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Introdução às Cerâmicas

Síntese de Materiais Cerâ micos


César Gabriel Américo Branco E
Instituto Nacional de Tecnologia em União e Revestimento de Materiais, Universidade x
Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
p
Data da prática: 21/03/2023; Data de entrega do relatório: 25/03/2023.
e
r
Resumo:
i
Com o intuito de registrar todas as etapas da aula de introdução às cerâmicas, ocorrida m
no laboratório em 23/03/2023, sob a supervisão do professor Braulio Barros,
elaboramos este relatório. Durante a atividade, acompanhada de perto por todos os
e
presentes, foi realizada uma síntese a seco de materiais cerâmicos, através da n
combustão auto sustentada, para a produção de pó cerâmico. Para isso, foram
realizadas análises dos reagentes utilizados, cálculos precisos para a dosagem dos t
mesmos e dos combustíveis necessários, além da preparação da mistura e a indução da o
temperatura ideal para combustão. Tudo isso foi minuciosamente registrado neste
documento.

Palavras-chave:

1
Introdução às Cerâmicas

Introdução ● Macerador de porcelana


A produção de pó cerâmico é um processo crucial
em muitas aplicações industriais e, para isso, a Inicialmente, pesou-se a quantidade Mn(NO 3)2.4H2O,
síntese de materiais cerâmicos é de grande Co(NO3)2.6H2O e CH4N2O, os reagentes a serem utilizados,
importância. Existem várias metodologias que em uma balança analítica. A reação para síntese do
podem ser utilizadas para obter pós cerâmicos, MnCo2O4 ocorre via redox, onde os íons hidratados são os
cada uma adequada a diferentes características agentes oxidantes e a uréia, o agente redutor.
desejadas para o produto final. Entre elas,
destacam-se a via úmida, mecânica, precipitação e . Em seguida, foi adicionado a um béquer de 250 mL, a
seca. Após a síntese, é comum que o pó passe por solução de ácido desconhecido nº05 além de 100 mL de
processos de conformação, a fim de adquirir a água destilada, posicionando ele
forma desejada, podendo ser submetido a técnicas
como injeção, extrusão e sinterização. É
importante ressaltar que todo esse processo é
fundamental para garantir a qualidade e eficiência
do produto final em suas aplicações industriais.
Objetivo
O objetivo deste experimento foi produzir o
MnCo2O4, também conhecido como espinélio de
cobalto e manganês, uma estrutura cristalina na
qual os átomos se organizam em uma rede cúbica,
com um átomo central cercado por seis átomos
menores. Para isso, utilizou-se a síntese por
combustão auto sustentada, uma técnica que
permite a obtenção do composto desejado de
forma rápida e eficiente. Ao final do experimento, Figura 1. Pesagem do nitreto de manganês.
obteve-se o MnCo2O4 com as características
desejadas, o que possibilita sua utilização em
diversas aplicações industriais, como em baterias
de íons de lítio e em catalisadores para reações
químicas.

Materiais e Metodologia
Reagentes
● Nitrato de Manganês (II)
tetrahidratado, 3,54g, fabricante:
Sigma-Aldrich, grau de pureza: 97%,
massa molar: 251,01g/mol
● Nitrato de Cobalto (II) hexahidratado,
8,28g, fabricante: Sigma-Aldrich, grau de
pureza: 98%, massa molar: 291,03g/mol
● Uréia P.A., 4,3g/mol, fabricante: Vetec,
massa molar: 60,07g/mol Figura 2. Pesagem do nitreto de cobalto.
Equipamentos
● Balança analítica
● Agitador magnético
● Capela química
● Resistência cerâmica
● Pirômetro
● Cadinho metálico
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Introdução às Cerâmicas

Figura 5. Placa cerâmica localizada em capela química.


Figura 3. Pesagem da uréia.
Ao atingir a temperatura desejada, posicionou-se o
cadinho metálico contendo a solução e no mesmo instante
se deu início a contagem da reação através de um
cronômetro digital para registros da reação. Com o início
da reação foi acionado o PMMA para a proteção, assim
como o exaustor.

