Você está na página 1de 27

VIDA DE ROTULAGEM

com Aline Assis

INFORMAÇÕES
OBRIGATÓRIAS
NOS RÓTULOS
AULA 01: O QUE NÃO PODE EM UM RÓTULO
O que NÃO pode conter em um rótulo, porque saber o que não
pode estar lá é tão importante quanto saber o que deve estar!

A regra principal aqui e que deve ser levada muito a sério é que um rótulo NUNCA deve
induzir o consumidor ao erro, engano ou confusão em relação a sua verdadeira
natureza, composição, procedência, tipo, qualidade, quantidade, validade, rendimento,
ou forma de uso do alimento.

Principio básico do Código de


Defesa do Consumidor
Também expresso no Art 4º da
RDC 727 de 2022

"O rótulo não pode conter vocábulos, sinais,


denominações, símbolos, emblemas, ilustrações ou outras
representações gráficas que possam tornar a informação
falsa, incorreta, insuficiente ou que possa induzir o
consumidor ao erro."

Quem nunca viu a imagem de uma fruta no rótulo, mas, quando vai ver a lista de
ingredientes só tem aroma e corante?
Ou ainda aquela famosa frase “sem conservantes” ou “sem aromas
artificiais”

podem ser consideradas como informações


que induzem ao erro ou engano.

Informe Técnico ANVISA

IT 70 de 19 de janeiro de 2016

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
artigo 4º da RDC 727
é proibido que o rótulo atribua efeitos ou
propriedades que o alimento não possua ou
que não possam ser demonstradas, indique
que o alimento possui propriedades
nutricionais ou terapêuticas, ou que
aconselhe seu consumo como estimulante,
para melhorar a saúde, para prevenir
detox doenças ou com ação curativa.

Ex: Sucos “detox”

destacar no rótulo a presença ou ausência de


componentes que sejam intrínsecos ou próprio
de alimentos de igual natureza, exceto nos
casos previstos em outros regulamentos técnicos
específicos.

Ex: Fala-se muito sobre o chá verde ser


diurético, porém, esta informação também não
pode estar no rótulo. Tudo depende da
quantidade, da forma que ela será ingerida
entre outras coisas.

não deve ressaltar qualidades que possam


induzir o consumidor ao engano em relação a
reais ou supostas propriedades terapêuticas
que alguns componentes ou ingredientes
tenham ou possam ter quando consumidos em
quantidades diferentes daquelas que se
encontram no alimento ou quando consumidos
sob forma farmacêutica

Ex: Não contém ovo em um suco de laranja. Ou


"fonte de vitamina C". Mas, como é algo
intrínseco do produto, eu precisaria dizer
também “como tudo suco de laranja”.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
proibido veicular qualquer tipo de alegação
relacionada à ausência de alimentos
alergênicos ou alérgenos alimentares, exceto
em casos previstos em normas específicas.

sem
Ex: destacar no painel principal sem ovo, sem
ovo
soja, sem leite. Atenção ao caso do GLÚTEN!

não é permitido que os rótulos de certos tipos


de alimentos processados ressaltem a presença
de componentes que sejam adicionados como
ingredientes em todos os alimentos com
tecnologia de fabricação semelhante.

com pectina Ex: destacar no painel principal o uso de


pectina em uma geléia de frutas.

No entanto, apesar de todos estes itens proibidos nos rótulos, é permitido que na
rotulagem conste, além das informações obrigatórias, qualquer outra informação ou
representação gráfica, desde que não estejam em contradição com os outros
requisitos obrigatóriosou proibidos, incluindo informações nutricionais.
AULA 02: REGRA GERAL DAS INFORMAÇÕES.

3 regras gerais

todas as informações obrigatórias de um rótulo


devem estar escritas no idioma oficial do pais onde
ele será comercializado
Quando a rotulagem não estiver originalmente
redigida no idioma do país, deve ser colocado uma
etiqueta complementar.

todas as informações obrigatórias em um


rótulo que tiverem tamanho de fonte e
local no rótulo definidos, precisam seguir
estas orientações, além de garantir o
realce e a visibilidade adequados.

declaração de alergênicos, da
presença de lactose e também da
tabela nutricional.

todas as informações obrigatórias de rotulagem, que


não tiverem tamanho de fonte e local do rótulo
definidos para declaração, devem adotar como padrão
um tamanho mínimo de letras e números de 1 mm.

lembrando sempre de manter uma visibilidade e legibilidade adequada.

