Você está na página 1de 55

Olá, educador!

Este ebook foi desenvolvido pela KUAU, uma startup de educação que
trabalha para universalizar o Projeto de Vida nas escolas em todo Brasil. Esse
conteúdo foi elaborado como suporte à oficina da KUAU sobre empatia,
devido à constante demanda por práticas de aprendizagem socioemocional.

O exercício do Mapa da Empatia é bastante flexível, podendo ser utilizado


Feito com muito carinho
com diferentes públicos, formatos e contextos (remota ou presencialmente). para todos educadores!
A direção escolar pode executá-lo com a equipe em um momento formativo;
www.kuau.com.br
professores podem usá-lo como uma atividade com os alunos, ou a
coordenação pode sugerir a prática em um reunião de pais, por exemplo.

Vamos lá?!
“Uma pandemia prolongada e
seus múltiplos efeitos na saúde,
renda e bem-estar sobrecarrega
as reservas psicológicas de
todos, incluindo alunos e
professores”

(OCDE & Harvard, 2020)


Introdução

O retorno às aulas presenciais durante a pandemia tem sido um


evento singular na história da educação. Segundo estudos da
Todos pela Educação, baseados na experiência de regiões que
passaram por situações similares, os efeitos adversos da crise
nos estudantes e nos profissionais da educação são múltiplos.

Em nota técnica, a ONG destaca “como principais desafios a


serem enfrentados intersetorialmente: (i) os impactos
emocionais que a situação deve trazer aos alunos e educadores
e (ii) a elevação dos riscos de abandono e evasão escolar”.
Índice 1. Abertura
2. Empatia para superação
3. Exercício prático de acolhimento
4. Como fazer
I. Perfil e Narrativa
Índice II. Mapa da Empatia
III. Acolhimento
5. Conclusões
6. Referências
7. Anexos
Capítulo 1

Empatia para
superação
Saúde mental e a escola

O contexto é de emoções à flor da pele - misturando alegria,


medo, ansiedade e, até mesmo, tensão em função dos
75% dos educadores considera
protocolos sanitários. Qualquer plano operacional será mais
exitoso a partir da preparação dos envolvidos (educadores, que um dos principais desafios
famílias e alunos) para cultivar atitudes mais empáticas, para boas práticas nesse
solidárias e acolhedoras.
momento é a saúde
Segundo especialistas da educação, mesmo com estratégias
emocional dos estudantes
de mitigação durante a suspensão de aulas, impactos
(Harvard & OCDE. 2020)
emocionais, físicos e cognitivos devem ser observados e
podem se prolongar por um longo período.
Volta às aulas

O ponto de partida pedagógico do retorno às aulas deve


considerar uma sensibilização prática sobre empatia. Isso é
importante porque as respostas ao momento atual podem
impulsionar mudanças positivas e duradouras nos sistemas
educacionais.
Ao mesmo tempo em que vivenciamos uma crise, estamos
diante de uma grande oportunidade de aprendizagem
socioemocional e fortalecimento da relação família-escola.
Trabalhar com as emoções
em sala de aula visa
melhorar o desempenho
acadêmico e as relações
com os colegas, professores,
família ou comunidade.

Leia mais sobre


Aprendizagem Socioemocional, aqui
Capítulo 1

Exercício prático de
acolhimento
Mapa da Empatia

O Mapa da Empatia foi criado pela consultoria de Design


Thinking Xplane, a fim de mergulhar no pensamento de quem
se deseja compreender, dialogando com suas emoções e
aspirações.
A proposta foi adaptada para o contexto escolar de
aprendizagem socioemocional e a pandemia, sendo um ponto
de partida necessário para acolher e escutar os envolvidos
com a escola, considerando seus contextos emocionais,
desafios, necessidades e influências.
O objetivo desse exercício de escuta coletiva é estimular a
empatia em toda comunidade escolar, a partir de uma
ferramenta simples, prática e gratuita. Esse é um ótimo
exemplo de intervenção estruturada, otimista e propositiva.
Além disso, essa ferramenta estimula o acolhimento e
gestão das emoções por meio de significação e reflexão
sobre formas de agir. Isso é importante para promover um
ambiente que vai além do desabafo coletivo, trazendo uma
mensagem de esperança na escola.
A intervenção socioemocional sugerida neste ebook se
baseia na construção coletiva de perfis comportamentais,
com o intuito de promover e exercitar a escuta empática.
Seu objetivo final é o de estimular o otimismo a partir de
reflexões, proposição de conselhos e ações.
Esse exercício abrange as 5 competências da Inteligência
Emocional: (i) autoconsciência, (ii) autogestão, (iii)
consciência social, (iv) tomada de decisão responsável e (v)
habilidades de relacionamento.

