Você está na página 1de 14

tV jJ JP) U JP) IJ fi Ucr;,jJ

tV
lf) ,jJ
-
bJJ,jJ i/ tE~ JJ 71Urt jJ U9 {!Jj~ jJ
WU$!J@ (f;@@s)7I!fI{!jj~UWU$~-A

1- CONTElrDOS

- NUA-IEROS

. Noção de número natural: leitura, interpretaçào, sequcncia, prodw;ào de escrita


numérica. .
. Quantificação: estratégias de percepção global, emparelhamento, aproximação,
arredondamento, contagem.
. .Produção de hipóteses sobre grandezas numéricas: trabalho com a intinitude de nÚmeros.

- OPERAÇ(}ES
. Significado das operações: adição e subtração - multiplicação e divisão - análise e
interpretação e formulação de situações problema.
. Símbolos convencionais: apresentação de resultados pelo uso de diferentes estratégias
(ligada a tratamento de informação e roda de resultados).

- ESPAÇO E FORAIA

. Localização no espaço
. Organização do espaço
. Formas bi e tridimensionais.

- MEDIDAS

. Identificação de grandezas mensuráveis: tempo, comprimento, massa, temperatura,

.. capacidade.
Comparação de grandezas
Uso dt; unidades de medida
. Sistemade unidadesde medida
. Sistema monetário.

- TRATAA-IENTO DA INFORA-IAÇÃO E ESTATÍ.\'TIC4

. Representação gráfica: criação de registros pessoais - leitura e preenchimento de tabelas


(simples e dupla entrada)
. Dados e informação e seu uso social.
MATEMÁTICA

2- REFLEXÕES E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS

Deliniç<10: "A verdadeira matemÚtica sempre constituiu na


solução de problcmas, jamais pode ser um sistema de dctiniçoes e de
descrições de propriedade". .
Fazer matemática é tcr problemas a serem solucionados, como
também, ter a possibilidadc de compor problcmas.
. Todos os conceitos de matemática tem que passar pela
compreensão, que passa pela resolução de problemas.
O professor tem que ter objetivos muito claros, no projeto que
quer desenvolver. Tcm que ter uma sequência de etapas cncaueauas. As
crianças constrocm conhecimentos mais elas 11<10podem descobrir tudo
sozinha. É papel da escola organizar, selecionar os conteÚdos c possibilitar o
acesso das crianças à eles.

l\IODELOS DE ENSINO

1- Normativo : Centrado no conteÚdo.


A relação f0l1e é a do professor com o saber.
A pedagogia é a arte de comunicar (de passar o saber).
Profl:ssor : mostra as noçoes, Ús introduz, fomcce cxemplos.
Alunos: primeiro aprende, escuta, deve prestar aknçê10 e a seguir
imita, treina, exercita e no final aplica (memorização).
O saber: já está tinalizado devendo simplesmentc ser comunicado
aos alunos.
Escola tradicional que tem o livro didático, a grade CUITicularque
vem pronta e é só aplicar.

2- Incitativo: (entrado no aluno.


A relação forte é entre professor e aluno.
Aluno: tudo parte de seus interesses, moti\ ações, das
necessidades e do meio que o rodeia.
O professor: escuta o aluno, sucíta a sua curiosidade. ajuda na
utilização de infonnações, responde as suas dÚvidas, rcencaminha as
ferramentas de aprendizagem, procura llma melhor motivação.
O saber: atraves,:)a essa relaç<lo. Fica em 20. plano
Nc10se aprofllnda no estudo, l1a estrutura interna daqllel~ saber
e como ele foi socialmente construido. SÜo passadas ap~lIas algumas
infollnações para responder a curiosidade da criança. ( paradoxo de Ícaro)
Pedagogia: Freinet.
Escola de Decroly - Centro de interesse.

3- Aproximativo: Centrado na construção do saber pelo aluno.