Agora, pensando na disposição das


informações nos painéis do rótulo, nós
podemos dividir da seguinte forma:

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
Painel Principal:

Denominação
de venda

Informações referentes a:
Conteúdo líquido aromas,
corante artificial,
transgênicos,
alimentos irradiados,
redução ou aumento de peso líquido,
nova fórmula ou
algum outro tipo de informação presente
em legislações específicas, quando for o
caso.

Demais painéis:

Informação Nutricional

E também informaçöes de
lista de ingredientes,
identificação de origem,
lote, Unidades pequenas, cuja
prazo de validade, superfície do painel
advertências como as de glúten, principal seja inferior a
lactose e alergênicos, 10cm² devem apresentar
instruções sobre o preparo, uso e conservação do denominação de venda e
marca do produto, mas
alimentos, quando necessário, podem ficar isentas da
expressão do registro do rótulo apresentação das demais
informações obrigatórias.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
AULA 03: DENOMINAÇÃO DE VENDA E SUAS PARTICULARIDADES.

Informação obrigatória: RDC 727/2022

DENOMINAÇÃO DE VENDA
nome específico e não genérico que indica a verdadeira natureza e as
características do alimento.

É através da denominação de venda que o consumidor vai identificar


exatamente qual é o alimento que ele está comprando.

Não há uma regra geral muito específica sobre a formatação


desta declaração, se vai ser em caixa alta e negrito, por
exemplo. De modo geral ela precisa ser visível e legível,
seguindo também a regra geral de ter no mínimo 1mm

deve estar obrigatoriamente no painel


principal do rótulo, que é a parte da
embalagem mais relevante

E como
definir esta
denominaçã
o de venda?
Em geral, esta denominação de venda será
encontrada no regulamento técnico específico
do produto ou então, caso o alimento não tenha um
regulamento técnico específico, aí sim a empresa será
responsável por definir a denominação de venda. Mas,
lembrando que ela precisa ser clara para o consumidor e
indicar a natureza e as principais características, então,
aqui não é hora de inventar.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
LIBERADO

Junto a esta denominação de venda, pode também ser


empregada uma denominação consagrada, fantasia, de
fabrica ou uma marca registrada (Ex: Danoninho,
danette, bisnaguinha, nuggets).

podem conter palavras ou frases adicionais que sejam


necessárias para evitar que o consumidor seja induzido
ao erro ou engano com respeito à natureza e condições
físicas próprias do alimento, como, por exemplo, tipo de
cobertura e recheio. Estas devem estar juntas ou
próximas da denominação.

REGRAS ESPECÍFICAS

Produtos de Origem Animal:


1. Nos produtos de origem animal, fica subentendido que o ideal seja a
denominação de venda ter um fonte com altura de no mínimo de 1/3 da
maior inscrição do rótulo, incluindo-se a marca. E de onde vem isso? Bom,
no item 5 da IN 22 de 2005, que trata da rotulagem de produtos de origem
animal, diz o seguinte:

" O tamanho da letra utilizada deve ser proporcional


ao tamanho utilizado para a indicação da marca
comercial ou logotipo caso existam."
Um Ofício Circular do Mapa que dizia que esta proporção deveria ser de 1/3, só
que ele foi revogado e o outro que entrou no lugar não trazia mais esta
informação. Ou seja, esta proporção ficou perdida. No entanto, é comum ainda
usarmos 1/3 como referência.

Bebidas, vinhos, derivados da uva e do vinho e vinagres:


Segundo a IN 55 de 2002 do mapa, a denominação de venda destes produtos deve ser distinta, destacada das demais
inscrições, com letras em negrito, em cor e tamanho único, e contrastante com a do fundo do rótulo. Além disso, não
poderão ser associadas a figuras, dizeres ou termos que não correspondam à padronização do produto. A altura mínima das
letras deve seguir a tabela.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
CONTEÚDO EM VOLUME

CONTEÚDO EM MASSA

Em embalagens retornáveis e latas esta


informação poderá ser apresentada em
qualquer parte do rótulo.

Suplementos Alimentares:
Segundo a RDC 243/2018, ela deve ser declarada em caixa alta, negrito, cor contrastante com o fundo do
rótulo e tamanho mínimo equivalente a 1/3 (um terço) do tamanho da maior fonte utilizada na marca do
produto e nunca inferior aos limites mínimos estabelecidos na tabela abaixo:

DENOMINAÇÃO GEOGRÁFICA
As denominações geográficas de um país, região ou população, reconhecidas como lugares onde são
fabricados alimentos com determinadas características, não podem ser usadas na rotulagem ou na
propaganda de alimentos fabricados em outros lugares. Se os alimentos forem fabricados segundo
tecnologias características para obter alimentos com propriedades sensoriais semelhantes com aquelas que
são típicas de certas regiões, na denominação do alimento deve estar a expressão "tipo", com letras de
igual tamanho as correspondentes à denominação aprovada no regulamento vigente no país de consumo.
(Ex: queijo brie, presunto parma).

