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Centro de Educação Teológica Batista

do Estado do Espírito Santo

Disciplina: Novo Testamento I


Horas-Aulas: 30h – Créditos 04
Professor: Pr. Márlon Gomes

NOVO TESTAMENTO I:

OS IMPÉRIOS ANTES DO E NO NOVO TESTAMENTO:


 Assírio (850/626 a.C.). Nínive era a capital, sendo os ninivitas
extremamente violentos com seus inimigos (Jonas e sua recusa para pregar).
Domínio de Samaria e descaracterização do “povo de Deus” (II Reis 17).
 Babilônico (626/536 a.C.). Há 03 deportações dos judeus para a
Babilônia, conforme Enéas Tognini expressou em seu livro “O Período
Interbíblico”. A primeira aconteceu no ano 605 a.C., conforme lemos em Daniel
1; a segunda é mencionada pelo profeta Ezequiel e narrada em II Reis 24, no
ano 598 a.C.A última deportação levando os demais moradores de Jerusalém
aconteceu no ano 586 a.C. (II Reis 25). Na Babilônia era permitido celebrar a
Deus (Salmo 137), mas não havia templo. Os judeus fizeram sinagogas. Nas
sinagogas começaram a estudar mais ainda a palavra de Deus.
 Medo-Persa (536/332 a.C.). Ciro (Daniel 1, Esdras 5, II Crônicas 36,
Isaías 45) e Dario (Daniel 6, Esdras 5, Ageu 1, Zacarias 7) são mencionados
no Antigo Testamento. Neste império que os judeus regressaram para
Jerusalém. A profecia do Antigo Testamento cessou neste império, pois
Malaquias, que é considerado o último livro canônico (protestante) escreveu no
século V a.C. (+/- 440 a 401 a.C.). Neste período que ocorreram as três
reformas após o retorno do exílio.

Reformas:
1. Templo – Zorobabel. A reconstrução terminou somente no ano 516 a.C.
2. Espiritual – Esdras. Conforme o relato de Neemias 8.8, há uma nova
modalidade da leitura bíblica, que é a interpretação literal, iniciado com Esdras.
3. Muros – Neemias. Os muros foram reconstruídos, segundo alguns
historiadores, por volta do ano 444 a.C. Os exilados tinham voltado desde 534
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a.C. Praticamente 90 anos para finalizar. Com Neemias os muros foram


reerguidos em apenas 52 dias (Neemias 6.15)

 Grego (332/167 a.C.) O rei Alexandre Magno morreu logo início do


reinado, e o seu filho, Alexandre, o Grande, assumiu seu lugar. A intenção era
expandir ainda mais o Império Grego pelo Oriente. Alexandre foi aluno de
Aristóteles, então o seu desejo era passar toda a cultura grega para os povos
dominados por esse povo. A língua grega, no caso, o popular, chamado koinê,
foi disseminado neste império. Alexandre quis organizar uma biblioteca com os
principais livros da época, e a Bíblia era um deles. Segundo a tradição, ele
trouxe 70 sábios para traduzirem a Bíblia Hebraica para a língua grega, que
nós chamamos de versão LXX ou Septuaginta. O Apóstolo Paulo sabia e fazia
uso da LXX em algumas das suas referências ao Antigo Testamento.
Alexandre. Após a morte de Alexandre, o Grande, o reinado grego se dividiu
entre os seus generais:
Lísimaco (Trácia e uma parte da Ásia Menor);
Cassandro (Macedônia e Grécia);
Seleuco (Síria e Oriente);
Ptolomeu (Egito);

 Macabeus

 Romano (31 a.C/476 d.C.)


Alguns imperadores romanos que atuaram durante o nascimento, ministério,
morte e ressurreição de Cristo, e a fase primitiva do Cristianismo no primeiro
século:
1. Augusto (31 a.C./14 d.C.) Esse era o Imperador Romano quando Jesus
nasceu. É dele a promulgação da Pax Romana (29 a.C./180 d.C.), um evento
político-militar que fez com que Roma avançasse sobre os demais povos com
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uma violência descomunal. Há na apostila um texto de Israel Serique no qual