Relaçào fOl1edo aluno COlllo saber (os que ele jÚ tem e os
que o professor acrescenta,organiza).
Propõe-se a pat1ir li ~ modelos de concepçÔes e\:istentc~ no
aluno (conhecimentos prévios), e coloca-os a prova para melhorá-Io, modifícá-
10 ou construir novas concepçõeg.
O professor: propõe e organiza uma série de situações com
diferentes obstáculos (variáveis didáticas):
. a) Fase de investigação;
b) Fase de fonl1ulação de id~ias:
c) Fase de validação de idéias~
d) Fase de institucionalização de idéias.
Organiza a comunicação oa aula, propõe no momento
adequado os elementos convencionais do saber: as notações, as tenl1inologias
específicas, os conceitos necessários para a comprcnsào daqw.:1econtcÚdo.
L:o professor qucm dÚ o ci\:o, qucm conduz ,qucm selcciona
(os conteÚdos), planeja, replaneja, avalia e organiza as situações de
aprendizagem.
Assim, o que não está na mào do prot~ssor é o l~lto real do
que as crianças pensam sobre todos os assuntos (conhecimentos que ela já
tem). Deve-se partir sempre desses conhecimentos. Organizá-Ios, aprofundÚ-
-Ios, socializá-Ios fazendo com que eles sejam válidos no grupo, é um conceito
da escola construtivista que é diferente de se trabalhar a pal1ir da motivação e
do interesse das crianças.
O aluno: ensaia, busca, propõe soluções, confronta -as com as
de seus colegas, defende-as e as discute.
O saber: é considerado dentro de sua lógica própria.
Importante: Há momentos em que se usa o primciro moddo
(relação do professor com o saber, professor transmitindo o saber), e o
segundo modelo (relaçào professor aluno, a pal1ir do interesse da criança),
mais sem perder de vista o terceiro moddo (relação fÓrte do aluno com o
saber, sempre orientado pelo professor). Essc Último é quc dcve ser o nosso
ei\:o, o nosso modelo de trabalho. Se a gente pretende trabalhar no "modelo"
de construçào do conhecimento, temos que pennitir que as crianças construam
conhecimentos.

NoçAo DE TEl\IPO: vai sendo construido, assim como o


conceito de nÚmero,ao longo dos anos. A intençào de se ralar os meses e os
dias da semana é o oe desenvolver o vocablllario. Porque a criança U-llIando
pequena), nào sabe organizar muito bem o ontem (quinta feira), hoje (se\:ta
teIra), amanhã (sábado). Assim o ontem vira hoje, o hoje o amanhã, etc. Na
verdade ela apenas trocou o vocabulário (não estabilizou).
Trabalho com calendário (a par1irdos 3 anos).

ERRO: Não se fixa. Ele é do momento.


O professor não deve ter nenhuma ansiedade com relação
a alguma dificuldade da criança, porque quando ela nào aprende em uma
situação aprenderá em outra.

NOÇÕES: Alto -baixo, grande -pequeno, groSSQ-tino, perto-


-longe, antes -depois, em cima em baixo,atrás -na frente etc.
Esses conceitos fazem parte de uma categoria de
conhecimento que é o conhecimento fisico. Surge da observação dos objetos,
dos corpos em movimento na sua relação com o espaço. Dessa mancira a
criança irá aprender muito mdhor, esscs conceitos,alravés de jogos corporais e
da nomeação dos mesmos a toda hora (aprendizagem do vocabulário)
Ex: de jogo ""Caça ao Tesouro" (trabalho com geometria).
Assim, não há necessidade nenhuma de se fazer as
lições do tipo: 2 árvores desenhadas em uma folha. A criança deverá assinalar
qual é a mais alta.
São conceitos importantes que devem ser aprendidos
mas que não devem fazer parte do ClUTículoda matemática. A criança vai
aprender em várias situações.