Baixe o e-book sobre


Socioemocional na Escola

eBook | Acolhimento e empatia na escola


Capítulo 1

Como fazer
Remoto ou presencial
O Mapa da Empatia é uma atividade versátil, podendo ser
realizada:
● no contexto da educação remota e/ou presencial;
● em momento mais formal ou descontraído;
● com coleta de contribuições dos participantes ao
mesmo tempo (videoconferência ou encontro
presencial) ou previamente, através de formulário
online, para posterior debate coletivo.
As possibilidades são aquelas que se adequam melhor ao seu
contexto escolar. O que importa é ter bem definido o perfil da
pessoa em que o Mapa da Empatia será construído.
Para um processo de aprendizagem socioemocional estruturado, dividimos a oficina em três etapas.
É bastante simples e iremos aprofundar o passo a passo de cada etapa.

I. Perfil e Narrativa II. Mapa da Empatia III. Acolhimento

Confira também o vídeo Mapa da Empatia na Prática.


I. Perfil e Narrativa
O que
Representação de um grupo específico de
pessoas (alunos, educadores, pais, etc) em que
é detalhado seu contexto emocional, familiar,
acadêmico, entre outros.

Por que
A construção do Mapa da Empatia pressupõe a
escolha de um perfil específico, que tem uma
narrativa própria. A ideia dessa etapa prévia é
trazer à tona a realidade concreta vivida pelo
sujeito e características pessoais.
io
tíc
fic
o
pl
em

A família do aluno é conflituosa, os pais são separados e ele vive com a mãe e a irmã mais
Ex

nova, de 11 anos. A mãe é superprotetora e o pai não consegue estar muito presente (perfil
permissivo). Em casa, Mário tem o costume de ficar no seu quarto e não participa muito das
atividades em família. A mãe superprotetora acaba influenciando muito suas opiniões.

Na escola, é um aluno que mantém uma boa relação com os amigos. Com os estudos,
demonstra pouco compromisso e precisa se esforçar para acompanhar a turma e manter notas
suficientes para passar de ano. Mário está apresentando dificuldade no rendimento com as
aulas de forma remota por falta de disciplina e interesse com os estudos.
Mário, 15 anos
2∘ ano Ensino Médio Durante a pandemia, vivenciou medo e muito conflito entre os pais. Teve perda de familiares
Escola particular próximos em função da Covid-19. O ambiente familiar também foi influenciado pela crise
Classe média financeira que impactou o negócio do pai e a renda da mãe que é autônoma (advogada).
Como
A descrição da narrativa deve considerar alguns
dos elementos ao lado que te ajudam a refletir
sobre as características e contexto do sujeito.

Para acessar o Guia para construção da Narrativa,


vide anexos.

Atenção! Lembre-se de exercitar o olhar empático,


fuja de julgamentos e foque naquilo que é
observável.
Como
A coleta dessas informações pode acontecer
previamente, por meio de um questionário online
(exemplo aqui) ou em uma conversa.

O importante é construir um perfil sólido, com


informações objetivas e detalhadas sobre o contexto do
sujeito, sua rotina e hábitos.

O Mapa da Empatia pode ser construído a partir de


diferentes perfis, dividindo-os em grupos. Para acessar 4
perfis prontos que nossa equipe elaborou, vide anexo 1.

Acessar perfis prontos, aqui


Guia para construir novos perfis, aqui
II. Mapa da Empatia
II. Mapa da Empatia
O que
Ferramenta de Design Thinking para
construção coletiva do perfil
comportamental de um sujeito, por meio da
escuta e registro em grupo.

Por que
Após primeira etapa de mapeamento do
contexto do sujeito, a construção do Mapa
da Empatia traz à tona como o sujeito
percebe seu mundo, seu olhar subjetivo e
particular diante dessa realidade.
Como
A partir da Narrativa, o grupo irá descrever as
informações sobre o sujeito.

Comecem pelo o que ele fala e faz - é importante


começar pelos quadrantes que se relacionam com as
influências externas do sujeito, mais observáveis.