Figura 4. Nitreto de manganês,


nitreto de cobalto e uréia,
respectivamente.
Após a pesagem dos reagentes, aos
mesmos foi adicionado água e logo
foram misturados em um cadinho
metálico, onde permanceram por
agitação magnética através de um
agitador magnético à uma
temperatua de 60°C por oito
minutos, até que haja completa
dissolução dos íons em água.
Enquanto os reagentes eram
dissolvidos, aqueceu-se uma placa
cerâmica com resistência elétrica
interna, que estava localizada em
uma capela quimica onde ocorreria
a síntese, até atingir uma
temperatura média de 650°C, que
foi medida com o auxílio de um
pirômetro digital.
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Introdução às Cerâmicas

Figura 15. Aparato para a titulação Figura 17. Equipamento indicando pH 7,00 da
condutimétrica e potenciométrica. primeira titulação.

O titulado foi feito com 50 mL da solução do ácido


desconhecido 05 e 100 mL de água destilada e, o
titulante da primeira amostra, uma solução 0,1M
de NaOH com fator de correção 1,003.

Figura 18. Volume da 3ª bureta, com volume


118,8 mL, onde foi verificado no pHmetro o pH
7,00 da duplicata.

Figura 16. Titulação 1, após adição de 46 mL da Foi realizada a plotagem do gráfico


solução titulante. individualmente para as duas titulações, devido às
diferenças entre elas apresentadas, por causa do
A primeira titulação chegou em pH 7,00 com fator de correção diferente utilizado em cada uma
104,1 mL de NaOH adicionados, enquanto a e, a partir dos dados obtidos experimentalmente,
duplicata atingiu mesmo pH em 118,8 mL de plotamos também os gráficos da primeira e
titulante. segunda derivada. Os dados experimentais foram
deixados no anexo A, para facilitar a visualização.

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Figura 21. 2ª derivada da titulação 1 versus o volume


médio de titulante.

Da mesma forma, foram repetidos os gráficos para


Figura 19. Curva gráfica correlacionando pH a segunda titulação, que apresentaram uma
(em azul) e condutância (em laranja) versus o pequena diferença, devido ao titulante que fora
volume de titulante adicionado até o fim da substituído por uma solução 0,1M de NaOH de
titulação. Fc = 0,93.

Feito isso, com o auxílio do excel, calculamos a


média dos volumes, além da primeira e segunda
derivadas.

Figura 22. Gráfico de dispersão da duplicata,


correlacionando pH (em azul) e condutância (em
laranja) versus o volume total de titulante
adicionado (160mL).

Figura 20. 1ª derivada da titulação 1 versus o


volume médio.

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Introdução às Cerâmicas
Verificando a segunda derivada de ambos os
gráficos, é possível verificar que o ponto de
equivalência para cada uma das titulações, porém,
para facilitar a visualização realizamos a redução
do volume gráfico, para valores próximos ao
ponto de inflexão.

Figura 23. 1ª derivada da segunda titulação versus


a média dos volumes.

Figura 25. Gráfico da segunda derivada, da


titulação 1, num intervalo de volume médio entre
101,5 e 106,6 mL.

Figura 24. Segunda derivada da duplicata versus a


média dos volumes do titulante, com excesso. Figura 26. Aproximação do ponto de inflexão da
segunda derivada da duplicata, num intervalo
A condutância observada antes da adição do médio entre 100,0 e 150,0 mL de titulante.
titulante (NaOH), deve-se à presença dos íons
livres H+ presentes na solução ácida Como é possível observar, nas figuras 20 e 23,
desconhecida. Se tratando de uma titulação de têm-se apenas um pico na primeira derivada, e nas
neutralização, o pH até chegar no P.E. tende a figuras 25 e 26, apenas um ponto de inflexão bem
subir,entretanto a condutância inicialmente tende definido. Sendo assim, pode-se concluir que o
a decair devido à substituição do íon H+ pelo ácido desconhecido 05 trata-se de um ácido
cátion da base adicionada, que possui menor monoprótico, ou seja, possui apenas um
mobilidade, voltando a crescer e estabilizando hidrogênio ionizável.
quando as concentrações são iguais, aumentando
rapidamente com a adição posterior do álcali
forte, por causa da grande mobilidade do íon OH-
(VOGEL, 1905), com o excesso de titulante
adicionado. O volume do P.E. das titulações é
verificado na curva do gráfico da segunda
derivada.

