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Faculdade Doctum

Nome: Valéria Teixeira dos Santos


Professor: Maxwell
Periodo: 5°

1 - caso de artrite reumatóide


Um paciente do sexo masculino, 58 anos apresenta-se com queixa de dor
intensa (7/10) nas articulações da mão direita há 7 meses , porém com piora há
2 meses.

Paciente refere dor em articulações metacarpofalângeas e interfalangeanas há


7 meses, que perdurou durante cerca de 3 semanas, passando por um período
de recessão sem dor e retornando há 2 meses com piora do quadro. Relata
que ambas as vezes a dor melhorava ao uso principalmente dipirona sódica
monohidratada (500mg).

Relata que acompanhado das dores teve rigidez matinal nas articulações
acometidas e que esta rigidez perdurava por cerca de 60 minutos, melhorando
com o decorrer do dia. Relata fadiga, que iniciou conjuntamente com o quadro
há 9 meses e perdura até os dias atuais.

Refere ainda sensação febril de prostração (sic), não chegando a medir tal
febre, mas que iniciou recentemente, cerca de 1 semanas e que tem
atrapalhado bastante o seu cotidiano.

Tratamento fisioterapêutico para artrite reumatoide nas articulações da mão

Fase-aguda

OBJETIVO: Reduzir a inflamação (tratamento medicamentoso),controlar a dor,


reduzir o edema, através da elevação da mão e banhos de contraste.

Nesta fase, devemos imobilizar a mão fazendo o uso de talas em posição


funcional para que, no caso de possíveis contraturas e deformidades, ocorra o
mínimo de incapacidades funcionais, punho em extensão aproximadamente
15°), dedos em posição intrínseca, polegar em abdução.

Após a fase aguda, devemos mobilizar esta mão, com o objetivo de melhorar a
força muscular e reduzir deformidades e/ou incapacidades.

Após a fase aguda podemos, então, utilizar

Dentro da fisioterapia os seguintes recursos:


Banho de contraste = com o objetivo de produzir hiperemia pela alternação da
submersão em água quente e água fria, obtendo-se como resultado o alívio
subjetivo da dor e rigidez.

Banho de parafina = visando aquecer as pequenas articulações, uma vez que a


parafina possui calor relativamente baixo ou aplicar infravermelho para alívio da
dor e rigidez, para aumentar a mobilidade articular e favorecer a regeneração
de lesões de tecidos moles.

Splints dinâmicos com o objetivo de melhorar a função através do uso de


alavanca, polias, etc.

A paciente em casa também poderá fazer exercícios na mão como esticar um

braço e com a ajuda da outra mão, levantar a palma da mão para cima. A seguir,

empurrar a palma da mão para baixo. Repetir 30 vezes e, no final, ficar um 1

minuto em cada posição;

Exercício 2: Abrir os dedos e a seguir fechar a mão. Repetir 30 vezes;

Exercício 3: Abrir os dedos e a seguir fechá-los. Repetir 30 vezes.

Estes exercícios podem ser feitos 3 vezes por semana, no entanto, deve-se parar

de fazê-los em caso de dor e consultar o fisioterapeuta ou o médico.

A falta dessas medidas certamente acarretará uma mão totalmente


disfuncional, com retrações, fibroses e deformidades.

2 - Caso lombalgia

Uma paciente de 54 anos relata dor na lombar que irradia para membro inferior
esquerdo, dor em ombros e membros superiores a 1 ano com piora a alguns
dias.

OBJETIVO: Aliviar a dor, diminuir tensão, fortalecer a musculatura, diminuir


aderências, aumentar mobilidade.

MÉTODO: anamnese, inspeção, palpação, coordenação, funcionalidade,


equilíbrio postural, força muscular, coordenação, marcha e Escala de Dor
(EVA) antes do tratamento e no término de tratamento. insuportável, definida
pela paciente como grau 9 (Escala Analógica de Dor).
Na fase aguda, o tratamento é iniciado com repouso absoluto por três dias na
posição mais confortável, para que o disco lesado não sofra mais compressão.

Recomenda-se a flexão dos quadris para reduzir a lordose lombar,


aumentando os forâmens intervertebrais; conjuntamente, paciente faz uso de
anti-inflamatório não hormonal.

