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CARTA DE DESPEDIDA

Nome:_____________________________________ Data:___/___/______

Muitas pessoas passam tempos evitando o contato com qualquer coisa que lembre de
pessoa perdida. Esse é um mecanismo de defesa normal, mas viver em negação pode prolongar o
tempo de sofrimento e ocasionar outros transtornos. Escrever uma carta para a pessoa perdida pode
ajudar a se liberar de dores não elaboradas.

Após escrever a carta você pode deixar no túmulo, pode prendê-la a um balão e deixá-la
voar, pode colocá-la numa garrafa e lançá-la ao mar, o que você achar que tem mais significado pra
você. O importante é colocar no escrito o que você tem a dizer.

Considere escrever sobre alguns pontos:

1. O que você gostaria de ter dito antes da morte e não pôde

2. Como se sente acerca da perda

3. Momentos importantes que teve com a pessoa

4. Agradecimentos

5. Despedida e adeus

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PARA O TERAPEUTA

Objetivo
Acessar e regular emoções.

Aplicação
Recurso vivencial muito útil para aqueles pacientes que tem dificuldades em enfrentar
situações que lembram a perda e causam dor. Incentive seu paciente a perceber a
importância de sentir e falar sobre as questões que lhe são difíceis como uma forma de
se curar.

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EXERCÍCIO DA ACEITAÇÃO

Nome:_____________________________________ Data:___/___/______

Negar uma emoção por considera-la desconfortável é algo comum no funcionamento


dos indivíduos. Mas isso não ajuda, de fato. Elaborar o luto e transformar a dor em uma
força mobilizadora, requer sentirmos as emoções, todas elas, para aprendermos a
conviver e não nos deixarmos dominar por elas. Situações de perda são parte da vida.
Veja a imagem abaixo:

Muitas vezes nem percebemos que estamos fugindo de determinados pensamentos e


emoções. Neste momento, quero convidá-lo a pensar sobre sua perda e permitir que as
emoções em relação a ela se manifestem. Procure olhar pra elas sem medo, com
acolhimento. Essas emoções não são você, mas são parte de você e também precisam
ser cuidadas. Relate de forma honesta o que você sente ao pensar sobre isso:
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PARA O TERAPEUTA

Objetivo
Desenvolver aceitação das emoções e sua regulação.

Aplicação
Explique ao paciente o mecanismo de negação. Esta é uma técnica que trará a vivência
de emoções dolorosas. Prefira utilizá-la em sessão, onde terá mais controle das
manifestações. Caso sugira como atividade terapêutica pra casa, avalie se o paciente já
está disponível para tal enfrentamento.

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EXERCÍCIO DAS BOAS RECORDAÇÕES
Nome:_____________________________________ Data:___/___/______

Coloque uma foto da pessoa falecida dentro do quadrado abaixo. Em seguida, liste
algumas boas recordações que tem dessa pessoa.

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2. _______________________________________________________
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PARA O TERAPEUTA

Objetivo
Incentivar o enfrentamento da realidade da perda de modo menos ressentido.

Aplicação
Explique o exercício para seu paciente e entregue como atividade terapêutica para casa.

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EXERCÍCIO DAS METÁFORAS

Nome:_____________________________________ Data:___/___/______

As metáforas, exemplos e comparações, são muito úteis para ilustrar os paradoxos do


funcionamento psicológico e, por isso, são estratégias eficientes em terapia.
Abaixo estão 2 metáforas que ajudarão a pensar de outras maneiras sobre sua dor.

Tabuleiro de xadrez
Imagine um tabuleiro de xadrez. As peças pretas representam os pensamentos
negativos, aqueles que lhe deixam pra baixo, e as peças brancas representam os
pensamentos positivos, que trazem bem estar e melhoram seu humor. Você não é
nenhuma das peças, você é o tabuleiro. Imagine-se por um instante sendo o tabuleiro e
observando as peças pretas e brancas. O que cada cor lhe diz?
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A pedra
O distraído tropeçou nela. O violento a utilizou como arma. O empreendedor construiu
com ela. O camponês utilizou como banco. Para as crianças foi um brinquedo. Davi
matou Golias e Michelangelo esculpiu a mais bela escultura. Em todos os casos, a
diferença não esteve na pedra, mas sim no homem.
Imagine que sua dor é uma pedra e pense nas diversas alternativas do que é possível
fazer com ela.
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PARA O TERAPEUTA

Objetivo
Desenvolver novas formas de olhar para a situação.