CORES: Não é necessário programar uma aula do "'vel1l1elho"


ou do '"verde", etc.
Ex: trabalhar com obras de alie onde as cores são
necessárias, estão em ação.
Propor: "'Hoje vamos pintar só com o azul (vários
tons)". A professora apresenta uma obra do Mirá, onde ele pintou o fundo de
azul.
Chamar a atençào das crianças para o azul (tons
fortes,tons claros). A criança vai brincar de ser Mirá e vai pintar com vários
tons de azul ,etc. ( chamar a atenção para outras cores ,também)
A cor é uma propriedade. E caracteristica de alguns
objetos em rclaç~loa outros objdos, ela não é um conteÚdo makmático.
É impOliante que a criança aprenda as cores e essa
aprendizagem deve ser através dos jogos, obras de arte, vida cotidiana, etc.

G EO!\I ETRIA: - Trabalha com espaço onde entra os conceitos


( b'Tande - pequeno, alto -baixo dC). Não há necessidade de registro no papel.
Propor problemas que envolvam questões de
geometria. Ex: Descrição de percurso.

!\IEDIDAS: Todos os tipos(massa, tcmpcratura, JistÜncia,


tempo, capacidade, comparação de grandezas., uso de unidadcs dc medida).
Tirar mcdidas da roupa, do sapato, trabalhar
com fita métrica.

OPERAÇÕES ARIT~IÉTICAS: Ensinar todas as operações


matemáticas juntas (adição, subtração, multiplicação e divisão), pois elas se
completam.
A professora deve infonnar sobre os sinais = + -
Propor problemas para trabalhar com operações aritméticas.

CONJUNTOS: (Teoria matemática a pal1ir dos conjuntos).


Não se adota mais essa perspectiva de trabalho com a matemática.
A intenção dos conjuntos é o de que a criança
qllantitíque os elementos existentes,mais essa quantitícação não garante que a
criança aprenda o conceito de nÚmero.
Escrever --4" ou --quatro" é um conhecimento
social, uma convenção socialmente estabdecida para o nosso sistema de
representação.
o conceito de nÚmero é um conhecimento
lógico matemático.
o conhecimcnto tlsico (outra categoria do
conhecimento), vem de uma observação empírica (sentidos -pcrcepção ), que
viabiliza o contar --4" ou _. * * * * ", mais nào garantc o conhecimcnto
construído.

,CLASSIFICAÇAo - SERL\çAo: São habilidades do


pensamento. E um tipo de conhecimento de natureza lÓgica, pois nós
classificamos o tempo todo. Assim não é um conhecimento da Óreacurricular
da matemática. É uma possibilidade do pensamento lÓgico.
Lógico matemático tem a ver com o nível da abstraç:.1odas idéias
(abstração retlexiva), e não da abstração empírica .
CONCEITO DE NlI1\1ERO: Qualldo 11.10 sc ll:1II () cOllccito dc
nÚmero qualquer número tcm o mesmo hTfaude diJíl:uldadc.

Nós não cnsinamos, nós alimcntamos a constrlH;;\O (através do


trabalho proposto).
O conceito de nÚmero é uma síIÚ..:s..:m..:ntal <.1..:
duas rda~õ..:s que
a criança estabelece:
- Relação de ordem
- Inclusã~ hierárquica

