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O homem foi criado diretamente por Deus

Ao observar o primeiro relato bíblico da criação,


não se pode chegar à outra conclusão senão que o
homem é resultado da intervenção direta de Deus.
Observe o versículo: “Criou Deus, pois, o
homem...” (Gn.1.27). Esse versículo inibe a
possibilidade da utilização de um processo
evolutivo para a formação do homem. Deus não
utilizou formas “preexistentes” ou subumanas de
vida para formar Adão. Assim Deus não soprou o
fôlego da vida em um “macaco-quase-homem”
que veio a ser o primeiro homem.
Feito a imagem e semelhança:
Conforme o livro de Gênesis 1.26,27, o
homem é a criação de Deus, e o mesmo
foi feito a imagem e semelhança de
Deus, para fins designados pelo próprio
criador. Daí o homem ser o produto do
trabalho de Deus feito:
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a) Com o conhecimento consciente
de Deus: É o espírito do homem que o
habilita a prestar culto a Deus e a ter contato
com Ele. As ordens inferiores de vida animal
não possuem esta capacidade, porque não
foram criados à imagem e semelhança de
Deus.
b) Com personalidade: Como um ser moral,
com poder de pensar, raciocinar e dar
expressão as emoções, o homem tem uma
alma vivente. Isto envolve determinação
própria. Trata-se do intelecto e da vontade
do homem. Adão exerceu este poder
quando deu nome a todos os animais que
Deus havia criado (Gn 2.19).
O homem foi criado em distinção das
outras criaturas
Outro fato que deve ser percebido na criação
do homem é que ele não foi criado nem
derivado de outras criaturas. Na descrição de
Gênesis, Deus cria o reino vegetal distinto do
animal, e o homem distinto de ambos. Observe:
“E disse: Produza a terra relva, ervas, que deem
fruto semente, e árvores frutíferas que deem
fruto segundo a sua espécie, cujo a semente
esteja nele” (Gn.1.11)
Um ano equivale a
84 anos terrestres
Ser Humano.
Super Domínio: Biota;
Domínio: Eukarya;
Reino: Animalia;
Filo: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Primatas;
Família: Hominidae;
Gênero: Homo;
Espécie:Homo sapiens;
Ler: (Gn.2.8,9,15). Após o ato imediato da criação
do homem, nota-se o seguinte texto que
demonstra claramente a criação do Ambiente do
Primeiro homem. Nota-se que Deus é a causa
primeira deste Jardim que está localizado na terra,
que já havia sido criada. A localização descrita pelo
autor bíblico sugere que este Jardim estava situado
na região da Palestina. Nos versículos que seguem
podemos notar esse fato: “E saía um rio do Éden
para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se
em quatro braços (...) O nome do terceiro rio é
Tigre; é o que corre pelo oriente da Assíria. E o
quarto é o Eufrates” (Gn2.10, 14)
Um ponto que merece destaque dentre
os mencionados, é que o Novo
Testamento testemunha sobre os fatos
relacionados ao Jardim como reais. Fala
da criação de Adão e Eva (Mt.19.4;
1Tm.2.13) e de seu pecado original
(1Tm.2.13; Rm.5.12). Assim, esses
eventos reais precisam de um Ambiente
Real para acontecer, um lugar
geográfico.
Deus criou o homem inocente, contudo
possuindo vontade própria, o homem
tinha a faculdade de escolher, obedecer
a Deus. Só o Senhor é santo na sua
natureza, isto é, o homem não foi
criado santo, mas, destinado a
santificação. Porém, o homem pecou,
contudo, pela graça de Deus, o pecador
remido recebe uma nova natureza, o
dom da justiça de Deus em Cristo (Rm
3.21-26). Pág. 11
Adão Histórico-literal
O primeiro fato que evidencia a condição histórica de Adão
é a própria narrativa de Gênesis. Embora muita discussão
exista neste ponto, para aqueles que consideram o texto
como fonte fidedigna de informações é o ponto de partida.
Observe que o autor sempre demonstra Adão como uma
pessoa real. Se Adão fosse irreal não poderia ter gerado
filhos, e na narrativa de Gênesis ele perpetua a espécie
humana, gerando filhos à sua imagem (Gn.5.3).
Outro detalhe importante dentro da narrativa de Gênesis é
que a sentença “Este é o registro”, ou “são estas as
gerações” encontradas para registrar a história do povo
hebreu (cf. Gn.6.9; 10.1; 11.10, 27; 25.12, 19) é usada para
o registro da Criação (2.4) e para Adão e Eva e seus
descendentes (5.1).
Na cronologia encontrada em 1Cr.1.1, Adão encabeça
a genealogia mais extensa das escrituras (1.1 - 9.44).
