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A Garota Dos Caubois - Um Romanc - Cassie Cole
A Garota Dos Caubois - Um Romanc - Cassie Cole
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1 - Rebecca
2 - Rebecca
3 - Mason
4 - Rebecca
5 - Rebecca
6 - Rebecca
7 - Rebecca
8 - Rebecca
9 - Cody
10 - Rebecca
11 - Rebecca
12 - Mason
13 - Rebecca
14 - Rebecca
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20 - Rebecca
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40 - Rebecca
41 - Rebecca
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43 - Rebecca
44 - Rebecca
45 - Rebecca
46 - Cody
47 - Rebecca
Epílogo
Cena Bônus
Visualizar - Uma babá para los Bombeiros
Autora
A garota
dos
Caubóis
Copyright © 2023 Juicy Gems Publishing
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode
ser reproduzida, distribuída ou transmitida de nenhuma forma sem
consentimento prévio da autora.
Editado por Robin Morris
Traduzido por Moema Sarrapio
www.cassiecoleromance.com
Outros livros de Cassie Cole (em
Português)
Uma Babá Colorida
Tentação Tripla
Uma babá para os Fuzileiros
Uma babá para os Bombeiros
A garota dos Bilionários
Uma babá para o Natal
A garota dos Caubóis
Rebecca
Rebecca
Terry: Tá aí?
Terry: Quero saber se você chegou em segurança. Não é todo
dia que uma agente manda sua cliente para o meio da natureza
selvagem…
Sorri, olhando para a tela. Porque eu não estava ali para ajudar
na fazenda. Pelo menos, não era aquele meu propósito principal.
Eu era escritora, e estava ali para escrever um livro sobre
caubóis.
3
Mason
Rebecca
Terry,
Acabei de ver a fazenda toda. É velha e dilapidada, e estes
três irmãos estão consertando tudo. Dois deles se dão bem, mas um
deles – Blake – é cheio de atitude. Existe alguma tensão entre ele e
o irmão mais velho, Mason. Já comecei a escrever a história na
minha cabeça!
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Cody
Rebecca
Rebecca
Mason
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Mason
“Eu a beijei”.
Cody e eu estávamos circulando o gado em trote lento. O gado
novo que havia sido entregue estava se integrando bem com o resto
do rebanho. Aquilo era sempre uma preocupação, mesmo com o
gado proveniente da mesma fazenda. Às vezes, um forasteiro era
rejeitado pelo grupo, e mesmo sem eles terem predadores, era ruim
para os animais. Vacas são criaturas sociais, que precisam de
atenção.
Como pessoas.
“Ah, é?”, respondi. “Quando?”.
Cody sorriu para mim. “Logo depois que ela conseguiu colocar
o freio na boca do Cavalo de Fogo”.
“Você está brincando”.
“Não. Ela estava falando a verdade. Ela colocou o cabresto e o
freio no cavalo sem problemas. Eu vi com meus próprios olhos”.
“E você ficou tão grato que a beijou?”.
Cody gargalhou alto e alegremente. O tipo de gargalhada que
eu não ouvia dele fazia dois anos. “O que eu posso dizer? Foi um
momento romântico. E ela tem aqueles lábios franzidos que
imploram para serem beijados. E você não estava mentindo, ela é
deliciosa. Até Cavalo de Fogo me jogar longe feito um namorado
ciumento”.
Ri da cena na minha cabeça. Diferente de Cavalo de Fogo, o
fato de o meu irmão ter beijado Rebecca não me deixava
enciumado. Com Penny, houve um pouco de ciúme, quando nós
três começamos a vê-la ao mesmo tempo. Dividir uma mulher era
algo difícil para se acostumar.
Mas, naquele momento, parecia natural. Queríamos uma
mulher para ser nossa, os três juntos. E se Cody e Rebecca se
davam bem, então estávamos progredindo na direção daquela
meta.
Se pelo menos Blake também embarcasse nessa…
“Vocês dormiram juntos de novo?”.
“Ainda não. Toda hora somos interrompidos”, sorri, infeliz.
