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COLÉGIO HMS

MATÉRIA: HISTÓRIA

PROFESSORA: MARION MENCARI

TURMA: 8º ANO

ESTUDO DIRIGIDO DE HISTÓRIA

1º TRIMESTRE

1) Discorra sobre o que foi o Absolutismo na Europa.

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2) "Assim em Paris e nas grandes cidades, a burguesia era superior à


nobreza em riqueza, em talento e em méritos pessoais. Inclusive nas
cidades de província ela era superior à nobreza rural; e ainda que
sentisse esta superioridade, era humilhada e excluída da carreira militar
pelos regulamentos do exército e também excluída do alto clero, e, já
que a escolha dos bispos e dos altos dignatários eclesiásticos recaía
sobre os nobres, ela o era também em muitos capítulos de catedrais.
Também a alta magistratura a rejeitava, pois a maioria das cortes
soberanas só admitia nobres em seu seio. Inclusive para ocupar os
cargos menos importantes no quadro de funcionários do Conselho de
Estado aos lugares eminentes de intendente, eram exigidas provas de
nobreza nos últimos tempos."

Marquês de Bouilli IN: Ilmar R. Mattos e outros. História. Rio de Janeiro:


Francisco Alves/ Edutel, 1977, p.83

O trecho acima é parte das memórias de um nobre francês do século


XVIII. Sua vida, em boa parte, coincidiu com a crise da - Sociedade do
Antigo Regime. Uma expressão dessa crise foi a formulação e difusão
de ideias - as ideias iluministas - por meio das quais criticavam-se as
estruturas que davam sentido a essa sociedade.

A partir da leitura do texto, IDENTIFIQUE, usando suas próprias


palavras, um elemento característico da Sociedade do Antigo Regime
que foi duramente criticado pelos filósofos iluministas.

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3)  O Iluminismo representa a visão de mundo da intelectualidade do


século XVIII, NÃO podendo ser apontado como parte do seu ideário:

a) combate às injustiças sociais e aos privilégios aristocráticos.   


b) fortalecimento do Estado e o cerceamento das liberdades.   
c) o anticolonialismo e o repúdio declarado à escravidão.   
d) o triunfo da razão sobre a ignorância e a superstição.   
e) o anticlericalismo e a oposição à intolerância religiosa.   

4) A liberdade política é esta tranquilidade de espírito que provém da


opinião que cada um tem sobre a sua segurança; e para que se tenha
esta liberdade é preciso que o governo seja tal que um cidadão não
possa temer outro cidadão. Quando o poder legislativo está reunido ao
poder executivo, não existe liberdade. Tampouco existe liberdade se o
poder de julgar não for separado do poder legislativo e do executivo.

Montesquieu. O espírito das leis,


1748.

O direito eleitoral ampliado, a dominação do parlamento, a debilidade do


governo, a insignificância do presidente e a prática do referendo não
respondem nem ao caráter, nem à missão que o Estado alemão deve cumprir
tanto no presente como no futuro próximo.

Jornal Kölnishe Zeitung, 04/08/1919. Adaptado de REIS FILHO, Daniel


Aarão (org.). História do século XX. Volume 2. Rio de Janeiro: Record,
2002.
Os trechos apresentam aspectos do pensamento político em duas épocas
distintas: o liberalismo proposto por Montesquieu no século XVIII e a crise do
liberalismo na crítica de um jornal alemão na recém-estabelecida República de
Weimar.

Identifique um dos princípios liberais expresso no texto de Montesquieu e a


opinião no texto do jornal alemão que contradiz esse princípio.

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5) O acúmulo de capitais, a modernização da agricultura, a disponibilidade


de mão de obra e de recursos naturais e a força do puritanismo ajudam
a explicar o pioneirismo da __________ na Revolução Industrial.
BOULOS Jr, p.421

Das opções abaixo listadas, o país que melhor preenche o espaço acima é:

a) Alemanha
b) Holanda
c) Itália
d) Inglaterra
e) Espanha

6) "Povo:... Que trabalho você executa na sociedade? Classe Privilegiada:


Nenhum: não fomos feitos para trabalhar. Povo: Como então vocês
adquiriram sua riqueza? Classe Privilegiada: Assumindo a tarefa de
governar vocês. Povo: Governar a nós!... Nós nos esgotamos e vocês se
divertem; nós produzimos e vocês dissipam; a riqueza flui de nós e
vocês a absorvem. Homens privilegiados, classe distinta do povo,
formem uma nação à parte e governemse a si mesmos."

