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CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS

NAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

Profª Giselle Mamede


Enfermeira
Mestre em ensino na Saúde
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CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS NAS VIAS DE
ADMINISTRAÇÃO

• 3. ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: VIAS, CÁLCULOS


• E CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• 3.2 CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS NAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• 1) Conhecer os princípios gerais dos cálculos de medicamentos nas vias de
administração
• 2) Analisar a aplicabilidade dos cálculos de medicamentos nas vias de administração
• 3) Realizar aprimoramento cálculos de medicamentos nas vias de administração

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Retomando a aula anterior
• SEGURANÇA DO PACIENTE
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

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Situação problema

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Situação problema
• Quais são os conceitos básicos no cálculo de
medicação?
• Qual a importância do cálculo de medicação
no tratamento?
• Fármacos precisam ser dosados por cálculos?
• Existe cálculo medicamentoso seguro?

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ATENÇÃO:

• É importante a aplicabilidade adequada dos fundamentos da aritmética e da


matemática no auxílio ao profissional de saúde na prevenção de erros
relacionados ao preparo, a dosagem e ou à administração de medicamentos.

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A terapia medicamentosa tornou-se uma das
formas mais comuns de intervenção no
cuidado ao paciente, utilizada ao longo dos
anos na cura de doenças.

Cerca de 88% dos pacientes que procuram


Introdução atendimento à saúde recebem prescrições de
medicamentos.

A correta administração requer


conhecimento pleno dos integrantes da
equipe de enfermagem envolvidos no
cuidado ao paciente.

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A terapêutica medicamentosa, devido a complexidade do sistema
de saúde, tem sido exercida em ambientes cada vez mais
especializados e dinâmicos, e muitas vezes sob condições que
contribuem para a ocorrência de erros.

Os erros relacionados à utilização de medicamentos podem


resultar em sérias consequências para o paciente e sua família,
como gerar incapacidades, prolongar o tempo de internação e de
Introdução recuperação, expor o paciente a um maior número de
procedimentos e medidas terapêuticas, atrasar ou impedir que
reassuma suas funções sociais, e até mesmo a morte.

Tendo em vista o grande número de intervenções às quais o


paciente é submetido durante a internação hospitalar, a incidência
de uma alta taxa de erros é uma possibilidade, caso não existam
medidas que visem sua prevenção, detecção e intervenção.

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Cálculos medicamentosos: os 11 saberes
• Saber quem é o cliente;
• Saber quais são suas condições clínicas;
• Saber seu diagnóstico;
• Saber qual é o medicamento;
• Saber as vias;
• Saber as doses;
• Saber calcular;
• Saber as incompatibilidades;
• Saber sobre interações medicamentosas, ambientais, pessoais e alimentares;
• Saber sentir para identificar sinais e sintomas de ordem subjetiva;
• Saber cuidar 9
Materiais de trabalho
na medicação em
enfermagem
• Seringas: A escolha da seringa deve
ser realizada levando-se em conta a
via de administração e o volume a ser
administrado.

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Seringa de 20ml: As seringas são graduadas e divididas em mm³, que significa que 20ml foram
divididos em partes iguais com graduação de identificação da quantidade a ser aspirada e
posteriormente administrada.
Na seringa de 20ml teremos números inteiros: 20/20 = 1 ou 1ml.

Seringa de 10ml: Seringa dividida em mm³, onde os 10ml foram divididos em partes iguais que
correspondem a: 10/50 = 0,2ml.

Seringa de 5ml: Seringa dividida em mm³, os 5ml foram divididos em partes iguais sendo: 5/25 =
0,2ml.

Seringa de 3ml: Seringa dividida em mm³, os 3 ml foram divididos em patês iguais que
correspondem a 3/30
= 0,1ml.

Seringa de 1ml:
A seringa de 1ml é dividida em 100 partes iguais, que correspondem a: 1/100, pois 1ml
= 100UI.

