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Estudo de caso 01
R. Via enteral, porque possui mais benefícios que uma via parenteral, como permitir
um certo nível de absorção fisiológica no TGI, evitando quadros de atrofia e
desbalanço de microbiota.
2) Caso a equipe opte pela nutrição enteral, qual seria a via de acesso mais indicada
para a paciente? Justifique. (0,5 ponto)
5) Analise as dietas enterais disponíveis e escolha a dieta mais adequada para o caso
(colocar o nome da dieta). Justifique sua escolha. (0,5 ponto)
1,5 kcal — — 1 mL
342 kcal —- x
X = 228 mL
c) Volume por hora de acordo com o método de administração escolhido (meta para
atender as necessidades nutricionais). (Considere 20 horas, se escolher dieta contínua
e 6 horários, se escolher dieta intermitente). (0,2 ponto)
Considerando o método Contínuo, em uma dieta padrão, com início com 20 mL:
20 mL — — 1 hora
X —- — 20 horas
Prescrevo dieta enteral via sonda nasoentérica em posição jejunal, líquida e completa.
Dieta normocalórica 1.0 kca/mL, hiperproteica 19% à 1,5kcal/mL, polimérica; Dieta
padrão, administração contínua inicial de 20 horas, sendo 20 mL/hora.
Estudo do caso 2
Paciente 55 anos, peso habitual 70 kg, sexo feminino, interna-se no hospital para
cirurgia de correção de hérnia umbilical. No pós-operatório evoluiu com fístula
entero-cutânea inicialmente de baixo débito. A dieta oral foi liberada, porém com
baixa aceitação. Passada SNE, no 4 dia pós-operatório, porém a paciente evoluiu com
aumento da drenagem da fístula (>600 ml) e deiscência de ferida operatória. Ao exame
encontra-se estável hemodinamicamente. A equipe de terapia nutricional foi chamada
no 6º dia pós operatório para início de nutrição parenteral.
1. No caso acima, por que a nutrição parenteral seria mais indicada que enteral? (0,5
ponto)
Nesse caso, a nutrição parenteral é indicada pois o paciente evoluiu em seu pós-
operatório com uma fístula, e uma baixa aceitação da dieta oral , essas são uma das
condicionantes para instituir a dieta parenteral em detrimento da enteral. A dieta
enteral só seria indicada se o paciente tivesse as seguintes condicionantes:
funcionamento do trato gastrointestinal (TGI) + ingestão via oral (IVO) insuficiente +
grau de desnutrição/ catabolismo/percentual de perda de peso e presença de disfagia.
Em geral, deve ser indicada para indivíduos com IVO <60% da recomendação.
Condições que não se enquadram no nosso paciente.
2- Qual a via de acesso e esquema você indicaria? Por quê? (0,5 ponto)
A via de acesso, se o paciente for permanecer com o acesso do período menor que duas
semanas é indicado o acesso periférico, o qual é feito no antebraço ou mão e possui
uma característica de menor osmolaridade. Já no caso do paciente que necessitar
desse acesso por mais de duas semanas a via deve ser central, na subclávia ou jugular
interna, levando a uma maior osmolaridade, mais também a restrição de volume . Nesse
caso, a via mais indicada é a periférica,visto que o paciente não necessita desse tipo de
dieta há mais de 14 dias, e não possui nenhuma contraindicação.
Esquema: ( 3:1), por ter menor osmolaridade, e impedindo uma possível deficiência de
Ac. graxo.
10g—-100ml
105g — x(ml)
1g —- 10Kcal
70g —--x Kcal
x = 700 Kcal
20g —-100ml
70g —- x ml
Carboidrato
1g —- 3,4 Kcal
x (gramas) —- 630 Kcal
x= aproximadamente 185g
50g —-100ml
185g— x ml
cálculos utilizados
1750 Kcal totais - 420 Kcal de proteína - 700 Kcal Lípideos = 630 Kcal de CHO
● resumindo
1050 ml de AA a 10 por cento
350ml de lipídeo a 20 por cento
370ml de CHO a 50 por cento
4- Após o quarto dia de nutrição parenteral, a paciente evoluiu com queda nos níveis
séricos de fósforo, potássio e magnésio. Explique essas alterações? (1 ponto)
Apesar de, no caso da nutrição parenteral, não haver alimento a ser digerido no trato
gastrointestinal, a produção das secreções digestivas continua ativa, incluindo a bile.
Assim, mesmo na ausência do alimento, há metabolização da bile pelo fígado, contudo,
sem liberação de maneira que gera acúmulo e a precipitação de cálculos biliares. Os
cálculos precipitados, por sua vez, ao transitarem nos ductos podem obstruí-los, como
aconteceu no caso abordado com o ducto cístico, ocasionando os sintomas decorrentes
da inflamação. Dessa forma, para evitar a colecistite, deve-se passar uma sonda e
administrar 5 ml/hora de dieta durante 24 horas, conforme a tolerabilidade do
paciente.