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INSTRUÇÃO INTERNA Nº.

01/2016

REF.: NORMAS DE RECEPÇÃO DA SAFRA DE VERÃO 2015/2016

MILHO CONVENCIONAL E MILHO TRANSGÊNICO

01. RECEPÇÃO

 O milho transgenico será recebido nas seguintes unidades:

LOCAL FONE
Carambeí 3231-9094 / 3231-9095
Tibagi II 3275-1271
Imbaú 3278-1140
Ponta Grossa II 3219-7086
Imbituva 3436-3999
Teixeira Soares 3231-8981

 O milho convencional será recebido nas seguintes unidades:

LOCAL FONE
Tibagi I 3275-8050
Ponta Grossa I 3219-7056

 Umidade máxima de recebimento:

Milho 25%
No início da safra será admitido produto com maior % de umidade. A Gerência
Operacional estipulará o (%) de umidade máxima admissível para a semana,
toda segunda feira.

O associado, antes de iniciar a colheita deve colher uma amostra representativa


do talhão e solicitar na recepção da unidade, teste de umidade.

Cargas com (%) de umidade acima do índice estipulado para a semana poderão
ter seu recebimento recusado.

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+55 42 3231-9000 | CEP 84145.000 - Carambeí/PR
O associado deve consultar pelos telefones acima indicados para
esclarecimentos de dúvidas e para saber do percentual máximo de umidade
para a semana.

• Embalagem:

Milho - será recebida exclusivamente a granel.

• Não será recebido produto tratado com fungicidas, inoculantes, mistura de


safras anteriores, cargas com diferentes teores de umidade, com aspectos de
mofo, fermentado, com odor estranho, enfim, aspectos que podem prejudicar
ou contaminar o produto armazenado a granel nos silos e graneleiros.

02. AMOSTRAGEM

Para efeito de amostragem, deverá ser coletado um mínimo de 03 kg de


material, conforme abaixo:

• Amostragem do produto a granel.

Da carga a granel, serão coletadas porções em veículos truck em 05 pontos,


carreta simples em 06 pontos e bitrem em 08 pontos aleatórios, devendo a
sonda penetrar até o fundo da carroceria. Se surgirem dúvidas quanto à
homogeneidade da carga, ou quando a carga for mais alta que o comprimento da
sonda, deverá ser retirada uma contra amostra durante o processo de descarga
do veículo.

• Retirada de contra amostra em cargas a granel.

Deverão ser coletadas amostras em diversos pontos durante o processo de


descarga, com intervalos regulares proporcionais ao volume descarregado, ou
seja, a cada 500 kg descarregados, retirar-se-á uma porção.

Nas descargas de veículos com carrocerias basculantes, deve-se solicitar ao


motorista bascular lentamente, obtendo-se assim o tempo suficiente para coletar
diversas amostras da carga. Deve-se retirar no mínimo 500 gramas por tonelada
de grãos descarregados.

• As amostras retiradas durante o processo de descarga prevalecerão sobre as


retiradas na recepção (Balança).

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• As porções coletadas deverão ser homogeneizadas formando uma amostra
inicial e desta será destacado 01 kg que ficará arquivado durante 07 dias para
eventual reclassificação.

• É facultado ao produtor assistir a reclassificação da amostra sendo que os


prazos para reclamações quanto à análise da impureza e umidade do produto
são:

UMIDADE IMPUREZAS
Três dias Sete dias

• As amostras deverão ser numeradas conforme o número do controle de


movimentação na recepção (senha), que deverá permanecer na Balança.

03. DETERMINAÇÃO DO PERCENTUAL DE IMPUREZAS.

• Será efetuada em uma amostra de 500 gramas retiradas da amostra inicial já


homogeneizada e será processada pela máquina de impureza ou peneiras
manuais com medidas de:

3,0 mm de furação redonda.

• Superficialmente, procede-se a catação manual de outras impurezas, tais como:


paus, pedras, terras, palhas, grãos germinados e pedaços de sabugo e plantas.

• As somas dos pesos das impurezas obtidas pela peneira e a catação manual,
indicarão o percentual a ser deduzido a título de impureza do peso bruto
registrado na entrada.

04. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE.

• A umidade deverá ser determinada na amostra isenta de impurezas, e


registrado o percentual real da leitura, ou seja, sem arredondamento. (Ex.
12.7%)

• A quebra técnica por excesso de umidade obedecerá à tabela em vigência e


deverá ser aplicada sobre o peso que resultar após os descontos das impurezas.

