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CRIOMASSAGEM

A intervenção consistiu em criomassagem para quatro grupos musculares (flexores e extensores de joelho e de
tornozelo) de cada membro inferior, totalizando oito grupos, e foi aplicada entre o MPOSI e o MPOST. Na CC a
atleta permaneceu sentada em repouso pelo tempo correspondente ao da criomassagem. Para a CE foram
utilizados cubos de gelo de aproximadamente 5 cm³ aplicados diretamente sobre a pele da atleta na forma de
deslizamento superficial. Foram executados movimentos cíclicos de “vai e vem” ininterruptamente, a uma
frequência de aproximadamente 60 ciclos por minuto, durante dois minutos, em toda área correspondente ao
grupo muscular. Demorou-se cerca de 16 minutos para aplicar a criomassagem em todos os grupos. Por
questões puramente práticas, a ordem dos grupos e o decúbito para aplicação da técnica foram: flexores de
joelho, seguido dos plantiflexores no decúbito ventral; e extensores de joelho e dorsiflexores no decúbito dorsal.
Durante a aplicação, a articulação central do movimento (joelho ou tornozelo) foi mantida em amplitude
intermediária do arco de movimento favorecendo, assim, o relaxamento do grupo muscular. Os posicionamentos
adotados nas intervenções podem ser visualizados na Figura 1. O processo de triagem e a sequência dos
procedimentos metodológicos podem ser visualizados na Figura 2.

A massagem com gelo também é utilizada por profissionais do esporte e atletas com o
objetivo de desenvolver o melhor desempenho em um menor tempo. Observa-se que não deve ser utilizada
como socorro de urgência ou na resposta inflamatória aguda, pois não pode ser associada à compressão.

Entretanto reduz a dor antes de exercícios terapêuticos e o desconforto pós-exercício.

Essa técnica também pode ser utilizada para dessensibilizar pontos gatilhos na dor miofascial.

Como procedimento, o “picolé de gelo” deve ser aplicado diretamente na pele, com movimentos de
deslizamentos circulares ou longitudinais, que devem se sobrepor ao anterior. A aplicação deve continuar até
que o atleta passe pelos estágios de resfriamento, formigamento, queimação ou dor e adormecimento. O
tempo de aplicação deve estar entre 7 e 10 minutos.

Considera-se que a criomassagem é tão eficaz quanto a crioimersão e que pode ter efeito analgésico em,
aproximadamente, 4,5 minutos de aplicação, além de diminuir a temperatura muscular rapidamente nos
primeiros 5 minutos. Entretanto, essas afirmações são extremamente antigas, e seus resultados não foram
totalmente reproduzidos em estudos atuais.

Como resultado de pesquisas com criomassagem, Gulick e colaboradores demonstraram reduções significativas
nos escores de dor pós-exercício após massagem com gelo por 20 minutos. Por outro lado, autores observaram
que a aplicação de 5 a 10 minutos não apresentou resfriamento significativo para os tecidos profundos.

Um estudo utilizou 10 minutos de criomassagem sobre o músculo bíceps braquial e avaliou o torque isocinético
máximo antes e depois da aplicação, comparando-o com o de um grupo controle não submetido a qualquer
intervenção. Como resultado, não foi estabelecida diferença significativa para a força do bíceps. Assim, concluiu-
se que esse modo de resfriamento não interferiu na força muscular dos indivíduos avaliados.
Após a utilização da criomassagem, o reaquecimento inicia-se após 5 a 10 minutos de sua aplicação, dessa
forma, o reaquecimento rápido não contempla os resultados esperados para o controle da dor ou processo
inflamatório.

CONTRASTE

Banho de contraste é uma técnica fisioterápica que promove alternância entre dilatação e constrição dos vasos
sanguíneos por meio do uso intercalado de modalidades de calor e frio, respectivamente. É indicado para lesões
articulares, em que há formação evidente do edema. Por realizar uma espécie de drenagem do edema, esta
técnica é usada nas lesões das articulações distais do corpo, como tornozelo e punho. São usados dois
recipientes dentro dos quais os locais atingidos devem caber por inteiro; em um deles coloca-se água quente,
porém não insuportavelmente quente, e no outro, água gelada.

Como aplicar o banho de contraste?

A terapia deve começar mergulhando-se o local atingido em água quente, por um tempo de 3 ou 5 minutos (5
para casos mais graves). Em seguida e sem descanso, passa-se para a água gelada, por 1 ou 3 minutos (3 para
casos graves). Em cada sessão, essa técnica pode ser alternada 3 vezes, sendo que o tempo total da aplicação da
técnica do banho de contraste é de 20 a 30minutos (20 para área menor/ edemas menores e 30 para áreas
maiores/ edemas maiores). A sessão pode ser encerrada com o aquecimento ou com resfriamento. Essa terapia
pode ser realizada até 4 vezes ao dia.
Banho de contraste é uma técnica fisioterápica que promove alternância entre dilatação e constrição dos vasos
sanguíneos por meio do uso intercalado de modalidades de calor e frio, respectivamente. É indicado para lesões
articulares, em que há formação evidente do edema. Por realizar uma espécie de drenagem do edema, esta
técnica é usada nas lesões das articulações distais do corpo, como tornozelo e punho.

A terapia deve começar mergulhando-se o local atingido em água quente, por um tempo de 3 ou 5 minutos (5
para casos mais graves). Em seguida e sem descanso, passa-se para a água gelada, por 1 ou 3 minutos (3 para
casos graves ). Em cada sessão, essa técnica pode ser alternada 3 vezes, sendo que o tempo total da aplicação
da técnica do banho de contraste é de 20 a 30minutos (20 para área menor/ edemas menores e 30 para áreas
maiores/ edemas maiores).

A sessão pode ser encerrada com o aquecimento ou com resfriamento. Essa terapia pode ser realizada até 4
vezes ao dia. Se a técnica do banho de contraste for realizada associada a alguma outra técnica de redução de
edema é recomendado finalizar a sequência da aplicação com o aquecimento, por facilitar o retorno ao padrão
fisiológico. Mas se banho de contraste for a única técnica, ou a última técnica de um procedimento terapêutico
a ser utilizada é indicado finalizar com o resfriamento que pode vir associado a uma técnica chamada de
protocolo PRICE.

A terapia por contraste, popularmente conhecida como ´´banho de contraste´´, consiste em aplicações
alternadas de água quente (40-42ºC; imersões por 3-5 minutos) e água fria (15-20°C; imersões por cerca de 1-3
minutos), visando auxiliar a redução de edemas e o alívio da dor).

A parte do corpo a ser tratada (normalmente extremidades) é imersa em cada um dos banhos alternadamente,
até que se complete 3 a 5 ciclos. É indicado para esses banhos que os vasilhames sejam amplos para permitir
exercícios ativos leves (quando possível), que funcionam como coadjuvantes da reabilitação músculo-articular.

Embora existam poucos estudos que expliquem a eficácia dos efeitos fisiológicos promovidos pela terapia de
contraste, sugere-se que as alterações circulatórias (vasoconstrição e vasodilatação) induzidas em resposta aos
estímulos térmicos possam ser eficientes na redução de edema, principalmente em lesões subagudas. Já o alívio
da dor pode ser justificado pelos mecanismos das comportas (teoria das comportas), sendo a intensidade da dor
um importante parâmetros para acompanhamento.

Apesar de aparentemente simples, o banho de contraste deve ser orientado por um profissional de saúde, já
que o mesmo pode gerar queimaduras (pela água quente ou fria) ou ser ineficaz se usado de maneira indevida.

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