DENOMINAÇÃO DE QUALIDADE
Expressões como premium, extra e gourmet.
Essas denominações só podem ser utilizadas quando forem estabelecidas
especificações correspondentes para um determinado alimento em regulamento
técnico específico e desde que se cumpra com totalidade os parâmetros.

Ex: "Manteiga de primeira qualidade", que é definida em RTIQ.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
AULA 04: CONTEÚDO LÍQUIDO

Uma das informações obrigatórias em um rótulo é o conteúdo líquido.

definida na Portaria nº 249/2021 do INMETRO

ela é o regulamento técnico metrológico que estabelece a forma de expressar a indicação


quantitativa do conteúdo líquido em todas as mercadorias pré-embaladas. Ou seja, qualquer
coisa que for comercializada pré-medida, que são aqueles embalados e medidos sem a
presença do consumidor, precisa seguir esta portaria.

O primeiro ponto importante aqui é onde esta informação


deve ser declarada e esta é a única informação que não está
na portaria 249, mas sim, na RDC 727 que diz que o
conteúdo líquido deve contar no painel principal do rótulo.

Além disso, a informação deve ser declarada sempre em cor


contrastante com a do fundo onde for impressa,
transmitindo assim a informação de forma fácil, fiel e
satisfatória ao consumidor. Caso a embalagem seja
transparente, a informação deve ser de cor contrastante
com a do produto.

A indicação quantitativa dos produtos será sempre expressa no


Sistema Internacional de Unidades (SI) e de acordo com a forma com
que se apresentas.

I - os produtos pré-medidos que se apresentam na forma sólida ou granulada


ou em gel devem ser comercializados em unidades de massa;

II - os produtos pré-medidos que se apresentam na forma líquida devem ser


comercializados em unidades de volume;

III - os produtos pré-medidos que se apresentam na forma semi-sólida ou


semi-líquida devem ser comercializados em unidades de massa ou volume,
em conformidade com a Legislação Metrológica em vigor;

V - os produtos pré-medidos que por suas características principais se


apresentam em quantidade de unidades devem ter a indicação quantitativa
referente ao número de unidades que contém a embalagem;

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
Agora, a unidade em si de massa ou volume que será de fato usada vai depender da
quantidade líquida do produto. E esta é a informação que a gente encontra na tabela I da
Portaria 249/2021.

Tabela I

O próximo passo é saber com qual tamanho vamos declarar esta informação no
rótulo e esta informação está na tabela II e III da portaria 249/21.

A altura do algarismo de embalagens cujo conteúdo líquido for declarado em


unidades de massa ou volume será definida também de acordo com o conteúdo
líquido da embalagem, porém, se for declarado em unidades, será de acordo com
a área da vista principal.

Tabela II

Tabela III

A determinação da área da vista principal deve ser efetuada através da multiplicação da maior dimensão de largura pela maior altura da face
adotada como vista principal, estando a embalagem fechada, incluindo a tampa.

ATENÇÃO
É preciso se preocupar também com a altura dos caracteres utilizados
para a grafia dos símbolos das unidades de medida, estes deverão ter
ao menos 2/3 da altura dos algarismos!

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
Podemos utilizar, opcionalmente, expressões que precedem a indicação
quantitativa e algumas das indicadas pela própria portaria 249/21 são:

I - para produtos comercializados em unidades legais de massa - "PESO


LÍQUIDO" ou "CONTEUDO LÍQUIDO" ou "PESO LIQ." ou "Peso Líquido" ou
"Peso Liq.";
II - para produtos comercializados em unidades legais de volume - "CONTEÚDO"
ou "Conteúdo" ou "Volume Líquido";
III - para produtos comercializados em número ou unidades - "CONTÉM" ou
"CONTEÚDO" ou "Contém";

EXCEÇÕES
Quando tivermos uma embalagem múltipla, aquela que têm um agrupamento de unidades de
produtos, onde os produtos forem iguais, não será obrigatória a indicação da quantidade da
embalagem como um todo. Mas, isso desde que esta embalagem seja transparente e incolor, de
forma que possibilite a perfeita visualização da indicação quantitativa individual.

Já quando o acondicionamento múltiplo, promocional


ou não, de produtos diferentes em natureza e/ou
quantidade nominal, apresentados em conjunto, será
sim preciso trazer a indicação quantitativa descritiva
dos produtos contidos nele, em caracteres legíveis e
precedidos pela palavra CONTÉM, CONTEÚDO ou CONT.

