CURSOS

DE
ATUALIZAÇÃO

PLANO DE ENSINO
ATENDIMENTO
PSICOLÓGICO EM
SITUAÇÕES DE CRISE
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO EM
SITUAÇÕES DE CRISE
PLANO DE ENSINO

Curso Atualização em Atendimento Psicológico em Situações de Crise

Equipe Humanitas:
Camila Pimentel
Marie Kichise
Docentes
Mávila Andrade
Sandra Rolemberg
Viviane Resende

Carga Horária 40 horas

EMENTA

Definição e caracterização de crise, viabilizando que o profissional de Psicologia possua ferramen-

tas para intervenção nos diversos contextos e estilos de crise. Explorando perspectivas psicológi-
cas diversas e o trabalho multifatorial como possibilidade de atuação integrada e aprofundada.

OBJETIVOS

Compreender o fenômeno crise e os contextos que pode ser desencadeado. Avaliar e analisar fa-
tores consequentes à crise. Instrumentalizar o psicólogo para prevenção e contenção de crise em
sua área de atuação. Conscientizar sobre os limites de self e autocuidado na atuação profissional
em situações de crise.

2
 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Definição de Crise
2. Intervenções em Crise
3. Intervenções do psicólogo em situações de desastres e calamidades
4. Crises no Ciclo de Vida Familiar: desafios e aprendizados
5. Relação conjugal e estilo de apego: potencialidades e fragilidades
6. Dissolução do casal: implicações legais e afetivas na mudança de configuração familiar
7. Doença crônica e aguda e intervenções
8. O processo de Luto no setting terapêutico
9. Luto complicado e traumático
10. Sobreviventes: intervenções ao luto por suicídio
11. O manejo da crise suicida no setting terapêutico
12. Abuso e violência: o trabalho pontual e psicoterápico do psicólogo
13. Equipe de saúde: cuidadores e vítimas de períodos de crise
14. A postura pós-moderna como filosofia de vida
15. O agenciamento pessoal após a crise: uma história de reautoria

MÉTODOS E TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM

• Vídeo aulas
• Discussão de situações problema
• Metodologia de Prática Baseada em Evidências
• Atividades Práticas
• Materiais Integrativos
• Apostila Resumo
• Banco de Artigos

CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E OBTENÇÃO DO CERTIFICADO

Após alcançar 70% de completude do curso, o aluno terá acesso a uma avaliação do conhecimen-
to, e sua aprovação estará condicionada à obtenção de 70% de acertos. Caso não obtenha esse
percentual, ao finalizar o curso (100% de completude), o aluno terá oportunidade de refazer a
avaliação e alcançar 70% de acertos.
A emissão do certificado fica condicionada à obtenção dessa pontuação.

3
 REFERÊNCIAS

Alban-Bottó R. O rompimento de um nós e a retomada do eu: o renascimento da moça da chuva.

