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NOVO TESTAMENTO I:
Reformas:
1. Templo – Zorobabel. A reconstrução terminou somente no ano 516 a.C.
2. Espiritual – Esdras. Conforme o relato de Neemias 8.8, há uma nova
modalidade da leitura bíblica, que é a interpretação literal, iniciado com Esdras.
3. Muros – Neemias. Os muros foram reconstruídos, segundo alguns
historiadores, por volta do ano 444 a.C. Os exilados tinham voltado desde 534
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Macabeus
Os Herodes
Os Herodes que recebiam o título de Rei de Judá eram dominados pelo
Império Romano. Havia certa autonomia para eles fazerem algumas coisas em
seu território, mas tudo sob a supervisão de Roma.
Temos alguns “Herodes” no Novo Testamento e precisamos diferenciá-
los:
1. Herodes, o Grande (37/4 a.C.). Era o “rei” dos judeus quando Jesus
nasceu. (Mateus 2.3). Os judeus não queriam mais que ninguém da família de
Herodes reinasse sobre eles devido ao infanticídio que promoveu. O Imperador
Augusto manteve a dinastia herodiana, mas dividiu o reino em algumas partes.
2. Arquelau (4 a.C/6 d.C.). Ele ficou com o território da Judéia, Samaria e
Iduméia. Quando José recebeu o aviso para retornar para casa, o “rei” era
Arquelau.
3. Herodes Antipas (4 a.C./39 d.C.) Ficou com o território da Galiléia e
Peréia. Lembrando que boa parte do ministério de Cristo aconteceu justamente
na Galiléia. Jesus o chamou de raposa (Lucas 13.32). Foi ele quem assassinou
João Batista (Lucas 3.19). O julgamento de Jesus foi diante dele (Lucas 23.7-
12).
4. Filipe (4 a.C./34 d.C) Ficou com o território da Betânia, Traconitis e
Auranitis, ao norte do Mar da Galiléia. Aparece em Lucas 3.1, e podemos ler
sobre a Cesaréia de Filipe, em Mateus 16.13.
5. Herodes Agripa (37/44 d.C.) Prendeu e executou Tiago, filho de
Zebedeu e também prendeu Pedro (Atos 12.11-19)
6. Herodes Agripa II (50/100 d.C.)
SINAGOGA
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A PALESTINA:
JUDAÍSMO
SINAGOGA
Foram criadas quando o povo estava no exílio e serviam para o estudo da
Lei diante do povo. Na época de Jesus havia inúmeras sinagogas espalhadas
pela Palestina. Não havia sacrifícios, apenas recitação do Shemá,
Deuteronômio 6.4 e 5, além da meditação, leitura e explicação de alguma
porção da Lei.
FESTAS
1. PÁSCOA – Celebrada anualmente conforme podemos perceber Jesus
participando desta celebração (Lucas 2.41)
2. PENTECOSTES/SEMANAS/PRIMÍCIAS – Essa festa ocorria 07
semanas após a Páscoa. Jesus apareceu aos seus discípulos justamente entre
a Páscoa e o Pentecostes.
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SEITAS:
1. Fariseus
Surgiram no ano 135 a.C., com a intenção de estudar a Bíblia Hebraica, e
fazer com que o povo seguisse as orientações de Deus.
2. Saduceus
Vieram, segundo a tradição, de um dos filhos de Zadok, sumo-sacerdote
nos dias de Davi e Salomão. Tinham poder político maior que os fariseus.
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Criam na Torah (Pentateuco) como infalível, e valia mais que os Profetas. Não
criam na ressurreição, anjos e espíritos. Segundo a tradição era a hierarquia
sacerdotal no tempo de cativeiro (II Crônicas 31.10, Ezequiel 40.46).
3. Essênios
Abstinham-se de casamento, procuravam viver de forma simples e longe do
tumulto. Comiam alimentos simples e vestiam-se de forma bem simples
também. Alguns estudiosos ligam tanto Jesus e João Batista a esse grupo.
4. Zelotes
Partido político e revolucionário. Queria libertar a Judeia das mãos dos
romanos pela luta armada. Jesus tinha em seu grupo de apóstolos, pelo menos
dois, Judas e Simão.
MUNDO SOCIAL:
Finanças:
Moral:
Economia:
MUNDO RELIGIOSO:
Culto ao Imperador – Após a morte do Imperador Romano Júlio César, ele foi
elevado à posição de divindade. Desde então, os imperadores começaram a
pleitear esse status, e queriam reverência. Receberam os títulos divinos: Sóter
(Salvador), Christus (Ungido) e Kyrios (Senhor) – Lucas 2.11.
FILOSOFIA:
Real e Material. O mundo real é, pois, o mundo das ideias, de que o mundo
material é apenas uma sombra. Logicamente, então, há uma fuga constante
deste mundo material para o mundo real/perfeito. O Conhecimento, para
Platão, seria a salvação, libertação. O pecado seria a ignorância.
GNOSTICISMO
Deriva do termo grego gnosis que significa conhecimento. Prometiam,
assim, como Platão, a salvação e libertação pelo conhecimento. Os
gnósticos criam que Deus era demasiadamente santo para ter criado o
mundo material com sua pecaminosidade. A salvação seria a busca pelo
mundo invisível. Criam que apenas alguns poderiam obter esse
conhecimento, e assim, seriam salvos. Da suprema divindade, foram surgindo
emanações (graus) até que o mundo foi feito por estas emanações. Paulo
enfrentou possivelmente essa heresia em Colossos (Colossenses 2.8).
EPICURISMO
Sistema filosófico produzido pelo filósofo grego, Epicuro (341/270 a.C.). Cria
na existência de deuses, mas como definiu estavam fechados “num asilo
de felicidade”. Não tinham interesse nos problemas humanos. (Atos 17).
Paradoxo de Epicuro. “Se Deus é onisciente e onipotente, isto é, sabe do mal e
tem poder para acabar, e não o faz. Então, ele não é bom o suficiente; Se Deus
é onisciente e onibenevolente, ou seja, se sabe do mal, e é bom o suficiente,
mas não acaba com ele, temo então, um deus que não é Onipotente; Se deus
é onipotente e onibenevolente, mas o mal ainda continua, temos então, um
deus que não sabe nada sobre o mal, e nem como acabar”.
ESTOICISMO
Filósofo chamado Zenão (334/262 a.C.) que defendia a ideia que o
Universo era sustentado por uma Razão Absoluta, e não um Deus pessoal.
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Diante das coisas o melhor é aceitar como são e tudo era regulado pela
Providência, não divina, mas da Razão Absoluta.
CINISMO
Escola filosófica fundada por Antístenes (445 a 365 a.C.), seguidor de
Sócrates. Desprezavam a questão social e pregavam que os homens deveriam
ser desprendidos dos bens materiais. Queriam produzir homens sem desejo,
totalmente independentes.
CETICISMO
Fundador dessa escola filosófica chama-se Pirro de Élida (365 a 295 a.C.).
A linha desta escola era de que não há uma verdade absoluta, mas as coisas
são relativas, segundo as próprias palavras de Pirro de Élida: “Se o
conhecimento se apoia na experiência, não pode haver uma norma final, visto
que a experiência de cada homem difere da do seu semelhante. Há costumes
aceitáveis numa terra que são reprováveis noutras. As impressões dos
mesmos objetos hão de variar com o tempo e com as condições onde eles são
observados. Todos os termos de juízo são relativos”.