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Competência: Diferenciar relação intra e interpessoal e identificar as competências específicas de cada uma.
Conteúdo Objetivo Encaminhamentos Avaliação Indicadores de competência
Referências
A pessoa e o personagem. Tournier, Paul.
Lição de Vida: Nunca desista, você é Capaz (Cenas do Filme - Desafiando Gigantes) - Português -. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=HbeGO4EIVA4
Qual o tamanho do seu apetite para o sucesso? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9m3rzAzJfg4
Melhor Vídeo Motivacional - TRABALHO EM EQUIPE - https://www.youtube.com/watch?v=Tqng6H17nxE
Recursos
Observações
Acolhimento
O processo de acolhimento é o momento onde o instrutor se apresenta e pergunta aos aprendizes como eles estão na empresa. Nesse momento o instrutor
pergunta aos jovens sobre o módulo anterior e verifica se o aprendizado obtido foi aplicado no ambiente de trabalho. É interessante que o instrutor leve uma
mensagem para reflexão, o mesmo pode sugerir aos aprendizes que no próximo encontro, alguém traga uma frase ou mensagem que achar pertinente.
Brainstorming
O instrutor motiva a turma participar levantando os questionamentos propostos e a partir da resposta dos alunos vai fazendo outra colações até que se explore
bastante o conceito, diferenças e relação entre os termos.
DINÂMICA DO ESPELHO
Desenvolvimento:
O instrutor inicia a dinâmica começará mostrando a caixa fechada e explica que ali
dentro tem uma foto de uma pessoa extremamente importante para aquele grupo.
O próximo passo seria solicitar que ele olhe para dentro da caixa e comece a dizer
quais são as características (qualidades, defeitos, sonhos e outras coisas que achar
importante) de uma forma que o grupo não consiga descobrir quem é o personagem.
A dinâmica deve ser repetida com o restante do pessoal, é importante que todos
participem.
OBJETIVOS
1.Trabalhar Relacionamentos e conflitos interpessoais.
2.Autoconhecimento e Aceitação de si próprio. Auto perdão.
MATERIAL:
Folha de papel sulfite, lápis ou caneta e a história: O Construtor de Pontes.
DESENVOLVIMENTO:
1) O facilitador distribui uma folha de papel sulfite e pede para cada participante a
dívida ao meio no sentido da vertical.
2) Após todos terem dividido as folhas pedir para que:
Do lado esquerdo coloquem o nome da pessoa que têm mais dificuldade em se
relacionar no momento.
Do lado direito algo que não conseguem aceitar em si próprios, por exemplo:
ser estourado, briguento, ansioso, etc.
(Estabelecer 3’ para essa atividade).
O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de
palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais
velho ouviu baterem à sua porta:
- Estou procurando trabalho, disse o homem que era carpinteiro.
- Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Claro! disse o fazendeiro. - Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho.
Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.
Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
O carpinteiro disse, então: - Acho que entendo a situação. Mostre-me onde estão o
martelo e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali
cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro voltou, não acreditou no que viu: em vez da cerca, uma ponte
havia sido construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho,
mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: - Você foi atrevido construindo essa ponte
depois de tudo que lhe contei. Mas, as surpresas não pararam neste momento. Ao
olhar novamente para a ponte viu o seu irmão correndo, se aproximando de braços
abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo
então falou: - Você, realmente, foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois
do que eu lhe disse! De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na
direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o
trabalho aprontou-se, então para partir levando sua caixa de ferramentas. - Espere,
fique conosco! Disse o fazendeiro. - Tenho outros trabalhos para você. E o carpinteiro
respondeu: - Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
DISCUSSÃO:
a) O facilitador pergunta ao grupo:
O que entenderam da história?
O que costuma gerar a maioria dos conflitos? Podemos dizer que os principais
conflitos são gerados por pequenas coisas ou coisas sem importância?
Que lições podemos extrair da história? (Listar as respostas no quadro ou no
cavalete). Devem aparecer respostas como: ser pacientes e empáticos, escutar
e entender o outro, que muitas vezes há necessidade que alguém ceda para se
chegar a um bom termo, etc.
Geralmente empenhamos nossos melhores esforços para construir pontes, ou
por outro lado: não nos importamos em construir muros? No que precisamos
estar atentos para conseguir construir mais pontes que muros? (Listar as
respostas no quadro ou no cavalete). Devem aparecer respostas, como: não
entrar em discussão quando se está nervoso, frustrado, etc., ou seja, contar
até 10 antes de falar quando se está nervoso ou “inflamado” com a situação,
relevar algumas coisas que são feitas para nós (as vezes nem tudo que se faz
é proposital), buscar entender o lado do outro ou da situação, etc.
b) Depois de esgotada a discussão sobre os pontos acima, o facilitador pede para que
cada um retome sua folha e analise:
No tópico: dificuldade de relacionamento com a pessoa listada e o que
ocasionou o conflito. Buscar alternativas para solucioná-lo. (Estabelecer 4’ para
essa atividade).
No tópico do que não aceita em si mesmo. Antes de pedir para analisarem,
dizer que muitas vezes temos dificuldades de nos relacionarmos conosco
mesmo. Não aceitamos algo que fizemos, que somos, etc. Será que nos
perdoamos ou temos atitudes mais condescendentes com outros mas não com
nossos próprios erros ou dificuldades? Ou vivemos em conflito conosco mesmo
e nem percebemos? Dizer que só poderemos melhorar e nos desenvolver
quando aceitamos e reconhecemos nossas falhas e dificuldades, pois só assim
conseguimos buscar maneiras de melhorá-las. A culpa não nos leva ao
crescimento, ao contrário nos imobiliza.
Então diz ao grupo, pensando nisso: analisem o que apontaram como dificuldade e os
motivos que fazem com que não aceitem essa característica e busquem alternativas
para minimizar os efeitos indesejados ou ainda uma forma de transformar essa
característica em algo produtivo e melhor. (Estabelecer 4’ para essa atividade).
c) Quando todos tiverem terminado abrir para que os que quiserem se colocar, o
façam.
CONCLUSÃO:
Concluir com o grupo que tudo seria mais fácil se parássemos de construir cercas e
muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do
trabalho, nós mesmos, nossos inimigos... Conversar, gostar, amar as pessoas com as
quais temos afinidade é fácil. Mas como fazer com nossos familiares e parentes
difíceis e com nossas próprias dificuldades? Como lidar com nossos desafetos? Como
estender nossa mão amiga para ajudar a quem precisa? Agindo assim poderíamos
não mudar o mundo, entretanto, podemos e temos a autonomia de fazer do nosso
mundo, nossa vida interior um lugar de paz.
Podemos começar agora!
Se tentarmos deixar as desavenças de lado e dermos o primeiro passo, tenderemos a
alcançar mais harmonia em nossas vidas. Não há nada melhor do que amar e ser
amado, portanto: Construamos Pontes!
Deepak Chopra, dizia:
Se você quer alegria, dê alegria aos outros. Se desejar amor, aprenda a dar amor. Se
procurar atenção e apreço, aprenda a dar atenção e apreço. Se quiser bens materiais,
ajude os outros a se tornarem ricos. A maneira mais fácil de obter o que se quer é
ajudar os outros a conseguir o que querem. “Se você almeja ser abençoado com todas
as coisas boas da vida, aprenda a abençoar silenciosamente a todos com as coisas
boas da vida.”