In.: Guimarães N. Morte, renascimento e honra. Itabuna: Mondrongo, 2016, p. 186-200.
Anderson H. Conversação, linguagem e possibilidades: um enfoque pós-moderno da terapia. São
Paulo: Rocco, 2010.
Anderson H. Diálogo: pessoas criando significado umas com as outras e encontrando maneiras de
continuar. In.: Grandesso M. Práticas colaborativas e dialógicas em distintos contextos e popula-
ções: um diálogo entre teoria e prática. Curitiba: CRV, 2017, p. 93-103.
Barreto G, Resende V. Como se faz? Iniciando a prática clínica em Psicologia:
Borges C, Magalhães A. Transição para a vida adulta: autonomia e dependência na família. Psico,
v.40, n.1, p.42-49, jan/mar. 2009.
Bousso R.S. A morte e o luto: a sensibilidade de uma enfermeira. In: Casellato G (Org.). O resgate da
empatia: suporte psicológico ao luto não-reconhecido. São Paulo. Summus, 2015.
Bowlby J. Apego: a natureza do vínculo. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
Bowlby J. Formação e rompimento de laços afetivos. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
Bowlby J. Apego e perda: Apego. vol 1. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Caplan G. Princípios de psiquiatria preventiva. Buenos Aires: Editorial Paidos, 1966.
Carter B, McGoldrick M. As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia de
família. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1995.
Carvalho M. C. B (Org.) A família contemporânea no debate. 4. ed. São Paulo. Cortez, 2002. 122 p.
Casellato G. Luto não reconhecido: um conceito a ser explorado. In:__. Dor silenciosa ou dor silencia-
da? Perdas e lutos não reconhecidos por enlutados e sociedade. Niterói. PoloBooks, 2005.
Cerveny C. M. O. A família como modelo: desconstruindo a patologia. Campinas: Livro Pleno 2001.
139 p.
Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília: Conselho Federal de Psicologia. XIII Plenário do
Conselho Federal de Psicologia, 2005
Costa L. F, Marra, M. M. Impasses na atuação psicossocial com violência e as contribuições do cons-
trucionismo social. In.: Grandesso M. Construcionismo social e práticas colaborativo-dialógicas:
Contextos de ações transformadoras. Curitiba: CRV, 2019, p. 239-255. Disponível em: https://www.
sanarsaude.com/portal/residencias/artigos-noticias/colunista-psicologia-como-lidar-com-ideacao-
-suicida>. Acesso em: 25 de setembro de 2020.
da atuação profissional aos fundamentos de gestão. Salvador: Sanar, 2019.
Féres-Carneiro T. Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjuga-
lidade. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre , v. 11, n. 2, p. 379-394, 1998 . Disponível em: http://
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721998000200014&lng=en&nrm=iso>.
Acessado em 12 Sept. 2020.
Ferreira R. A, Queiroz E. Morte, equipe de saúde e formação profissional: questões para a atuação
do psicólogo. Franco M. H. Formação e rompimento de vínculos: o dilema das perdas na atualidade.
São Paulo. Summus, 2010.
Fiocruz. Violência doméstica e familiar na COVID-19. Saúde mental e atenção psicossocial na pan-
demia COVID-19. Disponível em: Acessado em 18 de setembro de 2020.

4
 REFERÊNCIAS

Franco M. H. A intervenção psicológica em emergências: funcionamentos para a prática. São Paulo.

Summus, 2015.
Franco M. H. P.; Polido, K. K. Atendimento psicoterapêutico no Luto. São Paulo, Zagodoni, 2014
Freitas M. R.I, Gir E, Rodrigues A. R .F. Dificuldade sexual vivenciada por mulheres em crise de HIV-1.
Rev. latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 8, n. 3, p. 76-83, julho 2000.
Fukumitsu K. O. O psicoterapeuta diante do comportamento suicida. Psicologia Usp, [S.L.], v. 25, n.
3, p. 270-275, dez. 2014. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0103-6564d20140001.
Galina R. Separação como resultado da difícil arte de negociar. In.: Osorio L. C, Valle M. E. (org.). Ma-
nual de terapia familiar. vol. 1. Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 416-422.
Gergen K. J, GERGEN M. Construcionismo social: um convite ao diálogo. Rio de Janeiro: Instituto
Noos, 2010.
Goto T. A. Intervenção em crise: Sofrimento, formação, Políticas Públicas e Realidade Brasileira. In
Costa I. I. (org.). Sofrimento humano, crise psíquica e cuidado: dimensões do sofrimento e do cui-
dado humano na contemporaneidade. Brasília: Unb, 2014.
Grandesso M. G. “Dizendo olá novamente”: A Presença de Michael White entre nós terapeutas fa-
miliares. Nova Perspectiva Sistêmica, vol 20, n 41, p. 99-118. Disponível em: <https://revistanps.com.
br/nps/article/view/208>. Acessado em: 15 Sept. 2020.
Guanaes-Lorenzi C. et. al. Construcionismo social: discurso, prática e produção do conhecimento.
Rio de Janeiro: Instituto Noos, 2014.
Guimarães N. Honrando nossos vínculos: na construção, na consolidação e na partida. In.: Guima-
rães N. Morte, renascimento e honra. Itabuna: Mondrongo, 2016, p. 246-281.
Guimarães N. Michael White: um terapeuta acrobata. Pensando famílias, vol 11, n. 2. p. 141-164, dez.
2007.
Guimarães N. Suicídio: um grito sufocado de angústia. In.: GUIMARÃES, N. Morte, renascimento e
honra. Itabuna: Mondrongo, 2016.
Jenkins A. Violência e abuso: uma intervenção ética e restaurativa com homens que abusam. Porto
Alegre: Pacartes, 2017.
Johnson S., Whiffen, V. Os processos de apego na terapia de casal e família. São Paulo: Roca, 2012.
Liberato, R. O luto do profissional de saúde: a visão do psicólogo. In: Casellato G (org.). O resgate da
empatia: suporte psicológico ao luto não-reconhecido. São Paulo. Summus, 2015.
Luz L, Sanchez L, Barral M, Sousa R. Suporte psicológico a pais enlutados por suicídio. Especializa-
ção e Aprimoramento, Teoria, Pesquisa e Intervenção em Luto. São Paulo: Instituto 4 Estações, 2017.
Magalhães T. Violência e abuso: respostas simples para questões complexas. 2 ed. Coimbra: Im-
prensa da Universidade de Coimbra, 2020.
Mazorra L. A construção de significados atribuídos à morte de um ente querido e o processo de
luto. Tese. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2009.
Mello Filho J, Burd M. (org). Doença e Família. 1ª Ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
Montenegro B, Tavares, M. Avaliação e julgamento clínico do risco agudo de suicídio. In Costa, I. I.
(org.). Sofrimento humano, crise psíquica e cuidado: dimensões do sofrimento e do cuidado huma-
no na contemporaneidade. Brasília: Unb, 2014.
Osorio L. Disfunções familiares. In.: Osorio L. C, Valle M. E. (org.). Manual de terapia familiar. vol. 1.
Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 323-333.