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• A tabela de quebra técnica por excesso de umidade foi elaborada com base na
perda de água, por ocasião da secagem.

05. DETERMINAÇÃO DO MILHO QUEBRADO

a) O milho colhido com alta umidade e com colhetadeira apresenta grãos


trincados que terminam de quebrar no processo de secagem, provocando
incidência de milho quebrado no produto seco. Esse milho quebrado é
retirado nas pós-limpezas, obtendo-se um produto final de boa qualidade e em
boas condições de armazenagem.

b) A quirera apurada na RECEPÇÃO, que vaza na peneira 5,0 mm, de furação


redonda, e que exceda a 3,0%, na proporção de 1,0 para 1,0 será somada
ao percentual de quirera determinada pela tabela em função da quebra
pelo processo de secagem.
O setor classificação deverá anotar no campo quirera excedente o
índice total apurado.

06. GRÃOS DANIFICADOS E OUTROS.

Além do desconto das impurezas, umidade e milho quebrado, o milho poderá ter
desconto em função da qualidade:

a) Classificação por tipo/padrão.


Da amostra limpa, deverão ser determinados os percentuais de grãos com
defeitos: ardidos, brotados, fermentados, mofados, chochos, danificados,
quebrados, etc., que deverão ser anotados no campo "observações" da NFEC.

Os defeitos descritos determinarão o tipo/padrão do milho:

TIPO MÁXIMO DE ARDIDOS MÁXIMO DE


+ FERMENTADOS + BROTADOS AVARIADOS

1 Até 6% Até 11%


2 Acima 6% Até 18%
AP Acima de 10% Acima de 27%

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b) O produto "AP" será recebido, em separado, quando houver condições de
recepção e sofrerá descontos conforme tabela abaixo, por excesso de ardidos
+ brotados + fermentados (A e B) e total de avariados (A – H), que deverão ser
anotados nos campos específicos da NFEC, e será aplicada sobre o peso que
resultar após os descontos de impurezas, umidade e grãos quebrados:

ARDIDOS + PERCENTUAL TOTAL DE PERCENTUAL


BROTADOS + DE AVARIADOS DE
FERMENTADOS DESCONTO DESCONTO

até 10,0 % Isento até 27,00 % Isento


10,01 á 13,00 % 0,30 27,01 á 30,00 % 0,30
13,10 á 16,00 % 0,60 30,01 á 33,00 % 0,60
16,01 á 19,00 % 0,90 33,01 á 36,00 % 0,90
19,01 á 22,00 % 1,20 36,01 á 39,00 % 1,20
22,01 á 25,00 % 1,50 39,01 á 42,00 % 1,50
25,01 á 28,00 % 1,80 42,01 á 45,00 % 1,80
28,01 á 31,00 % 2,10 45,01 á 48,00 % 2,10
31,01 á 34,00 % 2,40 48,01 á 51,00 % 2,40
34,01 á 37,00 % 2,70 51,01 á 54,00 % 2,70
37,01 á 40,00 % 3,10 54,01 á 100,00 % 2,70
Acima de 40,01 % 3,10

c) Para um melhor acompanhamento dos índices de grãos ardidos, brotados e


fermentados na recepção do milho industrial, deverá ser efetuada a seguinte
classificação:

Tipo 1 = Até 6,0% (Soma de grãos ardidos + brotados +


fermentados).
Tipo 2 = Acima de 6,0% (Soma de grãos ardidos + brotados +
fermentados).
Esta classificação deverá ser lançada no campo especifico criado no sistema.

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d) PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE DA PRESENÇA DE
PRODUTO TRANSGÊNICO.

• Após a coleta da amostra e determinação de impurezas, umidade e


avariados, separa-se parte da amostra para o teste de transgênico que
deve ser feito carga a carga.

ANÁLISE:

• Homogeneizar a amostra, e separar as 160 gramas para o teste,


• Em um triturador especifico e higienizado, triturar durante 20 a 40
segundos,
• Adicionar nesta amostra, 200 ml de água e agitar para que ocorra a
mistura,
• Com a pipeta própria, transferir 0,5 ml desta mistura para o tubo
plástico,

• Neste tubo colocam-se as fitas com as flechas indicadoras existentes


para baixo, aguardando de 3 a 5 minutos para obter o resultado,
• POSITIVO: Presença de duas linhas vermelhas na fita.
• NEGATIVO: Presença de uma linha vermelha na fita.

• Quando da obtenção do resultado, encaminha o veiculo com teste


negativo para o local de descarga e quando positivo, repete-se o
mesmo procedimento acima citado em cada veiculo, prevalecendo
o segundo resultado e posteriormente destina o veiculo para os
respectivos locais de descarga.