Atenção! Objetividade e síntese são indispensáveis


para o registro. Veja ao lado alguns exemplos.
Como
Sigam em sentido horário, coletando as
contribuições de todos para cada um dos quadrantes.

Deixe o que pensa e sente, dores e objetivos por


último. Por serem mais densos e subjetivos, exigem
maior aprofundamento e a prática real da empatia.

Disponibilizamos o layout em branco do Mapa da


Empatia para preenchimento no anexo 3.
Como
O que deve ser registrado em cada quadrante:

O que ele FALA e FAZ - atitude, comportamento, atividades, como se expressa.

O que ele VÊ - na sociedade, na mídia, na escola, na família, no mercado.

O que ele OUVE - da família, amigos, professores, influenciadores.

O que ele PENSA e SENTE - ideias, valores, motivações, emoções recorrentes.

Quais são as DORES - preocupações, medos, frustrações, obstáculos.

Quais são os OBJETIVOS - propósitos, desejos, necessidades, medidas de sucesso.


Como
Após registro das contribuições, o mediador pode agrupar
ideias semelhantes ou complementares de cada quadrante.

O grupo irá votar nas caraterísticas que acreditam ser as mais


marcantes (3 por quadrante) - aquelas que melhor definem o
perfil.

O mediador deve destacar as características mais votadas em


cada quadrante. Ao final, teremos as principais características
de cada perfil, além de sua Narrativa.

Lembrando: o layout em branco do Mapa da Empatia está no


anexo 3.
Mário 15

io
tíc
fic
o
pl
em
Ex

Incer- Desmo- Confli- Muitas


Medo Medo informa-
teza tivação tos ções

Apoio
Impo- Amea- Carente
Isola-
de
amigos sições ças Fuga por
mento
atenção

Insegu-
Medo
Carên- Apro- Auto- Volta à
das
rança perdas cia vação nomia rotina
III. Acolhimento
O que
Debate coletivo e reflexão sobre
possibilidades de ação, através de um olhar
empático.

Por que
Após o Mapa da Empatia ser construído, a
ideia é ressignificar as vivências daquele
sujeito com sugestões de ação, a partir de
sua própria realidade e narrativa. Essa etapa
é muito importante, pois consolida a
aprendizagem socioemocional através da
prática da gestão das emoções.
Como
As etapas anteriores foram os primeiros passos do
processo de (i) identificar e (ii) significar as
características e comportamentos do sujeito.

A proposta dessa última etapa - (iii) agir, é provocar uma


reflexão no grupo, a fim de “aconselhar” o indivíduo em
questão com ações para a superação dos desafios.
Aprendizagem Socioemocional

I. Perfil e Narrativa II. Mapa da Empatia III. Acolhimento


O que estou sentindo? Por quê? O que devo fazer?
Qual a origem disso?
Como
A reflexão se inicia com o mediador instigando o grupo a
compartilhar: o que você poderia dizer ao Mário? Essa
pergunta serve para direcionar o grupo para a ação.
Agora, você é o Mário:
Em um segundo momento, e agora sim com um caráter
forte de acolhimento, a pergunta que norteia o grupo
segue ao lado.
o que gostaria que
A diferença entre as duas perguntas também pode ser fizessem por você?
objeto de reflexão e discussão sobre o que é, de fato,
escuta empática e acolhimento.
Acolhimento sem
empatia é simpatia.
Não é sobre o que você
faz pelo outro, mas o que
o outro gostaria que
você fizesse por ele!
Como
Nessa etapa final, é muito importante que fique clara a
diferença entre as duas indagações anteriores. Parece uma
diferença sutil, mas são dois paradigmas bem diferentes.

A primeira carrega a noção de ‘’faça com os outros o que


gostaria que fizessem com você”. Sob esse viés, não estamos
praticando verdadeiramente a empatia pois o que você
gostaria que fizessem por você não é, necessariamente, o
que o outro deseja.

