O documento discute as duas fases do pensamento de Wittgenstein sobre a linguagem. A primeira fase via a linguagem como um espelho do mundo, determinada por uma estrutura lógica subjacente. Já a segunda fase enfatizou o caráter pragmático da linguagem, onde o significado é dado pelo uso e contexto, não por uma estrutura lógica fixa.
O documento discute as duas fases do pensamento de Wittgenstein sobre a linguagem. A primeira fase via a linguagem como um espelho do mundo, determinada por uma estrutura lógica subjacente. Já a segunda fase enfatizou o caráter pragmático da linguagem, onde o significado é dado pelo uso e contexto, não por uma estrutura lógica fixa.
O documento discute as duas fases do pensamento de Wittgenstein sobre a linguagem. A primeira fase via a linguagem como um espelho do mundo, determinada por uma estrutura lógica subjacente. Já a segunda fase enfatizou o caráter pragmático da linguagem, onde o significado é dado pelo uso e contexto, não por uma estrutura lógica fixa.
O filosofo Wittgenstein foi um importante pensador para a filosofia da linguagem,
mas para entender ele melhor há de se ter uma certa noção, uma certa diferenciação das suas duas fases de pensamento, onde se pode diferenciar como o primeiro e o segundo Wittgenstein. Ele influenciado pelo pensamento de Russel que demostra o problema da linguagem gramatical, que não corresponde a realidade, a linguagem só demostrar e identificara a realidade das coisas através de uma estrutura lógica matemática, Russel mostra essa dificuldade. A linguagem gramatical não é capaz de refletir o estado das coisas, há um outro caráter primeiro que é a estrutura lógica, e traves da estrutura matemática vai ser capaz de expressar a verdades da preposição e através daí que será o ponto de partida de Wittgenstein. Essa divisão mostra duas posições totalmente contrarias, o primeiro foi influenciado por Russel, que demostra uma estrutura lógica matemática e não uma estrutura gramatical estampas falando do Wittgenstein de sua obra “tratado logico filosófico” que é um Wittgenstein que se aproxima de Russel, onde a ideia central é que a linguagem expressa os estado de coisa, os fatos do mundo através de uma estrutura lógica. E o segundo é um Wittgenstein já um pouco já mais maduro, e se caracteriza pela sua obra investigações filosóficas, no qual se percebe nessa obra a originalidade de seu pensamento, a linguagem não é determinada por uma estrutura logica mais tem um caráter pragmático, ou seja, é a pratica, o uso que se faz da linguagem de acordo com vários contextos que o falante se encontra que vai ser responsável pelo significado, pela verdade e falsidade, pelo sentido da linguagem. O contexto que se refere o primeiro Wittgenstein, ele tenta superar a metafisica através da lógica e evitar uma estrutura gramatical. Influenciado então pelos filósofos e precursores desse pensamento, Gottlob Frege e Bertrand Russel. Com eles surge a ideia central da filosofia analítica, que é a aplicação da lógica e da matemática na analise do significado dentro da linguagem. Ou seja, não tenta entender a linguagem através de uma análise de raciocínio, ou seja, por uma análise na qual a linguagem está submetida. A novidade é que a linguagem é analisada através da sua autonomia, e nisso a sua lógica não é aportada da linguagem, da qual a linguagem é derivada com é a lógica aristotélica. Mas na própria linguagem há uma lógica que é própria e ela so pode existir porque essa logica lhe é fundamento, isso muda a perspectiva, enquanto a linguagem é produto de um raciocínio logico, na filosofia analítica a linguagem na sua autonomia tem uma logica que é seu fundamento, não deriva de uma lógica, mas ela é logica. Assim a validação logica da metafisica não é capaz de dizer o sentido das coisas, então é necessário descobrir a linguagem que tem seu fundamento em si mesmo, um fundamento logica, e Wittgenstein parte dessa contribuição. E no seu primeiro livro, “tratado logico filosófico” o problema que Wittgenstein coloca é “o que pode ser dito?” ou seja a preocupação de desenvolver uma linguagem perfeita, a linguagem que deriva de uma logico metafisica racional não é uma linguagem perfeita. E nessa sua obra, onde trata-se do primeiro Wittgenstein, ele tenta desenvolver uma linguagem perfeita, onde tem a pretensão que o que se pode ser dito so pode ser dito quando se faz possível demostrar o desenvolvimento de uma linguagem perfeita que não passa pelo raciocínio dedutivo logico metafísico aristotélico, mas qua passa por uma dimensão logica matemática inaugurada por Frege e Russel. Nesse tipo de logica matemática, há uma lógica perfeita que é capaz de mostra um desenvolvimento de uma linguagem ideal, perfeita, que é capaz de refletir a totalidade dos fatos, de esclareça uma concepção de mundo, uma totalidade de coisas, de estados de coisa e isso não é capaz através da logica metafisica aristotélica, dado os três enigmas de Russel, por exemplo que demostra isto através do problema da substituição. Sendo assim para Wittgenstein, inspirado nos seus dois mentores já citados, diz que a natureza da linguagem é “enganadora”, a estrutura gramatical esconde o verdadeiro significado das sentenças, porque o raciocínio dedutivo logico aristotélico, através da norma da substituição, mostra que o verdadeiro sentido é encoberto, pois a medita que faço a substituição muda-se o valor da preposição. A função da filosofia então é analisar as formas gramaticas dos enuncias e reorganizando através de uma estrutura lógica matemática e assim revelando seus verdadeiros sentidos. A logica é o espelho do mundo para Wittgenstein, pois ela é capaz de revelar o estado das coisas. Esses estados de coisas é uma constância de modificação que ocorre com todas as coisas que existem, todas as coisas estão em constante modificação e isso decorrente das relações que se tem entre