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Nome:_____________________________________ Data:___/___/______
Muitas pessoas passam tempos evitando o contato com qualquer coisa que lembre de
pessoa perdida. Esse é um mecanismo de defesa normal, mas viver em negação pode prolongar o
tempo de sofrimento e ocasionar outros transtornos. Escrever uma carta para a pessoa perdida pode
ajudar a se liberar de dores não elaboradas.
Após escrever a carta você pode deixar no túmulo, pode prendê-la a um balão e deixá-la
voar, pode colocá-la numa garrafa e lançá-la ao mar, o que você achar que tem mais significado pra
você. O importante é colocar no escrito o que você tem a dizer.
4. Agradecimentos
5. Despedida e adeus
Objetivo
Acessar e regular emoções.
Aplicação
Recurso vivencial muito útil para aqueles pacientes que tem dificuldades em enfrentar
situações que lembram a perda e causam dor. Incentive seu paciente a perceber a
importância de sentir e falar sobre as questões que lhe são difíceis como uma forma de
se curar.
Nome:_____________________________________ Data:___/___/______
Objetivo
Desenvolver aceitação das emoções e sua regulação.
Aplicação
Explique ao paciente o mecanismo de negação. Esta é uma técnica que trará a vivência
de emoções dolorosas. Prefira utilizá-la em sessão, onde terá mais controle das
manifestações. Caso sugira como atividade terapêutica pra casa, avalie se o paciente já
está disponível para tal enfrentamento.
Coloque uma foto da pessoa falecida dentro do quadrado abaixo. Em seguida, liste
algumas boas recordações que tem dessa pessoa.
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Objetivo
Incentivar o enfrentamento da realidade da perda de modo menos ressentido.
Aplicação
Explique o exercício para seu paciente e entregue como atividade terapêutica para casa.
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Tabuleiro de xadrez
Imagine um tabuleiro de xadrez. As peças pretas representam os pensamentos
negativos, aqueles que lhe deixam pra baixo, e as peças brancas representam os
pensamentos positivos, que trazem bem estar e melhoram seu humor. Você não é
nenhuma das peças, você é o tabuleiro. Imagine-se por um instante sendo o tabuleiro e
observando as peças pretas e brancas. O que cada cor lhe diz?
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A pedra
O distraído tropeçou nela. O violento a utilizou como arma. O empreendedor construiu
com ela. O camponês utilizou como banco. Para as crianças foi um brinquedo. Davi
matou Golias e Michelangelo esculpiu a mais bela escultura. Em todos os casos, a
diferença não esteve na pedra, mas sim no homem.
Imagine que sua dor é uma pedra e pense nas diversas alternativas do que é possível
fazer com ela.
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Fabíola Araújo - CRP – 01/23690
fabiolapsi2021@gmail.com
(61)991661490
PARA O TERAPEUTA
Objetivo
Desenvolver novas formas de olhar para a situação.
Aplicação
Explique a atividade e faça junto com seu paciente em sessão ou indique como atividade
terapêutica para casa.
1. O primeiro tipo consiste no luto voltado às emoções, ou seja, a pessoa sabe expressar
o que está sentindo, dá bastante ênfase a suas emoções, porém, fica prejudicada em
questões práticas, não conseguindo realizar tarefas diárias, como atividade profissional,
por exemplo. Neste tipo de enfrentamento, a principal tarefa da pessoa é desenvolver
estratégias para permanecer ativada comportamentalmente.
PARA O TERAPEUTA
Objetivo
Desenvolver habilidades de enfrentamento mais funcionais para o luto.
Aplicação
Utilize com seu paciente em sessão, explicando qual o objetivo do exercício ou como
atividade terapêutica para casa.
A seguir encontra-se uma lista de dificuldades que são sentidas, por vezes, pelas pessoas
após a perda de um ente querido. Este instrumento serve apenas de rastreio para dificuldades
relacionadas com perdas em adultos. Por favor, leia cada um dos itens e indique, a resposta que
melhor descreve como se sente atualmente em relação à perda.
PARA O TERAPEUTA
Pontuação
Nunca = 0
Raramente = 1
Às vezes = 2
Muitas vezes = 3
Sempre = 4
Some o resultado obtido, conforme as respostas do paciente e divida por cinco para
calcular a média.
Objetivo
Identificar sintomas referentes à perda e luto.
Aplicação
Explique para seu paciente o objetivo do instrumento e peça que marque um X na
resposta que melhor se identifica.
O instrumento é direcionado para perdas relacionadas à morte mas pode ser adaptado
para outros tipos de perda.