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Materiais de trabalho na
medicação em
enfermagem

• Agulhas

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Materiais de trabalho na
medicação em
enfermagem
• Agulha 40/12 e 40/10: Utilizadas
para aspiração e preparo de
medicações.
• Agulha 30/7 e 25/7: Utilizadas
para aplicação intravenosa em
cliente adulto, em geral punções
venosas é mais seguros o uso de
cateteres.
• Agulha 30/8 e 25/8: Utilizadas
para aplicação IM em cliente adulto
com massa muscular normal.
• Agulha 13/4,5 e 13/4: Utilizadas
para aplicação ID e SC.

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Materiais de trabalho na
medicação em
enfermagem
• Cateter Jelco IV Periférico
• Recomendado para terapias intravenosas
periféricas.
• Indicado para infusões de média duração
em todo tipo de paciente - neonatos,
pediátricos e adultos.
• Agulha siliconada, com bisel trifacetado.
• Cânula em fluoroetilenopropileno, para
maior conforto do paciente e minimização
da ocorrência de flebites.
• Visualização do refluxo sanguíneo.
• Calibres: 14G, 16G, 18G, 20G, 22G e 24G.

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Materiais de trabalho • Cateter Agulhado (escalpe)
• Indicado para infusões intravenosas de
na medicação em curta duração.
enfermagem • Tubo transparente, atóxico e
apirogênico, que permite a visualização
do refluxo do sangue e da infusão da
medicação.
• Possui asas flexíveis que facilitam a
punção e a fixação do dispositivo
durante a permanência na veia.
• Agulha siliconizada, com bisel
trifacetado.
• Calibres: 19G, 21G, 23G, 25G e 27G..

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Materiais de trabalho
na medicação em
enfermagem
• Equipo de Infusão:
• Tubo extenso de plástico especial
• Ponta perfurante: utilizada para perfurar o
orifício do frasco de soro;
• Câmara de gotejamento: utilizada para
acondicionar e gotejar o líquido infundido;
• Regulador de fluxo: utilizado para dosar e
controlar a quantidade de líquido
infundido;
• Mangueira: é por onde o líquido irá correr;
• Conector (es): local para conectar jelcos,
cateteres, torneirinhas, etc.

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Materiais de trabalho
na medicação em
enfermagem

• Equipo com bureta:


• Utilizado para
administração de soluções
parenterais, com câmara
graduada para maior
controle das microgotas.

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Materiais de trabalho
na medicação em
enfermagem

• Torneirinha de três vias:


• Utilizada para auxílio na
infusão. Deve ser
manipulada de acordo
com as setas para a sua
abertura ou fechamento.

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Introdução à dosagem e cálculo de medicação

Organizar as grandezas de
mesma unidade em colunas, Avaliar se as grandezas
mantendo na mesma linha as quanto a sua Montar a proporção e
grandezas que são de proporcionalidade se não resolver a equação.
unidades diferentes; diretamente ou inversamente
proporcionais;

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https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/colunista-enfermeira-introducao-a-
dosagem-e-calculo-de-medicacao
Introdução à dosagem e cálculo de medicação

O cálculo da dosagem
Importante para determinar
medicamentos apresenta vários
aspectos que devemos levar em qual a dose indicada a um Conhecer também as possíveis
paciente conhecer as comorbidades que ele
consideração, como o
características físicas como apresenta.
conhecimento técnico sobre o
medicamento e seu mecanismo peso, idade, estado de
consciência..
de ação.

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https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/colunista-enfermeira-introducao-a-
dosagem-e-calculo-de-medicacao
Quais são os princípios gerais na administração de medicamentos?

• Visa administrar medicamentos de maneira segura.


• A enfermagem tradicionalmente utiliza a regra de administrar o
medicamento certo, a dose certa, o paciente certo, a via certa e a hora
certa.

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Cálculo de medicação para cada via:
Administração via oral
• A administração de medicamentos por via oral é segura e não requer técnica estéril na sua preparação,
• Os medicamentos podem ser na apresentação de comprimidos, drágeas, cápsulas ou líquidos; são absorvidos
principalmente no estômago e intestino.
• Atenção:
• Lembrar que antes e após qualquer procedimento, devemos lavar as mãos e utilizar luva de procedimento para
administração.
• Se a PM for realizada em gotas, você deverá transformar gotas em ml.
• Já sabendo que 1ml = 20 gotas.
• Devemos agora realizar a regra de três.