“Ah, merda. É minha culpa, não é? Desculpa por aquele dia,
pela conversa sobre o conserto do telhado”.
“Você é perdoável, porque não foi intencional… mas Blake nos
ouviu no quarto dela ontem, então veio rapidamente falar sobre a
cerca. Ele tem boas ideias, especialmente para a parte irregular do
terreno. Mas tenho certeza de que ele estava nos interrompendo de
propósito”.
Cody se mexeu na sua sela. “Eu vi um filme assim. Um bando
de adolescentes rabugentos impedindo seus pais de namorarem”.
“Blake sempre foi um adolescente rabugento e nunca cresceu”.
“E se ele não se interessar?”, Cody perguntou. Seu olhar
estava confuso. “Conseguimos fazer isso dar certo? Só nós dois?”.
“Não vejo motivos para não dar certo. Mas isso provavelmente
afastaria Blake de nós”.
“É, eu acho que sim”.
Eu não sabia muito bem como me sentia em relação àquilo. O
sentido de comprar a fazenda era realizar o sonho de Penny… mas
também tentar replicar o que tínhamos com ela. Nos mudamos para
encontrar alguém por quem nós três nos apaixonássemos.
Se Blake não se envolvesse, quem eu escolheria: ele ou
Rebecca?
Eu não queria pensar naquilo, por isso respondi: “Estamos
passando a carroça na frente dos bois. Você ouviu o que Rebecca
disse; ela talvez não fique aqui, depois que seu contrato de três
meses acabar. Ela disse que tem planos para o inverno”.
“Ela disse mesmo, mas me soou como uma desculpa. Não
acho que ela tenha planos”, disse Cody.
“Vamos ver”.
O jantar daquela noite foi mais amigável do que nunca. Blake
comeu conosco e não reclamou de nada. Rebecca tomou algumas
cervejas e nos contou histórias da fazenda onde ela tinha crescido.
Uma sobre um cão-pastor que tinha medo de vacas nos fez rir
descontroladamente.
E o sorriso de luxúria de Rebecca para mim, do outro lado da
mesa, fez meu estômago se encher de nós.
Eu estava ansioso para aquela noite. Rebecca foi para o quarto
cedo, e eu terminei de organizar as coisas pela casa com Cody.
Quando subi, sua luz ainda estava acesa.
Mas quando enfiei a cabeça para dentro do quarto, ela tinha
dormido com o laptop no colo. Me perguntei o que ela fazia antes de
dormir. Provavelmente, tentando assistir a alguma coisa na Netflix.
Seu peito subia e descia com a respiração estável, e ela roncava
suavemente.
Caminhei lentamente para perto da cama e peguei o laptop. Eu
não estava tentando bisbilhotar, mas não pude evitar de olhar a tela.
Um site de agricultura estava aberto, com as diretrizes
detalhadas de colheita de ervilhas e lentilhas. Ela estava
pesquisando para ajudar na fazenda. Não me admira que ela tenha
caído no sono.
Coloquei o laptop sobre a cômoda e olhei para Rebecca. Fiquei
tentado em me aproximar e beijá-la. Talvez ela acordasse, e eu
pudesse me enfiar debaixo das cobertas, e nós dois, finalmente,
pudéssemos ter o encontro que tínhamos discutido.
Mas eu sabia que era egoísta da minha parte. Era melhor que
ela dormisse, mesmo que aquilo adiasse nossa diversão.
“Boa noite, Rebecca”, sussurrei, apagando a luz e fechando a
porta gentilmente.
19
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Cody
Rebecca
Mason
Rebecca
Blake
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Cody
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Mason
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Blake
Eu sabia.
Eu sabia que havia algo de errado com a Rebecca.
Desde que ela chegou na fazenda, parecia estar escondendo
algo. Um segredo que ela tinha medo de revelar. E ela estava
sempre no seu laptop, fechando a tampa rapidamente toda vez que
alguém entrava no seu quarto. Tipo um adolescente flagrado
assistindo pornografia.
Mas caralho, escritora? Escrevendo um livro? Não era o que
eu esperava.
