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CRER TAMBÉM É PENSAR
l I ntrodução
Para melhor compreensão, uma dica de leitura é o livro de John Stott, "Crer
Também é Pensar", d e leitura agradável que nos convida a entender que fé não
é uma questão simplesmente subjetiva, mas para usar a nossa fé também
temos que pensar.
Crente precisa usar a cabeça, crente precisa ser alguém que pensa, crente
precisa ser alguém que leva a sério as coisas da razão. Não pode simplesmente
abandonar a nossa racionalidade, como estamos acostumados, de colocar razão
e fé como se fossem inimigos mortais, muito pelo contrário, a razão pode ser um
grande aliado a nossa fé.
Muitas vezes temos essa referência de antagonismo, de inimizade entre razão e
fé. Na realidade a fé é aquele árbitro da nossa razão, e da nossa emoção, porque,
às vezes, iremos pensar errado e quem irá me corrigir será a minha fé, às vezes
eu sinto errado e a minha fé dirá que estou sentindo errado. Gosto sempre de
pensar que o céu é um lugar para quem usa a cabeça, ninguém que não usa a
cabeça irá para o céu, ou seja, racionalidade não pode ser excluída da fé, elas
caminham juntas
l Filosofias que Entraram na Igreja
Faço esses levantamentos como incentivo para que nos acostumemos, como
líderes cristãos, a levar esse tema mais a sério, do nosso pensamento, da nossa
reflexão de olhar para a igreja, de olhar para a sociedade, de olhar para cultura,
de olhar para o mundo e de olhar para dentro da igreja e saber que não somos
reféns dos pensamentos de outras pessoas.
A intenção é provar que as quatro filosofias que discutiremos a seguir, estão
permeando dentro da igreja, que muitas vezes, quando as pessoas sobem no
púlpito para falar sobre evangelho, em vez de falar do Evangelho, falam dessas
quatro filosofias.
São coisas reais, são coisas que cada um de nós temos, mas quando usamos
qualquer uma dessas filosofias, trazendo respostas humanas para esses padrões,
acabamos por deixar as pessoas cada vez mais mergulhadas no problema.
➔ O que fazer: Para resolver cada uma dessas questões, o evangelho apresenta
Jesus Cristo. Por isso, insisto tanto com você, estude melhor a filosofia, para
perceber nas igrejas ou na igreja que você congrega, ou entre amigos que são
evangélicos, que se dizem cristãos, quando o cristianismo é confundido. Você
precisa ser alguém que se levanta como profeta, como Arauto, para dizer que
cristianismo não é isso, não prega essas filosofias.
l Adoração nas Filosofias
Ao presenciar a adoração dentro de uma igreja que é dualista, perceba que a
adoração dessa igreja é simplesmente um momento onde se maquia o medo,
não é uma conexão profunda, um ato de serviço a Deus, um ato de consciência
de quem Deus é, mas é um movimento de combater e maquiar como se fosse
uma morfina.
Dentro do gnosticismo adoração é completamente subjetiva, não tem nenhum
elemento prático nessa adoração. É simplesmente o movimento de se perder
em sensações incrivelmente subjetivas, sem nenhum corte para realidade. Uma
igreja que adoração é gnóstica, carece de realidade, precisando se conectar com
a corrupção, com a necessidade do vizinho.
Na igreja tomada pelo pragmatismo, há adoração simplesmente as obras essa
igreja faz. Isso é bom, pois a igreja precisa de obras e eles estão certos porque
não existe adorador que não toque na realidade sensível, adorar é tocar na
realidade, mas também é conhecer um Deus e ser transformado por esse
conhecimento. É como se os pragmáticos entendessem um lado da moeda, mas
falta conhecer o outro lado.
E no liberalismo não existe espaço para adoração, porque esse coração está
completamente recheado por dúvidas. Se queremos uma igreja mais saudável
nos próximos anos, precisamos saber identificar se as filosofias que entraram na
igreja.