Ao se colocar no lugar do Mário e refletir sobre o que ele


gostaria, exercitamos o projetar-se no outro, o “vestir a Empatia, do grego: PATHOS “emoção,
roupa do outro” - isso é muito mais profundo e sentimento”, mais EN-, “para dentro”. A ideia
é estar dentro do sentimento alheio.
transformador, sendo o objetivo desta oficina.
Capítulo 1

Conclusões
Além de promover o acolhimento, essa oficina respalda o trabalho mais amplo da escola com o Projeto de Vida. A
partir do olhar empático, coletamos subsídios para melhor compreensão sobre aspirações, motivações e
subjetividade dos estudantes e suas famílias, contribuindo ativamente para a formação de toda a equipe escolar.
A ideia é que essa oficina marque o início de um Plano de
Acolhimento no retorno às aulas. Isso deve ser encarado
como prioridade, como uma estratégia pedagógica de
suporte à aprendizagem e integração com as famílias,
principalmente no contexto em que vivemos. Quanto antes
isso for planejado, com a escuta ativa da comunidade escolar,
melhor.
● OCDE & Harvard. A framework to guide an
education response to the COVID-19 Pandemic
of 2020. Fernando M. Reimers, Andreas
Schleicher. Resumo em português. Abril de
2020.
● Blog da KUAU. Competências Socioemocionais.

Referências
Maio de 2020.
● Todos Pela Educação. Nota técnica: O retorno

Bibliográficas às aulas presenciais no contexto da pandemia


da COVID-19. Maio de 2020.
● CONSED. Diretrizes para protocolo de retorno
às aulas presenciais. Junho de 2020.
● SINEPE-ES. Plano estratégico de retomada
gradativa e segura das atividades educacionais
do segmento educacional particular do ES.
Junho de 2020.
Para aprender mais...

Gravação da Oficina Online


Aplicação da oficina com 3 educadoras convidadas,
com duração de 1 hora: clique aqui

Atendimento via WhatsApp


Realize o Mapa da Empatia na sua escola e nos
envie uma foto, mande perguntas ou agende uma
apresentação: (11) 9 3719-9133 ou clique aqui
Para aprender mais...

Novidades no Instagram
Acompanhe os conteúdos da KUAU e troque
ideias sobre educação: @kuausonho

Mande a sua mensagem


Mande perguntas ou agende uma apresentação
online para a sua escola: contato@kuau.com.br
Anexo 1

Mais exemplos de
perfis e narrativas
A ideia é que o perfil seja a base para elaborar um Mapa da
Empatia específico. A intenção não é fazer juízo de valor, mas
refletir e tentar compreender o contexto do sujeito
objetivamente, a partir de características e hábitos
observáveis.

Assim como trouxemos o exemplo do Mário, apresentamos


mais quatro perfis que sua escola pode utilizar. Todos são
fictícios e as imagens ilustrativas. Os perfis a seguir são de
adolescentes que estudam em escolas particulares, mas
ressaltamos que esse exercício pode ser feito pensando em
estudantes de escola pública, pais, educadores, etc.
io
tíc
fic
o
pl
em

Arthur é de uma família bem estruturada, porém, os pais não são presentes na vida
Ex

do filho devido ao trabalho (o pai é comandante e passa a maior parte do tempo


viajando e mãe é médica). É filho único e sua família é de classe alta, com situação
financeira estável (até mesmo durante a pandemia). Arthur tem facilidade em fazer
amigos e se comunicar, é seguro em suas decisões, mas pode ser vulnerável e
influenciável em outros aspectos.

Arthur faz várias atividades no contraturno da escola, como inglês, futebol e judô.
Porém, com a pandemia, somente as aulas de inglês e judô permaneceram, sendo de
Arthur, 15 anos forma online. Na escola, Arthur tem boa relação com os colegas e professores,
demonstra pouco compromisso com as tarefas e obrigações, porém é um aluno
1∘ ano Ensino Médio
muito inteligente. Ele está apresentando dificuldade de rendimento com as aulas de
Escola particular
forma remota por falta de disciplina.
Classe alta
io
tíc
fic
o
pl
em
Ex

Júlia, que é filha do meio de três irmãs, tem uma família com situação financeira
estável (até mesmo durante a pandemia). Júlia se dedica a projetos e trabalhos
sociais, liderando vários deles. Apesar dos pais serem separados, ambos são amigos
e a apoiam em seus projetos, elogiando e auxiliando-a em suas ações, além de
promoverem sua independência e autonomia.

