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- A água contida no alimento pode encontrar-se das seguintes formas: Livre e ligada (de
estrutura ou conformação).
- ÁGUA LIVRE: está presente nos espaços intergranulares e entre os poros do material.
Esta água mantém suas propriedades físicas e serve como agente dispersante para
substâncias coloidais e como solvente para compostos cristalinos.
• Forma predominante
- ÁGUA LIGADA: é toda a água, que de alguma forma está ligada quimicamente a
alguma substância. Ela pode estar fracamente ligada (presente na superfície de
macromoléculas como amido, pectina, celulose e proteína por forças de Van der Waals
e pontes de hidrogênio) ou fortemente ligada (ligada quimicamente com outras
substâncias do alimento, não sendo eliminada na maioria dos métodos de
determinação de umidade).
• Não é eliminada
- UMIDADE: refere-se, não somente à água livre, como também parte da água ligada.
• Perda das substâncias voláteis do alimento que serão computadas como peso
em água.
- Os métodos empregados na determinação de umidade podem ser divididos em:
FÍSICOS e QUÍMICOS
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• Fatores que influenciam o método de secagem na estufa
- Material e tipo de cadinho: alumínio> vidro > porcelana / rasa > funda
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Obs.: Amostras açucaradas: formam uma crosta dura na superfície, que impede a saída
da água do interior. Neste caso, costuma-se adicionar areia, asbesto, ou pedra pome em pó
misturada na amostra, para aumentar a superfície de evaporação. (MÉTODO GRAVIMÉTRICO A
FRIO OU SECADOS EM ESTUFA A VÁCUO A 60°C.)
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Obs.: Desvantagens: Método lento por somente secar uma amostra de cada vez. A
repetitividade pode não ser muito boa - variação de energia elétrica durante as medidas.
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- A determinação dos constituintes minerais nos alimentos pode ser dividida em duas
classes: DETERMINAÇÃO DA CINZA (TOTAL, SOLÚVEL E INSOLÚVEL) e DETERMINAÇÃO DOS
COMPONENTES INDIVIDUAIS DA CINZA
- Além destas duas classes de determinação de cinzas, outros três tipos são também
importantes para a caracterização da pureza ou adulteração de amostras:
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Obs.: Se a temperatura for além de 600ºC, alguns cátions e ânions são parciais ou totalmente
perdidos por volatização.
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- CINZA ÚMIDA
• A digestão pode ser feita com um único ácido, mas às vezes não é suficiente
para a completa decomposição da matéria orgânica:
• A cinza obtida por via úmida está pronta para ser utilizada para análise
individual de cada elemento mineral nela contido.
• Os métodos que podem ser empregados nesta análise são: absorção atômica,
emissão de chama, colorimetria, turbidimetria e titulometria.
2. CARBOIDRATOS
- Os carboidratos são compostos aldeídicos ou cetônicos com múltiplas hidroxilas. Eles são
constituídos sempre de carbono, hidrogênio e oxigênio; às vezes ainda de nitrogênio e fósforo.
- Possuem a denominação antiga de hidratos de carbono, pois muitos tem a fórmula geral
Cn(H2O)n.
- Outras denominações para os carboidratos são: Glicídios, Sacarídios, Açúcares (devido sabor
doce) e Hidratos de carbono.
2.1.FUNÇÕES
- São elementos estruturais nas paredes celulares de bactérias e plantas (celulose) e nos
exoesqueletos de artrópodes (quitina).
- São redutores (possuem um grupo de aldeído ou cetona livres em solução aquosa). e não
hidrolisáveis, com sabor doce.
- São poli álcoois com uma carbonila aldeídica (aldose) ou cetônica (cetose)
- Podem ser combinados. Ex: glicose tem 6 C – hexose e é um derivado aldeídico (aldose),
então, aldohexose
2.3.DISSACARÍDEOS
2.5.AÇÚCARES REDUTORES
- Apresentam extremidade da cadeia carbônica com carbonos não impedidos para reagirem,
conhecidos como carbonos anoméricos, isto é, carbonos que estão envolvidos em ligações
glicosídicas.