A palavra "CONTÉM" ou "CONTEÚDO" ou "CONT." deverá


ser escrita nas mesmas dimensões para algarismos
estabelecidos nas tabelas II ou III correspondentes,
podendo a indicação quantitativa dos produtos
contidos ser escrita em caracteres de menor tamanho,
desde que não sejam inferiores a 2 mm.

Os produtos pre-medidos que


apresentam duas fases (uma sólida e
outra líquida) separáveis por filtragem
simples, deverão indicar, impressas na
vista principal da embalagem, as
indicações quantitativas referentes ao
conteúdo líquido (Qn) e o conteúdo
drenado precedidos das expressões:
"PESO LIQUIDO" e "PESO DRENADO",
em caracteres iguais em dimensão e
destaque.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
AULA 05: CONTEÚDO LÍQUIDO PADRONIZADOS

ATENÇÃO EXTRA!

Ter um conteúdo líquido padronizado significa que aquele determinado alimento, quando
comercializado pré-medido e embalado, deverá ter um peso líquido específico, sem variações
permitidas no intervalo estabelecido.

A legislação que estabelece quais produtos terão pesos líquidos padronizados e quais são
estes pesos líquidos é a:

Portaria nº 251, de 9 de junho de 2021 do Inmetro.


E vale lembrar que ela não é específica para alimentos.

Exemplo: Açúcar branco


CONTEÚDOS LÍQUIDOS PADRONIZADOS: 100g - 200g – 250g – 500g - 1 kg – 2 kg - 5 kg.
CONTEÚDOS LIVRES: abaixo de 100g e acima de 5 kg.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
AULA 06: ALTERAÇÃO NO PESO LÍQUIDO

A legislação que regulamenta esta informação e a torna obrigatória é a:

Portaria nº 392, de 29 de setembro de 2021


do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Nesta portaria, fica determinado a obrigatoriedade de constar no painel principal, em local de fácil
visualização, com caracteres legíveis em caixa alta, negrito, cor contrastante com o fundo do
rótulo e altura mínima de 2mm, exceto para as embalagens com área de painel principal igual ou
inferior a 100 cm², cuja altura mínima dos caracteres é de 1mm, as seguintes informações:

que houve alteração quantitativa do produto;


a quantidade de produto existente na embalagem antes da alteração;
a quantidade do produto existente na embalagem depois da alteração;
e a quantidade de produto aumentada ou diminuída, em termos absolutos e percentuais.

Não há uma expressão definida para a declaração desta informação. A forma com que ela será
apresentada no rótulo fica à critério do fabricante, desde que, sejam cumprindo todos os
requisitos citados anteriormente.
Além de estar no painel principal, é preciso garantir que ela
não estará em locais encobertos e de difícil visualização
como as áreas de selagem e de torção. Caso não exista
espaço suficiente para a declaração em uma única superfície
contínua da embalagem, o fornecedor poderá informar,
apenas, a ocorrência da alteração da quantidade do produto.

Mas, aqui é preciso tomar cuidado, afinal, não há uma


definição do tamanho da embalagem onde isso pode
acontecer e nem quais critérios serão avaliados. Então,
vai do bom senso de quem está rotulando e da
interpretação de quem for fiscalizar, o que é sempre um
perigo. Então aqui eu vou contar uma máxima que eu
sempre uso nestes casos.. Você consegue defender a
sua decisão? Você consegue justificar o que foi feito
com base nas legislações? Se sim, tudo bem!

Estas informações sobre alteração de peso líquido devem constar nos rótulos dos produtos pelo prazo mínimo de seis meses, a
contar da data de sua alteração. Esta informação pode ser declarada através de etiquetas, desde que indeléveis.

As informações detalhadas sobre a alteração quantitativa do produto em relação à sua versão anterior, devem ser
disponibilizadas também pelo Serviço de Atendimento do Consumidor (SAC), código QR ou por outros meios e tecnologias.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
AULA 07: LISTA DE INGREDIENTES

A queridinha do consumidor: lista de ingredientes

Sendo uma das informações mais importantes ou não, fato é que a lista de ingredientes
também é uma das informações obrigatórias nos rótulos de todos os alimentos, segundo a
RDC 727/2022.

Ela só não será obrigatória em 2 ocasiões:

1. Quando o alimento composto por um único ingrediente, como é o caso


2. do açúcar, do sal e do pó de café, por exemplo; e
3. No caso de embalagens pequenas cuja superfície do painel principal
seja inferior a 10 cm². Porém, neste caso, a embalagem que contiver as
embalagens pequenas deve apresentar a lista de ingredientes
normalmente (exemplo saco de balas).