Na escola, Júlia tem boa relação com os colegas e professores, e é compromissada


com as tarefas e obrigações. Ela está apresentando facilidade e bom rendimento com
as aulas de forma remota e têm auxiliado os amigos com dificuldades através de
grupos de estudo online. Apesar da timidez, Júlia tem facilidade em fazer amigos e de
Júlia, 16 anos se comunicar, é segura e assertiva em suas decisões e opiniões.
2∘ ano Ensino Médio
Escola particular
Classe alta
io
tíc
fic
o
pl
em

Mateus tem uma irmã de 24 anos e é de uma família de classe baixa, mas com
Ex

situação financeira estável. Ele estuda como bolsista em uma escola particular de
classe média. A família é bem estruturada, a mãe e a irmã, ambas pedagogas,
promovem sua autonomia, sempre o apoiando e elogiando. Porém, ele nunca
conheceu seu pai.

No contraturno da escola, Mateus se dedica a um projeto social que foi a porta de


entrada para que ele se tornasse aluno de escola particular. Através desse projeto, ele
desenvolveu novas habilidades, como tocar diferentes instrumentos musicais.
Mateus tem boa relação com os colegas e professores, é responsável com as tarefas e
é muito inteligente. Tem muitos amigos, porém é tímido, o que atrapalha para o
Mateus, 17 anos desenvolvimento de outras relações. Além disso, é seguro e assertivo em suas
3∘ ano Ensino Médio opiniões.
Escola particular
Classe baixa
io
tíc
fic
o
pl
em
Ex

Alice tem uma irmão de 5 meses e sua família foi afetada economicamente com a
pandemia. A família é conflituosa e os pais tem brigas frequentes. Alice não participa
muito das poucas atividades que acontecem em família. Os pais são autoritários e
pouco presentes na vida da filha.

Ela tem boa relação com os colegas e professores, é responsável com as tarefas e
obrigações e é muito inteligente. Tem poucos amigos e é tímida, o que atrapalha para
o desenvolvimento de outras relações. É insegura em suas opiniões e decisões. Alice
está apresentando dificuldades de rendimento com as aulas de forma remota, pois
está afastada dos amigos e não se adaptou ao modelo de aulas online. A avó materna
Alice, 14 anos faleceu em decorrência do Covid-19, o que contribuiu para o desenvolvimento de
9∘ ano Ensino Fund. episódios depressivos.
Escola particular
Classe média
Anexo 2

Guia para construção


da Narrativa
Caso a escola não se sinta contemplada com os perfis
apresentados pela KUAU, esse é um guia para que a equipe
possa construir outros perfis mais adequados ao seu
contexto escolar.

Ressaltamos que, com algumas adaptações, o guia também


serve para construir perfis de educadores, pais/responsáveis
ou outros atores da comunidade escolar.
GUIA PARA NARRATIVA
Situação econômica:
• Classe Alta x Classe Média x Classe Baixa
• Situação financeira familiar estável x Instável
• Não precisa ajudar financeiramente em casa x Precisa

A família:
• É estruturada x É conflituosa
• Pais: Autoritários x Apoiadores x Permissivos
• Pais exemplos x Pais modelos do que não se quer ser/fazer
• Família elogia esse filho x É indiferente x Só critica
• É Superprotetora x Promove a independência

Relacionamentos:
• Tem boas relações de amizade x Não tem amigos/ relações tóxicas
• Extrovertido x Introvertido
• Interage mais e melhor pessoalmente x virtualmente
• É seguro de suas opiniões x É vulnerável e influenciável
Ele na escola:
• Boas relações em sala de aula x Sofre bullying/é excluído
• Responsável com estudos x Descompromissado
• Muito inteligente x Precisa se esforçar para aprender e tirar boas notas

Ele na família:
• Se relaciona bem x Neutro x Potencializa conflitos
• Participa em casa x Fica só no quarto/não ajuda em casa
• É independente x Dependente da opinião dos pais

Autoimagem:
• Autoconfiante x Inseguro
• Otimista x Pessimista
• Curioso x Acomodado
• Decidido x Indeciso
• Maduro x Imaturo
• Tranquilo x Ansioso
• Alegre x Triste
FICHA PARA CONSTRUÇÃO DO PERFIL
Anexo 3

Layout do
Mapa da Empatia
Sua escola pode optar por utilizar o Mapa da Empatia
estilizado ou um layout mais simples, com mais espaço para
preenchimento.

Disponibilizamos, na próxima página, o modelo que pode ser


impresso e preenchido presencialmente ou compartilhado na
tela para preenchimento por videoconferência. Para
download do modelo em PDF e em alta definição, acesse
aqui.
Muito obrigada!
Equipe

Você também pode gostar