- A sacarose sendo formada por glicose e frutose pode tornar-se um açúcar redutor se sofre
ação enzimática ou hidrólise ácida.
- Sacarose: açúcar invertido. A formação de açúcar invertido no mel se deve aos ácidos da
matéria-prima colhida pelas abelhas e aos ácidos e enzimas do organismo das abelhas.
2.6.POLISSACARÍDEO
2.6.1. AMIDO
- O amido possui boa capacidade de hidratação devido grande número de grupos hidroxila
expostos que podem formar pontes de hidrogênio com água.
- É praticamente insolúvel em água fria, mas quando aquecido absorve água em quantidades
significativas, com aumento de volume dos grânulos, chegando-se a um ponto que não há mais
água livre, estando está ligada às cadeias de amilose e amilopectina ou presa nos espaços entre
os grânulos. Se o aquecimento for prolongado e acima de 100ºC, a viscosidade pode diminuir,
pela destruição das estruturas naturas dos grânulos. Quando a temperatura é abaixada, ocorre
a formação de gel, que será mais ou menos rígido dependendo da proporção e do tipo de
amido.
2.6.2. GLICOGÊNIO
2.7.CICLIZAÇÃO E MUTARROTAÇÃO
- Glicídios redutores
- Todos os glicídios que apresentarem um aldeído livre podem ser oxidados reduzindo outras
substâncias.
- Existem testes químicos para diferenciar os glicídios redutores (por ex. Reativo de Fehling).
2.8.FERMENTAÇÃO
- Reação que resulta na degradação dos glicídios sob a ação de várias enzimas, muitas vezes de
origem microbiana.
- Uma outra degradação desejada de glicídios é a que ocorre na produção de iogurte, a lactose
é transformada em ácido lático, envolvendo uma série de enzimas dos lactobacilos presentes.
2.9.CRISTALIZAÇÃO
2.10. CARAMELIZAÇÃO
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- INIBIÇÃO DA REAÇÃO DE MAILLARD: A reação de Maillard pode ser praticamente inibida pela
adição de SO2 nos estágios iniciais da reação (seu uso, entretanto, pode levar a sabor e cheiro
desagradáveis e destruição da vitamina B1 no alimento).
3. LIPÍDEOS
- Do ponto de vista químico, os lipídeos são ésteres formados por ácidos graxos superiores com
álcoois os mais variados
3.1.FUNÇÕES
- Revestem determinados órgãos internos (ex: rins - são envolvidos por uma espessa camada
de tecido gorduroso).
3.2.CLASSIFICAÇÃO
- O lipídeo recebe então a classificação de triéster e fica conhecido como triglicerídeo. Ácidos
graxos distintos dão origem a lipídeos com diferentes grupos de radicais (R, R’, R”).
- ÁCIDOS GRAXOS
• São ácidos carboxílicos que apresentam grupo COOH no final da cadeia, a qual pode
ter de 2 a 26 átomos de carbono.
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Obs.: **Ácidos graxos essenciais - Não são sintetizados pelo organismo; linoléico (C18, 2
duplas), linolênico (C18, 3 duplas) e araquidônico (C18, 4 duplas). Exemplo: Óleos provenientes
de pescado
Obs.: Gorduras - Ésteres de ácidos com o glicerol. Uma gordura no estado líquido é conhecida
como óleo.
Obs.: Ceras - Ésteres de ácidos graxos, de 16 a 30 carbonos, com álcoois de cadeia mais longa
(18 a 30 carbonos) do que o glicerol.
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• Os óleos por sua vez se referem às estruturas de lipídios com grupos insaturados.
• A proporção de ácidos graxos varia muito, sendo que os óleos são mais ricos em
ácidos graxos insaturados, e as gorduras, são mais ricas em saturados, tendo, portanto, maior
ponto de fusão que os óleos (Ponto de fusão: aumenta com o comprimento da cadeia
carbônica e diminui com o grau de insaturação).
