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Resumo
3 A Nova história (do francês “Nouvelle Histoire”) é uma corrente historiográfica surgida da década de
de 1970, correspondendo à terceira geração da chamada Escola dos Annales(École des Annalles).
Seu nome derivou da publicação da obra "Fazer a História", em três volumes, organizada pelos
historiadores Jacques Le Goff e Pierre Nora, seus principais expoentes na França.
nossa identidade nacional, formada como uma grande “colcha de retalhos” ao logo do
tempo.
De outro lado, a característica contraditória da identidade histórica do Brasil
está na disputa que se vai instalar no sentido da legitimação da bases da “verdadeira
história nacional”. Isto pode ser observado em decorrencia da formação de um Estado
Nacional brasileiro que carece, entre outras coisas, de parâmetros para a definição da
identidade nacional – coletiva, e que possibilitem, ao mesmo tempo, a conformação
das identidades individuais de suas cidadãs e seus cidadãos.
A busca pelo estabelecimento de uma “história nacional” está, também, no
lastro da legitimação dos discursos políticos que justificam o exercício do poder dentro
da sociedade. Mas, em se tratando de um país com vastidão territorial como o Brasil,
a escolha pela história dos centros de poder para serem difundidas como “história
nacional” levou, consequentemente, à uma grave distorção: o eclipsamento,
invisibilização ou mesmo o diluimento dos mais diversos aspectos políticos,
econômicos e sociais de um sem-número de comunidades e estruturas sociais locais
e regionais, pelo contexto maior dessa história generalizada. Como podemos perceber
na fala de Fonseca (2009),
4 A Nova história (do francês “Nouvelle Histoire”) é uma corrente historiográfica surgida da década de
de 1970, correspondendo à terceira geração da chamada Escola dos Annales(École des Annalles).
Seu nome derivou da publicação da obra "Fazer a História", em três volumes, organizada pelos
historiadores Jacques Le Goff e Pierre Nora, seus principais expoentes na França.
“industrialização de São Paulo” ou, no máximo, a “industrialização do sudeste
brasileiro”, tendo em consideração que os estudos e abordagens concentram-se
majoritariamente nos processos de urbanização e formação de uma classe industrial
e operária ocorrida no estado de São Paulo. O contraponto à esta prática oportuniza
a atuação dos estudos regionais, como esclarece o professor Luís Carlos Borges da
Silva:
CONCLUSÕES.
BARBOSA E MELO, Vilma. História Local: contribuições para pensar, fazer e ensinar.
Paraíba: Editora UFPB, 2015. [capítulo 2 - Ensino de História Local]
CIAMPI, Helenice. Os desafios da história local. In: Monteiro, Ana Maria; Gasparello,
Arlette; Magalhães, Marcelo. Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de
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6 - História Local, Identidade e Patrimônio Cultural].
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Vozes, 2006. [capítulo 3 - História Local, arquivos familiares e o ensino].
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como espaço de aprendizagem histórica em Colinas do Tocantins. 2018.142f.
Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de História) – Universidade Federal do
Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ensino de História, Araguaína, 2018.