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• A “bacia que queremos” pode, a partir desta análise, ser assim descrita:
• A bacia que queremos preserva a vegetação natural nas áreas delimitadas
pela legislação, significando uma melhor qualidade ambiental, com redução
dos processos erosivos e de assoreamento dos rios. As águas e os solos da
bacia não são contaminados, graças ao tratamento adequado e integrado
dos resíduos sólidos e dos efluentes líquidos, urbanos, industriais e rurais,
permitindo os mais diversos usos.
EXEMPLO DO PLANO DA BACIA DO RIO DOCE
• A “bacia que queremos”
• Os diversos corpos de água doce têm qualidade concordante com
um enquadramento nas classes especial, 1 e 2. A população da
bacia é ambientalmente educada e socialmente mobilizada,
sendo capaz de atuar em um sistema de gerenciamento dos
recursos hídricos, que, por sua vez, tem a capacidade de
solucionar os possíveis conflitos pelo uso e pela qualidade das
águas, a partir de uma ação normativa, fiscalizadora e
orientadora do uso dos recursos hídricos.
EXEMPLO DO PLANO DA BACIA DO RIO DOCE
• 71 metas
1.1 Articulação entre atores do setor de saneamento Alta Alta 6 1
Articulação com as concessionárias dos serviços de
1.2 saneamento operacional
Alta Alta 6 1
• 7 grupos
Até o ano de 2030, não são observados conflitos pelo uso da água, sendo que a demanda atual e futura projetada é
2 atendida pela vazão de referência atual ou suplementada pela implantação de medidas estruturais e não estruturais que
elevem este valor de referência até o mínimo suficiente para atender àquelas demandas.
2.1 Inventário de locais para barramentos concluído Média Média 4 3
2.2 Análise de viabilidade de obras de regularização concluída Média Baixa 3 4
2.3 Regularização de poços concluída Alta Média 5 2
2.4 Diagnóstico do uso da água subterrânea concluído Alta Média 5 2
Média
Média
Média
Média
5
4
4
2
3
•
2.8 Difusão de tecnologias implantada Média Média 4 3
•
regionais, para combater as cheias de origem frontal.
•
3.4 Sistema de alerta simplificado implantado Média Média 4 3
•
3.8 Média Média 4 3
Unidades de conservação
laminação concluído
Análise de viabilidade de obras de contenção ou laminação
3.9 concluída
Média Baixa 3 4
•
Projeto Básico e EIA das obras de contenção ou laminação
3.11 Média Baixa 3 4
•
Projeto Básico e EIA das obras de controle de cheias
Média
Alta
Baixa
Média
Alta
3
4
6
4
3
1
Até o ano de 2030, os índices do esgotamento sanitário nas áreas urbanas e rurais, do esgotamento pluvial das cidades
com mais de 5.000 habitantes e de recolhimento, tratamento e destinação final de resíduos sólidos são iguais ou
4 superiores aos valores médios dos estados em que cada sub-bacia está localizada. O abastecimento de água atinge a 100%
dos núcleos residenciais. Em 2020, a redução da carga orgânica dos esgotos sanitários é da ordem de 90% e existem
aterros sanitários e unidades de triagem e compostagem em toda a bacia.
4.1 Apoio aos planos municipais de saneamento Alta Alta 6 1
Articulação com as concessionárias dos serviços de
4.2 saneamento operacional
Alta Alta 6 1
• 17 programas
P 24 - Implementação do Programa “Produtor de Água
P 25 – Ações de convivência com a seca
P 25.a Estudos para avaliação dos efeitos das possíveis mudanças climáticas globais nas relações
entre disponibilidades e demandas hídricas e proposição de medidas adaptativas
P 31 - Programa de Convivência com as Cheias
• 3 sub-programas
P 41 - Programa de Universalização do Saneamento
P 42 – Programa de Expansão do Saneamento Rural
P 51 - Programa de Avaliação Ambiental para Definição de Áreas com Restrição de Uso
P 51.a Projeto Restrição de uso das áreas de entorno de aproveitamentos hidrelétricos
P 52 - Programa de Recomposição de APP’s e nascentes
• 8 projetos
P 52.a – Projeto de recuperação de lagoas assoreadas e degradadas
P 61 - Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada
dos Recursos Hídricos
P 61 1 Sub-programa Cadastramento e manutenção do cadastro dos usuários de recursos hídricos
da Bacia
• R$ 1,3 bilhão
P 61 2 Sub-programa Fortalecimento dos Comitês na Bacia segundo o arranjo institucional
elaborado no âmbito do plano e objetivando a consolidação dos Sistemas Estaduais de
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