Fora essas exceções, todos os alimentos e bebidas embalados devem


apresentar em seu rótulo uma lista de ingredientes. Lembrando que,
por definição, ingredientes são todas as substâncias, incluídos os aditivos
alimentares, empregadas na fabricação ou preparo de alimentos e que estão presentes no
produto final em sua forma original ou modificada.

REGRA GERAL

a lista de ingredientes deve informar todos os ingredientes que compõe o


produto, em ordem decrescente de suas respectivas proporções e
precedidos da expressão “Ingredientes” ou da abreviação ingr.

Mas atenção a esses


cuidados especiais!

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
O PRIMEIRO DELES É SE NA FORMULAÇÃO EXISTIREM INGREDIENTES COMPOSTOS.

Ingredientes compostos são aqueles elaborados com dois ou mais ingredientes, por exemplo, o
leite condensado, uma geleia, o requeijão, entre outros. Estes são alimentos elaborados por 2
ou mais ingredientes e que podem ser ingredientes de outro alimento.

Neste caso, a gente precisa seguir a seguinte regra: se estes ingredientes composto estiverem
presentes em uma quantidade 25%, poderão ser declarados como tal desde que venham
acompanhados imediatamente de outra lista, entre parênteses, com seus ingredientes também
em ordem decrescente de proporção.

Então vamos pensar em uma receita de brigadeiro, por exemplo. Eu tenho lá 70% de leite
condensado, 25% de achocolatado em pó e 5% de manteiga, eu posso declarar o leite
condensado como leite condensado e o achocolatado em pó como achocolatado em pó? POSSO!
Mas, desde que logo após eu coloque a lista de ingredientes deles. Então, ficaria assim..
Ingredientes: leite condensado (leite, açúcar e lactose), achocolatado em pó (cacau em pó,
açúcar e emulsificante lecitina de soja) e manteiga.

Caso o ingrediente composto represente menos que 25% do alimento e tenha um nome
estabelecido em uma norma do CODEX ALIMENTARIUS FAO/OMS ou em um Regulamento Técnico
específico não será necessário declarar seus ingredientes. E é exatamente aqui que a manteiga
se enquadra.

Tem RTIQ ou norma específica?

NÃO
SIM

Qual quantidade do produto


na minha formulação?
Preciso abrir a
lista, independente
da quantidade > 25% < 25%
I
I

Abre a lista
Não tem necessidade

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
Outra informação que precisa de atenção na hora de declarar a lista de ingredientes, são os
aditivos alimentares.

Apesar da regra geral de fazer a declaração dos ingredientes em ordem decrescente, os


aditivos alimentares devem ser declarados ao final da lista de ingredientes, independente da
quantidade em que estão presentes. Eles devem estar sempre junto à sua função tecnológica
principal (estabilizante, acidulante, emulsificante etc.) e com, pelo menos, seu nome
completo e/ou seu número INS. Porém, mesmo ficando no final da lista, os aditivos devem ser
declarados em ordem decrescente entre eles, mas, se houver mais de um aditivo alimentar
com a mesma função eles podem ser agrupados.

Exceção: o corante Tartrazina deve obrigatoriamente ter seu nome declarado por extenso.

No caso de aromas/aromatizantes podem ser declarados somente com a função e,


optativamente, com sua classificação (estabelecida em Regulamentos Técnicos sobre
Aromas/Aromatizantes RDC 725/2022)

Outra especificidade da lista de ingredientes é que na rotulagem de bebidas dietéticas e de baixa


caloria, deverá constar na lista de ingredientes o nome genérico do edulcorante ou
edulcorantes, quando houver associação, sua classe e quantidade em peso por unidade ou
miligramas por cem mililitros. (Decreto nº 6.871 de 2009.)

E para finalizar, temos os Alimentos tratados por processo de irradiação.