Tratamento das infonnações -: Como a crian~a registra as idéias


numéricas (idéias que ela tem sobre a escriw de nÚmeros, ickias que cla tem
sobre a representação dos cálculos quando está resolvendo um problema.
. Ênfase para a representação escrtta - Escrita das informações
(principalmente a partir dos 4 anos). Nào basta só jogar, só htlar sobre as
idéias matemáticas na perspectiva da linguagem oral, mais também escrever as
intemalizações.
As atividades propostas devem tcr uma graduaçÜo de ditículdade
e de intensidade.
Para as crianças de 3 anos escrever os resultados de um jogo,
por exemplo.(Professora)
A construçào do nÚmero é indi\ iclual e vai depender tamb~m da
quantidade de infoll11ações que a criança recebe, da sua atuação com o
univcrso de nÚmeros, quantidades,ctc. Ex: de lima situaçÜo didÚtica cm que
cstá implícito o conhecimento da inclusào hier~lrquica: --NÚmerd oculto". (Não
existe um jogo específico para aprender inclusão hierárquica e outro par~l
ordenação, porque ambos acontecem simultaneamente c intcrnamcntc). L
todo o trabalho com escrita, com leitura de pOI1adoresnuméricos. com jogos,
problemas que vai alimentar a construção lógico matemática.
Aceitar a escrita de nÚmeros d~ vÚrias man~iras: r,. 1) e -~ .
Propor situações que reprodllzam conlexlos cOlidi~lIll)S nos quais
ordenar nÚmeros tem sentido.
O ambiente da sala deve ser estrutllrado (k forma <1oferecer
oportunidades para que a criança:
a) Obtenha infonnações - objetos a disposição
do grupo para a utilizaçào diária (calendário, relÓgio. tabllkiro de jogo. agenda
de aniversário, etc).
b) Pal1icipe de ati\ idades de jogos dramáricos
onde são vivenciados pap~is sociais quando brincam de casinha, de vendedor,
médico, etc. Matcriais de escritório, blocos de papel em branco, cheques,
agendas, máquina de calcular, escrever, notas, etc.
ESTll\'IA TIV A: É um cálculo quc faz~mos quando cstamos
operando.
-Os problemas são ~stratégias para trabalhar
estimativas.
-Para se trabalhar com contagem, operaçÔes
matemáticas e geometria utiliza-se a estimativa Ex: jogo de trilha com 2
dados. A professora observa quc faltam 6 casas para quc a criança ganhe,
cntào lança a pergunta: "Que nÚmero você precisa tirar (no dado), quc vai
possibilitar com que você ganhe Qjogo? "

Problemas e J020S são estratégias de ensino

PROBLE!\IAS: Na resolução de problemas o impol1ante é ver


como as crianças o resolvem, isto é, o nível de organização e pensamento e
nào o resultado certo.
Propor problemas para trabalhar com
nÚmcros, com notação numérica, com operações aritméticas.
Propor problemas que envolvam questões de
geometria.
Deve haver uma gradação dos problemas.
Tipos de problemas:
. Problema Oral - Estào presentes o tempo todo. Ex: --Hoje é dia 18, dia
30 vai haver uma festa na escola. Quantos dias faltam para chegar" '?
'.Na nossa classe tem 30 crianças, 5 faltaram hoje.Quantas estào
presentes?"
Sào problemas que se referem ao cotidiano.
. Problema oral com apoio de material - ( tampinhas,botõcs,fichas
palitos),sào instrumentos que apoiam a contagem das crianças, substituem o
registro das crianças.
. Problemas com desenhos :- Os dados do problema sào registrados na
fonna de desenhos e a resolução quase que obrigatoriamenk é pclo registro
do desenho.
. Problemas com re2:istros variados - A criança registra com desenho, com
bolinhas, com pauzinhos, com nÚmeros, com sinais de operações,etc.
Esses tipos de problemas são trabalhados em todas as classe,
porém com as crianças de 3 anos nào s~10 trabalhados pmblcmas com
rcgistros variados.
São trabalhados problemas orais e problemas com apoio de
makrial. Ex: (inventar um personagem), "Marquinhos fÓi às compras. Ele
comprou 2 revistas, 3 carrinhos, etc etc. Quantos objetos comprou '?"
As crianças vào selecionando os palitos c rcsoh'cnoo( os palitos
sào material de apoio da contagem, eles substituem o registro).
Já as crianças de 4 anos, 4 anos e 6 meses, nào precisam
resolver o problema acima descrito, "concretamente" ( com o apoio de
material), para depois resolver escrevendo.
IMPORTANTE: A questão do concreto:
Concreto são as idéias. Não é porque a criança
"pega" que é concreto. Muitas vezes ela manipula os objctos mais nào entcnde
nada. Isso de concreto "Não tem nada". .
Propor problemas e solicitar que a criança expliquc "como
pensou"(como chegou ao resultado).