Aplicação
Explique a atividade e faça junto com seu paciente em sessão ou indique como atividade
terapêutica para casa.

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HABILIDADES DE ENFRENTAMENTO
Nome:_____________________________________ Data:___/___/______

Existem dois tipos de enfrentamento ao luto:

1. O primeiro tipo consiste no luto voltado às emoções, ou seja, a pessoa sabe expressar
o que está sentindo, dá bastante ênfase a suas emoções, porém, fica prejudicada em
questões práticas, não conseguindo realizar tarefas diárias, como atividade profissional,
por exemplo. Neste tipo de enfrentamento, a principal tarefa da pessoa é desenvolver
estratégias para permanecer ativada comportamentalmente.

2. O segundo tipo é o enfrentamento instrumental, no qual a pessoa consegue fazer


todas as atividades e resolver as questões práticas, mas tem dificuldade em expressar
emoções. A principal tarefa neste caso é procurar se envolver propositalmente com as
emoções, entrar em contato com elas.

Com qual tipo de enfrentamento você se identifica mais?


( ) 1 - Luto voltado às emoções
( ) 2 - Enfrentamento instrumental
Se você se identifica mais com o 1, descreva abaixo que atividades você está tendo mais
dificuldade em realizar para que possamos pensar juntos em estratégias que facilitem
sua realização.
Se você se identifica mais com o 2, quero lhe convidar agora, a parar e tentar identificar
que emoções experimenta ao pensar sobre sua perda, vamos juntos buscar maneiras
mais funcionais de lidar com elas.
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PARA O TERAPEUTA

Objetivo
Desenvolver habilidades de enfrentamento mais funcionais para o luto.

Aplicação
Utilize com seu paciente em sessão, explicando qual o objetivo do exercício ou como
atividade terapêutica para casa.

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INVENTÁRIO DE LUTO COMPLICADO - ICG
Nome:_____________________________________ Data:___/___/______

A seguir encontra-se uma lista de dificuldades que são sentidas, por vezes, pelas pessoas
após a perda de um ente querido. Este instrumento serve apenas de rastreio para dificuldades
relacionadas com perdas em adultos. Por favor, leia cada um dos itens e indique, a resposta que
melhor descreve como se sente atualmente em relação à perda.

Nunc Raramente Às Muitas Sempre


a Vezes vezes
1. Eu penso tanto nesta pessoa que é difícil fazer as coisas que
normalmente fazia
2. As memórias da pessoa que morreu perturbam-me
3. Eu sinto que não aceito a morte da pessoa que morreu
4. Eu dou por mim a sentir a falta da pessoa que morreu
5. Eu sinto-me atraído pelas coisas e lugares associados à pessoa
que morreu
6. Não consigo evitar sentir-me zangado com a sua morte
7. Eu sinto descrença sobre o que aconteceu
8. Eu sinto-me atordoado ou confuso com o que aconteceu
9. Desde que ele(a) morreu é-me difícil confiar nas pessoas
10. Desde que ele(a) morreu, sinto que perdi a capacidade de me
interessar com outras pessoas ou sinto-me distante das pessoas
de que gosto
11. Eu sinto dor na mesma parte do corpo ou tenho alguns dos
sintomas da pessoa que morreu
12. Eu desvio-me do meu caminho para evitar lembranças da
pessoa que morreu
13. Sinto a minha vida vazia sem a pessoa que morreu
14. Eu ouço a voz da pessoa que morreu falar-me
15. Eu vejo a pessoa que morreu diante de mim
16. Eu sinto que é injusto que eu deva viver enquanto esta
pessoa morreu
17. Eu sinto-me amargurado(a) sobre a morte desta pessoa
18. Eu sinto inveja daqueles que não perderam ninguém
próximo

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19. Eu sinto-me só grande parte do tempo desde que ele(a)
morreu

PARA O TERAPEUTA

Pontuação
Nunca = 0
Raramente = 1
Às vezes = 2
Muitas vezes = 3
Sempre = 4
Some o resultado obtido, conforme as respostas do paciente e divida por cinco para
calcular a média.

Objetivo
Identificar sintomas referentes à perda e luto.

Aplicação
Explique para seu paciente o objetivo do instrumento e peça que marque um X na
resposta que melhor se identifica.
O instrumento é direcionado para perdas relacionadas à morte mas pode ser adaptado
para outros tipos de perda.