(Volney. Ruínas. séc. XVIII. Citado por THOMPSON, E.P. "A formação
da classe operária inglesa". Vol. I, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987).

A Revolução Industrial não se limitou a um conjunto de transformações


técnicas e tecnológicas aplicadas ao processo de produção de
mercadorias. Há uma outra dimensão, de caráter social, que
proporcionou, entre outras coisas, a formação da classe operária em sua
relação com a classe proprietária dos meios de produção, a burguesia.
a) Cite dois fatores que possibilitaram a Revolução Industrial na Inglaterra
no século XVIII.

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b) Explique de que maneira a Revolução Industrial contribuiu para a


consolidação da divisão entre capital e trabalho.

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7) Noite após noite, quando tudo está tranquilo E a lua se esconde por trás
da colina, Marchamos, marchamos para realizar nosso desejo. Com
machado, lança e fuzil! Oh! meus valentes cortadores! Os que com
golpes fortes As máquinas de cortar destroem. Oh! meus valentes
cortadores! (...).

(Canção popular inglesa do início do século XIX. Citada por: Luzia


Margareth Rago e Eduardo F. P. Moreira. O que é Taylorismo, 1986.)

A canção menciona os “quebradores de máquinas”, que agiram em


muitas cidades inglesas nas primeiras décadas da industrialização.
Alguns historiadores os consideram“rebeldes ingênuos”, enquanto
outros os veem como“revolucionários conscientes”.

Justifique as duas interpretações acerca do movimento.

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8) Um dos mandamentos do século XIX, na Europa, era o evangelho do


trabalho. Para os ideólogos da classe média, o ideal do trabalho
implicava autodisciplina e sentido atento do dever. Até mesmo os mais
devotos ousavam modificar a palavra de Deus. As Escrituras haviam
considerado o trabalho como castigo severo imposto por Deus a Adão e
Eva. Mas para os ideólogos burgueses, o trabalho era prevenção contra
o pecado mortal da preguiça. O evangelho do trabalho era quase
exclusivamente um ideal burguês. Em geral, os nobres não lhe davam
valor. O desprezo aristocrático pelo trabalho era um resquício feudal.

(Adaptado de Peter Gay, O século de Schnitzler. São Paulo: Companhia


das Letras, 2002, p. 210-1, 214 e 217-8.)

Como a burguesia buscou disciplinar os trabalhadores no contexto da


Revolução Industrial?

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9) Num panfleto publicado em 1789, um dos líderes da Revolução
Francesa afirmava: "Devemos formular três perguntas: - O que é
Terceiro Estado? Tudo. - O que tem ele sido em nosso sistema político?
Nada. - O que pede ele? Ser alguma coisa."

(citado por Leo Huberman, HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM, 1979)

Explique as perguntas e respostas contidas nesse panfleto francês.

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10) O que era o Terceiro Estado e quais as suas reivindicações durante a


Revolução Francesa?

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11) Descreva a França pré-revolucionária.

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12)A Revolução Francesa representou um marco da história ocidental pelo


caráter de ruptura em relação ao Antigo Regime. Dentre as
características da crise do Antigo Regime, na França, está:
a) a crescente mobilização do Terceiro Estado, liderado pela burguesia
contra os privilégios do clero e da nobreza.
b) o desequilíbrio econômico da França, decorrente da Revolução
Industrial.
c) a retomada da expansão comercial francesa, liderada por Colbert.
d) o apoio da monarquia às sucessivas rebeliões camponesas contrárias
à nobreza.
e) o fortalecimento da monarquia dos Bourbons, após a participação
vitoriosa na guerra de independência dos E.U.A.

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