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 - O espaço físico organizacional influi no trabalho

desenvolvido pelos indivíduos dentro da empresa;

 - Importa mais o fluxo entre papéis e pessoas que o


aspecto visual e de conforto;

 - Estabelecido a partir do estudo do sistema de


informações relacionado com a distribuição dos móveis,
equipamentos e pessoas;

 - Maior economia e produtividade;

 - Pode influenciar na motivação.

 - Segue os princípios do Just in time (JIT).


LAYOUT: Termo em inglês que significa
desenho da distribuição física dos equipamentos,
estoques, escritórios, plantas industriais entre
outros.

- A elaboração do layout é uma atividade


multidisciplinar, que envolve diversas áreas da
empresa.
Motivos que tornam importantes as decisões de
layout:
 - Afetam a capacidade de instalação e a produtividade
das operações;

 - Mudanças no arranjo físico podem implicar em


dispêndios consideráveis de dinheiro;

 - Mudanças podem representar elevados custos e/ou


dificuldades técnicas.
 - Demora excessiva
 * Perda de tempo no deslocamento;

 - Fluxo confuso de trabalho


 * Decisões errôneas e consultas desnecessárias, por
proximidade;
 * Excesso de fluxos secundários;

 - Excessiva acumulação de pessoas e documentos


 *As unidades “incham” e aumentar o espaço físico é difícil;

 - Projeto deficiente de locais de trabalho


 * Devido a vontades do grupo ou preferências pessoais.

- Aumento dos riscos às pessoas


* Necessidade de abandono do local de trabalho em caso
de emergência.
PRINCÍPIOS DO LAYOUT
1. Princípio da economia do movimento: encurtar a
distância entre os operários e ferramentas (obs: obedecer
normas OHSAS 18000).

2. Princípio do fluxo progressivo: maior continuidade do


movimento entre uma operação e a subsequente, sem
paradas, voltas ou cruzamentos, tanto para homens
quanto para os equipamentos.

3. Princípio da flexibilidade: propiciar rearranjos em face


das inúmeras situações que as empresas podem
enfrentar (Ex: plantas multipropósito).

4. Princípio da integração: integração entre os diversas


etapas de um processo de trabalho (Ex: reação química,
tratamento do produto, formulação, envase, etc...)
PRINCÍPIOS DO LAYOUT

5. Princípio da interferência: Unidades que não podem


sofrer interferência necessitam ser separadas (Ex:
contaminação em unidades químicas).

6. Princípio da expansão: Prever a expansão do processo


produtivo (Ex: novos projetos).

7. Princípio das condições seguras de trabalho: Prever


condições seguras de operação para as pessoas e os
processos (Ex: rotas de fuga, deslocamentos para as
pessoas, layouts das tubulações e equipamentos para
manutenção e diminuição dos riscos dos processos).
ETAPAS DE UM PROJETO DE LAYOUT

- Levantamento da situação atual:


O analista ou equipe deve familiarizar-se com o plano de organização e
os principais procedimentos adotados.

- Estudo das soluções alternativas:


O analista deve iniciar seu estudo considerando as medidas-padrão para
o desenvolvimento dos trabalhos.

- Consolidação da solução escolhida:


Nesta etapa o analista deve consolidar e apresentar o arranjo físico
utilizando as seguintes ferramentas entre outras: desenhos, maquetes,
plantas baixa, cronograma da implantação, balanço econômico dos
custos e lucros futuros.

- Implantação e avaliação do arranjo físico escolhido:


É feita a implantação do layout de acordo com o cronograma e custos
pré-definidos.
o PROCESSO (OU FUNCIONAL OU JOB SHOP)

o EM LINHA (OU POR PRODUTO OU FLOW SHOP)

o CELULAR

o POSIÇÃO FIXA

o COMBINADOS
Layout por processo ou funcional
Todos os processos e os equipamentos do mesmo tipo
são desenvolvidos na mesma área e também operações
e montagens semelhantes são agrupadas na mesma
área. O material se desloca buscando os diferentes
processos. Possibilita uma relativa satisfação no trabalho.

É um processo bastante flexível, porém, diminui a


eficiência com o aumento do número de fluxos
“atravessamento de fluxos”.
Layout por processo ou funcional
O desafio neste tipo de arranjo é procurar arranjar a
posição relativa e as áreas de cada setor, de forma a
aproximar setores que tenham fluxo entre si, para evitar
deslocamentos desnecessários.