“Cinco por cento é um bom acordo”, Terry estava explicando
aos meus irmãos. “Isso pode acabar sendo dezenas de milhares de
dólares. Especialmente se eu negociar um adiantamento de seis
dígitos com as editoras. É dinheiro livre para vocês. Vocês só
precisam assinar o documento que eu trouxe”.
“Foda-se o dinheiro”, eu disse. “Quero ir atrás de Rebecca.
Conversar com ela sobre isso”.
“Deixe-a ir”, Mason resmungou. “Ela teve a chance de falar a
verdade, mas fugiu ao invés disso”.
“As pessoas fazem coisas estúpidas, quando estão com
medo”, respondi. “Aquele bezerro que resgatamos do rio um mês
atrás, por exemplo. O filho da puta quase me matou, porque estava
assustado. Não podemos culpá-lo por isso”.
“Rebecca não é um animal”, Mason insistiu. “Ela é uma
pessoa. Ela tomou sua decisão”.
“Uma pessoa que acabou de dizer eu te amo”, respondi, “e
você praticamente riu na cara dela. Não posso culpá-la por fugir. É
por isso que ninguém se abre para você”.
Mason ficou de pé. “O que diabos você quer dizer com isso?”.
Permaneci encostado na parede com os braços cruzados.
“Quero dizer que você é um cuzão do caralho. Você acha que sabe
mais do que todo mundo, porque é o mais velho. Você já parou para
pensar no que eu e Cody sentimos ao ouvir aquelas palavras?”.
Mason olhou para o nosso irmão. “Não sei como me sinto,
honestamente”, Cody disse. “É muita coisa para processar. Estou
confuso em muitos níveis”.
“Viu? Cody não sabe como se sente”.
Rolei meus olhos. “E foda-se como eu me sinto, certo?”.
“Você quer dizer alguma coisa?”, Mason perguntou. “Diga. É a
sua chance!”.
“Não importa”.
Mason gemeu e levantou as mãos. “Típico Blake. Reclama e
resmunga com tudo o que eu faço, mas não contribui com nada. E
então vai embora, quando fica tudo difícil, enquanto o resto de nós
–”.
“Você nunca me deixa contribuir”, gritei.
Mason fechou a boca na hora.
“Você é o mais velho”, apontei para ele. “O que significa que
você sempre decide o que vai acontecer. Você era assim, quando
éramos crianças, está se comportando assim agora… e era assim
com Penny”.
“Penny?”, Mason perguntou, incrédulo. “Isso não tem nada a
ver com Penny”.
Me afastei da parede e apontei um dedo para ele. “É claro que
tem! Quando Penny morreu, Cody e eu não tivemos a chance de
processar as coisas. Você imediatamente assumiu o controle.
Resolveu as coisas dela, planejou o funeral e o enterro. Você fez
cara de bom moço e disse que a vida ia ser ruim por um tempo, mas
que eventualmente as coisas melhorariam, e nós superaríamos”.
Terry, que estava sentada perto da fogueira durante o tempo
todo, quietamente saiu da sala, com uma careta no rosto.
“Eu não consegui sofrer pela Penny”, eu disse com os dentes
cerrados, “porque você nunca me deixou entender como. Você
apenas se adiantou e nos guiou pelo caminho que você esperava
que fôssemos seguir. Foi por isso que parti depois que ela morreu:
eu precisava entender as coisas sozinho. É por isso que foi tão
difícil para mim voltar para cá. E agora aqui está você, fazendo o
que sempre faz, presumindo que nós todos sentimos a mesma coisa
pela Rebecca”.
“Você acha que pode perdoá-la?”, Mason perguntou. “Depois
do que ela fez?”.
“Não sei”, admiti. “Mas eu quero entender sozinho, sem você
me dizendo como eu devo me sentir”.
Nos encaramos um de cada extremidade da sala, em um
impasse. Esperei que ele dissesse algo para eu argumentar mais. E
parecia que ele estava fazendo o mesmo.
O comunicador na mesa de repente chiou. “AJUDA! Lobos nas
montanhas. Três deles –”.
