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Fil1802 16A – Bruno Fernandes Carvalho

O filosofo Wittgenstein foi um importante pensador para a filosofia da linguagem,


mas para entender ele melhor há de se ter uma certa noção, uma certa diferenciação das
suas duas fases de pensamento, onde se pode diferenciar como o primeiro e o segundo
Wittgenstein. Ele influenciado pelo pensamento de Russel que demostra o problema da
linguagem gramatical, que não corresponde a realidade, a linguagem só demostrar e
identificara a realidade das coisas através de uma estrutura lógica matemática, Russel
mostra essa dificuldade. A linguagem gramatical não é capaz de refletir o estado das
coisas, há um outro caráter primeiro que é a estrutura lógica, e traves da estrutura
matemática vai ser capaz de expressar a verdades da preposição e através daí que será o
ponto de partida de Wittgenstein. Essa divisão mostra duas posições totalmente
contrarias, o primeiro foi influenciado por Russel, que demostra uma estrutura lógica
matemática e não uma estrutura gramatical estampas falando do Wittgenstein de sua obra
“tratado logico filosófico” que é um Wittgenstein que se aproxima de Russel, onde a ideia
central é que a linguagem expressa os estado de coisa, os fatos do mundo através de uma
estrutura lógica. E o segundo é um Wittgenstein já um pouco já mais maduro, e se
caracteriza pela sua obra investigações filosóficas, no qual se percebe nessa obra a
originalidade de seu pensamento, a linguagem não é determinada por uma estrutura logica
mais tem um caráter pragmático, ou seja, é a pratica, o uso que se faz da linguagem de
acordo com vários contextos que o falante se encontra que vai ser responsável pelo
significado, pela verdade e falsidade, pelo sentido da linguagem.
O contexto que se refere o primeiro Wittgenstein, ele tenta superar a metafisica
através da lógica e evitar uma estrutura gramatical. Influenciado então pelos filósofos e
precursores desse pensamento, Gottlob Frege e Bertrand Russel. Com eles surge a ideia
central da filosofia analítica, que é a aplicação da lógica e da matemática na analise do
significado dentro da linguagem. Ou seja, não tenta entender a linguagem através de uma
análise de raciocínio, ou seja, por uma análise na qual a linguagem está submetida. A
novidade é que a linguagem é analisada através da sua autonomia, e nisso a sua lógica
não é aportada da linguagem, da qual a linguagem é derivada com é a lógica aristotélica.
Mas na própria linguagem há uma lógica que é própria e ela so pode existir porque essa
logica lhe é fundamento, isso muda a perspectiva, enquanto a linguagem é produto de um
raciocínio logico, na filosofia analítica a linguagem na sua autonomia tem uma logica que
é seu fundamento, não deriva de uma lógica, mas ela é logica. Assim a validação logica
da metafisica não é capaz de dizer o sentido das coisas, então é necessário descobrir a
linguagem que tem seu fundamento em si mesmo, um fundamento logica, e Wittgenstein
parte dessa contribuição.
E no seu primeiro livro, “tratado logico filosófico” o problema que Wittgenstein
coloca é “o que pode ser dito?” ou seja a preocupação de desenvolver uma linguagem
perfeita, a linguagem que deriva de uma logico metafisica racional não é uma linguagem
perfeita. E nessa sua obra, onde trata-se do primeiro Wittgenstein, ele tenta desenvolver
uma linguagem perfeita, onde tem a pretensão que o que se pode ser dito so pode ser dito
quando se faz possível demostrar o desenvolvimento de uma linguagem perfeita que não
passa pelo raciocínio dedutivo logico metafísico aristotélico, mas qua passa por uma
dimensão logica matemática inaugurada por Frege e Russel. Nesse tipo de logica
matemática, há uma lógica perfeita que é capaz de mostra um desenvolvimento de uma
linguagem ideal, perfeita, que é capaz de refletir a totalidade dos fatos, de esclareça uma
concepção de mundo, uma totalidade de coisas, de estados de coisa e isso não é capaz
através da logica metafisica aristotélica, dado os três enigmas de Russel, por exemplo que
demostra isto através do problema da substituição.
Sendo assim para Wittgenstein, inspirado nos seus dois mentores já citados, diz que a
natureza da linguagem é “enganadora”, a estrutura gramatical esconde o verdadeiro
significado das sentenças, porque o raciocínio dedutivo logico aristotélico, através da
norma da substituição, mostra que o verdadeiro sentido é encoberto, pois a medita que
faço a substituição muda-se o valor da preposição. A função da filosofia então é analisar
as formas gramaticas dos enuncias e reorganizando através de uma estrutura lógica
matemática e assim revelando seus verdadeiros sentidos. A logica é o espelho do mundo
para Wittgenstein, pois ela é capaz de revelar o estado das coisas. Esses estados de coisas
é uma constância de modificação que ocorre com todas as coisas que existem, todas as
coisas estão em constante modificação e isso decorrente das relações que se tem entre si,
são responsáveis por modificação que caracteriza o estados das coisa e determinam o
estado de mundo na qual todas as coisa estão relacionadas entre si, segundo Wittgenstein
e assim o pensamento é tratado como a configuração logica dessa transformação que se
da entre os fatos na medida que eles se relacionam um com os outros, logo o pensamento,
para Wittgenstein, é a transformação logica dos fatos na medida que eles se relacionam