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Introdução às Cerâmicas
Tabela 1. Dados do ponto máximo da ● pKb = - logKb ⇔ Kb = 10-pkb
primeira derivada das duas soluções.
➔ Solução 1:
𝑉𝑒𝑞
= 104.75 ≃ 53 𝑚𝐿 ⇔ 𝑝𝐻 = 3. 59 = 𝑝𝑘𝑎
Titulação pH Ponto Volume 2 2
máximo médio’ (mL) Ka = 2.57x10-4 ; 𝑝𝐾𝑏 = 10,41 ; Kb = 3.89x10-11
1 8.16 1.6 104.75
➔ Solução 2:
𝑉𝑒𝑞
2 7.60 0.5 119.40 = 119.4
≃ 60 𝑚𝐿 ⇔ 𝑝𝐻 = 3. 5 = 𝑝𝐾𝑎
2 2

Ka = 3.10x10-4 ; 𝑝𝐾𝑏 = 10,48 ; Kb = 3.31x10-11


Tabela 2. Ponto de inflexão observado na
segunda derivada das curvas das soluções. Tabela 4. Média e desvios dos pK’s.

Titulação Área de Volume médio’’ pK Desvio Desvio K médio


plotagem (mL) padrão relativo (%)

1 -3.66670 103.525 a 3.55 1.39 2.8x10-4

2 -0.02839 120.950 b 10.44 0.47 3.6x10-11

Observando a tabela 1, temos uma pequena Por fim, um outro guia para identificar a força do
variação entre os pH’s, logo, podemos tirar uma nosso ácido é a condutância da solução até o fim
média para estipular com mais certeza qual, da titulação. Como observado nas figuras 19 e 22,
provavelmente, deve ser o nosso ácido. o valor decai até certo ponto, estabiliza e tem um
pico de crescimento após o ponto de equivalência
Tabela 3. pH no ponto de equivalência das e isso deve-se à mobilidade dos nossos íons em
soluções e média. solução.
Quando se tem apenas os íons do ácido em
solução, a condutância é de 1,698 mS/cm e 1,687
Titulação pH Média Desvio Desvio
padrão relativo mS/cm, respectivamente para as titulações 1 e 2.
(%) No entanto, a partir do momento que é adicionada
a solução básica, a mesma decai,devido ao fato
1 8.16 de, por ser um ácido mais fraco ele possui menor
7.88 0.395 5.025
mobilidade que os íons livres da solução básica e,
quando acontece a captura deles pelo titulante, a
2 7.60
condutância do titulado diminui, voltando a
crescer lentamente até o P.E. Após o ponto final,
Segundo a equação de temos um aumento dos íons livres da solução
Henderson-Hasselbach: básica(excesso do titulante), que possuem mais
mobilidade, então a condutância tem um pico de
● 𝑝𝐾𝑎 = 𝑝𝐻 + 𝑙𝑜𝑔 [𝐴−]
[𝐻𝐴] crescimento até o fim. Então, devido a esse
Porém, no ponto de equivalência,a concentração comportamento, pode-se concluir que nosso ácido
do ácido é igual a concentração da base é fraco, já que a condutância se comporta da
conjugada. Sendo assim, o pka será igual ao pH e mesma forma que a figura 11.
,isso ocorre quando o volume de titulante Com todos esses dados coletados, podemos enfim
adicionado equivale a metade do volume no P.E., verificar na tabela de pKa’s, que segue em anexo
logo, temos as seguintes equações: no apêndice B, qual ácido apresenta maior
● 𝑝𝐾𝑎 = 𝑝𝐻 = 𝑉𝑒𝑞 proximidade com os resultados obtidos. Sendo
2
assim, temos 2
● 𝑝𝐾𝑎 + 𝑝𝐾b = 14
● pKa = - logKa ⇔ Ka = 10-pka