Dia2:ramação dos Problemas

. A diab,1famaçãodeve ser a mais fácil possível.


. Um problema em cada folha: primeiro a consigna, espaço para o cálculo,
espaço para a resposta.
É de extrema importância o registro. É necessário que as crianças escrevam
suas idéias matemáticas.
Para trabalhar com cálculos usa-se valores pequenos e dezenas redondas.

CARACTERÍSTICAS DE BOAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGE~I


(EIVIQUALQUER ÁREA).
Uma boa situação de aprendizagem é aquela onde:
. As infonnações circulam(as crianças podem falar o que pensam, fazer
ret1exões, questionamentos).
. A criança na resolução de um problema, "tem que colocar tudo o que sabe".
. Que ela tenha problemas a serem resolvidas.

JOGO :0 jogo sendo uma exelente extratégia de enS1l10,


possibilita boas situações de aprendizagem.
No jogo as crianças realizam muitas operações, contam as casas
(trilhas),para verificar quantas faltam percorrer para ganhar, fazem estimativas
de quantas casas precisam andar para ultrapassar o colega, calculam na vcz do
colega para controlar, principalmente quando a competição se toma importante
no jogo, etc.
o jogo favorece o livTetransito do erro(o erro que é sempre um
erro construtivo).
Competiçào: No jogo a exigência do "resultado correto"pelas
crianças, é feita pela aspecto da competição. A competição é inerente ao jogo,
portanto ela é positiva.
Competiçào negativa: aquela que se estabelece muitas vezes na
classe, onde o professor destaca "0 melhor", "0 mais inteligente", "0 mais
caprichoso", etc.
Para as crianças pequenas ( 3 anos, não há competição "todos
ganham") .
Intervenção do educador nos i020S: O educador deve intervir nos jogos em
dois aspectos:
Com crianças pequenas a apuração e a votação poderá ser feita
na lousa. Elas devem presenciar a prática de registro tl:ita pela protl:ssora.

CALENDÁRIO - Apresentar o mês todo. Propor estimativas: "faltam


quantos dias para tenninar o mês ?"

QUADRO DOS ANIVERSARIANTES: Deve tcr na sala. Fazer relação


com o calendário.

RUA DE TODO I\HINDO- Pesquisar onde mora, nÚmcroda casa. Na classe


organiza a rua de todo mundo. Fazer uma ma no papel e plaquinhas com o
número das casas, organizar na sequência (sequência numérica).

CA~ÇAAO TESOURO - (GEOMETRIA). Esconder um objeto num lugar


da escola. Dar pistas como no mapa do tesouro. Ex: "vai ao parquc embaixo
do escorregador, você vai encontrar a próxima pista, anda tantos passos
nece$sários para chegar até a árvore mais alta do parque. De cinco passos
para tráz e vire a direita e assim por diante.

DESCRIÇÃO DE PERClJRSO- (Geometria)- Uma criança vai a um lugar


(a professora também pode detenninar o lugar), observa e nào conta aos outros
onde foi. As outras crianças deverào advinhar onde ela foi pela descrição do
caminho.
Fazer várias excursões para o parque, por vários caminhos. Propor para a
criança escolher um dos caminhos e desenhá-Ia.
Desenhar o caminho que a classe percorre para ir embora, tomar lanche etc.
OBS:Essas atividades ( caça ao tesouro, descrição de percurso), é baseado nas
noções de espaço, no vocabulário(passei embaixo,em cima, desci...) e na
linguagem oral, sua fluência.