• Exemplo: PM Novalgina gotas, 1,0 grama, VO. Disponível Novalgina gotas 500mg/ml, quantos ml ou gotas devem ser
administradas?

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São bento, p. 29
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São Bento, p. 29
Cálculo de medicação para cada via:
Administração via oral
• Se o medicamento for em comprimido, podemos realizar a divisão do
comprimido (se ele tiver o sulco de divisão), ou cortá-lo em um corta-
comprimidos, ou ainda, podemos diluir em água filtrada;
• se diluir, realize o cálculo:
• Exemplo: PM Capoten 12,5mg VO. Disponível Capoten 50mg/comprimido.

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São Bento, p. 30
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São Bento, p. 30
Cálculo de medicação para cada via:
Administração Injetável - Vias SC e ID
• O cálculo para medicações ID e SC pode ser realizado pela regra de três
simples.
• Exemplo: PM de Heparina 2.500UI SC de 12/12 horas. Disponível Heparina
5.000 UI/ml, quanto administrar?

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São Bento, p. 31
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São Bento, p. 34
Cálculo de medicação para cada via:
Administração Injetável - Cálculo para Insulinas
• Para realizarmos o cálculo de Insulina, utilizamos também a regra de três,
considerando que a seringa de 100UI é igual a 1ml e que os frascos de
Insulina apresentam-se também em 100UI.
• Quando não dispusermos de seringa de 100UI, deve-se trabalhar com
seringa de 3ml (ideal), considerando que 1ml = 100UI.
• Exemplo: PM Insulina Simples 25UI SC. Disponível Frasco de
Insulina Simples 100UI e seringa de 3ml, quanto aspirar para
administrar 25UI de Insulina Simples?
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São Bento, p. 34
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São Bento, p. 34
Cálculo de medicação para cada via:
Administração Injetável - Cálculo para administração IM

• O cálculo para medicações IM é realizado pela regra de três simples.


• Exemplo: PM de Garamicina 30mg IM de 12/12 horas. Disponível
Garamicina 120mg/2ml, quanto administrar?

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São Bento, p. 35
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São Bento, p. 35
Cálculo de medicação para cada via:
Administração Injetável - Cálculo para Administração EV

• O cálculo para medicações EV é realizado pela regra de três simples.


• PM de Vancomicina 300mg EV de 6/6h. Disponível Vancomicina 500mg,
em quanto você deve diluir e quanto deve administrar?

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Acidentes podem acontecer durante e após
aplicações dos medicamentos

1. Extravasamento: infiltração da medicação ou solução que está sendo injetada, causando a


formação de edema e dor local. A infusão deve ser interrompida e o cateter retirado.

2. Obstrução: ocorre quando a infusão é interrompida por algum motivo e o dispositivo fica
sem fluxo ou fechado durante muito tempo, impedindo a infusão da solução.

3. Flebite: ocorre uma inflamação na veia, após a punção venosa e/ou administração da
medicação, apresenta dor local, edema, calor, hiperemia. A infusão deve ser interrompida e o
cateter retirado.

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Cálculo de concentrações dos medicamentos

• Temos em determinados momentos a necessidade de infundirmos ou


diluirmos o medicamento em uma solução;
• as soluções são compostas pela associação de um soluto a um solvente.
• Quando precisamos saber qual a concentração de uma solução ou
prepararmos uma solução, devemos realizar o cálculo de sua concentração
por meio de percentagem com regra de três simples.
• Exemplo: 1. Quanto(s) grama(s) de cloreto de sódio há em ampola de 10ml a
20%?
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São Bento, p. 39
Resposta: X = 2g de cloreto de sódio que temos na ampola de
10ml a 20%.

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São Bento, p. 39
• Temos uma Solução Fisiológica a 0,9% 125ml para diluirmos um
determinado antibiótico, qual a concentração de sódio dessa solução?

Resposta: 1,125g de sódio temos no SF 0,9% de 125ml.