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LIDANDO COM A CULPA
Nome:_____________________________________ Data:___/___/______

Em muitos casos, sentimos culpa num processo de luto porque não dissemos ao outro o
quanto o amávamos; não o visitámos tantas vezes quanto desejámos; proferimos uma palavra que
nos causou arrependimento; não consideramos a gravidade da situação de saúde de um ente querido
que acabou por falecer; ou porque tomamos um conjunto de decisões (durante o processo do morrer
e da morte) que agora nos pesam na consciência e nos corroem, dificultando a elaboração da perda.

Por vezes nos sentimos culpados porquê da última vez que estivemos com a pessoa que
morreu estávamos irritados com ela, talvez naquele momento nós tenhamos “desejado” que essa
pessoa se fosse ou que alguma coisa lhe acontecesse.

Independente de qual seja o motivo, lembre-se que é normal do ser humanos se irritar,
pensar coisas negativas, fazer ou não fazer algo que não gostaria, mesmo com aquelas pessoas de
quem mais gostamos.
Escreva abaixo os PENSAMENTOS que você tem quando sente culpa, em seguida,
escreva um CONSELHO, o que você diria a uma pessoa querida, que lhe falasse que tem esses
mesmos pensamentos.

PENSAMENTO: __________________________________________________________
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CONSELHO: _____________________________________________________________
_________________________________________________________________________

PENSAMENTO: __________________________________________________________
_________________________________________________________________________
CONSELHO: _____________________________________________________________
_________________________________________________________________________

PENSAMENTO: __________________________________________________________
_________________________________________________________________________
CONSELHO: _____________________________________________________________
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PENSAMENTO: __________________________________________________________
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CONSELHO:
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PARA O TERAPEUTA

Objetivo
Reestruturar pensamentos de culpabilização.

Aplicação
Utilize com seu paciente em sessão, explicando qual o objetivo do exercício ou como
atividade terapêutica para casa.

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LISTA DE FILMES E SÉRIES

1. Up - Altas Aventuras, de Pete Docter (Up, 2019)


A animação da Pixar retrata a questão do luto de forma leve e empática. Carl
Fredricksen (Edward Asner) é um vendedor de balões que se vê diante da possível perda
da casa onde sempre viveu com Ellie, sua primeira namorada e esposa, que já havia
falecido, por conta da construção de um empreendimento imobiliário em seu quarteirão.
Para evitar a perda de seu último laço com a esposa, Carl enche milhares de
balões em sua casa e faz com que a casa voe até uma floresta na América do Sul, lugar
que o casal sempre desejou conhecer. Ele só não esperava que Russell (Jordan Nagai),
um jovem escoteiro, iria embarcar na aventura sem ele saber.
O filme está disponível na plataforma de streaming Disney+.

2. Amor, de Michael Haneke (Amour, 2013)


O drama francês acompanha a história do casal de aposentados Georges (Jean-
Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva), que são verdadeiros apaixonados por
música. Eles têm uma filha musicista que vive em outro país.
Quando Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado, o
casal precisa enfrentar desafios que colocam seu amor em teste.
O longa-metragem está disponível no Globoplay.

3. Beleza Oculta, de David Frenkel (Collateral Beauty, 2017)


O envolvente filme, disponível no catálogo da Netflix, conta a história de
Howard (Will Smith), um publicitário em ascensão que entra em depressão profunda
após a morte de sua única filha. Após se afastar de seus amigos, só encontra alívio ao
escrever cartas para a morte, o tempo e o amor.
Porém, o inimaginável acontece quando estas três partes do universo decidem
responder de volta a Howard.

4. Tão Forte e Tão Perto, de Stephen Daldry (Extremely Loud And


Incredibly Close, 2011)

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Retratando o luto infantil, o filme é protagonizado por Oskar Schell
(Thomas Horn), um garoto que sofre com a perda do pai, morto no atentado do World
Trade Center, em 11 de setembro de 2001.
Ao mexer em um armário de sua casa, Oskar encontra um vaso azul e uma
chave que acredita ser parte de um enigma deixado pelo seu pai. O filme conta a história
de como ele e sua família vão atrás da história do misterioso objeto.
O longa está disponível na HBO.

