Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
pesquisa
pesquisa
Mudanças Climáticas –
Avaliação do Nível
de Preparo no Tema
Conselho de Administração
Presidente
Gabriela Baumgart
Vice-presidentes
Leonardo Pereira
Leonardo Wengrover
Conselheiros
Alberto Messano
Cristina Lucia Duarte Pinho
Deborah Patricia Wright
Eduardo Shakir Carone
João Laudo de Camargo
Sergio Ephim Mindlin
Diretoria
Pedro Melo
Adriane de Almeida
Márcia Aguiar
Reginaldo Ricioli
Valeria Café
Créditos
Esta pesquisa foi desenvolvida por Camila Cristina da Silva, Luiz Fernando da Costa Dalla Martha e
William Barros Albuquerque de Melo.
Agradecimentos
Ao Chapter Zero Brazil pelo apoio na interlocução com o Chapter Zero do Reino Unido e no
desenvolvimento da pesquisa.
Ao Chapter Zero do Reino Unido pela autorização de uso do Board Readiness Check no Brasil.
A Carbon Disclosure Project (CDP Worldwide), Gustavo Souza e Rebeca Lima pelo apoio na revisão e
adaptação de algumas questões ao ambiente regulatório brasileiro.
Ao Renan Perondi pelo apoio e pelos esforços enveredados na ação de divulgação da pesquisa.
Produção
Redação: Camila Cristina da Silva e Luiz Fernando da Costa Dalla Martha; Tradução do Board
Readiness Check: Laura Folgueira; Preparação de texto: Juliana Caldas; Revisão de provas: Camila
Cristina da Silva; Supervisão de identidade visual: Diogo Siqueira; Projeto gráfico, diagramação e
capa: Kato Editorial; Imagem da capa: Shutterstock.
Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Compliance . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Principais resultados . . . . . . . . . . . . . . 9 I. Temos clareza sobre deveres e
obrigações segundo as atuais regras
Pegada de carbono. . . . . . . . . . . . . . . . 12 e regulamentos sobre mudanças
I. Você sabe qual é a pegada de climáticas e emissões, e estamos
carbono da sua organização e o que a alertas e preparados para mudanças
causa?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 de política/regulatórias?. . . . . . . . . . . . . . . . . 21
II. Desenhamos nossos produtos e
serviços para minimizar o impacto Sentimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
de emissões de GEE (gases de efeito I. Temos clareza sobre e estamos
estufa) quando eles são usados ou alinhados/sintonizados com o
descartados?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 sentimento dos investidores sobre
III. Temos metas claras, mensuráveis mudanças climáticas? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
e desafiadoras para reduzir nossa II. Temos clareza sobre e estamos
pegada de carbono?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 alinhados com o sentimento dos
IV. Temos planos e recursos definidos clientes de B2B sobre mudanças
e mobilizados e estamos cumprindo climáticas?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
nossas metas de pegada de carbono?. . . . 18 III. Temos clareza sobre e estamos
alinhados com o sentimento dos
consumidores (e influenciadores)
sobre mudanças climáticas?. . . . . . . . . . . . . . 28
IV. Temos clareza sobre e estamos
alinhados com o sentimento dos
empregados, atuais e potenciais,
sobre mudança climática?. . . . . . . . . . . . . . . 30
Risco. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Oportunidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
I. A gestão de riscos climáticos é parte I. A gestão de oportunidades da
integrante de nossos relatórios transição para uma economia de
financeiros e de governança baixo carbono é parte integrante de
corporativa?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 nossos relatórios financeiros e de
II. Temos clareza sobre os riscos governança corporativa?. . . . . . . . . . . . . . . . . 42
físicos e de transição das mudanças II. Temos clareza sobre as
climáticas para nosso negócio, bem oportunidades da transição para uma
como de seus potenciais impactos economia de baixo carbono em vários
em vários cenários futuros?. . . . . . . . . . . . . . 35 cenários futuros?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
III. Temos estratégias de longo prazo, III. Temos estratégias de longo prazo,
planos e recursos para mitigar riscos, planos e recursos para aproveitar as
garantir resiliência e administrar a oportunidades e gerir a transição,
transição, como parte integrante de como parte integrante de nosso
nosso planejamento de negócios planejamento de negócios mais amplo?. . . 46
mais amplo?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 IV. Temos métricas para monitorar
IV. Temos métricas para monitorar o o progresso do aproveitamento
progresso ao lidar com os riscos das oportunidades identificadas e
identificados e estamos cumprindo estamos cumprindo com sucesso
com sucesso nossos planos de nossos planos de implementação e
mitigação/adaptação?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 concretização de valor?. . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
O Chapter Zero Brazil – the IBGC Climate Forum é o capítulo brasileiro da Climate
Governance Initiative (CGI), a qual mobiliza conselhos de administração em todo o
mundo para abordar as mudanças climáticas em seus negócios.