entre si. e essa configuração logica é o que vai determinar a estrutura da linguagem. Com
isso a função da linguagem é descrever a realidade, ou seja, é demostrar essa configuração
logica dos fatos que estão em constante relação entre si e podem ser expressos por uma
estrutura lógica, porque a rigor nada pode ser dado fora da linguagem já que ela é
subjacente a uma estrutura logica capaz de da conta dessa relação de transformação que
as coisas tem a partir da relação que tem entre si.
O pensamento do primeiro Wittgenstein continua na sua obra “Tratactus” em
mostra que a linguem através da sua estrutura logica ela da conta dos fatos do mundo, das
relações que as coisas tem entre elas e assim ela é uma copia fiel do mundo, a estrutura
do próprio mundo é dada juntamente com a linguagem porque, a linguagem não reproduz,
a estrutura do munda se da pela linguagem, a linguagem diz o mundo, ela é o mundo, pois
ela é o espelho do mundo, que estabelece o nexo que se da entre as relações das coisas. O
mundo para o primeiro Wittgenstein é constituído de um conjunto de fatos, e as relações
entres os fatos se transformam em preposições que são sempre logicas e não de um
pensamento dedutivo aristotélico de cunho metafisico. A relação entre linguem e mundo
é determinada pela lógica, e a lógica determina a estrutura da linguagem. E assim nada
poder dito fora desse espaço logico que determina o mundo, fora disso de cai em erro. Os
problemas filosóficos começam a surgir justamente por falta dessa estrutura lógica da
linguagem que é lógica subjacente a linguagem. Logo para o primeiro Wittgenstein só
possui sentido as proposições que correspondem as imagens do mundo, passiveis de
serem verificadas acerca de sua verdade ou falsidade.
Já na o segundo Wittgenstein irá ter uma perspectiva da linguagem totalmente
diferente, que é caracterizado por uma ruptura do primeiro Wittgenstein. O pensamento
do segundo Wittgenstein está mostrado na obra “investigações filosóficas” é um
Wittgenstein que se debruça a fazer uma crítica a sua primeira obra, o “Tratactus”. Ele
abandona um modelo canônico que a estrutura logica é o espelho do mundo, mas para
afirmar um modelo de linguagem que é flexível segundo as circunstâncias ou
acontecimentos. E para captar o significado da linguagem ou que ela expressa através da
configuração que é dado a ela, não mais por um logica dogmatizante, mas sim pelas
circunstâncias, há de se ter então o domínio do que ele chama de jogo de palavras. Esse
jogo de palavras, e consequentemente essa dimensão flexível, é por exemplo quando
alguém olha para janela e ver que esta chovendo e diz “agua”, logico que não se refere
ao molécula de água mas sim a chuva. Através desse exemplo mostra o fator pragmático
do uso da palavra, e através desse uso pragmático que a linguagem irá mostrar o
significado das coisas. No domínio dessas circunstâncias que faz entender o sentido
daquilo que é dito se chama jogo de palavras, a comunicação para que se tenha
entendimento há de ter demônio do jogo de palavras. Senso assim se o primeiro
Wittgenstein está centrado na análise da estrutura lógica da linguem, o segundo trata com
mais destaque na linguagem enquanto esforço de comunicação humana. Do ponto de vista
conceitual a linguagem, como foi dito, deixa de ser o espelho do mundo, ou seja, deixa
de descrever o mundo, Wittgenstein decide abandonar a ideia de buscar por uma
“essência” da linguagem, não há uma preocupação com por sua essência, a linguagem
pode ter inúmeros significados. Ele não se preocupa por uma essência que é dado por uma
estrutura lógica, ou seja, não é dado por algo prévio, se tem a circunstância e ali se tem o
significado, o uso da linguagem de forma correta.
No segundo Wittgenstein a linguagem passa a ter significa através do seu uso,
senso assim o nome abstrato tem uma semelhança como os objetos que são designados,
e não mais exatamente aquilo que ele é, o que do significado é o uso, o “quando ”e
“como” se utiliza as designação irão determinar se foi adequado ou não o uso, por
exemplo se alguém diz neve em um lugar que está muito quente, não se ver uma utilização
adequada da palavra, não se houve regra de uso, um jogo de palavras. A regra e o jogo de
palavras, no segundo Wittgenstein, são noções essenciais para compreender o significado
e a compreensão da linguagem. E essa nova abordagem da linguagem está fundamentada
na prática publica, ou seja, está em uma relação de ouvinte e falante. Senso assim há
necessidade da conversão, as regras são estabelecidas pela sociedade, são coisas dada pela
circunstância e para se ler precisa da conversão, do jogo de palavra.
Outra diferença do segundo Wittgenstein é que o os conceitos são semelhança
de família e não áreas claramente delimitadas, ou seja, existe algumas circunstâncias que
são semelhantes umas das outras que se pode aplicar o mesmo termo.
Logo nota-se que o segundo Wittgenstein, o sistema da obra “investigações”
trata-se de um sistema pragmatista, por causa do uso, não é previamente dado, e o
pensamento não é, portanto, um outro mundo interior ou mental, não é outra coisa que
corre paralelamente a linguagem. O pensamento é uma atividade que deve ser avaliada
como sendo útil ou inútil e não como sendo verdadeira ou falsa, a linguagem então nas
investigações não e representação não é um conceito, mas ela é algo pragmático por ela
é útil ou inútil, não tem conceito por isso também não tem essência.

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