E a voz de Rebecca sumiu de novo.
Cody agarrou o rádio. “Becca? Você está aí? Onde nas
montanhas? Câmbio?”.
Olhei para Mason. “Você ainda acha que devemos deixá-la ir?”.
Algo desapareceu dos olhos dele. “Preciso selar o cavalo”.
“Eles já estão selados”, respondi. “Estávamos saindo para
exercitá-los, quando Terry apareceu”.
Corremos pela porta da frente e atravessamos o estábulo.
Antes de montar, peguei a arma da parede e uma caixa de munição.
Mas esperei não precisar usá-la.
Nós três cavalgamos para fora da fazenda, como se o próprio
diabo estivesse no nosso encalço. Os cavalos pareciam entender
que era uma cavalgada diferente, que algo estava errado. Eu só
conseguia pensar em Rebecca, a mulher por quem eu estava
rapidamente me apaixonando. Se algo acontecesse a ela…
Chegamos ao portão no fim da floresta. “Pegadas recentes”,
disse Mason, destrancando o portão. “Ela veio por aqui”.
Guiei o caminho pelas montanhas num galope. O terreno
pedregoso era perigoso, mas eu estava assumindo aquele risco sob
pena de não chegar até Rebecca a tempo. Eu faria qualquer coisa
para proteger minha garota. Mesmo que significasse arriscar minha
própria vida.
Agarrei a arma com força. Estou chegando, Rebecca.
Era fácil seguir as pegadas de Cavalo de Fogo na neve,
mesmo com o ritmo rápido que eu estava mantendo. Escaneei a
floresta na minha frente, com medo do que eu poderia ver. Me
preparei para a visão de três lobos curvados sobre um cavalo. Ou
pior: uma pessoa.
De repente, uma figura escura apareceu atrás das árvores.
Grande demais para ser um lobo.
Cavalo de Fogo. Sem ninguém na sela.
Merda.
“Estou indo!”, gritei.
Quando me aproximei, ouvi gritos. Cavalo de Fogo estava
rodeado por três lobos, que o circulavam ameaçadoramente. O
cavalo se virava tentando mantê-los todos à vista, e quando ele fez
isso, eu a vi. Rebecca estava de pé, com as mãos na frente do
corpo, como se conseguisse argumentar com os predadores.
Peguei a caixa de munição e carreguei o tambor da arma com
duas balas. Acabei derrubando a caixa no processo, mas não parei
para pegar. Desacelerei Caçamba, apertando-o com os meus
joelhos para alertá-lo de que algo estava prestes a acontecer, então
dei um tiro para cima.
O recuo da arma parecia um chute de mula no meu ombro,
mas funcionou. Os lobos imediatamente se afastaram da presa, nos
olhando por um momento, fazendo as contas. Inteligentes, eles
estavam analisando se a presa valia a pena.
Atirei de novo, bem perto da cabeça dos lobos.
Eles se afastaram, me mantendo à vista. Eu segui os lobos e
fiquei entre eles e minha garota. Tentei pegar a caixa de munição,
me dando conta tarde demais de que eu a tinha perdido. Eu não
tinha mais balas.
Caralho, merda, pensei.
Mason apareceu ao meu lado, montado em Azedinho. Do outro
lado dele, Cody segurava as rédeas de Feijão. Nós três criamos
uma parede entre os lobos e Rebecca. Respirei fundo e me preparei
para lutar com as minhas próprias mãos.
Felizmente não precisei. Os lobos decidiram que não queriam
se meter conosco, viraram e desapareceram na floresta.
Desmontei. “Rebecca! Você está bem!”.
Ela se jogou nos meus braços, me abraçando como se eu
fosse seu salvador. “Desculpa. Desculpa…”.
“Esquece isso”, eu disse. “Vamos voltar para casa”.
Olhei para Mason, enquanto guiava Rebecca de volta para a
fazenda.
43
Rebecca
Rebecca
Rebecca
Cody
Rebecca
FAZENDA CASSIDY
Blake - Cody - Mason - Becca
Mason
https://bit.ly/3Iw8U56
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Clara