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José de Santa Rita Durão foi um religioso brasileiro e um dos grandes representantes da
poesia épica brasileira na época da colonização (é um texto narrativo dividido em
cantos, em vez de capítulos, e seu protagonista é um herói cheio de virtudes). É
considerado um dos precursores do indianismo no Brasil. nasceu em Cata Preta, em
Minas Gerais, estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro até os dez anos, no
ano seguinte foi para a Europa, onde se tornou padre agostiniano. Se tornou Doutor em
Filosofia e Teologia pela Universidade de Coimbra e, em seguida, lá ocupou uma
cátedra de Teologia.

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Escrito em 1781: Santa Rita Durão ainda estava na Europa, em Lisboa, quando publicou
Caramuru, foi uma espécie de homenagem ao seu país de origem. Ele já estava em
seus últimos anos de vida.

Poema épico: Geralmente uma estrutura longa e narrativa, conta a história de um herói
e os acontecimentos históricos, como os perigos vividos durante uma viagem ou a
conquista de uma região, como é o caso de caramuru.

Dividido em 10 cantos:

Versos decassílabos:

Estilo camoniano: Santa Rita escreveu a obra baseada no modelo épico camoniano,
com 10 cantos e estrofe heroica, traços que Camões buscou em modelos da
Antiguidade clássica.

Divisão epopeia: Proposição, invocação, dedicação, narração e epílogo.

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Início em 1768: Com a publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa.

Influência do Iluminismo: Movimento cultural europeu que alterou as bases do


pensamento humano nos séculos XVI e XVII. Os iluministas defendiam ser a razão o
maior valor a ser cultivado pela humanidade.

Três vertentes: O Arcadismo no Brasil pode ser analisado a partir de três vertentes ou
estilos: LÍRICO: As obras líricas do Arcadismo no Brasil são aquelas que buscavam
expressar os sentimentos de um sujeito lírico. SÁTÍRICO: As Cartas Chilenas,
conjunto epistolar escrito por Tomás Antônio Gonzaga, são consideradas obras
satíricas. Isso, pois as cartas contêm críticas ferozes indiretamente voltadas ao
governador de Minas Gerais, Luís da Cunha Meneses. ÉPICO: Além dos dois estilos
citados anteriormente, é possível encontrar também no Arcadismo brasileiro duas
obras de teor épico. São elas O Uraguai, de Basílio da Gama, e “Caramuru”, de Santa
Rica Durão

O Arcadismo no Brasil foi o movimento literário posterior ao Barroco e anterior


ao Romantismo. Esse movimento também é conhecido como Neoclassicismo –
devido à retomada dos valores gregos e romanos – ou Setecentismo, já que o estilo
ocorreu no século XVII. O Arcadismo teve sua principal representação brasileira
em Minas Gerais, especificamente na cidade de Vila Rica, atual Ouro Preto. Alguns
autores árcades, inclusive, participaram da Inconfidência Mineira. Filosoficamente, o
movimento aproxima-se das ideias do Iluminismo.

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Canto I: Ocorre o naufrágio de Diogo e os outros 7 tripulantes, eles encontram os


indígenas que comem o corpo de um deles quando morre. Os náufragos são
aprisionados e alimentados pra serem comidos depois, Sergipe ataca os Indígenas e os
prisioneiros fogem.

Canto II: Diodo veste a armadura para salvar os amigos e os indígenas acreditam que
seja um demônio, ele fala com os indígenas pra tocarem nele e verem que é um
humano, Gupeva segue Diogo e é catequizado, Gupeva acredita que Diogo é enviado
de Tupã. Em uma caçada Diogo usa a espingarda e ganha o nome de Caramuru, ele
passa a ser adorado, mas o que ele queria era medo, então diz que queimaria quem
não obedecesse Gupeva. Paraguaçu surge e Diogo se apaixona.

Canto III: Diogo e Gupeva conversam sobre Tupã, história contada por Paraguaçu.
Chegam os indígenas caetés e Diogo usa a arma para afugentar os inimigos que
acreditam que o céu está caindo sobre eles.

Canto IV: Jararaca, um dos invasores dos Caetés, é apaixonado por Paraguaçu. Depois
do ataque ele convoca aliados pra guerrear, mas o cacique avisa que o ataque pode
resultar em serem escravizados e desterrados. A guerra começa e Paraguaçu também
luta, Diogo a salva em um dos momentos.

Canto V: Há uma discussão sobre a maldade que existe no ser humano e como Deus
poderia permitir isso. Diogo vai em Itaparica, faz os indígenas se submeterem a ele e
destrói as canoas de jararaca.

Canto VI: As filhas dos chefes indígenas são oferecidas a Diogo, ele aceita o
parentesco, mas mantém relações somente com Paraguaçu. Diogo salva a tripulação de
um navio espanhol e parte com Paraguaçu de volta para a Europa. Várias indígenas
tentam seguir o barco para ficar com Diogo, só uma chamada Moema alcança, ela se
declara, mas desmaia no mar e morre.

Canto VII: A corte francesa recebe Paraguaçu e Diogo e a batiza como Catarina. Diogo
descreve a natureza brasileira para os franceses.

Canto VIII: Henrique II se dispõe a ajudar Diogo a doutrinar os indígenas, mas Diogo é
fiel aos portugueses e recusa. Catarina-Paraguaçu prevê que as terras da Bahia serão
povoadas pelos portugueses e passa a narrar trechos históricos.

Canto IX: Catarina narra a luta contra os holandeses e a restauração de Pernambuco.

Canto X: O casal é recebido pela caravela de Carlos V, que agradece Diogo pelo
socorro e a história acaba com o casal conversando com a corte portuguesa e Diogo e
Catarina recebendo honras da colônia lusitana.

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