P 61 3 Gestão das Águas subterrâneas
P 61.a Projeto Desenvolvimento de um Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos da Bacia
• 10 anos
do Rio Doce
P 61.b Projeto Proposta de Enquadramento para os principais cursos d’água da bacia
P 61.c Projeto Diretrizes para a Gestão da Região do Delta do Rio Doce, assim como da região da
Planície Costeira do Espírito Santo na bacia do Rio Doce
P 61.d Projeto - Consolidação de mecanismos de articulação e integração da fiscalização exercida
• 90% saneamento
pela ANA, IGAM e IEMA na bacia
P 61.e – Projeto Avaliação da aceitação da proposta de cobrança
P 62 - Programa de Monitoramento dos Recursos Hídricos
P 62 1 Sub-programa de levantamentos de dados para preenchimento de falhas ou lacunas de
informações constatadas no Diagnóstico da Bacia
P 71 - Programa de Comunicação do Programa de Ações
P 72 – Programa de Educação Ambiental
P 73 - Programa de Treinamento e Capacitação
EXEMPLO DO PLANO DA BACIA DO RIO DOCE
• Art. 7º Os Planos de Recursos Hídricos são planos de longo prazo, com horizonte
de planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e
projetos e terão o seguinte conteúdo mínimo: I - diagnóstico da situação atual
dos recursos hídricos; II - análise de alternativas de crescimento demográfico,
de evolução de atividades produtivas e de modificações dos padrões de
ocupação do solo; III - balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos
recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos
potenciais;
LEI 9.433/97
• Tempestades à vista
• Política Estadual de Conservação de Solo e Água
• Política Estadual de Gestão de Risco de Desastres
• Zoneamento Ecológico-Econômico
• SIOUT
• Estações da Sala de Situação
• Radares meteorológicos
PLANO LITORAL MÉDIO
• Tempestades à vista
• Agência de Região Hidrográfica
• Cobrança de taxas e pelo uso da água
• Qualiágua
• Prócomitês
• Prógestão fase 2
• Shiga e o projeto de despoluição
• Troca de gestão do comitê com a agência
• Troca de gestão no Governo
PLANO LITORAL MÉDIO
• Comunicação social
• Responsabilização do Comitê, esgaçar a representatividade ao máximo
• Monitoramento e avaliação ex-ante e ex-post
• Reforçar a figura do Comitê, explorar a representatividade (sempre,
constantemente), produzir material sobre a eleição em um comitê de
bacia
• Evitar ações difusas desnecessárias
• Cuidado com a representação da população flutuante de verão e os
seus desejos
PLANO LITORAL MÉDIO
• Avaliação econômica
• Deve ser preferida em detrimento da avaliação financeira para
entendimento do Plano
• Deve ser realizada do ponto de vista da sociedade gaúcha como um
todo
• Pode aproveitar o ZEE
• Avaliações financeiras devem ser realizadas do ponto de vista das
instituições atuantes na região (por exemplo, CORSAN ou
prefeituras), dos poluidores e dos consumidores dos serviços de
água e esgoto
PLANO LITORAL MÉDIO
• Concluindo a fase C
• Criticar a legislação e o arranjo institucional atuais, mas fazer um plano que
possa ser executado dentro dos limites atuais ou projetados – fala-se
abertamente em alterar a Lei Federal 9.433/97, mas vá tentar mudar a Lei
Estadual 10.350/94
• Não colocar nada que não tenha sido previamente acordado com os executores,
especialmente Educação Ambiental e Saneamento Básico. Não havendo acordo,
programar ações do Comitê para sensibilizar, demandar, tensionar, exigir essas
ações.
• Considerar a cobrança pelo uso da água inicialmente pelo princípio poluidor-
pagador e depois pelo usuário-pagador
PLANO LITORAL MÉDIO
• Concluindo a fase C
• Considerar as ações do Governo, dos municípios e da União na bacia, colocando um
grau adequado de risco de não conclusão, mudança de rumos ou extinção de
programas e projetos
• Fazer um mapa institucional de stakeholders, avaliando a sua capacidade de participar
da execução do Plano e o custo desta participação
• Fazer a distribuição temporal das ações de acordo com a viabilidade de sua
implementação e da prioridade de sua execução por parâmetros técnicos e políticos
(do ponto de vista do Comitê)
• Rever o enquadramento de acordo com o Plano e o Plano de acordo com o
enquadramento – esse processo terá que ser percorrido no mínimo duas vezes (a
princípio, conhecendo a realidade de outros planos)
PLANO LITORAL MÉDIO