O documento descreve uma situação de preconceito vivida por um estudante cego na escola. O psicopedagogo deve atuar com uma equipe multidisciplinar para promover o diálogo entre os alunos, propor atividades de sensibilização e reflexão sobre empatia e respeito, e elaborar um projeto de educação socioemocional.
O documento descreve uma situação de preconceito vivida por um estudante cego na escola. O psicopedagogo deve atuar com uma equipe multidisciplinar para promover o diálogo entre os alunos, propor atividades de sensibilização e reflexão sobre empatia e respeito, e elaborar um projeto de educação socioemocional.
O documento descreve uma situação de preconceito vivida por um estudante cego na escola. O psicopedagogo deve atuar com uma equipe multidisciplinar para promover o diálogo entre os alunos, propor atividades de sensibilização e reflexão sobre empatia e respeito, e elaborar um projeto de educação socioemocional.
A fala a seguir, referente a um estudante com deficiência visual, demonstra claramente
uma situação de preconceito velado vivenciada em um ambiente escolar:
Na minha turma tem um estudante que é cego (...) ele tem uma dificuldade, daí a gente dita as coisas do quadro para ele e acaba atrapalhando a gente, atrapalhando entre aspas, porque ele é um amigo, tem que ajudar, entendeu? (...) porque ele não pode ir em todo lugar sozinho, lá em cima tem que levar pelo braço, daí incomoda. (https://www.scielo.br/j/pee/a/MT8j5Qxc6pvc6RHbVcQHHBn/?lang=pt) Qual papel do psicopedagogo frente à esse contexto e como o mesmo pode atuar em situações as quais ocorrem manifestação de preconceitos e sentimentos?
O Psicopedagogo no contexto escolar tem o papel de auxiliar na formação do aluno para
o seu sucesso escolar e para a vida. Sabe-se que o Psicopedagogo deve estar atento as questões que possam vir a afetar os grupos sociais, investigando e procurando possíveis formas de sanar ou amenizar os problemas trazidos pelas demandas escolares. Segundo Bossa (1994, p. 11), a psicopedagogia permite que se estude:
[...] as características da aprendizagem humana, como se aprende, como essa
aprendizagem varia evolutivamente e está condicionada por vários fatores, como se produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá- las e preveni-las.
Frente ao estudo de caso, é importante que o Psicopedagogo atue com a equipe
multidisciplinar, promovendo o diálogo e o espaço de escuta entre os alunos.
É importante traçar estratégias para trabalhar a empatia, propondo atividades de
sensibilização, levando a reflexão.
Elaborar um projeto pautado na educação socioemocional, também será um diferencial
para o grupo, abordando os temas: amor, empatia, respeito, solidariedade, perdão e gentileza.
Dinamizar o projeto com narrativas e ações, ajudará no desenvolvimento de aptidões,
que são essenciais para os estudantes a interagir com colegas e professores, a participarem ativamente das aulas, a cuidar da saúde mental e física, a resolver problemas e a tomar decisões mais conscientes, o que impacta o rendimento escolar e nas relações interpessoais.
Propor uma campanha ou comitê antibullying é uma alternativa positiva na comunidade
escolar, com parceria das famílias, abordando assuntos do cotidiano, definindo ações e desenvolvendo o tema junto com as disciplinas do currículo escolar.
Cabe ao Psicopedagogo, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo
a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos necessários de orientação.