Medidas físicas, como calor e massagem suave, podem ajudar no alívio do


quadro álgico. Dentre os tratamentos, a pompagem, manobras que mobilizam
as fáscias, se destaca por seus vários efeitos, na circulação, no relaxamento
muscular e nas articulações .

Na fase pós-aguda, em que a dor já e mais suportável, permitindo melhor


mobilização, intensificamos as medidas fisioterápicas com calor e exercícios de
alongamento e gradual reforço muscular com a técnica de Williams.

Os objetivos da Série de Williams é reduzir a dor e melhorar estabilidade de


tronco por aumentar força muscular de reto abdominal, glúteo máximo e
isquiotibiais assim como alongar flexores de quadril e músculos da região
lombar (sacroespinhais).

Na fase tardia, em que o paciente apresenta apenas ĺ, é importante a


manutenção da elasticidade e tônus muscular associada aos cuidados
posturais. Para Toscano e Egypto(2001)1.

As condutas:

Técnicas manuais para relaxamento da musculatura, diminuição de aderências,


diminuição da tensão e da dor (massoterapia, pompage na região lombar,
descolamento miofascial, mobilização escapular);

Exercícios para aumento da mobilidade (báscula , dissociação de cintura – em


decúbito dorsal e na bola suíça, exercícios com bastão – flexão de tronco e de
MsSs – 10 repetições cada exercício);

Exercícios para fortalecimento e resistência muscular ( ponte, isométricos de


MsIs – quadríceps /adutores /abdutores – 10 repetições cada exercício);

Alongamentos – mantidos por 30 segundos e repetidos 2 vezes (cervical,


peitoral, isquiotibiais, tensor da fáscia lata, piriforme, alongamento Willians);

Eletroanalgesia ( TENS – 20 min);

Orientações para o dia-a-dia (realizações de caminhadas, alongamentos,


exercícios, orientações posturais e para realização das AVDs);

verificação da pressão arterial, da frequência cardíaca e da frequência


respiratória no início e no final dos atendimentos.
3 - Caso Fibromialgia

Paciente 67 anos, do sexo feminino, começou a sentir dores fortes na coluna,


procurou alguns médicos e, encaminharam a paciente para realizar exames de
imagem – Tomografia Computadorizada e um tempo depois a Ressonância
Nuclear Magnética; onde confirmaram o diagnóstico de Hérnia de disco e
Artrose na coluna Cervical e Lombar. No mesmo ano, a paciente iniciou
tratamento fisioterápico, porque encontrava-se com dificuldades na sua
marcha, dores na coluna irradiando para membros superiores e inferiores,
porém, segundo o seu relato, alguns meses depois, em 2022 a paciente
começou a sentir dores musculares de forma generalizada.

MATERIAIS E MÉTODOS

Os materiais utilizados constituíam-se de exames por imagem (Tomografia


Computadorizada e a Ressonância Nuclear Magnética), Técnica de
Crochetagem em coluna total, Alongamento Muscular, Drenagem Linfática
Manual, Massagem Neuromuscular, Massoterapia em para vertebrais e
Exercícios Proprioceptivos.

Objetivo

Controlar e reduzir a dor, aumentar ou manter as habilidades funcionais do


paciente em casa ou no trabalho e reduzir outros sintomas que lhe causam
sofrimento.

Condutas

- Alongamento Muscular; visa aprimorar e otimizar a atividade mecânica gerada


pelos músculos e a proporcionar analgesia, recuperação da expansibilidade
tecidual, força, resistência à fadiga e restabelecimento da cinestesia.

- Técnica de Crochetagem; com objetivo de melhorar as algias inflamatórias ou


não inflamatórias e melhorar o efeito reflexo, principalmente durante a
aplicação ao nível dos Trigger Points (Pontos Gatilhos)

- Drenagem linfática Manual; para maior eficiência celular; maior eficiência da


nutrição dos tecidos e para redução de edema em membros inferiores – MMII

- Massagem Neuromuscular; para aumentar a circulação sanguínea e linfática,


aumentar o fluxo de nutrientes, aumentar a extensibilidade do tecido conjuntivo,
aumentar os movimentos das articulações, facilitar a atividade muscular
promovendo relaxamento local e global.

- Massoterapia; para melhorar o retorno venoso e proporcionar relaxamento


muscular
- Exercícios Proprioceptivos; para trabalhar principalmente a estabilidade
dinâmica das articulações (unidades músculo-tendíneas) e promover a
reeducação do equilíbrio.

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