5. A Culpa é Das Estrelas, de Josh Boone (The Fault In Our Stars, 2014)
Com base no best-seller do escritor John Green, o filme conta a história de dois
adolescentes que vivem com câncer.
Hazel (Shailene Woodley) e Augustus (Ansel Elgort) se conhecem em grupo
de apoio e, apesar de possuírem visões completamente diferentes sobre a vida, se
apaixonam e aprendem coisas importantes um sobre o outro.
A história pode ser encontrada no Google Play.

6. Manchester à Beira-Mar, de Kenneth Lonergan (Manchester By the


Sea, 2017)
Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original, o filme conta a história de Lee
Chandler (Casey Affleck), que é obrigado a retornar à sua cidade natal para cuidar de
seu sobrinho adolescente, após a morte precoce e inesperada de seu irmão (Kyle
Chandler).
O retorno se mostra ainda mais complicado, pois Lee é forçado a encarar os
motivos que, anos antes, o fizeram abandonar sua família e sua terra natal.
O longa está disponível no Amazon Prime Video.

7. Para Sempre Alice, de Richard Glatzer e Wash Westmoreland (Still


Alice, 2015)
Alice Howland (Julianne Moore) é uma renomada professora de linguística.
Ela se depara com os desafios de apresentar sintomas precoces de Alzheimer, doença
degenerativa em que a pessoa vai perdendo suas funções mentais e cognitivas aos
poucos.
A trama mostra os desafios e os conflitos da dra. Alice e de sua família: o
marido John (Alec Baldwin) e a filha caçula Lydia (Kristen Stewart). A impecável
atuação de Moore rendeu os prêmios de Melhor Atriz no Oscar, BAFTA, Globo de
Ouro e SAG Awards.
O filme está no Google Play.
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8. O Quarto do Filho, de Nanni Moretti (La Stanza del Figlio, 2001)

O drama italiano acompanha uma família que vive de forma feliz. O


psicanalista Giovanni (Nanni Moretti) e sua esposa Paola (Laura Morante) vivem
tranquilamente com o casal de filhos, até que um acidente tira a vida do rapaz. O filme
mostra sentimentos como a dor da perda, o remorso e a culpa.

9. Fleabag, de Phoebe Waller-Bridge (Fleabag, 2016 - 2019)


A premiada série dirigida e protagonizada por Phoebe Waller-Bridge mostra
como uma mulher adulta faz para lidar com uma série de problemas pessoas, incluindo
a perda da mãe e da melhor amiga.
A série retrata de maneira leve e bem-humorada diversos sentimentos comuns
ao processo de luto, como solidão, culpa e até mesmo comportamentos autodestrutivos.
As duas temporadas estão disponíveis no Amazon Prime Video.

10. This Is Us, de Dan Fogelman (This Is Us, 2016 - em exibição)


This Is Us é um dos mais celebrados seriados de TV da atualidade, com
diversos prêmios na bagagem.
A série conta a história da família Pearson, desde o momento em que Jack
(Milo Ventimiglia) conhece Rebecca (Mandy Moore), a futura mãe dos seus filhos.
Randall (Sterling K. Brown), Kate (Chrissy Metz) e Kevin (Justin Hartley) são
os filhos do casal. A trama gira em torno da dinâmica e das relações entre os membros
da família, cada um lidando com suas próprias batalhas, perdas e frustrações.
A série está no ar desde 2016 e as temporadas completas estão disponíveis no Amazon
Prime Video.

11. Eu Nunca…, de Mindy Kaling e Lang Fisher (Never Have I Ever…,


2020 - em exibição)
A divertida série de comédia retrata a vida de Devi (Maitreyi Ramakrishnan),
uma adolescente de origem indiana que quer se tornar a garota mais popular da sua
escola, nos Estados Unidos.
Mas a vida de Devi vai além dos dramas comuns de uma adolescente, pois ela
está tentando lidar com todos os sentimentos e as emoções causados pela perda precoce
do pai, Mohan (Sendhil Ramamurthy), enquanto vive em pé de guerra com sua rígida
mãe, Nalini (Poorna Jagannathan).

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As duas temporadas de Eu Nunca… estão disponíveis na Netflix.

PARA O TERAPEUTA

Objetivo
O uso de filmes no processo terapêutico é um recurso precioso para a
abordagem de questões específicas, como o luto. Esse recurso favorece o exercício da
observação e da imaginação; amplia a consciência, proporciona um mergulho em
vivências pessoais e na própria subjetividade; conduz a reflexões e insights preciosos;
possibilita o resgate de afetos e memórias, bem como a solução de pendências,
conflitos, ressentimentos.