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Introdução às Cerâmicas
possíveis candidatos ao ácido desconhecido 05. ● Desvio padrão = 7.1 x 10-7;
1. HNO2 (ácido nitroso): Um monoácido ● Desvio relativo = 5.9 x 10-4.
inorgânico fraco e instável, de
pka = 3.29 e Ka = 5.1x10-4; Tabela 5. Comparação entre os valores obtidos
2. C4H6O3 (ácido acetoacético): Um experimentalmente e os teóricos do nosso ácido.
monoácido orgânico fraco de pka =
3.58 e Ka = 2.6x10-4;
Sendo o que mais se aproxima dos nossos dados, o Ácido Ka pKa Kb pKb
ácido 2. Experimental 2.8x10-4 3.55 3.6x10-11 10.44
A reação que ocorre entre o ácido fraco e a base
forte de NaOH é a seguinte: Teórico 2.6x10-4 3.58 3.8x10-11 10.42
HA(aq) + NaOH(aq) ⇋ H2O(l) + A -
(aq) +Na +
(aq)
Para o ácido acetoacético, no ponto de Tabela 6. Média e desvios comparativos dos
equivalência, temos que: dados teóricos e experimentais.
C4H6O3(aq) + 2NaOH(aq) ⇋ H2O(l) + 2CH3COONa(aq)
Ka = 2,8x10-4.
Após o P.E., temos um excesso de titulante Dados Média Desvio Desvio relativo (%)
adicionado, aumentando proporcionalmente a padrão
concentração de íons livres do mesmo, ficando, Ka -4 0.14 5.24
2.7x10
assim, com a seguinte reação: C4H6O3(aq) +
NaOH(aq) ⇋ H2O(l) + C4H5O -
3 (aq)
+ Na+(aq) pKa 3.56 0.02 0.59
Essas reações citadas acima são
características de formação de um tampão onde Kb 3.7x10
-11 0.14 3.82
temos um ácido fraco e sua base conjugada fraca
pKb 10.43 0.01 0.14
atuando como um sal, e é uma solução mista entre
um ácido fraco/base fraca e sal formado, onde o
pH resiste a variações bruscas.Nas Figuras 19 e Como é possível observar, todos os valores
22, os gráficos da primeira e segunda titulação experimentais possuem uma variação muito
mostram as curvas onde no início o pH quase não pequena em relação aos dados teóricos,
varia, sendo essa a zona do tampão, a variação estatisticamente falando, temos um erro relativo
brusca começa na primeira titulação no volume de associado muito pequeno. O que nos indica que
117 mL e pH os métodos utilizados são precisos e exatos.
5.72 e já na titulação 2 em 102 mL e pH 6.62. Realizando uma comparação com o experimento
anterior, Determinação de cálcio em leite em pó,
● Cálculo da concentração do ácido: No a partir de uma titulação de complexação e com
equilíbrio: nácido = nbase ⇔ MaVa = MbVb adição de um indicador metalocrômico, para
verificação do P.E. Pode-se concluir que, a
● Para a primeira titulação, com fator de utilização do pHmetro e condutivímetro, nos deu
correção de 1,003: mais
𝑀𝑎 × 104. 75 𝑚𝐿 = 0. 10 𝑚𝑜𝑙
× 1. 003 × 118. 8𝑚𝐿 suporte e controle sobre o que ocorreu
𝐿
Ma = 0,11 mol.L .
-1 durante toda a titulação, diminuindo drasticamente os
possíveis erros, como a má
● Para a segunda titulação, com fator de visualização do P.E. causada pelo indicador e
correção de 0,93: garantindo resultados bem próximos dos descritos na
𝑀𝑎 × 119. 40 𝑚𝐿 = 0. 10 𝑚𝑜𝑙
× 0. 93 × 160. 00 𝑚𝐿 literatura.
𝐿
Ma = 0,12 mol.L-1.
Conclusão
● Média da concentração de ácido A titulação potenciométrica é uma técnica vantajosa
desconhecido = 0.12 mol.L-1; pois indica o ponto final muito próximo ao ponto de
equivalência com