FITA MÉTRICA - Procurar na fita métrica todos os nÚmeros tenninados em


5, colocar os que vem antes e os que vem depois(regularidadc do sistema
decimal, sequência numérica).
- Medir as crianças com a fita métrica, marcar no papel em centímetros, por
exemplo 117 cm. Depois de algum tempo tomar a medir e constatar se houve
crescimento com questionamentos do tipo: "Como você sabe que cresceu '?"
- Propor problemas do tipo:"Cleide mede 117 cm. Quantos centímetros ela
precisará crescer para ficar do tamanho do Alex que mede 125 cm '?" Observar
estratégia de resolução.
- Pedir para que as crianças tragam a medida do innào mais velho, do irmão
menor, pai, màe...(Ver sugestões na revista por um triz)
1- na conduçãodo iogo o menospossível. Isso significamuitas
intervenções no começo quando as crianças estão aprendendo a jogar e
nenhuma quando as crianças forem capazes de jogar sozinhas.
2- Na estimulação do pensamento fazendo a pergunta cel1a na
hora certa. Muitas e boas intervenções. Para isso é preciso ta clareza dos
objetivos que queremos alcançar com detennin~do jogo.
- As re1:,rras
do jogo devem ser poucas, claras e constantes.
- Um bom jogo deve ter respostas a serem dadas pelas crianças que vão se
complicando 1:,rradativamente. .
- O jogo é muito importante, porém nào substitue as atividades de
representação escolar mais fonnais. Elas sào complementares. .

.. AVALIAÇÃO- Do aluno. Não deve ser somente dos resultados


(como faz a escola tradicional - provas etc), mais principalmente do processo
de construção das crianças (o que ela sabia, o que sabe agora, como ela
adquiriu os novo conhecimentos).
Do professor- da sua atuação.
Questionamento: -'Que alterações tenho que fazer na minha prática pedagógica
para que os meus alunos atinjam os objetivos traçados? O papel e o lugar
que o professor dá a atividade de resolução de problemas. O que é para ele
problemas específicos da matemática. Quando utiliza problemas, em que
momentos da aprendizagem, com que finalidade".

3 - ATIVIDADES - ESTRATÉGIAS
Leitura, escrita de nÚmeros, regularidade numérica,
portadores numéricos, sequência numérica, relações numéricas, contagem,
infinitude dos nÚmeros.

- Atividaqe de investigação dos portadores numéricos com uso social: Onde


tem números?
- Eleição- as crianças pequenas devem presenciar a prática de registro do
professor. Eleição de uma estória, parlenda, etc.
I-.Ao ler estórias observar as que mais agradam a turma e escrever
o nome delas em uma tira de cartolina ( confonne for realizando a leitura -
construção de um repertório).
2- Entregar uma folha com o nome de 5 estórias e com um
quadrado na tI'ente (como uma cédula eleitoral). Pedir que escolham e votem
na preferida. Fazer a apuração na lousa em um grático e concluir qual foi a
estória mais votada e as restantes pela ordcm de classificação. A vcncedora
será lida no dia e as demais no restante da semana.
Ditado de números: - Marque os números ditados 3 -2 - 5 -6 -10 .

Bingo: - (regularidade do sistema numérico).


Uma criança sorteia e outra marca na tabela todos os nÚmeros sorteados.
(tabela que controla o jogo).
Nonnalmente a criança faz lim grande esforço na leitura de
nÚmeros,quanto maior o intervalo das quantidades trabalhadas, 1.::\:dI.: I a 90,
mas vai percebendo a regularidqde das colunas.(Regularidade numérica)

Jogo dos dados- (3 anos - para aprender a lidar l:om os dados)., brilll:arl:om a
idade: crianças jogam o dado. O nÚmero que sair con'esponderá a idade
deles( faz de conta), ex: se sair 8 "'ja é bJ}'ande",se sair I é "nenê", ete. Para as
.
crianças pequenas é umjogo divertido.
Para as crianças maiores (a partir de 4 anos),tabela com o
nome dos jogadores e o número de rodadas (5 por ex.), mesma tabela para
todos os jogadores. Joga o dado e marca na fi'ente do seu nome e na rodada
correspondente, o número que saiu (quadro de dupla entrada), no tinal "quem
tem mais anos é o vencedor".

Jogo: de Senha, trilhas, dominó, memória, correspondência, bingo, loto,


percurso, torre de Hanoi, tanbJfan,boliche, varetas etc.

Grafia de Números - Crianças tem blocos para a escrita de nÚmeros.