ele compara a Pax Romana x A Eirene de Cristo (Paz de Cristo). Com este
primeiro imperador, vários templos foram construídos para adoração a ele. Ele
recebeu o título de divindade, e outros mais, como: Christus (Ungido/Messias);
Sóter (Salvador) e Kyrios (Senhor) – Leia Lucas 2.1 e 11.
2. Tibério (14/37 d.C.) Imperador na época em que Jesus foi crucificado e
morto.
3. Calígula (37/41 d.C.)
4. Cláudio (41/54 d.C.) Podemos ver em Atos 18.2 uma perseguição dele
contra os judeus que habitavam em Roma, e por conta disso, Priscila e Áquila
foram para Corinto.
5. Nero (54/68 d.C.) Matou a sua mãe em 59 d.C. e quis governar sozinho.
No ano de 64, Roma pegou fogo, e há quem diga que o autor foi o próprio
Nero. Ele, por sua vez, culpou os cristãos, e promoveu uma grande
perseguição contra eles. Podemos ver isso em alguns textos do Novo
Testamento, como Hebreus e as duas cartas de Pedro (I Pedro 1.1 e I Pedro
4.12-19).
6. Domiciano (81/96 d.C.) Outro momento de profunda perseguição contra
os cristãos. Podemos ver especificamente nas obras cartas joaninas e no
Apocalipse. I João 5.21; II João 7-11; Apocalipse 1.9.

obs: Entre Nero e Domiciano houve outros imperadores, mas coloquei os


que poderiam fazer ligação com os livros do Novo Testamento. Os demais
são: Galba, Otão, Vitélio, Vespasiano e Tito (destruiu o Templo de
Jerusalém no ano 70 d.C.).
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 Os Herodes
Os Herodes que recebiam o título de Rei de Judá eram dominados pelo
Império Romano. Havia certa autonomia para eles fazerem algumas coisas em
seu território, mas tudo sob a supervisão de Roma.
Temos alguns “Herodes” no Novo Testamento e precisamos diferenciá-
los:
1. Herodes, o Grande (37/4 a.C.). Era o “rei” dos judeus quando Jesus
nasceu. (Mateus 2.3). Os judeus não queriam mais que ninguém da família de
Herodes reinasse sobre eles devido ao infanticídio que promoveu. O Imperador
Augusto manteve a dinastia herodiana, mas dividiu o reino em algumas partes.
2. Arquelau (4 a.C/6 d.C.). Ele ficou com o território da Judéia, Samaria e
Iduméia. Quando José recebeu o aviso para retornar para casa, o “rei” era
Arquelau.
3. Herodes Antipas (4 a.C./39 d.C.) Ficou com o território da Galiléia e
Peréia. Lembrando que boa parte do ministério de Cristo aconteceu justamente
na Galiléia. Jesus o chamou de raposa (Lucas 13.32). Foi ele quem assassinou
João Batista (Lucas 3.19). O julgamento de Jesus foi diante dele (Lucas 23.7-
12).
4. Filipe (4 a.C./34 d.C) Ficou com o território da Betânia, Traconitis e
Auranitis, ao norte do Mar da Galiléia. Aparece em Lucas 3.1, e podemos ler
sobre a Cesaréia de Filipe, em Mateus 16.13.
5. Herodes Agripa (37/44 d.C.) Prendeu e executou Tiago, filho de
Zebedeu e também prendeu Pedro (Atos 12.11-19)
6. Herodes Agripa II (50/100 d.C.)

O JUDAÍSMO DA ÉPOCA DE JESUS

 SINAGOGA
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As sinagogas foram criadas quando o povo foi exilado para a Babilônia.


Quando retornaram para Jerusalém, o costume feito no exílio aconteceu
também agora na terra natal (II Macabeus 5.21-23). As sinagogas serviam para
conservar a lei e instruir as crianças na fé dos seus pais.
Ao voltarem do exílio, os judeus vieram com uma ideia fixa: NÃO
COMETER MAIS IDOLATRIA. E compreenderam que erraram porque não
guardaram a lei. Houve uma grande mudança no processo pedagógico das
crianças, principalmente, meninos.
Criaram três fases nas escolas rabínicas:
1. Bet-Séfer (4 aos 10 anos) Deveria saber todo o Pentateuco;
2. Bet-Talmude (10 aos 14 anos) Deveria saber toda a Bíblia Hebraica;
3. Bet-Midrash (A partir dos 14 anos) Argumentar e interpretar a Bíblia com
o rabi.

A PALESTINA:
JUDAÍSMO
 SINAGOGA
Foram criadas quando o povo estava no exílio e serviam para o estudo da
Lei diante do povo. Na época de Jesus havia inúmeras sinagogas espalhadas
pela Palestina. Não havia sacrifícios, apenas recitação do Shemá,
Deuteronômio 6.4 e 5, além da meditação, leitura e explicação de alguma
porção da Lei.

