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ATENÇÃO: Faça a avaliação com caneta azul ou preta. Não rasure, pois questão rasurada não será aceita. Revise sua avaliação após
concluí-la. A alternativa de MÚLTIPLA ESCOLHA válida é a que está no GABARITO.
03. Assinale a alternativa que indica o termo da oração que está fora do padrão de construção na língua
portuguesa (sujeito + predicado + complementos) na estrofe abaixo: (1,0)
04. Em "E quando o brotinho lhe telefonou, dias depois, comunicando que estudava o modernismo, e dentro
do modernismo sua obra, para que o professor lhe sugerira contato pessoal com o autor, ficou
assanhadíssimo e paternal a um tempo", os verbos assinalados são, respectivamente: (1,0)
05. "Ele observou-a e achou aquele gesto feio, 06. "É oportuno, um conselho." Na oração ao lado,
grosseiro, masculinizado". Os termos sublinhados há um erro de pontuação, pois a vírgula está
são: (1,0) separando: (1,0)
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco a) Metalinguística.
Da Nação Brasileira b) Referencial.
Dizem todos os dias c) Fática.
Deixa disso camarada d) Poética.
Me dá um cigarro e) Conativa.
(Oswald de Andrade)
08. Assinale a opção que apresenta a função da linguagem predominante nos fragmentos a seguir: (1,0)
09. (ENEM) Só há uma saída para a escola se ela Sírio Possenti defende a tese de que não existe um
quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da único “português correto”. Assim sendo, o domínio
língua como um fato. Isso deve significar que a escola da língua portuguesa implica, entre outras coisas,
deve aceitar qualquer forma da língua em suas saber (1,0)
atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não! Há
outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo a) descartar as marcas de informalidade do texto.
real da escrita, não existe apenas um português correto, b) reservar o emprego da norma padrão aos textos de
que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos circulação ampla.
contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução; c) moldar a norma padrão do português pela linguagem
o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos do discurso jornalístico.
cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo d) adequar as formas da língua a diferentes tipos de
do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do texto e contexto.
de seus colunistas. e) desprezar as formas da língua previstas pelas
gramáticas e manuais divulgados pela escola.
POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua
Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado).
10. (ENEM) Da corrida de submarino à festa de Entre as sugestões apresentadas para o Museu das
aniversário no trem Leitores fazem sugestões para o Invenções Cariocas, destaca-se o variado repertório
Museu das Invenções Cariocas “Falar ‘caraca!’ a cada linguístico empregado pelos falantes cariocas nas
surpresa ou acontecimento que vemos, bons ou ruins, é diferentes situações específicas de uso social. A
invenção do carioca, como também o ‘vacilão’.” respeito desse repertório, atesta-se o(a) (1,0)
“Cariocas inventam um vocabulário próprio”. “Dizer
‘merrmão’ e ‘é merrmo’ para um amigo pode até doer a) desobediência à norma-padrão, requerida em
um pouco no ouvido, mas é tipicamente carioca.” “Pedir ambientes urbanos.
um ‘choro’ ao garçom é invenção carioca.” “Chamar um b) inadequação linguística das expressões cariocas às
quase desconhecido de ‘querido’ é um carinho situações sociais apresentadas.
inventado pelo carioca para tratar bem quem ainda não c) reconhecimento da variação linguística, segundo o
se conhece direito. “O ‘ele é um querido’ é uma forma grau de escolaridade dos falantes.
mais feminina de elogiar quem já é conhecido.” d) identificação de usos linguísticos próprios da tradição
cultural carioca.
SANTOS, J. F. Disponível em: www.oglobo.globo.com. e) variabilidade no linguajar carioca em razão da faixa
Acesso em: 6 mar. 2013 (adaptado). etária dos falantes.