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Simpósio cirurgia

Dieta:

A dieta deve ser a primeira das ordens médicas no pós-operatório. Habitualmente, no pos
operatório imediato, o paciente deve estar em jejum. O tempo de jejum vária conforme o tipo
de anestesia, tipo de cirurgia, estado de consciência e evolução pós-operatória.

Após anestesia geral, o tempo de jejum deve ser de cerca de 6 horas. A liberação da dieta
varia conforme o procedimento cirúrgico.

A alimentação promove a circulação esplâncnica e a motilidade intestinal, por isso, a


presença de íleo adinâmico ou a confecção de anastomoses gastrointestinais não é
contraindicação absoluta para alimentação por via oral.

A dieta liberada progressivamente (liquido-pastoso-sólido) não é recomendada, pois estudos


mostraram que essa conduta costuma oferecer aporte nutricional insuficiente.

Quando o paciente estiver liberado para se alimentar, ele deve fazer uso da dieta que tolerar.

Pacientes que irão permanecer em tempo prolongado de jejum (acima de 5 dias), devem
receber terapia nutricional enteral ou parenteral.

Diurese:

Pacientes não cateterizados: O paciente deve urinar em recipiente próprio e notificar à


enfermagem, que deve medir o volume e desprezar a urina. Não é recomendado o
armazenamento da urina para ser medido o total após um período maior (ex: 12 horas)

Paciente cateterizado: A frequência de medições do volume urinário vária. Em pacientes


oligúrics, ela deve ser feita de forma horária.

Balanço hídrico:

Balanço hídrico = Água fornecida – Água perdida

Água fornecida:

 Soro (hidratação venosa)


 Líquido oral
 Água endógena (geralmente, cerca de 500ml/24h)

Água perdida:

 Diurese (cerca de 0,5ml/kg/hora a 1ml/kg/hora)


 Perdas insensíveis ( 800 a 1000ml/24h)
 Perdas adicionais (vômitos, fistulas, febre, etc.)

Caso o balanço hídrico fique entre +300ml e -300ml, pode se considera-lo zerado.

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