 FESTAS
1. PÁSCOA – Celebrada anualmente conforme podemos perceber Jesus
participando desta celebração (Lucas 2.41)
2. PENTECOSTES/SEMANAS/PRIMÍCIAS – Essa festa ocorria 07
semanas após a Páscoa. Jesus apareceu aos seus discípulos justamente entre
a Páscoa e o Pentecostes.
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3. FESTAS DAS TROMBETAS/ANO NOVO – Era para celebrar o Ano


Novo dos judeus, uma trombeta tocava o dia inteiro no Templo. Não se exigia
que o judeu estivesse em Jerusalém para celebrar essa data. Essa data voltou
a ser celebrada com os exilados (Neemias 8.2-12).
4. DIA DA EXPIAÇÃO – Não é bem uma “festa”, mas um dia de jejum e
era o dia da expiação anual feita pelo sumo-sacerdote (Levítico 16.23-32 e
Números 29.7-11).
5. TABERNÁCULO – 05 dias após o Dia da Expiação era realizada a
Festa do Tabernáculo. Comemorava-se a peregrinação no deserto e os judeus
habitavam em cabanas. Podemos ler sobre essa festa em João 7.37.
6. FESTA DAS LUZES/DEDICAÇÃO – Observada por 08 dias.
Mencionada em João 10.22. Estabelecida por Judas Macabeus no ano 164
d.C. quando ele purificou o Templo por causa do sacrifício feito por Antíoco
Epifânio. Segundo, Tenney, corresponde ao Natal cristão por conta da
esperança que havia nesta festividade e a quantidade de luzes acesas nas
casas judaicas.
7. PURIM – Era lido publicamente na sinagoga o livro de Ester. Era feriado
(semelhante ao 04 de Julho americano). É possível que João 5 seja essa festa.

As festas das Luzes e Purim são pós-exílio.

 SEITAS:

1. Fariseus
Surgiram no ano 135 a.C., com a intenção de estudar a Bíblia Hebraica, e
fazer com que o povo seguisse as orientações de Deus.
2. Saduceus
Vieram, segundo a tradição, de um dos filhos de Zadok, sumo-sacerdote
nos dias de Davi e Salomão. Tinham poder político maior que os fariseus.
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Criam na Torah (Pentateuco) como infalível, e valia mais que os Profetas. Não
criam na ressurreição, anjos e espíritos. Segundo a tradição era a hierarquia
sacerdotal no tempo de cativeiro (II Crônicas 31.10, Ezequiel 40.46).
3. Essênios
Abstinham-se de casamento, procuravam viver de forma simples e longe do
tumulto. Comiam alimentos simples e vestiam-se de forma bem simples
também. Alguns estudiosos ligam tanto Jesus e João Batista a esse grupo.
4. Zelotes
Partido político e revolucionário. Queria libertar a Judeia das mãos dos
romanos pela luta armada. Jesus tinha em seu grupo de apóstolos, pelo menos
dois, Judas e Simão.

MUNDO SOCIAL:

Finanças:

Os mais ricos na época de Jesus estavam ligados ao movimento


religioso que girava em torno dos sacrifícios e os animais vendidos no Templo.
Possivelmente alguns nomes de pessoas importantes que estavam ligadas a
religião judaica e tinham muito dinheiro: José de Arimatéia (Lucas 23.50-51) e
Nicodemos (João 3.1).

A maioria dos moradores da Palestina era pobre. Alguns lavradores,


outros vivendo do comércio, peixaria (Pedro e André, Tiago e João).

Os judeus eram livres, e não escravos, embora estivessem debaixo de


dominação romana (João 8.32 e 33).

Moral:

Na questão moral, podemos ter um padrão do mundo moral no Império


Romano ao analisarmos a carta de Paulo aos Romanos no capítulo primeiro. A
moralidade estava bem distorcida. Podemos ver o encontro de Jesus com a
mulher que samaritana que já tivera 05 maridos. O encontro de Jesus com a
mulher que foi pega em flagrante adultério. Infelizmente na época de Jesus a
moralidade estava bem abaixo do aceitável.
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Economia:

Os habitantes da Palestina que não estavam ligados à questão religiosa


ou alimentados pela dinâmica do Templo tinham que trabalhar muito para
sustentar sua família. Por exemplo, quando Jesus estava carregando sua cruz
lemos que um homem, chamado, Simão de Cirene, estava voltando do campo
após uma jornada de trabalho (Mateus 27.32). A distância de Jerusalém para
Cirene era aproximadamente 1.600 km.