Objetivos de f:,Tfafar
os nÚmeros ( que lado escreve o 3 , etc).
Pedir para que anotem o dia de hoje, o dia do aniversário de
álgum amigo etc. O calendário é utilizado como modelo.

Jogo de Pular Cordas - Tabela geral (de dupla entrada), com nome da
criança e o nÚmero de rodadas. Marcar na tabda quantas VI.:ZI.:Spulou na
rodada. Num outro momento, soma as rodadas para ver quem pulou mais.

Jogo Do Mais Sortudo - No início com I dado, depois com dois dados. Em
duplas. Tabela (de dupla entrada), Com nome e nÚmerode rodadas. Joga o
dado e anota na rodada correspondente. Soma para ver quem é o mais
sortudo.

Jogo Encontre o Resultado - (6 anos), em trios. 3 dados. Cada criança


com uma folha para anotar as sentenças matemáticas, jogar os dados e
encontrar o resultado estipulado pela professora, ex: li.
(na primeira vez a professora escreve na lousa). Quando der 1I escrevem
aquela sentença. Usar os sinais convencionais ( 7 + 3 + I = II ). Quando não
dá 11 ( 8+1+ 1= 11), a professora intervém, retoma a soma e corrige.
Geralmente as crianças fazem a contagem no próprio dado e depois
anotama sentença.
NlIMERO OCLILTO: Com dicas as crianças vão incluindo e excluindo
quantidades mentalmente (crianças maiores).
- Tiras de cartolina com vários intervalos de nÚmerosex: de I a 10.
Professor: '"Estou pensando em um número."
Crianças: "É o nÚmero8."
Professor: ""Nàoé menor que 8". A criança j<lexclui o R o 9 e o 10. Tcm
ainda incluido o I, 2 ,3,4,5,6,7. A professora continua dando dicas at0 que ela
chegue ao nÚmeroescolhido. '(udo isso é realizado mentalmente no contexto
do jogo.

.JOGO DAS 50 CASAS: Tabuleiro quadriculado com 50 casas. Dois ou três


dados. As crianças deverão preencher com fichas, feijão etc( cada criança tem
a ~ua placa). Quem encher primeiro ganha. Quando Ütltar ,por exemplo 5
casas para a criança completar e ele tira 10 no dado, a professora pode fazcr
"uma boa pergunta": "Oá para você ganhar com IO se você precisa de 5 '1"
Com. essa pergunta a criança vai ter que fazer o raciocínio de incluir o 5 no IO,
de excluir o 1O dO 5.

Para gravar os númerais: - ambiente estruturado para isso: escritÓrio,


máquinas de escrever, calcular, relógio, calendário, bingo de nÚmeros etc...
. Brincarde ir ao mercado
. escritório etc...

- SORTEIO DOS AJlIDANTES DO DIA CO!\'I CARTELAS:-


. Cada crlançacom uma tabela de I à 50 deverào escolher 5 nÚmeros. Fazer
um círculo ao redor dos escolhidos. Em seguida a professora faz o sorteio e
quem tiver os 5 nÚmeros s011eadosserá um dos ajudantes do dia, devendo
escolher mais 4 ajudantes.
Antes de iniciar as crianças deverào escrever o nome na tabela para não
misturar e perguntar se alguém tem dÚvida. Pode pedir para que um aluno que
entendeu explique para toda a classe.
Essa atividade é uma varlação da escolha do ajudante do dia. A
professora pode fazer uma vez por semana, nos outros dias o sorteio é nonna!.
. Essa atividade não é tUTIasituação de jogo.
. Não é um s'orteio ""correto", porque a professora induziu o sOl1eio,caso
contrário ela ticaria o dia tentando tirar algums nÚmeros escolhidos, o que
seria impossível. Enquanto as crianças escolhiam da circulou pela sala e
anotou a escolha de uma das crianças e sorteou.
O objetivo da professora nessa atividade é o da leitura de
nÚmeros, memória, escrita de nÚmeros (não são as crianças que escrevem e
sim a professora que o faz, na presença das crianças).
JOGO DA ÁRVORE-: caixa de madeira com uma árvore desenhada na
tampa com furos. Pinos (correspondendo aos frutos), de 6 cores diferentes e
de 3 dados.
1- Dado - convencional
2- Dado - cores
3- Dado - os sinais (I e-)
O objetivo é quc a árvore fique cheia de tilltoS.
Grupm; de 4 ou 5 crianças. Nào é umjog.ador contra
o outro. Todos tcm o mesmo objetivo - preencher a árvore. .log.aos dados c
sai, por exemplo 4 - vennelho - +. Como saiu + , a criança tem que
acrescentar 4 pinos vennelhos. Se sair 2, amarelo, -. A criança tcm que tirar
2 pinos amarelos.