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Introdução às Cerâmicas
exatidão e fornece informações ao longo da Resposta: Pela curva de titulação do ácido da
titulação, não necessita de indicadores, pode ser primeira derivada do pH em relação ao volume do
utilizada para soluções turvas, opacas ou coloridas, titulante e para a segunda derivada é feita uma
uma dificuldade do método é na demora da
curva também em relação ao volume do titulante.
análise, requer equipamento (pHmetro) que
Depois de determinado o ponto de equivalência,
necessite de calibração e energia elétrica .
que é feita quando a primeira derivada é máxima
Para a titulações Condutimétricas assim como a
e a segunda derivada é próxima de zero, o pKa
potenciométrica não necessitam de indicadores,
permite uma boa visualização do ponto final e será igual ao pH da solução no ponto médio da
também é um método exato além de se observar a titulação.
condução de corrente elétrica pela dissociação
dos íons em solução e assim consegue-se ver a 3) Por que o pH no ponto final da
força dos ácidos e das bases. titulação em alguns casos não foi
Com ambas as técnicas, foi possível a 7,0?
determinação e visualização do ponto de Resposta:Devido a formação da base conjugada
equivalência e concluir que nosso ácido é o após a titulação. Sendo a solução um pouco
acetoacético. básica.

4) É possível saber de qual ácido está


Referências sendo feita a determinação?
- Dias,S.et al. Química analítica:teoria e
Resposta:Sim, pela determinação do pKa que
práticas essenciais. 1.ed. Porto Alegre:
depois de determinado é só comparar com os
Bookman,2016.
valores de pKa das literaturas e conseguir
- SKOOG,D,S.etal. Fundamentos de química
encontrar aproximadamente com o valor
analítica/tradução técnica: Marco Tadeu
encontrado o ácido.
- Grassi.-8.ed-NorteAmericana:
Learning,2010.
- Seminário potenciometria (slideshare.net) 5) É necessário calibrar o pHmetro?
-https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/stati Resposta:
c.sites.sbq.org.br/rvq.sbq.org.br/pdf/v10n Sim, pois as escolhas dos pHs dos tampões está
3a06.pdf associada a faixa de pH das amostras,dessa
- PPT - Prof. Valmir F. Juliano 2º/2011 forma comparamos o pH do tampão-padrão e pH
PowerPoint Presentation, free download - da solução desconhecida.
ID:4894791 (slideserve.com) 6) É necessário calibrar o
- VOGEL, Arthur Israel, 1905 - Química analítica condutivímetro?
qualitativa- teoría y practica/Arthur I. Vogel, 1ª Resposta: Sim, para testar a confiabilidade do
Ed. aparelho.

Questões 7) Existem similaridades nas


1) Explique porque o NaOH deve ser determinações com pHmetro ou o
padronizado. condutivímetro?
Resposta: Para saber a concentração exata do Resposta:
titulante. Pois se não fizer essa padronização não Sim. Com pHmetro medimos potencial e no
teria como encontrar a concentração exata do condutivímetro a corrente depende do
titulado. potencial aplicado e da resistência da
coluna da solução entre os eletrodos
2) Como determinamos a constante obedecendo a segunda lei de Ohm.
de acidez pela primeira e segunda 8) Quais as limitações de cada
derivada? método?
Resposta:

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Introdução às Cerâmicas
Titulação Potenciométrica: Requer um tempo
maior de análise, além de equipamentos especiais
(pHmetro, eletrodos indicadores e de referência),
energia elétrica e maior custo de análise.
Titulação condutimétrica:Aumento de volume,
devido a adição de titulante, aplicação quantitativa
limitada devido a caráter não seletivo por meio de
única medição de uma solução eletrolítica, onde
todos os íons presentes contribuem para o valor da
condutância específica.

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Introdução às Cerâmicas

Apêndice A - Tabela dos dados obtidos experimentalmente, bem como seus


volumes médios e derivadas.

● Titulação 1:

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Introdução às Cerâmicas

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Introdução às Cerâmicas
● Titulação 2:

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Introdução às Cerâmicas
Apêndice B - Tabela de pKa’s de ácidos diversos (incompleta)

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Introdução às Cerâmicas

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