Arranjo Físico (Layout)

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Pato Branco

Departamento Acadêmico de Administração
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Gestão da Produção

Profª. Marcia Danieli Szeremeta Spak

4.0 Internacional
 Arranjo Físico

O arranjo físico (layout) de uma operação produtiva

preocupa-se com o posicionamento físico dos
recursos transformadores.

Consiste em decidir onde colocar as instalações,

máquinas, equipamentos e pessoal da produção.

Determina como os recursos materiais fluem pela

operação.
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Por que as decisões de arranjo físico são importantes?

Mudança de arranjo físico é uma atividade difícil e de longa

duração devido a dimensão física dos recursos.

O rearranjo físico de uma operação existente pode

interromper o seu funcionamento resultando em perdas na
produção.

Arranjo físico inadequado pode levar a: estoques de

materiais em processo, tempo de processamento longo,
ineficiência e altos custos.
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 Arranjo físico

O arranjo físico consiste no escopo físico e

estrutural dos tipos de processos de produção
(produção contínua, massa, por lote e por projeto).

Possuem correlação direta com a dimensão

volume x variedade.

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 Arranjo Físico
Existem quatro tipos de arranjo físico dos recursos de produção:

04
ARRANJO FÍSICO CELULAR
03
ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO
02
ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO
01
ARRANJO FÍSICO POSICIONAL

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 Arranjo Físico
01
ARRANJO FÍSICO POSICIONAL

Também conhecido como arranjo de posição fixa;

Os recursos transformadores se movem entre os
recursos transformados;

O produto fica parado;

Equipamentos, maquinário e pessoas se movem

no processo em torno do produto.

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 ARRANJO FÍSICO POSICIONAL

É utilizado quando o produto a ser transformado é

muito grande e não pode ser movido de forma
conveniente;

Ou por ser muito delicado para ser movido;

Ex: construção de rodovias, construção civil, navios,

etc.
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 Arranjo Físico
01
ARRANJO FÍSICO POSICIONAL

Trata-se de um arranjo físico de baixa eficiência;

Porém, permite um grau máximo de flexibilidade

(customização);

Geralmente dedicam-se à produtos únicos ou de

pequenas quantidades;

Os custos da operação são elevados.

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 Arranjo Físico
02
ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO

No arranjo físico por processo, também conhecido como arranjo

físico funcional, os processos/equipamentos similares ou com
funções similares são localizados próximos um do outro;

A razão principal para esse agrupamento é a conveniência da

operação e melhor aproveitamento dos recursos
transformadores.

A lógica desse tipo de arranjo físico é de agrupar recursos

transformadores com função ou processos similares.
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 Arranjo Físico
02
ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO

Quando os materiais fluírem pela operação, percorrerão um

roteiro diferentes, de processo a processo de acordo com
as suas necessidades individuais de transformação;

O padrão de fluxo nessa operação é considerado flexível já

que diferentes produtos, que possuem necessidades
diferentes, percorrerão roteiros diferentes na mesma
operação.

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 Arranjo Físico
ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO

O arranjo físico por processo é

considerado flexível;

Por outro lado, quando o fluxo de

materiais é intenso, existem muitos
cruzamentos, acarretando em maior
ineficiência e aumento do tempo de
processamento.

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 Arranjo Físico
02
ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO

O desafio nas decisões do arranjo físico por processo é

aproximar os setores que tenham fluxo intenso entre si,
evitando deslocamentos desnecessários.

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 Arranjo Físico
03
ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

Conhecido como arranjo físico em linha ou fluxo;

A localização dos recursos transformadores é

conveniente aos recursos que estão sendo
transformados;

Todos os produto seguem uma mesma sequência

de etapas no processo de transformação.

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 Arranjo Físico
03
ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

O fluxo dos produtos é muito claro e previsível, o

que o torna um arranjo de fácil controle;

Esse arranjo é adotado quando os produtos seguem

uma mesma sequência de processos.

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 Arranjo Físico
03
ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

O arranjo físico por produto é característico de

operações que produzem altos volumes de um
mesmo produto.

Esse alto volume acarreta em menores custos para

a produção e maior eficiência produtiva.

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 Arranjo Físico
04
ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

Grande nível de conexão entre as etapas do processo

produtivo;

Usado em sistemas de produção contínua e a produção

em massa.

Aspecto negativo: qualquer alteração é muito difícil de

ser feita, se tornando um arranjo inflexível.

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 ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

Exemplos:
- Montadoras de veículos;
- Indústria de papel;
- Indústria cervejeira;
- Indústria petroquímica.

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 Arranjo Físico
04 ARRANJO FÍSICO CELULAR

O arranjo físico celular tenta conciliar os pontos fortes do

arranjo físico por processo e por produto, sendo considerado
um arranjo físico híbrido;

O arranjo físico celular é a tentativa de organizar a

complexidade existente no arranjo físico por processo,
buscando melhorar a sua eficiência sem perder a
flexibilidade.

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 Arranjo Físico
04 ARRANJO FÍSICO CELULAR

Os recursos a serem transformados, são pré-selecionados

para movimentar-se para uma parte da operação (célula)
onde encontram-se todos os recursos transformadores
necessários;

Depois de serem transformados em uma célula, os

recursos transformados seguem para expedição ou para
outra célula, se necessário.

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 Arranjo Físico
ARRANJO FÍSICO CELULAR

Um arranjo físico celular é desenvolvido em etapas:

Identificar a família de itens que tenham volume suficiente para

1
ser produzido;

Identificar e agrupar os recursos (máquinas, pessoas) de forma

2
que com eficiência consigam processar as famílias de itens;

Para cada célula, arranjar os recursos usando os princípios

3 do arranjo por produto (sequencial), fazendo com que as
famílias de itens fluam em linha dentro da célula.
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 Arranjo Físico
03
ARRANJO FÍSICO CELULAR

Os resultados percebidos são:

- Não se perde em flexibilidade;

- Ganha-se velocidade e eficiência de fluxo;

- Melhoria da qualidade;

- Melhor controle da produção.

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 Arranjo Físico
ARRANJO FÍSICO CELULAR

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 Arranjo Físico
Dimensão de volume x variedade

Alta
Variedade
Baixa

Volume
Baixo Alto Profª. Marcia Spak
 Bibliografia

Básica:
CORRÊA, Henrique L. e CORRÊA, Carlos A. Administração de
Produção e Operações: Manufatura e Serviços, uma Abordagem
Estratégica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração

da Produção. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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