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DIAGNÓSTICO
DADOS DA ESCOLA
RECURSOS HUMANOS
Atende alunos e alunas com idade entre 5 anos a 70 anos( jovens e adultos), os
mesmo são oriundos da cidade e da zona rural. Esses alunos e essas alunas
trazem consigo experiências distintas, pois são de espaços físicos extremamente
opostos. Distribuídos aproximadamente em 800. Os alunos e alunas da zona rural
vêm de uma formação especifica do seu convívio, a educação do campo, a qual,
parte do seu cotidiano e segue para uma educação com maior amplitude, no
entanto, está intrínseco em seus comportamentos, aprendizado de uma vida
voltada ao cotidiano do campo, mesmo com interferência da mídia, ou demais
paradigmas sociais. Já os alunos e alunas da zona urbana vêm de uma realidade de
periferia, de uma educação diferenciada dos da zona rural. Nesse contexto há um
choque de conceitos, ideologias, comportamentos, linguagem, até mesmo de
espaço de convivência. Pois na maioria das escolas do campo (realidade nossa),
não existem muros. Há uma imensidão de espaço e pode ser caracterizado como
liberdade (grifos meus).
INFRAESTRUTURA
Como está organizado, fisicamente, o espaço em que você atua?Observe esses
espaços e indique aqueles que poderiam ser alvo de uma descrição/reflexão acerca
das relações de gênero e sexualidade/orientação sexual. Aqui citamos alguns
locais passíveis de serem observados:espaços para descanso, quadra de esportes
e/ou espaços para lazer, biblioteca ou sala de leitura, refeitório, banheiros, sala de
reunião, sala de aula. Atente para o fato de que você poderá incluir também outros
espaços.
Os espaços são diversos, os quais, acontece a todo instante, bullying que é o
caso dos corredores, onde alunos e alunas se agrupam esperando alguém passar
para serem alvos de agressão física. Alguns e algumas chamam de corredor da
morte, quem passa é empurrada ou empurrado de um lado para o outro,
podendo até se machucar; outro espaço é a sala de recursos, nessa sala é
atendidas e atendidos alunos com dificuldades de aprendizagem, surdos,
especiais. E esses alunos e alunas são alvo de discriminação e bullying,
quando chegam e quando saem. Isso acontece sem que professores, nem
professoras, nem mesmo direção percebam. A sala de leitura é outro espaço
que frequentemente ocorre bullying, onde os alunos e alunas que utilizam do
espaço são considerados nerdes, na linguagem deles e delas “só pensam em
estudar”; o pátio é os espaço das discriminações, do bullying. A todo o
momento se escuta um xingamento, o desrespeito à orientação sexual de
alguns alunos e alunas, “olha o gayzinho, olha a sapatão”. Os sanitários
masculinos e femininos são os espaços de grande densidão simbólica, de
desabafo e expressão, para uma busca das relações de gênero e sexualidade na
conjuntura e escolar. Por exemplo, encontramos algumas diferenças nas
escritas em banheiros femininos, onde elas escrevem muitas vezes, conselhos,
comentários referentes ao namoro, poemas, desenhos de sol, lua, casas,
pessoas de mãos dadas. (realidade do local) já nos masculinos, encontramos
frases agressivas, com referência a Homossexualidade, a masturbação,
desenhos de órgãos genitais, frases pejorativas (...deu a buceta a...caitano é
um...)
AMBIENTE EDUCATIVO
Como você tem observado as práticas didático-pedagógicas em sala de aula
(observação de uma aula ou de um conjunto de aulas), considerando as relações
de gênero e sexualidade/orientação sexual? Aqui citamos alguns aspectos
passíveis de serem observados: interesse diferenciado por determinados
conteúdos, avaliação de meninos e meninas, postura da professora ou do professor
em relação a meninas e meninos etc.
Não houve nesse período nenhuma demanda educativo frete aos temas propostos.
Sim, está previsto uma ação com referência aos temas gênero, mas não a
sexualidade ou orientação sexual.
Obs.: Quem não atua em escola deve verificar a existência de demanda educativa
no seu espaço de trabalho.
Fonte:Instrumento de Diagnóstico adaptado do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, Curso de Pedagogia, Campus
IV, bem como de CARRARA, Sérgio et al. Curso de Especialização em
Gênero e Sexualidade. V. 7. Brasília: Secretaria de Políticas para as
Mulheres, 2010.