• Ácidos graxos monoinsaturados têm ponto de fusão menor que seus isólogos de série
saturados (mesmo número de carbonos, com saturação diferente).
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Obs.: A manteiga contém ácidos insaturados – torna-se rançosa quando exposta ao ar.
Obs.: O ranço constitui o resultado da oxidação dos ácidos graxos e ação simultânea das
bactérias.
Obs.: Com a rancificação formam-se substâncias voláteis com odor e sabor desagradáveis que
destroem as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), fazendo com que haja perda do seu valor
nutritivo.
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- Ésteres de ácidos graxos contendo outros grupos além do álcool e do ácido graxo.
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Obs.: Fosfolipídios
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- Substâncias que, por hidrólise, derivam dos grupos citados. Compreendem ácidos graxos
(saturados e não saturados), glicerol, esteroides, álcoois além do glicerol e esteróis, aldeídos
graxos e corpos cetônicos.
- Pelo fato de serem desprovidos de carga, os glicerídeos, colesterol e ésteres de colesterol são
denominados lipídios neutros.
- Toda matéria extraída por solvente orgânico (clorofórmio, tolueno, benzeno...) e não solúvel
em água.
3.3.ALTERAÇÕES INTENCIONAIS DOS LIPÍDIOS PARA FINS INDUSTRIAIS
3.3.1. HIDROGENAÇÃO
- Saturação de todas ou algumas duplas ligações dos ácidos graxos insaturados, utilizando-se
hidrogênio.
- Pode ser realizada em óleos vegetais muito sensíveis à oxidação (ex. óleo de soja), reduzindo
seu grau de insaturação e aumentando sua estabilidade, ou ainda na preparação de
margarinas, com a finalidade de tornar o produto mais sólido.
- Pode ser usado para fabricação de margarinas ou outras gorduras mais elaboradas.
3.4.1. RANCIFICAÇÃO
- Rancificação oxidativa
• Hidrólise das ligações éster dos triglicerídios, com acúmulo de ácidos graxos
livres de odor e sabor muito desagradáveis, como o ácido butírico (rancidez da
manteiga).
(4) Índice de Reichert-Meissl: É o mesmo que o índice de Polenske, exceto que, depois
de saponificadas as 5 g da amostra de gordura, os ácidos graxos solúveis são medidos por
titulação do destilado obtido pela destilação a vapor da mistura de saponificação.
3.6.TEOR DE GORDURA
- O teor de gordura, basicamente pode ser determinado por dois métodos tradicionais: Soxhlet
e Gerber.
- Para realizar o procedimento analítico é necessário romper esse filme para conseguir extrair a
gordura.
3.7.AVALIAÇÃO DE RANÇO
- Determinação do índice de peróxidos: avalia o ranço oxidativo, através da ação dos peróxidos
sobre o iodeto de potássio, com liberação de iodo. Este será titulado como tiossulfato de sódio,
em presença de amido como indicador. Após titulação, chega-se ao miliequivalente de
peróxido / Kg de amostra.
4. PROTEÍNAS
- Proteínas são complexos constituídos por aminoácidos interligados por ligações peptídicas
4.1.AMINOÁCIDOS
- Aminoácidos são moléculas orgânicas que representam a menor unidade elementar na
constituição de uma proteína
a) apolares
b) polares
c) polares básicos
d) polares ácidos.
- Lisina, arginina e histidina, com grupo NH2 ou NH. São os de cadeia lateral positivamente
carregada (pH próximo da neutralidade).
- Ácido aspártico e ácido glutâmico, com grupos -COOH. São os de cadeia lateral negativamente
carregado (pH próximo de 7,0).
- Aminoácidos essenciais: Val, Leu, Ile, Phe, Trp, Thr, Lys, Met - não são sintetizados pela
maioria dos animais superiores, sendo necessária sua presença na dieta.