ESTATÍSTICA: - Estatística dos nÚmeros do sapato.


Pesquisar o nÚmero do sapato das crianças. Fazer um quadro
est~tístico para verificar quantas calçam 10, 20 etc.

TRILHAS:- (3 anos) , no início sem números.


A criança joga o dado (bTTande)e avança o nÚmero que saiu.
Para as crianças maiores trilhas com nÚmero. Quando a
quantidade é 6TTandetem que ter um nÚmero maior de dados.
Confeccionar trilhas !:,TTandes
para as crianças jogarem em grupo.

PROBLEMAS-GRADACÃO

Problemas Orais - Hoje é dia 20 . Quantos dias faltam para a festa do dia 30 ?
(esses tipos de problema estão presentes a todo momento).
Propor na roda, problemas orais para as crianças
resolverem coletivamente (somar,subtrair, dividir, feirinha com dinheiro,
cofrinho .na c1asse,etc).
Na resoluçào
"
de problemas a criança deve ser solicitada para explicar "como
pensou.

PROBLEl\IAS COl\'1 DESENHO -


I) Esse prédio tem 12 janelas. Desenhe as janelas que
estào faltando.
:2) Quando a ovelha olhou para o c~u viII 10 nuvens.
Quantas ainda devem ser desenhadas.
,.
Problema com registro Opcional
. João trouxe 10 carrinhos. Perdeu 3 no tanque de areia. Quantos tem agora ?
(as crianças maiores nào necessitam registrar desenho para resolver). Elas
resolvem mentalmente.
Algumas respostas das crianças para esse problema:
. Fez 10 bolinhas e riscou 3 OOOOOOOOOO~'
Não coloca o cáculo, dando a resposta direto 7~
. Marcos tem 16 pneus. Quantos carrinhos dá para montar?
. Dora é muito comilona. Ajudê-nos a contar quantas vezes ela mamou ontem.
De manhã mamou 4 vezes, a tarde mamou 2 vezes e a noit~ mamou mais 2
vezes.
. Dora ganhou 5 vestidos, 2 chupetinhas,2 sapatinhos e 3 bonecas. Quantos
LJresentesela ganhou.
. Apresentar tirinhas e perguntar: '"Quantas pernas o màe do Geraldinho tem
no primeiro quadrinho".
""Emqual quadrinho a màe do geraldinho tem mais pernas?"
No primeiro ou no segundo?
. Um prédio tem 10 andares. Em cada andar tem 4 apaI1amcntos. Quantos
apartamentos tem o prédio?

APROVEITAR AS NOTíCIAS VEICULADAS PELO .JORNAL,TV


PARA PROPOR PROBLEMAS.

Exemplo de uma notícia sobre o naufrágio de um navio (as


crianças conhecem a notícia).
. Havia 30 mergulhadores em um navio que naufragou. Quantos
mergulhadores conseguiram se salvar? Quantos ainda estào debaixo dágua ?

BIBLIOGRAFIA

. Professora de pré escola - volume 11


. A fome. com a vontade de comer - Monique Dcheinzelin
. -
Reinventando a aritmética Constance Kamii
. Didática da matemática - Délia Len1er

Você também pode gostar