MUNDO RELIGIOSO:

Animismo – Durante muito tempo Roma praticou o animismo, deuses da sua


própria terra e lar, que ajudavam em sua plantação, meio que hereditário.
Deuses da floresta, campos, céu, rios, ceifa, etc. Quando ocorreu a mistura da
cultura grega na romana, houve uma fusão de divindades. Júpiter, deus do céu
foi identificado como Zeus; Netuno, deus do mar, como Poseidon; Plutão, deus
do inferno, como Hades. No tempo de Cristo o culto aos deuses gregos
começou a declinar.

Culto ao Imperador – Após a morte do Imperador Romano Júlio César, ele foi
elevado à posição de divindade. Desde então, os imperadores começaram a
pleitear esse status, e queriam reverência. Receberam os títulos divinos: Sóter
(Salvador), Christus (Ungido) e Kyrios (Senhor) – Lucas 2.11.

Religiões de Mistério – As religiões de mistério estavam presentes também


na época de Jesus, mas não encontramos nada nelas nos evangelhos.
Podemos fazer uma suposição lendo Colossenses 2.18 e 19: “Ninguém vos
domine, a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos,
envolvendo-os em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal
compreensão”. Procuravam experiências místicas com as divindades, e
queriam a imortalidade pessoal.

FILOSOFIA:

 PLATÃO (427/347 a.C.)


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Real e Material. O mundo real é, pois, o mundo das ideias, de que o mundo
material é apenas uma sombra. Logicamente, então, há uma fuga constante
deste mundo material para o mundo real/perfeito. O Conhecimento, para
Platão, seria a salvação, libertação. O pecado seria a ignorância.

 GNOSTICISMO
Deriva do termo grego gnosis que significa conhecimento. Prometiam,
assim, como Platão, a salvação e libertação pelo conhecimento. Os
gnósticos criam que Deus era demasiadamente santo para ter criado o
mundo material com sua pecaminosidade. A salvação seria a busca pelo
mundo invisível. Criam que apenas alguns poderiam obter esse
conhecimento, e assim, seriam salvos. Da suprema divindade, foram surgindo
emanações (graus) até que o mundo foi feito por estas emanações. Paulo
enfrentou possivelmente essa heresia em Colossos (Colossenses 2.8).

 EPICURISMO
Sistema filosófico produzido pelo filósofo grego, Epicuro (341/270 a.C.). Cria
na existência de deuses, mas como definiu estavam fechados “num asilo
de felicidade”. Não tinham interesse nos problemas humanos. (Atos 17).
Paradoxo de Epicuro. “Se Deus é onisciente e onipotente, isto é, sabe do mal e
tem poder para acabar, e não o faz. Então, ele não é bom o suficiente; Se Deus
é onisciente e onibenevolente, ou seja, se sabe do mal, e é bom o suficiente,
mas não acaba com ele, temo então, um deus que não é Onipotente; Se deus
é onipotente e onibenevolente, mas o mal ainda continua, temos então, um
deus que não sabe nada sobre o mal, e nem como acabar”.

 ESTOICISMO
Filósofo chamado Zenão (334/262 a.C.) que defendia a ideia que o
Universo era sustentado por uma Razão Absoluta, e não um Deus pessoal.
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Diante das coisas o melhor é aceitar como são e tudo era regulado pela
Providência, não divina, mas da Razão Absoluta.

 CINISMO
Escola filosófica fundada por Antístenes (445 a 365 a.C.), seguidor de
Sócrates. Desprezavam a questão social e pregavam que os homens deveriam
ser desprendidos dos bens materiais. Queriam produzir homens sem desejo,
totalmente independentes.

 CETICISMO
Fundador dessa escola filosófica chama-se Pirro de Élida (365 a 295 a.C.).
A linha desta escola era de que não há uma verdade absoluta, mas as coisas
são relativas, segundo as próprias palavras de Pirro de Élida: “Se o
conhecimento se apoia na experiência, não pode haver uma norma final, visto
que a experiência de cada homem difere da do seu semelhante. Há costumes
aceitáveis numa terra que são reprováveis noutras. As impressões dos
mesmos objetos hão de variar com o tempo e com as condições onde eles são
observados. Todos os termos de juízo são relativos”.

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