidade de sistemas de tempo discreto
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Estabilidade de sistemas de tempo discreto
Prova da necessidade
Suponha que nem todos os polos de G (z) estão localizados estrita-
mente dentro do cı́rculo de raio unitário, isto é, um número finito
de polos tem módulo maior ou igual a 1. É preciso mostrar que o
sistema não é BIBO estável. Por simplicidade, suponha que G (z)
possui dois polos reais, simples e diferentes (z = a e z = b), então
a função G (z) pode ser expandida em frações parciais do segundo
modo
z z
G (z) = C1 + C2
z −a z −b
+termos correspondentes aos polos no interior do cı́rculo unitário.
Como a contribuição dos polos do interior do cı́rculo unitário para
a resposta impulsiva de G (z) é de amplitude limitada, pelo lema
basta mostra que
∞
X −1
Z z z
C1 + C2 = ∞. (26)
z −a b
k=0 21 / 32
Estabilidade de sistemas de tempo discreto
De fato,
∞ X ∞
X −1
Z z z
C1 ak + C2 b k
C1 + C2 =
z −a z −b
k=0 k=0
k !
∞ ∞
X
k C 2 k
X
k C 2 b
= |C1 | a + b = |C1 | a 1 + . (27)
C1 C1 a
k=0 k=0
Então,
∞ ∞
X −1
Z z z X k
C1 + C2
≥ |C1 | a = ∞, (29)
z −a z −b
k=0 k=0
O sistema
z
G (z) = (30)
z −1
é instável, pois possui um polo em z = 1 que não está localizado estrita-
mente dentro do cı́rculo de raio unitário.
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Exemplo 11.5
Dado o sistema
z +1
G (z) = . (31)
z2 − 1,8z + 1,62
Os polos de G (z) são as raı́zes do polinômio do denominador
Logo, (
z1 =0,9 + 0,9j,
(33)
z2 =0,9 − 0,9j.
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Exemplo 11.5
Conforme mostrado na Figura 11.26, os polos de Gp (z) estão loca-
1
lizados fora do cı́rculo unitário, pois |z1 | = |z2 | = 0,92 + 0,92 ≅
1,27 > 1. Portanto, o sistema G (z) é instável.
1
Cı́rculo unitário é o cı́rculo aberto de raio 1 e centro na origem do plano
complexo z.
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Critério de Routh
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Critério de Routh
Portanto, por meio da transformação bilinear (34) consegue-se ma-
pear o interior do cı́rculo unitário (|z| < 1) no semiplano esquerdo
aberto (σ < 0) da variável complexa υ, conforme é mostrado na
Figura 11.27.
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Critério de Jury
Suponha que o polinômio D(z) seja dado por
D(z) = a0 z n + a1 z n−1 + . . . + an−1 z + an , com a0 > 0. (36)
A seguir deve-se construir a tabela de estabilidade de Jury de acordo com a
Tabela 11.1.
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Critério de Jury
De acordo com a Tabela 11.1 a primeira linha é composta pelos coefici-
entes do polinômio D(z), alinhados em potências ascendentes de z. Os
elementos da segunda linha são alinhados de maneira inversa à da primeira.
Os elementos de qualquer linha par são alinhados de maneira inversa à de
qualquer linha ı́mpar imediatamente anterior. A última linha da tabela é
composta por apenas três elementos (q2 , q1 e q0 ). Os elementos da linha
3 até a linha 2n − 3 são calculados através dos seguintes determinantes:
a an−1−k
bk = n k = 0,1,2, . . . ,n − 1,
a0 ak+1
bn−1 bn−2−k
ck = k = 0,1,2, . . . ,n − 2,
b0 bk+1
...
...
p p2−k
qk = 3 k = 0,1,2.
p0 pk+1
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Critério de Jury
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Atividade
Determine se o sistema
z − 0,2
G (z) = (37)
z3 + 2,1z 2 + 2,08z + 0,64
é estável ou instável
a) Usando a transformação bilinear e o critério de Routh;
b) Usando o critério de Jury.
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