• Após cada analise, para evitar contaminação, deve-se efetuar a


lavagem dos equipamentos utilizados na analise (triturador), para a
próxima analise.

• O procedimento terá um custo de R$ 3,83 por tonelada.

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08. CUSTOS OPERACIONAIS E OUTROS.

• Custos de Recepção, Secagem e Expedição:


Serão calculados em função do percentual de umidade na entrada do
produto, aplicando-se a tabela em vigência. Os custos serão calculados e
contabilizados no último dia do mês de referência.

• Custos de armazenagem fixa e variável.


O custo de armazenagem fixa a R$ 6,09 por tonelada será calculado sobre
o peso liquido de entrada do produto e contabilizada no ultimo dia do
mês correspondente.
Os custos de armazenagem variável a R$ 0,21 por tonelada por dia serão
calculados sobre o estoque físico existente no dia, e contabilizados no
último dia do mês correspondente.

• Quebra de armazenagem.
Será calculada a quebra de armazenagem a razão de 0,01% por dia. A
quebra de armazenagem será calculada sobre o estoque físico existente
no dia, e deduzido do mesmo naquelas datas.

• Custos de Transportes.
A Cooperativa providenciará o transporte do produto vendido dos seus
armazéns até o comprador, caso o frete seja de responsabilidade do
vendedor, sendo este considerado nos custos operacionais do produto.

• Demais taxas.
As demais taxas e retenções sob forma de capital, custos administrativos e
fundos, serão calculados e descontados do valor da venda.

07. COMERCIALIZAÇÃO

• Todo produto entregue na Cooperativa, será comercializado na


modalidade de “preço autorizado”, ou seja, o produtor autorizará a
comercialização de sua produção, no todo ou em partes, quando o preço de
mercado lhe convier.
• O milho quebrado apurado na recepção será considerado como produto
normal como os demais, porem quanto à comercialização será feita sem a
prévia autorização do cooperado, em função da qualidade.

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• O cooperado deverá assinar uma carta de autorização de comercialização,
indicando o preço desejado e a quantidade a ser comercializada, no
Departamento Comercial ou nos Entrepostos. A carta de autorização terá
validade de 30 dias, após os quais será cancelado automaticamente. O
associado, no entanto poderá retirar a autorização de venda antes do
prazo previsto.

• Uma vez assinada à carta, o cooperado não poderá retirá-la caso o lote
esteja sendo ofertado ou vendido.

• O Departamento Comercial manterá informado o preço de mercado e as


oportunidades de negociar, fixando o preço e condições no monitor
(vídeo) instalado no escritório (recepção), e em quadros negro nos
entrepostos e nas reuniões semanais de comercialização.

• No vencimento da parcela de financiamento de repasse ou de custeio, é


facultado a Cooperativa liquidar ao preço do dia, parte da produção do
cooperado, suficiente para cobrir a parcela a ser amortizada e seus
encargos.

• A Cooperativa poderá comercializar parte da produção do cooperado,


mediante comunicação prévia, para liquidar débitos vencidos do mesmo.

• Em caso de venda antecipada, o produtor deverá efetuar a entrega de


acordo com os dados especificados no contrato, ou seja, local de entrega,
quantidade, qualidade do produto e prazo previsto.

• Ao produtor será creditado o valor da comercialização na mesma data e


condição que a Cooperativa efetuar a venda.

08. PAGAMENTO

• Por ocasião de crédito por adiantamento, EGF, AGF ou venda, serão


descontados os débitos vencidos na Cooperativa.

• Quando o produto foi dado em penhor de safra, o pagamento, até o valor


do custeio, será efetuado com cheque cruzado à entidade creditícia
respectiva.

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• A Cooperativa poderá adiantar ao cooperado o preço mínimo do
governo se houver possibilidade de contratar EGF, após o
beneficiamento e classificação oficial do produto depositado, sendo as
despesas com classificação e amostragem, debitadas em conta corrente
do cooperado.

• A Cooperativa repassará o EGF nas mesmas condições em que obtiver


o seu empréstimo.

• Os preços de EGF ou AGF para a safra 15/16 variam em função da


qualidade que será determinada pelo órgão oficial de classificação.

09. SOBRAS TÉCNICAS.

 As entregas A.N.F. não participarão do rateio das sobras técnicas.