5
 REFERÊNCIAS

Paranhos M. E, Werlang B. S. G. Psicologia nas Emergências: uma Nova Prática a Ser Discutida. Psi-
cologia: Ciência e Profissão. 35(2), 557-571. Rio Grande do Sul: 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-
370301202012
Parente, B. M. F. S. O julgamento clínico do risco de suicídio. 2012. 101 f. Tese (Doutorado) - Curso de
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, Departamento de Psicologia Clínica,
Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
Parkes C. M. Amor e perda: as raízes do luto e suas complicações. São Paulo; Summus, 2009.
Rapizo R. Entre laços e nós: conversando sobre divórcio. Curitiba: Appris, 2019.
Rasera E, Japur M. Problema e mudança em terapia de grupo: descrições construcionistas sociais.
Psicologia:teoria e pesquisa, vol. 21, n. 1, pp. 33-41, 2005. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/
ptp/v21n1/a06v21n1.pdf>. Acessado em: 15 de setembro de 2020.
Resende V. Como lidar com pacientes com ideação suicida?. SANAR SAÚDE, 2020.
Rolland J. Doença Crônica e ciclo de vida. Disponível em:<https://tinyurl.comy5ly6wcr.>. Acesso em
21/09/2020.
Sá, S. D, Werlang B. S. G, Paranhos M. E. Crisis intervention. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas,
[S.L.], v. 4, n. 1, 2008. GN1 Genesis Network.Fonte: http://dx.doi.org/10.5935/1808-5687.20080008.
Silva D. R. Na trilha do silêncio: múltiplos desafios do luto por suicídio. In: Casellato G (org.). O resga-
te da empatia: suporte psicológico ao luto não-reconhecido. São Paulo. Summus, 2015.
Silva G. S. N, Ayres J. R. C. M. Os estudantes de medicina e o encontro com a morte: dilemas e de-
safios. Franco M. H. Formação e rompimento de vínculos: o dilema das perdas na atualidade. São
Paulo. Summus, 2010
Silva T. L. G et al. Primeiros Socorros Psicológicos: relato de intervenção em crise em Santa Maria.
Revista Brasileira de Psicoterapia. 15(1), 93-104. Rio Grande do Sul: 2013.
Slaikeu K. A. Intervención en Crisis: Manual para práctica e investigación. México: Manual Moderno,
2000.
Werner M. C. M. Famílias e situações de ofensa sexual. In.: Osorio L. C, Valle M. E. (org.). Manual de
terapia familiar. vol. 1. Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 366-375.
White M. Mapas da Prática Narrativa. Porto Alegre: Pacartes, 2012.
White M.; Epston D. Medios Narrativos para fines terapéuticos. Barcelona: Paidós, 1993.
Stroebe M e Schut, H. The dual process model of bereavement: rationale and description. Death
studies, v. 23, p. 197-224, 1999.

6
© 2020 - Todos os Direitos Reservados - R. Alceu Amoroso Lima, 172 - Salvador Office & Pool,
3º andar - Caminho das Árvores, CEP 41820-770, Salvador - BA - Brasil. Tel.: 0800 337 6262
Editora Sanar LTDA - ME. CNPJ: 18.990.682/0001-92

www.sanarsaude.com