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São Bento, p. 40
SORO

• É uma solução que pode ser isotônica, Solução Hipertônica: a concentração é maior que a do
hipertônica e hipotônica plasma sanguíneo (Ex: glicose a 50%).
Solução Hipotônica: a concentração é menor que a do
• finalidades: hidratação, alimentação,
plasma sanguíneo.
curativos, solvente de medicações
tipos de soro:
(ampolas), compressa ocular, compressas
Soro Glicosado 5 % e 10% (SG 5% e SG 10%)
diversas...
Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%)
• Solução Isotônica: a concentração é igual Soro glicofisiológico (SGF)
ou próxima a do plasma sanguíneo (Ex: Soro ringer com lactato ou ringer simples
SG 5% e SF 0,9%). Seus volumes podem variar de ampolas de 10 ml ou 20 ml e
frascos de 100 ml, 250 ml, 500 ml e 1000 ml.
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SORO
• Pode-se aumentar ou diminuir a concentração ou estabelecer uma nova solução.
• Para aumentar a concentração de um soro:
• Neste caso será necessário descobrir de quanto é a concentração do soro prescrito e a concentração da
solução que temos disponível.
• ATENÇÃO:
• Quando fala-se de SG 5% tem-se 5g —100ml
• Quando fala-se de SG 10% tem-se 10g —100ml
• Quando fala-se de SG 15% tem-se 15g —100ml
• Quando fala-se de SF 0,9% tem-se 0,9g —100ml

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Transformação de Solução

• Para realizarmos a transformação de solução (transformação de soro),


devemos seguir os seguintes passos:
• Exemplo:
• PM – 500ml de SG a 10%. Disponível 500ml de SG a 5% e ampolas de 20ml/ampola de glicose a
50%.
• (6 passos)

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São Bento, p. 40
• 1° Passo – Calcular quantos gramas de glicose há no frasco de 500ml de SG
a 5%.

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São Bento, p. 41
• 3° Passo – Calcular a
diferença na quantidade
de glicose do frasco de
SG a 10% e do frasco
de SG a 5%.
• 50g – 25g = 25g

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São Bento, p. 41
• 4° Passo – Calcular
quantos ml de
glicose a 50% é
necessário para
acrescentar 25g de
glicose no soro
disponível.
Resposta: X = 50ml ou 2 ampolas e meia de glicose a
50% para transformar o SG 500ml de 5% a 10%.

Observação: devemos desprezar 50ml do frasco


disponível e acrescentar a quantidade
de glicose contida nesse volume que foi desprezado. 44
São Bento, p. 42
• 5° Passo – Calcular
a quantidade de
glicose desprezada
em 50m de SG a
5%.

Resposta: perdemos 2,5g de glicose com a retirada dos 50ml.

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São Bento, p. 42
• 6° Passo – Calcular
quantos ml de
glicose a 50% são
necessários para
acrescentar 2,5g de
glicose (para repor
a perda).

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São Bento, p. 42
Gotejamento e Soluções
• O cálculo de gotejamento deve ser realizado para controle da infusão contínua,
que no geral é prescrita em horários que determinarão seu tempo de infusão
e quantas gotas deverão ser infundidas por minuto.
• Esse gotejamento pode ser em gota ou em microgota.
• Algumas abreviaturas:
• Vol = Volume,
• t = Tempo,
• min = Minutos,
• gts = gotas mgts = microgotas. 47

São Bento, p. 43
Medidas e Equivalências

• 1 gota = 3 microgotas
• 1ml = 20 gotas
• 1ml = 60 microgotas
• Fórmula de gota e
microgota para infusão
em horas
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São Bento, p. 45
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São Bento, p. 45
Fórmula de gota e microgota para infusão em
minutos
• Existem situações em que as soluções fisiológicas ou glicosadas podem ser
utilizadas como diluente ou veículo de transporte de alguns medicamentos,
os quais devem ser diluídos em volume maior e infundidos gota a gota. O
tempo de infusão deve ser em minutos, sendo determinado pelo médico na
prescrição da droga.
• Exemplo: PM Flagyl 500mg EV em 100ml para infundir em 50 minutos,
quantas gotas e microgotas por minuto?