10. A.N.F. - ARMAZENAGEM A NÍVEL DE FAZENDA.

• Entende-se por A.N.F. todo produto procedente de silos ou armazéns da


propriedade do produtor e que segue diretamente para a indústria, sem
passar por descargas e / ou processo de padronização na Cooperativa.

• O cooperado deve ter venda registrada a entregar.

• O Departamento Comercial poderá solicitar, antes da venda, uma coleta de


amostra na fazenda, por um funcionário da Cooperativa, para verificar a
qualidade do produto a ser comercializado.

• A entrega deverá ser efetuada diretamente pelo produtor no local e dentro


do prazo estabelecido no contrato de compra e venda fechado pela
Cooperativa com o comprador, quando o frete for por conta do vendedor.

• O produto deve satisfazer as condições de qualidade constante do contrato


de compra. Qualquer desconto de qualidade aplicada pelo comprador, caso
ocorra, será repassado ao cooperado.

• A entrega nessa modalidade deverá ser previamente combinada com o


Departamento Comercial.

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• Toda a entrega ANF passará pelo Entreposto mais próximo onde se fará a
classificação e troca de nota fiscal e os controles necessários. Sendo a
Fábrica de Rações da Cooperativa o adquirente, deverá passar pela unidade
de Carambeí.

• A entrega ANF terá custos de recepção e expedição reduzidas conforme


abaixo:

A.N.F. R$ 8,88 por tonelada.

• Sendo a Fábrica de Rações o adquirente e não sendo a carga aprovada como


ANF, em função de qualidade, deverá ser consultado o produtor, se
descarrega a carga na Cooperativa (A.N. B) com aplicação da tabela de
descontos e tarifas em vigor ou devolve para a fazenda.

• A Cooperativa não assumirá qualquer responsabilidade em relação a


produtos armazenados a nível de fazenda, podendo, no entanto prestar
orientação técnica quando solicitado.

• Todo milho com venda para exportação não será recebido como ANF,
somente na modalidade ANB.

• 12. DISPOSIÇÕES FINAIS

• O cooperado que secar o milho na propriedade (A.N.F.) deve passar o


produto nas pós-limpezas (peneira 5,0mm redonda) retirando a quirera,
permitindo assim a obtenção de um produto limpo, e efetuar tratamento
com inseticida especifico, para uma boa armazenagem e dentro dos
padrões de comercialização.

• A recepção deverá preencher nos campos próprios da NFEC, todas as


informações sobre o produtor e o produto, como: município de produção,
peso, entreposto, umidade, impureza, número de sacos, uso, ardidos,
fermentados, brotados, esverdeados, mofados, quebrados, avariados, etc.

• Toda carga entregue na Cooperativa deverá vir acompanhada de 04 vias da


NFEC, sendo que ao transportador será devolvida 3ª via.

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• O produtor que desejar retirar o milho quebrado, para consumo próprio,
deverá comunicar o Departamento Comercial para liberação do lote e
efetuar a retirada até 15 (quinze) dias a partir da data da entrada.

• Quando da emissão da NFEC (Nota Fiscal de Entrega na Cooperativa)


emitida pelo produtor, que acompanha cada carga, se o mesmo tiver
interesse em controlar sua produtividade por talhão, deverá anotar o
número do talhão ao lado do nome da propriedade ou em campo específico
da NFEC se tiver. Desta forma quando solicitado à posição de entrega carga
a carga, na mesma irá constar a letra "T" com número do talhão da
respectiva área.

• Em toda carga de Milho Convencional deverá ser efetuado os testes de


trangenia com as devidas fitas e o teste de iodo para detectar a
presença de grãos de Milho Waxi, na qual sendo positivo deverá ser
condenado e descarregado junto com milho trangenico.

• No período da colheita ANB (A Nível de Batavo) e remessa de produtos


para as Indústrias, ANF (A Nível de Fazenda), em todas as NFEC (Nota
Fiscal de Entrega na Cooperativa), emitidas pelos produtores e que
acompanham todas as cargas, deverão obrigatoriamente ser
destacada no corpo da mesma a VARIEDADE DO MILHO que está
sendo enviado para a Cooperativa e ou Indústria. Tal procedimento
fará com que tenhamos um controle rigoroso sobre o comportamento
de cada variedade a nível de campo.

• Casos omissos serão resolvidos pela Diretoria.

Observações:

- Esta Instrução anula as anteriores referentes ao mesmo assunto.


- Nenhuma alteração poderá ser efetuada sem a emissão de outra
de Instrução Interna.

Data: 01/01/16 Assinatura: Visto:

Emitida por:
Depto. Operacional

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