si, são responsáveis por modificação que caracteriza o estados das coisa e determinam o estado de mundo na qual todas as coisa estão relacionadas entre si, segundo Wittgenstein e assim o pensamento é tratado como a configuração logica dessa transformação que se da entre os fatos na medida que eles se relacionam um com os outros, logo o pensamento, para Wittgenstein, é a transformação logica dos fatos na medida que eles se relacionam entre si. e essa configuração logica é o que vai determinar a estrutura da linguagem. Com isso a função da linguagem é descrever a realidade, ou seja, é demostrar essa configuração logica dos fatos que estão em constante relação entre si e podem ser expressos por uma estrutura lógica, porque a rigor nada pode ser dado fora da linguagem já que ela é subjacente a uma estrutura logica capaz de da conta dessa relação de transformação que as coisas tem a partir da relação que tem entre si. O pensamento do primeiro Wittgenstein continua na sua obra “Tratactus” em mostra que a linguem através da sua estrutura logica ela da conta dos fatos do mundo, das relações que as coisas tem entre elas e assim ela é uma copia fiel do mundo, a estrutura do próprio mundo é dada juntamente com a linguagem porque, a linguagem não reproduz, a estrutura do munda se da pela linguagem, a linguagem diz o mundo, ela é o mundo, pois ela é o espelho do mundo, que estabelece o nexo que se da entre as relações das coisas. O mundo para o primeiro Wittgenstein é constituído de um conjunto de fatos, e as relações entres os fatos se transformam em preposições que são sempre logicas e não de um pensamento dedutivo aristotélico de cunho metafisico. A relação entre linguem e mundo é determinada pela lógica, e a lógica determina a estrutura da linguagem. E assim nada poder dito fora desse espaço logico que determina o mundo, fora disso de cai em erro. Os problemas filosóficos começam a surgir justamente por falta dessa estrutura lógica da linguagem que é lógica subjacente a linguagem. Logo para o primeiro Wittgenstein só possui sentido as proposições que correspondem as imagens do mundo, passiveis de serem verificadas acerca de sua verdade ou falsidade. Já na o segundo Wittgenstein irá ter uma perspectiva da linguagem totalmente diferente, que é caracterizado por uma ruptura do primeiro Wittgenstein. O pensamento do segundo Wittgenstein está mostrado na obra “investigações filosóficas” é um Wittgenstein que se debruça a fazer uma crítica a sua primeira obra, o “Tratactus”. Ele abandona um modelo canônico que a estrutura logica é o espelho do mundo, mas para afirmar um modelo de linguagem que é flexível segundo as circunstâncias ou acontecimentos. E para captar o significado da linguagem ou que ela expressa através da configuração que é dado a ela, não mais por um logica dogmatizante, mas sim pelas circunstâncias, há de se ter então o domínio do que ele chama de jogo de palavras. Esse jogo de palavras, e consequentemente essa dimensão flexível, é por exemplo quando alguém olha para janela e ver que esta chovendo e diz “agua”, logico que não se refere ao molécula de água mas sim a chuva. Através desse exemplo mostra o fator pragmático do uso da palavra, e através desse uso pragmático que a linguagem irá mostrar o significado das coisas. No domínio dessas circunstâncias que faz entender o sentido daquilo que é dito se chama jogo de palavras, a comunicação para que se tenha entendimento há de ter demônio do jogo de palavras. Senso assim se o primeiro Wittgenstein está centrado na análise da estrutura lógica da linguem, o segundo trata com mais destaque na linguagem enquanto esforço de comunicação humana. Do ponto de vista conceitual a linguagem, como foi dito, deixa de ser o espelho do mundo, ou seja, deixa de descrever o mundo, Wittgenstein decide abandonar a ideia de buscar por uma “essência” da linguagem, não há uma preocupação com por sua essência, a linguagem pode ter inúmeros significados. Ele não se preocupa por uma essência que é dado por uma estrutura lógica, ou seja, não é dado por algo prévio, se tem a circunstância e ali se tem o significado, o uso da linguagem de forma correta. No segundo Wittgenstein a linguagem passa a ter significa através do seu uso, senso assim o nome abstrato tem uma semelhança como os objetos que são designados, e não mais exatamente aquilo que ele é, o que do significado é o uso, o “quando ”e “como” se utiliza as designação irão determinar se foi adequado ou não o uso, por exemplo se alguém diz neve em um lugar que está muito quente, não se ver uma utilização adequada da palavra, não se houve regra de uso, um jogo de palavras. A regra e o jogo de palavras, no segundo Wittgenstein, são noções essenciais para compreender o significado e a compreensão da linguagem. E essa nova abordagem da linguagem está fundamentada na prática publica, ou seja, está em uma relação de ouvinte e falante. Senso assim há necessidade da conversão, as regras são estabelecidas pela sociedade, são coisas dada pela circunstância e para se ler precisa da conversão, do jogo de palavra. Outra diferença do segundo Wittgenstein é que o os conceitos são semelhança de família e não áreas claramente delimitadas, ou seja, existe algumas circunstâncias que são semelhantes umas das outras que se pode aplicar o mesmo termo. Logo nota-se que o segundo Wittgenstein, o sistema da obra “investigações” trata-se de um sistema pragmatista, por causa do uso, não é previamente dado, e o pensamento não é, portanto, um outro mundo interior ou mental, não é outra coisa que corre paralelamente a linguagem. O pensamento é uma atividade que deve ser avaliada como sendo útil ou inútil e não como sendo verdadeira ou falsa, a linguagem então nas investigações não e representação não é um conceito, mas ela é algo pragmático por ela é útil ou inútil, não tem conceito por isso também não tem essência.