Quando um alimento irradiado for utilizado como ingrediente, isso precisa ficar claro ao
consumidor na lista de ingredientes. Por exemplo, se na composição do meu alimento tiver
uma cebola tratada por processo de irradiação, eu não posso declarar na minha lista de
ingredientes simplesmente cebola, a informação sobre a irradiação deve estar entre
parênteses após o nome do alimento. Então o correto seria cebola (tratada por processo de
irradiação). E vale dizer que os alimentos tratados por processo de irradiação são
regulamentados pela RDC 21/2001 e a única alteração que os rótulos destes alimentos terão
será a advertência “ALIMENTO TRATADO POR PROCESSO DE IRRADIAÇÃO” no painel principal do
rótulo, com as letras de tamanho não inferior a um terço (1/3) do da letra de maior tamanho
nos dizeres de rotulagem.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
AULA 08: IDENTIFICAÇÃO DE ORIGEM E
DECLARAÇÃO DO REGISTRO DO PRODUTO

IDENTIFICAÇÃO DE ORIGEM
Como o próprio nome já diz, essa é a informação que identificará de onde vem aquele produto, qual
é o fabricante e, se for o caso, qual é a empresa responsável pela comercialização.

Para isso, deve ser indicado no rótulo, obrigatoriamente, a


razão social do fabricante ou produtor ou fracionador ou titular (Proprietário) da Marca,
endereço completo,
país e município de origem e
o número de registro ou código de identificação do estabelecimento fabricante junto ao órgão
competente, como o CNPJ.

Além disso, para identificar a origem, o rótulo deve trazer também


a expressão: fabricado em.., produto.., ou indústria. Apesar de quem
a prática comum é que se escreva produzido em.

E aqui, valem algumas ressalvas. Primeiro que, como você pode perceber,
não é permitido colocar somente o CNPJ do fabricante, é preciso colocar
todos os dados.

E segundo que a identificação de origem e aquela


expressão INDÚSTRIA BRASILEIRA são informações
diferentes. Esta expressão está prevista no artigo 43 da
Lei 4502 de 1964 que diz
“O fabricante é obrigado a rotular ou marcar seus
produtos e os volumes que os acondicionarem, em lugar visível,
indicando a sua firma ou a sua marca fabril registrada, a situação
da fábrica produtora (localidade, rua e número) a expressão
"Indústria Brasileira" e outros dizeres que forem necessários à identificação e
ao controle fiscal do produto, na forma do regulamento.”

Ou seja, são informações diferentes e que tem objetivos diferentes. Já que a identificação de origem prevista na
RDC 727/22 informa a (s) empresa responsável por aquele produto. Enquanto industria brasileira está ligada a
parte fiscal/tributária do negócio.

Mas Aline, eu preciso informar as duas coisa? Industria brasileira e brasil? Olha, nada diz que uma informação
anula a outra. Mas, eu já vi posicionamentos da Anvisa dizendo que somente industria brasileira está ok (deixar o
print). Porém, eu sugiro que você declare ambos.

Produtos importados devem apresentar também o nome/razão social e endereço do importador.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
Nos produtos de origem animal e vegetal regulamentados pelo MAPA, é preciso indicar
obrigatoriamente que houve terceirização.

Fabricado
por: XXX
Para: XXX

Quando ocorrer apenas o processo de fracionamento ou de embalagem de produto, deve


constar a expressão “Fracionado por” ou “Embalado por”, respectivamente, em substituição à
expressão “fabricado por”.

Caso o fabricante seja diferente do distribuidor, ambos devem ser indicados no rótulo.
O mesmo para fabricante e detentor da marca

RDC Nº 23, de 15 de março de 2000 - ANVISA

REGISTRO DO PRODUTO

Não são todos os alimentos que precisam de registro, porém, quando exigido, o número deste
deve obrigatoriamente estar presente no rótulo.

Ministério da Saúde:

Produtos que precisam ser registrados junto ao ministério da saúde devem trazer em seu
rótulo os 9 primeiros dígitos deste registro precedidos da sigla MS (Decreto-Lei nº
986/1969).
A lista de produtos com obrigatoriedade e dispensados de registro está na RDC Nº 27, DE 6 DE
AGOSTO DE 2010.

É importante lembrar que produtos isentos de registro não precisam declarar em seu rótulo
nenhuma expressão referente a isto.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)

Praticamente todos os alimentos de responsabilidade do MAPA precisam ser registrados


junto ao Ministério.

Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa):

Em produtos pertencentes a esta categoria, pertencentes ao SIF, o registro deve ser


apresentado da seguinte forma:
Registro no Ministério da Agricultura SIF/DIPOA sob n° ....../......
.
Além do número de registro, estes produtos precisam apresentar a
chancela do S.I.F (Serviço de Inspeção Federal). Este carimbo de inspeção
garante que o produto é procedente de estabelecimento inspecionado
e fiscalizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O carimbo tem um modelo padronizado e todos precisam segui-lo. Ele deve


conter a expressão “Ministério da Agricultura” na borda superior externa;
a palavra “Brasil” na parte superior interna; a palavra “Inspecionado” ao centro; o número de
registro do estabelecimento abaixo da palavra “Inspecionado”; e as iniciais “S.I.F.”, na borda
inferior interna.