Em muitos casos, sentimos culpa num processo de luto porque não dissemos ao outro o
quanto o amávamos; não o visitámos tantas vezes quanto desejámos; proferimos uma palavra que
nos causou arrependimento; não consideramos a gravidade da situação de saúde de um ente querido
que acabou por falecer; ou porque tomamos um conjunto de decisões (durante o processo do morrer
e da morte) que agora nos pesam na consciência e nos corroem, dificultando a elaboração da perda.
Por vezes nos sentimos culpados porquê da última vez que estivemos com a pessoa que
morreu estávamos irritados com ela, talvez naquele momento nós tenhamos “desejado” que essa
pessoa se fosse ou que alguma coisa lhe acontecesse.
Independente de qual seja o motivo, lembre-se que é normal do ser humanos se irritar,
pensar coisas negativas, fazer ou não fazer algo que não gostaria, mesmo com aquelas pessoas de
quem mais gostamos.
Escreva abaixo os PENSAMENTOS que você tem quando sente culpa, em seguida,
escreva um CONSELHO, o que você diria a uma pessoa querida, que lhe falasse que tem esses
mesmos pensamentos.
PENSAMENTO: __________________________________________________________
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CONSELHO: _____________________________________________________________
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PENSAMENTO: __________________________________________________________
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CONSELHO: _____________________________________________________________
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PENSAMENTO: __________________________________________________________
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CONSELHO: _____________________________________________________________
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PENSAMENTO: __________________________________________________________
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CONSELHO:
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PARA O TERAPEUTA
Objetivo
Reestruturar pensamentos de culpabilização.
Aplicação
Utilize com seu paciente em sessão, explicando qual o objetivo do exercício ou como
atividade terapêutica para casa.
5. A Culpa é Das Estrelas, de Josh Boone (The Fault In Our Stars, 2014)
Com base no best-seller do escritor John Green, o filme conta a história de dois
adolescentes que vivem com câncer.
Hazel (Shailene Woodley) e Augustus (Ansel Elgort) se conhecem em grupo
de apoio e, apesar de possuírem visões completamente diferentes sobre a vida, se
apaixonam e aprendem coisas importantes um sobre o outro.
A história pode ser encontrada no Google Play.
PARA O TERAPEUTA
Objetivo
O uso de filmes no processo terapêutico é um recurso precioso para a
abordagem de questões específicas, como o luto. Esse recurso favorece o exercício da
observação e da imaginação; amplia a consciência, proporciona um mergulho em
vivências pessoais e na própria subjetividade; conduz a reflexões e insights preciosos;
possibilita o resgate de afetos e memórias, bem como a solução de pendências,
conflitos, ressentimentos.
Nome:________________________________________ Data:____/____/_________
Estar com pessoas queridas e falar como se sente pode ser uma grande ajuda. Não se
isole e não esconda seus sentimentos. É normal ficar triste quando se perde alguém.
Escreva dentro dos círculos menores, aquelas pessoas mais próximas e íntimas que lhe
vem à cabeça, nos círculos maiores, escreva o nome de alguém desses ambientes para
quem pode pedir ajuda se necessário.
O objetivo deste folheto é ajudar você a entender mais sobre o luto, de uma
maneira simples e fácil. Entender sobre os processos mentais e emocionais de um tópico
oferece muito mais clareza sobre a questão a ser trabalhada.
LUTO é um conjunto de sentimentos decorrentes de uma perda, seja pela morte de
alguém ou animal, término de relacionamento, perda de emprego etc.
Todo mundo lida com o sofrimento de maneira diferente. Alguns choram por
dias, mal tendo um momento para cuidar de si mesmos. Outros riem numa tentativa de
escapar da dor, outros se sentem dormentes e se perguntam por que não estão chorando
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ou rindo como os outros. Cada um tem uma maneira de enfrentar, e todas elas são
normais.
Esses estágios não são lineares, não tem uma ordem e nem todos experimentam
todas essas etapas, mas a aceitação da perda, como algo natural que faz parte da vida é
o que chamamos de cura, chegar nesta etapa é nosso objetivo. Você pode estar
aceitando melhor hoje e amanhã nem tanto. O que vai tornar essa aceitação mais
fortalecida é a coragem de encarar a realidade sem negá-la.
Imagine sua dor como uma ferida profunda e recente. Você sente uma dor
intensa, que é parte do processo de cicatrização do seu corpo. Sem essa dor, você
poderia ignorar a ferida e deixá-la infeccionar e apodrecer. Feridas que são infectadas
não cicatrizam.
“Essa dor tanto pode te paralisar como te trazer mais potência para lidar com a vida”
“O luto não é uma barreira que temos que passar. É uma experiência que faz parte da
vida e por isso merece ser vivida”
PARA O TERAPEUTA
Objetivo
Oferecer entendimento sobre o processo de luto.
Aplicação