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São Bento, p. 45-46


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Cálculo de permaganato de potássio (KMnO)

• A solução de permaganato de potássio é um sal de manganês, de coloração roxo-


escuro, inodoro, solúvel em água fria ou em ebulição. Deve ser acondicionado em
frascos escuros e bem fechados para evitar sua oxidação. Tem ação antisséptica e
antipruriginosa.
• Sua diluição deve ser realizada conforme prescrição médica podendo ser:
• 1:10.000 isto é, 1g de KMnO4 para 10.000ml de água
• 1:40.000 isto é, 1g de KMnO4 ára 40.000ml de água.
• Atenção: O KMnO é corrosivo quando usado de forma inadequada e associado a glicerina se torna
inflamável.

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São Bento, p. 46
Cálculo de permaganato de potássio (KMnO)

• Ex:
• PM – 1000ml de solução de KMnO4 a 1:40.000ml com comprimidos de 100mg.
• Sabemos que se a solução é a 1:40.000, temos 1g (1000mg) de KMnO4 em 40.000ml (40 litros) de
água.

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São Bento, p. 46
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São Bento, p. 47
• 3° Passo – Com a dificuldade de cortar o comprimido em quatro partes
iguais, devemos preparar a solução na dosagem correta, diluindo o
comprimido em 4ml de AD:

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Vamos praticar?

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Ex:
Prescrição médica: Soro Ringer Lactato 2 litros, 30 gotas/min.
Quanto tempo gastará para infundir 1 litro de SRL?
• - resposta: ???????

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Ex:
Prescrição médica: Soro Ringer Lactato 2 litros, 30 gotas/min.
Quanto tempo gastará para infundir 1 litro de SRL?
• - resposta: 11 horas, 6 minutos e 36 segundos) Para 1L = 11,11 h
• G = vol em ml 1h ------- 60 minutos
_____________________
0,11h ----- x
temp em h x 3
1x X= 0,11 x 60
X= 6,6
• 30 = 2000 ml
______________________
1 minutos -------- 60s
Tx3
0,6 minutos ------- x
• 30 x 3T = 2000
X x 1 = 60x 0,6
• 90 xT = 2000
X= 36 s
• T= 2000
____________
90
T = 22, 22 h 58
Ex. Cálculo para preparação de soluções

• Uma solução oral foi preparada contendo 30 mg de cloridrato de femproporex por 10 mL


de solução. Quantos mg de fármaco estão contidos em 60 mL desta solução?

• Resposta?????????

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Ex. Cálculo para preparação de soluções

• Uma solução oral foi preparada contendo 30 mg de cloridrato de femproporex por 10 mL de


solução. Quantos mg de fármaco estão contidos em 60 mL desta solução?
• Montar a regra de três mantendo as mesmas unidades na coluna:
• 30mg ——– 10mL
• X (?) ——– 60 mL
• Sendo X a quantidade em mg que quero descobrir, multiplico cruzado, ou seja:
• 10X = 1800
• X= 180mg. Assim, a quantidade em mg do fármaco presente em 60mL de solução é
180mg.
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No momento do preparo e administração de medicamentos é importante que
enfermeiro fique atento e leve em consideração o conceito dos 13 certos:

Forma /
Prescrição Medicamento
Paciente certo Validade certa apresentação Dose certa
correta certo certa

Via de Tempo de
Compatibilidade Orientação ao
administração Horário certo administração Ação certa
certa paciente certa certo

Registro certo.

“Tal preocupação evidencia o compromisso da equipe em administrar determinada medicação


apenas quando houver certificação de todas as etapas do processo, medidas de segurança
recomendadas internacionalmente” (SANTOS; ROCHA; SAMPAIO, 2019, p. 7) 61
• Emi, KAWAMOTO,, E. e FORTES, Julia Ikeda. Fundamentos de Enfermagem, 3ª
edição, 2011.
• Noções de Farmacologia e Calculo em Medicamentos II. Colégio São Bento.
• Boas práticas: Cálculo seguro. Volume II: Cálculo e diluição de medicamentos.
COREN/SP. Maio/2011

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