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Boa Vista - RR
2022
ADEILZA DO NASCIMENTO – UP 19209394
CECÍLIA CAMPOS COSTA – UP 19213390
CHERY TAINA CASTRO MACHADO - UP19214463
FRANCIELI GALDINO LIMA - UP19218194
ROSANA TEODORO DOS SANTOS - UP19213389
Boa Vista - RR
2022
ADEILZA DO NASCIMENTO - UP19209394
CECÍLIA CAMPOS COSTA - UP19213390
CHERY TAINA CASTRO MACHADO - UP19214463
FRANCIELI GALDINO LIMA - UP19218194
ROSANA TEODORO DOS SANTOS - UP19213389
BANCA EXAMINADORA
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1 INTRODUÇÃO
A Classe Hospitalar tem seu início em 1935, quando Henri Sellier inaugura a
primeira escola para crianças inadaptadas, nos arredores de Paris. Seu exemplo foi
seguido, na Europa e nos Estados Unidos, com o objetivo de suprir as dificuldades
escolares de crianças tuberculosas (OLIVEIRA, 2013).
Segundo Oliveira (2013), durante a Segunda Guerra Mundial muitas crianças
e adolescentes em idades escolares foram feridas e mutiladas, o que fez com que
elas ficassem por um bom tempo nos hospitais. Com a ajuda dos voluntários,
médicos e religiosos a ideia de educação foi crescendo e assim culminou no
surgimento das classes hospitalares.
No ano de 1939, foi criado C.N.E.F.E.I – Centro Nacional de Estudos e de
Formação para a Infância Inadaptadas, onde havia o intuito de formar professores
que atuassem em instituições especializadas e hospitais; ainda em 1939 o Ministro
da Educação da França criou o cargo de professor hospitalar (ESTEVES, 2018).
Já no Brasil a classe hospitalar começou em 1950 no Hospital Municipal
Jesus, no Rio de Janeiro, mas há indícios que em 1600 já havia um auxílio escolar
para deficientes físicos no Brasil Colônia (OLIVEIRA, 2013).
Este estudo lidará com o papel dos pedagogos no ambiente hospitalar é
sempre relevante no primeiro, existe o trabalho na educação do hospital, mas deve
prestar mais atenção às classes hospitalares criadas em todos os sites médicos.
O estudo é caracterizado por uma educação especial que é feita com
diferentes atividades e serve crianças hospitalizadas e adolescentes, a recuperação
da criança em um processo de fornecimento de condições.
Esta pesquisa justifica-se na decisão de seguir este tema foi influenciada pelo
fato de que muitas crianças e adolescentes perdem seus trabalhos escolares
quando adoecem, comprometendo assim o seu ano letivo. Assim, o Pedagogo
Hospitalar é um profissional capacitado para atuar nesse cenário e orientar os
alunos para onde eles precisam se formar.
Desta forma, a problemática se norteia nas seguintes perguntas que serão
sanadas no transcorrer deste trabalho: Qual o papel da pedagogia no ambiente
hospitalar? Como uma pedagogia pode auxiliar na educação e aprendizagem de
crianças e adolescentes hospitalizados? Por fim, o que é preciso para um professor
trabalhar em ambiente hospitalar?
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2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
escolar.
Consta no Artigo 58, mais precisamente no 2 º Parágrafo da LDB n º
9394 /96 que “todo aluno privado de condições de integrar uma sala de aula,
possui o direito a serviços especializados”. (BRASIL, 1996). De acordo com a LDB
toda criança deve desfrutar de todos os processos possíveis e necessários para
impedir a suspensão do desenvolvimento de aprendizagem.
Na Resolução n º 41 de 31/ 10/ 1995 do Conselho Nacional da Criança e do
Adolescente foi publicada os Direitos da Criança e Adolescente Hospitalizados
Brasil, (1995).
Somente na década de 90 foram criadas Leis específicas para a Classe
Hospitalar, antes as classes hospitalares eram regidas pela Constituição Federal
de 1988 e pela LDB, tendo como base a ideia de educação para todos.
Dentre as Leis pode-se citar o ECA, precisamente artigo 9 que trata-se do
direito a educação. Direito a desfrutar de alguma forma de recreação, e a Lei dos
Direitos das Crianças e Adolescentes Hospitalizados, através da resolução n º 41
de 13/10/1995. A classe hospitalar está incluída da LDB como educação especial.
Por meio das contribuições de Fontes (2008), essa definição não é excludente
no conceito de Classe Hospitalar, mostra-se muito mais abrangente, pois é uma
nova abordagem educativa, porque não exclui a escolarização dos menores que se
encontram convalescentes por semanas ou meses. É por meio do contato com cada
aluno que o professor, em ambiente de tratamento de saúde, irá ministrar o
conteúdo para o desenvolvimento individual.
Dentre os desafios do professor em ambiente hospitalar há os critérios de
avaliação, já que os métodos avaliativos se diferem das tradicionais provas e
retenção escolar. Como diz Arosa (2012):
Na escola, o professor é a autoridade e, muitas vezes, encontra na
avaliação o seu instrumento de coerção, garantindo seu lugar de soberania.
Neste sentido, se o controle e a decisão sobre o ‘destino’ dos pacientes está
nas mãos da equipe médica, qual é o lugar da avaliação no trabalho
pedagógico realizado em espaço hospitalar? (AROSA, 2012, p. 4162).
“Em seu livro Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire diz que sempre se
preocupou em desenvolver sua prática educativa em um clima alegre.” (SALES et al,
2014 apud FREIRE, 2016).
É muito importante que o Pedagogo Hospitalar esteja sempre alegre durante
o atendimento de seus alunos. Vestir roupas coloridas, se possível, transformar o
ambiente onde o atendimento será realizado em um ambiente colorido, com objetos
que remetam a felicidade.
4 METODOLOGIA DA PESQUISA
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PESSOA, Ana Cláudia Bandeira; SOUZA, Miria Helen Ferreira de; FONTES,
Francicleide Cesário de Oliveira. O lúdico no ambiente hospitalar: algumas
reflexões. Campina Grande/PB: Realize Editora, 2012
ROCHA, Simone M.; PASSEGGI, M. C. F. B. S. Classe hospitalar: um espaço de
vivências educativas para crianças e adolescentes em tratamento de saúde. Revista
@mbienteeducação, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 113-121, jan./jun., 2010.
SILVA, Adrieli. O papel do pedagogo no ambiente hospitalar. Brasil Escola, [S. l.],
[2012]. Disponível em: < https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-papel-
pedagogo- hospitalar.htm Acesso em: 23 mar. 2020.
SOUZA, Zilmene Santana; ROLIM, Carmem Lucia Artioli.As Vozes Das Professoras
Na Pedagogia Hospitalar : Descortinando Possibilidades e Enfrentamentos. Revista
Brasileira de Educação Especial,v.25,n3,p.403-420,Jul.- Set.,2019.