No total existem 7 modelos de carimbo previstos em legislação, porém é


preciso prestar muita atenção pois só um deles é destinado ao uso em
rótulos ou etiquetas de produtos de origem animal utilizados na
alimentação humana (modelo III). Ele pode ser apresentado em 5 tamanhos
diferente, dependendo de como se apresenta o produto e o rótulo.

1. 1cm de diâmetro, quando aplicado em embalagens com


superfície visível para rotulagem menor ou igual a 10cm²;

2. 2cm ou 3cm de diâmetro, quando aplicado nas


embalagens de peso até 1kg;

3. 4cm de diâmetro, quando aplicado em embalagens de


peso superior a 1kg até 10kg;

4. 5cm de diâmetro, quando aplicado em embalagens de


peso superior a 10kg.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
O selo pode ser dispensado o uso da expressão “Ministério da Agricultura” na borda superior dos
carimbos oficiais de inspeção, nos casos em que os carimbos forem em relevo em vidros, latas,
plásticos termo-moldáveis, lacres e os apostos em carcaças.

Dentro dos produtos de origem animal, existem algumas exceções que não precisam de registro.
São eles: torresmo, pururuca, farinha láctea, pólen apícola, própolis, apitoxina e própolis de
abelha sem ferrão. Nestes casos, na rotulagem dos produtos isentos de registro deverá constar a
expressão “Produto Isento de Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”

Departamento de Inspeção de Produtos de


Origem Vegetal (Dipov): IN nº 72/2018

Bebidas e fermentados acéticos também devem apresentar o número de registro no MAPA.

O formato deve ser REGISTRO MAPA ou Registro do importador no MAPA (se for o caso): 00000
0000-0 de forma a reproduzir fielmente a codificação impressa no certificado de registro.

A declaração da expressão e número de registro deve seguir os seguintes critérios:


altura de caracteres de mesma dimensão para a denominação, lembrando que ela
precisa seguir aquela tabela de tamanhos que nós já vimos, largura total mínima de
trinta milímetros, afastamento das demais informações e figuras no rótulo de no
mínimo um milímetro, sobre fundo em cor sólida, sem a presença de variação de
textura, cores ou tonalidades e em cor contrastante com o fundo.

O cumprimento destes critérios gráficos é facultativo no produto que for


envasilhado em recipientes pequenos, cuja superfície do painel principal para
rotulagem, depois de embaladas, seja inferior a 10 cm².

O número de registro do produto produzido e envasilhado por


estabelecimento de terceiro contratado ou unidade industrial deve ser aquele
obtido pela unidade central, não cabendo registro deste produto pelo
estabelecimento de terceiro contratado ou pela unidade industrial.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
AULA 09: PRAZO DE VALIDADE E DATA DE FABRICAÇÃO

Atualmente, nenhuma legislação de rotulagem torna obrigatória a declaração de prazo de


fabricação. Porém, é interessante declarar por causa do CDC. Caso seja declarada, a data de
fabricação deve ser identificada como tal e expressa sempre com dia, mês e ano.

Já o prazo de validade sim, é uma informação obrigatória no rótulo de todos os alimentos e bebidas.

Pode acontecer de alguns produtos, como a água mineral por exemplo, possuirem em seu
regulamento técnico específico orientações de como o prazo de validade deve ser declarado, mas,
caso não esteja previsto de outra maneira, ele deve ser indicado da seguinte forma:

Produtos com prazo de validade < três meses – dia/mês (dd/mm).


Produtos com prazo de validade > três meses – mês*/ano (mm/aa).

*Se o mês de vencimento for dezembro basta indicar o ano com a expressão "fim de (ano)”.
Exemplo: fim de 2023.

O dia, o mês e o ano devem ser expressos em


algarismos, em ordem numérica não codificada, com a
ressalva de que o mês pode ser indicado com letras (nos
países onde este uso não induza o consumidor a erro)
abreviando o nome do mês por meio das três primeiras
letras dele. A data deve ser antecedida por uma das
expressões permitidas: "consumir antes de..." "válido
até..." "validade..." "val:..." "vence..." "vencimento..."
"vto:..." "venc:...." ou "consumir preferencialmente antes
de..." e caso a expressão não seja seguida da data, deve
ser indicado onde encontrá-la.