O questionário desta pesquisa foi construído, com a devida autorização, com base
no Board Readiness Check, ferramenta do Chapter Zero, no Reino Unido, que tem
o objetivo de avaliar o quão preparadas as organizações e os seus administradores
estão para lidar com o tema das mudanças climáticas1.
Líderes
Colaboramos ativamente durante o processo de P&D, quando relevante, com:
(a) usuários de nossos produtos/serviços; (b) empresas que desenvolvem
produtos/serviços usados em conjunto com os nossos; e (c) empresas
envolvidas no descarte de nossos produtos para garantir que projetamos
produtos de uma forma que minimize o impacto de emissões de GEE em todo o
seu ciclo de vida.
Mais informações
Um exemplo de colaboração pode ser um fabricante de sabão em pó colaborando com um
fabricante de máquinas de lavar para desenvolver (e, possivelmente, comercializar) em conjunto
um sabão em pó e máquinas de lavar capazes de serem utilizados juntos, com eficácia, em
temperaturas mais baixas, economizando, assim, o dinheiro do consumidor e reduzindo o
impacto de carbono de ambos os produtos.
Mais informações
SBT (Science Based Targets) é uma colaboração entre CDP, UNGC, WRI e WWF que
defende e apoia o desenvolvimento pelos negócios de metas SMART baseadas na ciência
para reduzir emissões de GEE, e que as avalia e aprova de forma independentemente
(https://sciencebasedtargets.org/).
O Acordo de Paris é um pacto com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança
do Clima (UNFCCC) que trata da mitigação, da adaptação e do financiamento das emissões de
GEE, assinado em 2016. Seu objetivo é limitar o aquecimento global a “muito abaixo de 2ºC”
acima de níveis pré-industriais, com uma forte ênfase em limitar a 1,5ºC, já que isso reduziria
substancialmente os riscos, custos e impactos das mudanças climáticas. Segundo o Acordo
de Paris, cada país deve determinar, planejar e reportar regularmente suas contribuições para
mitigar o aquecimento global.
Mais informações
Exemplos de regulamentações/políticas
• Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)
• Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA)
• Contribuição Nacionalmente Determinada do Brasil (NDC)
• Resolução CMN n° 4.557/2017
• Resolução CMN n° 4.327/2014
Garantir que seu negócio esteja sintonizado com o sentimento dos stakeholders
sobre mudança climática.
Inclui ter clareza sobre e estar alinhado/sintonizado com o sentimento dos
stakeholders sobre mudança climática. Grupos de stakeholders incluem:
investidores, clientes (B2B), consumidores, empregados atuais/potenciais.
Mais informações
Consumidor (definição para o propósito desta autoavaliação): uma pessoa/entidade que, em
última instância, usa seus produtos e serviços, em oposição a um “cliente” que compra produtos
e serviços diretamente de você. Por exemplo, um produtor de sabão em pó descreveria
varejistas como seus clientes e usuários do sabão em pó como consumidores.