Não esquecer que os setores devem ser encaixados na


área total disponível.
Características:
 - Adaptação a uma linha variada de produtos ou
prestação de diversos serviços;
 - Cada produto passa pelos centros de trabalhos
necessários, formando uma rede de fluxo;
 - As taxas de produção relativamente baixas
comparadas com as obtidas com layout de linha;
Embalagem Usinagem

Pintura Colagem

Jateamento Plaina

Corte Furadeiras
 - No layout em linha, as máquinas ou estações de
trabalho são colocadas de acordo com a sequência
das operações e são executadas de acordo com a
sequência estabelecida sem caminhos alternativos. O
material percorre um caminho previamente
determinado no processo.

 - É indicado para produção com pouca ou nenhuma


diversificação, em quantidade constante ao longo do
tempo e em grande quantidade.

 -Para os operadores costuma gerar monotonia,


estresse e lesões por esforços repetitivos.
Características fundamentais:
 - Adequado para produtos com alto grau de padronização,
pouca ou nenhuma diversificação, produzidos em grandes
quantidades e de forma contínua;

 - Fluxo de materiais pelo sistema é totalmente previsível;


 - O sistema pode se ajustar em diversas taxas de produção;

 - Investimentos em capital são altos, devido aos


equipamentos especializados; altos custos fixos e baixos
custos unitários de mão-de-obra e materiais.
 Todo o processo de fabricação do produto se
completa na célula. Consiste em arranjar em
um só local (a célula) máquinas diferentes que
possam fabricar o produto inteiro.
 Ideal para famílias de produtos.
 - Pode ser considerado um híbrido dos layouts por processo e por
linha.

 Vantagens:
 - Normalmente utiliza pequenos lotes mas existe flexibilidade com
relação ao tamanho dos lotes.

 - Favorece a redução dos estoques intermediários com diminuição


dos custos variáveis.

 - Apresenta altos índices de qualidade e produtividade.

 - Diminui a monotonia no trabalho e satisfação dos funcionários.


 Desvantagens:
 - Necessita de mão-de-obra especializada e dificulta o job
rotation.

 - Alto custo de mão de obra, devido a especialização;

 - Espaço físico necessário. Precisa-se de maiores áreas de


produção.
 - O material permanece fixo em uma determinada posição e as
máquinas se deslocam até o local executando as operações
necessárias.

 - Produtos únicos e não repetitivos.


 Ex. navios, aviões,
 turbinas e outros produtos
 de grandes proporções
 físicas.

 - Nesse caso o objeto de


 operação fica estacionado
 e os recursos é que se
 deslocam até ele.
Que tipo de layout usar?

Layout posicional quando:


(Posição fixa) As operações de conformação do material utilizam apenas
ferramentas manuais ou máquinas simples;
Estiverem sendo feitas poucas unidades de certo tipo;
O custo de movimentação for alto.
Layout funcional quando:
(Processo) As máquinas forem de difícil movimentação;
Tiver grande variedade de produtos;
Tiver grandes variações nos tempos requeridos para diferentes
operações;
Tiver demanda pequena ou intermitente.
Layout linear quando:
Tiver grandes quantidades de peças;
O produto for mais ou menos padronizado;
A demanda for estável;
Puder ser mantida a continuidade do fluxo de material –
operações balanceadas.
Layout para escritórios
 Deve considerar os critérios de proximidade e
privacidade:

 - Proximidade: auxilia a comunicação informal.


 - Privacidade: garante que os assuntos sigilosos sejam
conduzidos de maneira adequada.
 - Divisórias baixas, considerar espaço mínimo ocupado
por uma pessoa, que deve ser entre 5m2 a 7m2.
 - Obter um fluxo de informações eficiente;

 - Obter um fluxo de trabalho eficiente;

 - Utilizar melhor a área disponível;

 - Facilitar a supervisão e a coordenação;

 - Reduzir a fadiga do empregado: isolar elementos insalubres


(ruídos, vapores, iluminação, etc.)

 - Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias;

 - Clima favorável para o trabalho (motivação);

 - Impressionar favoravelmente clientes e visitantes.


 Bibliografia

 LOBO, R. N. Gestão da Produção. Érica. 1a Ed., 2010.


 Caps: 9 e 10.

 Petrônio, G, Martins.; Laugeni, P, Fernando.; Administração da


Produção. Ed. Saraiva, 2013.
 Cap: 4.

 Corrêa, L, Hernique.; Corrêa, A, Carlos. Administração de


Produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem
estratégica. Ed. Atlas. 7a Ed., 2011.
 Pag. 407-420

 SLACK, N., CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da


Produção. Ed. Atlas. 2a Ed., 2008.

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