No caso de alimentos que exijam condições especiais para sua conservação ou


que possam sofrer alterações após a abertura da embalagem, devem declarer a
data de validade acompanhada das seguintes informações:

I - precauções necessárias para manutenção das características do alimento;


II -indicação das temperaturas máxima e mínima para a conservação do alimento; e
III - do tempo que o fabricante, produtor ou fracionador garante sua durabilidade
nessas condições.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
No caso dos alimentos congelados, mas especificadamente, é necessário:

I - indicar que o prazo de validade varia segundo a temperatura de


conservação; e
II - pode ser indicado o prazo de validade para cada temperatura, por
meio das expressões "validade a - 18º C (freezer): ...", "validade a - 4º C
(congelador): ...", e "validade a 4º C (refrigerador):...", seguida da
declaração da data de validade, com dia e mês ou mês e ano, conforme o
caso.

Frutas e hortaliças frescas, incluídas as batatas não descascadas,


cortadas ou tratadas de outra forma análoga.

Vinhos, vinhos licorosos, vinhos espumantes, vinhos aromatizados,


vinhos de frutas e vinhos espumantes de frutas.

Bebidas alcoólicas que contenham 10% (v/v) ou mais de álcool.

Produtos de panificação e confeitaria que, pela natureza de conteúdo,


sejam em geral consumidos dentro de 24 horas seguintes à sua
fabricação.

Vinagre.

Açúcar sólido.

Produtos de confeitaria à base de açúcar, aromatizados e ou coloridos,


tais como: balas, caramelos, confeitos, pastilhas e similares.

Gomas de mascar.

Sal não enriquecido com iodo, conforme Resolução de Diretoria Colegiada


- RDC nº 604, de 10 de fevereiro de 2022, ou outra que lhe vier a
substituir.

Outros alimentos isentos por normas específicas.

E alimentos em embalagens com área de painel principal inferiores a 10 cm²


são isentos da declaração de prazo de validade.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
AULA 10: LOTE

Informação que permite com que


o produto seja rastreado.

Qualquer tipo de informação será mais difícil de ser encontrada se o produto não estiver
identificado, não atoa, esta é uma informação obrigatória nos rótulos.

Todo rótulo deve ter uma indicação em código ou linguagem clara, que permita
identificar o lote a qual pertence o alimento. Essa indicação deve ser feita de forma
visível, legível e indelével e será determinada pelo fabricante, produtor ou fracionador
do alimento, segundo seus próprios critérios, desde que sigam uma das regras abaixo:

Código iniciado pela letra "L" seguida de um código chave. Este código deve estar à
disposição da autoridade competente e constar da documentação comercial
quando ocorrer o intercâmbio entre os países.

Data de fabricação, de embalagem ou de prazo de validade, sempre que indique


pelo menos o dia e o mês ou o mês e o ano (nesta ordem), conforme o caso.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
AULA 11: INSTRUÇÕES DE PREPARO E USO

Quando necessário, o rótulo deve informar ao consumidor o modo apropriado de uso, incluindo

orientações para a reconstituição, a diluição, o descongelamento ou o tratamento que deve


ser dado para o uso correto do produto. Sempre
de forma não ambígua e sem dar margem a
falsas interpretações, a fim de garantir a utilização correta do alimento.

Casos específicos:

As carnes suínas cruas, incluindo miúdos, toucinho, pele, embutidos, carne moída e produtos
cárneos moldados, e as carnes de aves cruas, incluindo miúdos e produtos cárneos à base de
carne moída ou picada de aves, incluindo aqueles temperados, maturados, refrigerados,
congelados ou embalados a vácuo devem conter a declaração das instruções de preparo, uso e
conservação previstas na tabela apresentada no ANEXO IV da RDC 727:

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
Estas declarações não se aplicam aos alimentos destinados exclusivamente ao
processamento industrial. No caso dos alimentos destinados exclusivamente aos
serviços de alimentação, as instruções podem ser fornecidas alternativamente nos
documentos que acompanham o produto ou por outros meios acordados entre as
partes.

Já os ovos devem conter as seguintes instruções de conservação e uso:

I - "O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde"; e
II - "Manter os ovos preferencialmente refrigerados".
Estas informações podem ser complementadas com ilustrações, de forma a facilitar a
sua compreensão.

As declarações se aplicam aos entrepostos que embalam ovos destinados ao consumo


humano. As declarações de que trata o caput desse artigo
podem ser complementadas com ilustrações, de forma
a facilitar a sua compreensão.

Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.


COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.
Este é um material de elaboração e uso EXCLUSIVO do Curso VIDA DE ROTULAGEM de @rotulagem.
COPYRIGHT- Todos os direitos são reservados da marca. PLÁGIO É CRIME.

Nos vemos no

Click nos ícones para interagir!

Você também pode gostar