Influenciador (definição para o propósito desta autoavaliação): pessoas (indivíduos, grupos de
pressão, agências de notícias etc.) com probabilidade de ter um forte impacto – especialmente
sobre o sentimento do consumidor, mas também potencialmente de forma mais ampla (por
exemplo, investidores, clientes etc.). Influenciadores podem ou não ser consumidores também.
Garantir que você esteja preparado para o impacto das mudanças climáticas em
seu negócio.
Abrange ter clareza sobre como o negócio e as operações serão impactados pelas
mudanças climáticas no futuro – e ter governança, transparência, planos e recursos
para mitigar quaisquer riscos físicos e de transição (por exemplo, em relação a
cadeia de fornecedores, valor de ativos, base financeira/de custo, base de clientes,
indenizações etc.). Ver recomendações TCFD (Força-Tarefa para Divulgações
Financeiras Relacionadas ao Clima) para mais detalhes.
Mais informações
Exemplos de riscos físicos: interrupção da cadeia de valor, prejuízo a ativos, disponibilidade de
recursos etc.
Exemplos de riscos de transição: novas tecnologias perturbando os mercados, interrupção da
oferta e demanda do mercado, riscos legais e políticos (ver também a seção Compliance deste
questionário), riscos de reputação (ver também seção Sentimento deste questionário).
Para informações mais detalhadas sobre riscos, por favor, consulte o Relatório Final da
Força-Tarefa para Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima – TCFD (https://assets.bbhub.
io/company/sites/60/2020/10/TCFD-Final-Report-2017-Portuguese-Translation.pdf).
Os princípios e orientações do Fórum Econômico Mundial estão incluídos no relatório How
to Set-up Effective Climate Governance on Corporate Boards (https://www.weforum.org/
whitepapers/how-toset-up-effective-climate-governance-on-corporate-boards-guiding-
principles-and-questions).
Inclui garantir que seu negócio se beneficie da transição para uma economia baixa
em carbono.
Envolve ter clareza sobre e agir para aproveitar oportunidades de entregar um
melhor desempenho empresarial com a transição para uma economia de baixo
carbono (por exemplo, reduzir custos operacionais [eficiência de recursos], obter
acesso a incentivos governamentais, alavancar o impacto positivo na marca e na
reputação para conseguir vantagem competitiva etc.). Ver recomendações da TCFD
para mais detalhes (https://assets.bbhub.io/company/sites/60/2020/10/TCFD-Final-
Report-2017-Portuguese-Translation.pdf).
Mais informações
Alguns exemplos de oportunidades:
• eficiência de recursos (energia, água, lixo etc.);
• energia mais barata (via recursos renováveis);
• acesso a incentivos governamentais;
• melhor posicionamento competitivo (maior margem/vendas – ver também a seção
Sentimentos);
• oportunidades de expandir para novos mercados (por exemplo, economia de baixo carbono);
• vantagem competitiva por meio de maior agilidade e responsividade a um futuro incerto.
Os princípios e orientações do Fórum Econômico Mundial estão incluídos no relatório How
to Set-up Effective Climate Governance on Corporate Boards (https://www.weforum.org/
whitepapers/how-toset-up-effective-climate-governance-on-corporate-boards-guiding-
principles-and-questions).
5,8%
Conselheiro fiscal
12,9%
CEO
32,4%
Diretor
16,5%
Conselheiro
consultivo
32,4%
Conselheiro de
administração
n = 139
4,3%
Outros
5,0%
Cooperativa
8,6%
Terceiro setor
36,7%
Sociedade
Limitada (LTDA)
20,1%
S/A de
capital aberto
25,2%
S/A de
capital fechado
n = 139
Advocacia 1,4%
Agropecuária 4,3%
Comércio 4,3%
Educação 2,2%
Farmacêutico 1,4%
Indústria 17,3%
Infraestrutura 2,9%
Tecnologia 6,5%
Outros 7,9%
n = 139
Faturamento % de respondentes
n = 139
4 Líderes 5,8%
Até R$ 20 milhões
Acima de R$ 1 bilhão
Cooperativa
Outros
Aspecto Pergunta Estágio atual Estágio meta
pesquisa