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MINHA REDE DE APOIO

Nome:________________________________________ Data:____/____/_________

Estar com pessoas queridas e falar como se sente pode ser uma grande ajuda. Não se
isole e não esconda seus sentimentos. É normal ficar triste quando se perde alguém.
Escreva dentro dos círculos menores, aquelas pessoas mais próximas e íntimas que lhe
vem à cabeça, nos círculos maiores, escreva o nome de alguém desses ambientes para
quem pode pedir ajuda se necessário.

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PSICOEDUCAÇÃO DO LUTO

O objetivo deste folheto é ajudar você a entender mais sobre o luto, de uma
maneira simples e fácil. Entender sobre os processos mentais e emocionais de um tópico
oferece muito mais clareza sobre a questão a ser trabalhada.
LUTO é um conjunto de sentimentos decorrentes de uma perda, seja pela morte de
alguém ou animal, término de relacionamento, perda de emprego etc.

Todo mundo lida com o sofrimento de maneira diferente. Alguns choram por
dias, mal tendo um momento para cuidar de si mesmos. Outros riem numa tentativa de
escapar da dor, outros se sentem dormentes e se perguntam por que não estão chorando
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ou rindo como os outros. Cada um tem uma maneira de enfrentar, e todas elas são
normais.

Alguns sintomas do luto incluem:


Sentimentos de choque ou dormência; Angústia intensa ocorrendo em ondas de 20 a 60
minutos, que geralmente incluem desconforto físico e emocional, falta de ar e aperto na
garganta; Dificuldades no sono; Perda de apetite; Inquietação; Perda do desejo sexual;
Culpa associada ao falecido; Perda de concentração; Tristeza intensa.

Cinco estágios do luto:


Negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Esses estágios compõem o que talvez
seja o modelo mais conhecido de luto: o modelo de Kübler-Ross. Cada estágio
representa uma resposta emocional comum e normal a perdas significativas.
Negação - A realidade da perda é questionada. Uma pessoa pode acreditar que aquilo
não está acontecendo. Há uma tentativa de evitar o contato com a realidade.

Raiva - É quando ficamos revoltados e inconformados com a situação. Os que estão


sofrendo podem começar a culpar, fazer perguntas como “Por que eu?” Ou ficarem
bravos com a perda.

Negociação - Fase da barganha. São acordos consigo mesmo ou com alguma


divindade religiosa, na tentativa de aliviar a dor.

Depressão - Há uma percepção maior da realidade, por isso, a tristeza, choro e


desespero são maiores. Pode haver perda de motivação para viver e isolamento.

Aceitação - É a fase de reorganização, onde há um maior entendimento da realidade


como ela é. O indivíduo passa a aceitar a perda, embora ainda possa haver dor.
Durante esse estágio, há uma sensação de calma e uma retomada das atividades
normais da vida.

Esses estágios não são lineares, não tem uma ordem e nem todos experimentam
todas essas etapas, mas a aceitação da perda, como algo natural que faz parte da vida é
o que chamamos de cura, chegar nesta etapa é nosso objetivo. Você pode estar
aceitando melhor hoje e amanhã nem tanto. O que vai tornar essa aceitação mais
fortalecida é a coragem de encarar a realidade sem negá-la.
Imagine sua dor como uma ferida profunda e recente. Você sente uma dor
intensa, que é parte do processo de cicatrização do seu corpo. Sem essa dor, você
poderia ignorar a ferida e deixá-la infeccionar e apodrecer. Feridas que são infectadas
não cicatrizam.

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No processo terapêutico precisamos limpar a ferida, falando sobre os
pensamentos e emoções ligadas a ela e fazermos os curativos necessários para que ela se
feche e cicatrize.
Você não precisa apagar a memória do fato, apenas encontrar os meios para
viver bem com ele, que é algo natural em nossas vidas.

“Essa dor tanto pode te paralisar como te trazer mais potência para lidar com a vida”

“O luto não é uma barreira que temos que passar. É uma experiência que faz parte da
vida e por isso merece ser vivida”

PARA O TERAPEUTA

Objetivo
Oferecer entendimento sobre o processo de luto.

Aplicação

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Entregue para seu paciente como um material de apoio.

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