Em Lc.3.38 Adão é designado como um ancestral
literal de Jesus, e este, posteriormente, referiu-se a
Adão e Eva como os primeiros “homem e mulher”
literais, fazendo da união deles a base para o
casamento (Mt.19.4).
Paulo em Romanos declara que a morte foi trazida ao
mundo por um homem real (Rm.5.12, 14). Em
Coríntios, Paulo faz uma comparação entre Cristo e
Adão (1Co.15.45). Para Timóteo, Paulo afirma que
primeiro foi criado o homem e depois a mulher
(1Tm.2.13, 14).
A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM
UNITARIANISMO.
Também chamado de monismo. E uma corrente
doutrinária que ensina que o homem é um só todo, uma
só parte, não havendo qualquer divisão em sua
constituição; ou seja, não existe alma ou qualquer parte
do ser humano que sobreviva à morte.
DICOTOMISMO.
Essa doutrina ensina que só há dois elementos, ou
partes constitutivas, do homem: a parte material e a
imaterial. Baseiam-se no fato de os termos “alma” e
“espírito”, às vezes, na Bíblia, serem sinônimos, ou
intercambiáveis entre si. E sustenta sua opinião partindo
de textos que lhes parecem indicar esse entendimento
(cf. Jó 27.3).
TRICOTOMISMO.
Os chamados tricotomistas entendem
que o homem é formado de três partes
distintas: corpo, alma e espírito. Seu
ensino honra as Escrituras e se
harmoniza com elas, pois, de acordo com
a Bíblia, o homem tem uma constituição
tríplice, sendo formado de espírito, alma
e corpo (I Ts 5.23). Reflitamos sobre cada
uma dessas partes.
ALMA: É o homem como vemos em
relação a esta vida nas circunstâncias
atuais (Ap 6.9,10; 20.4).
No NT, vemos várias referências sobre o
significado de alma. Jesus disse: “Quem
quiser salvar a sua vida [psyche], perdê-
la-á...” (Mc 8.35; cf. Mc 10.45; Mt
20.28). “Não estejais ansiosos quanto à
vossa vida...” (Mt 6.25). Nesse sentido,
“alma” se refere à vida.
Em sentido teológico, a alma é a
sede das emoções e dos
sentimentos. Jesus disse: “A minha
alma está profundamente triste até
a morte” (Mc 14.34). A alma se
entristece. “É a parte sensível da
vida do ego, a sede das emoções —
do amor (Ct 1.7), do anseio (SI
36.62) e da alegria (SI 86.4)”.
ESPÍRITO: É a descrição que se faz
daqueles que passaram dessa vida
para a outra (At 23.9; 7.59; Lc 23.46; I
Pe 3.19). O espírito é o ponto central
e a fonte da vida humana, a alma
possui e usa essa vida e lhe dá
expressão por meio do corpo. A
combinação dos dois forma o
interior, a parte imaterial do homem.
O espírito é a parte imaterial do homem, que,
juntamente com a alma, forma “o homem
interior”. Disse Paulo: “Porque, segundo o
homem interior, tenho prazer na lei de Deus”
(Rm 7.22). O apóstolo ensinava sobre a luta
entre a carne, ou a natureza carnal do homem, e
o espírito, que provém de Deus, e acentuava que
o “homem interior” tinha prazer na lei de Deus.
Em outro versículo, lemos: “Por isso, não
desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem
exterior se corrompa, o interior, contudo, se
renova de dia em dia” (2 Co 4.16);
Horton assevera: “A alma
sobrevive à morte porque é
energizada pelo espirito, mas
alma e espírito são inseparáveis
porque o espírito está
entretecido na própria textura
da alma. São fundidos e
caldeados numa só substância”.
O lugar da presença de Deus no crente: Com palavras
claras, a Bíblia descreve o lugar que a presença de
Deus ocupa na vida do crente – a saber – o homem
interior. Da
mesma maneira ela usa frase simples para inçar o
lugar onde reside a vontade pessoal do crente – a
saber – o homem exterior. Paulo faz bem clara a
diferença entre o espírito (Homem interior) e a alma
(Homem exterior). Examine os textos: Rm 7.22; Ef
3.16; II Co 4.16). Para que a vida de crente seja
controlada pelo espírito, é necessário o
quebrantamento do homem exterior, que
compreende: a vontade, o intelecto e a emoção.
CORPO: Foi formado por Deus do pó da terra
(Gn 2.7). O nosso corpo é o templo do
Espírito Santo. O corpo humano abriga o
espírito (lugar onde o Espírito do Senhor
entra para estabelecer a comunhão).
O corpo humano conserva a vida enquanto o
espírito e a alma nele permanecem (IIPe
1.14,15; II Co 5.1,4; Jó 14.22; 32.8). O corpo
é muito importante por ser um produto da
palavra de Deus, ele foi feito a sua
semelhança e não será aniquilado, mas
ressuscitará.

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