- Os 3 aminoácidos que possuem anel aromático (Phe, Tyr e Trp) possuem fluorescência
natural. Esta propriedade é usada em certas análises.
b) secundária
c) terciária
d) quaternária
A) ESTRUTURA PRIMÁRIA
- Corresponde à sequência de a.a. ligados entre si por ligações covalentes peptídicas, bastante
estáveis
B) ESTRUTURA SECUNDÁRIA
C) ESTRUTURA TERCIÁRIA
- É provocada pelas interações entre as cadeias laterais através de Pontes dissulfeto, Pontes de
H, Interações dipolo-dipolo, Interações Van Der Waals e Interações eletrostáticas. Desta
conformação resultam as proteínas globulares e fibrosas, tendo as primeiras uma forma mais
ou menos esférica e as segundas uma forma cilíndrica.
D) ESTRUTURA QUATERNÁRIA
- Diversas são as alterações que podem ser observadas nas proteínas durante o processamento
de alimentos tendo ênfase aos processos de desnaturação e degradação em produtos de
origem animal
- DESNATURAÇÃO
• Rompimento das ligações que dão origem as conformações espaciais (ligações mais
fracas).
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Obs.: Não há rompimento da sequência de aminoácidos, pois as ligações fortes não foram
rompidas. Não há perda valor biológico!
Ex.: Queijos, yogurt - precisam de coagulação da caseína que é desnaturada pela ação de ácido
lático produzido pelos Lactobacilos
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* perda da funcionalidade
* diminuição da solubilidade
* aumento da viscosidade
• Ocorre o rompimento das ligações covalentes (ligações mais fortes) por meio de
hidrólise.
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- São definidas como todas as propriedades não nutricionais que influenciam a utilidade de um
ingrediente como alimento.
• Espumas são dispersões de gotas de gás (ar) em uma fase contínua líquida ou
semi-sólida, que contém um surfactante solúvel (solução aquosa com ptns)
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Obs.: Os grupos não são totalmente independentes, por exemplo, na geleificação ocorrem
interações proteína-proteína e proteína-água.
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- Análise de carbono
- Análise de nitrogênio
• Este método determina o N orgânico total (N protéico e não protéico orgânico – que
representa muito pouco no alimento).
* Este método possui a desvantagem dos resultados não serem muito precisos
porque eles vão depender da concentração dos três aminoácidos na composição da
proteína.
• MÉTODO DYE-BINDING
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Obs.:
- COLETA PROGRAMADA: Deve ser realizada em horário adequado e específico pois certas
amostras tem tempo específico para serem analisadas
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V. Em quantidade suficiente;
5.1.TIPOS DE AMOSTRA
- AMOSTRA OFICIAL
• É coletada pelo MAPA, por servidor público competente que esteja em exercício em
um Serviço de Inspeção ou Unidade Técnica da estrutura do MAPA, e deve ser acompanhada
por documento oficial de solicitação de análise
- AMOSTRA DE PROVA
- AMOSTRA DE CONTRAPROVA
• Pode ser utilizada quando solicitada análise pericial (para direito de defesa do
fiscalizado)
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- ANÁLISE EXPLORATÓRIA
- ANÁLISE FISCAL
• Verificação de cor e turbidez → feitas pelo SIF utilizando métodos rápidos (kits).
• Quando não for possível realizar a análise in situ, alternativamente a amostra poderá
ser encaminhada para laboratório credenciado pelo MAPA.
- ANÁLISE PERICIAL
5.2.MATERIAIS NECESSÁRIOS
- Antes da coleta propriamente dita, verificar: disponibilidade dos materiais para coleta,
acondicionamento e remessa das amostras que serão coletadas em atendimento aos
programas oficiais e ou demandas extraordinárias.
- Produtos em suas embalagens originais
• Os lacres devem ser apostos de maneira que qualquer violação se torne evidente.
• Balança;
• Fita adesiva.
- ITENS ANTERIORES +
- Bico de Bunsen;
- Fósforo ou isqueiro;
- Álcool 70%.
5.4.AMOSTRAS DE ÁGUA
- As amostras oficiais de água deverão ser coletadas em pontos localizados nas áreas de
produção.
- Deverão ser informados no formulário de solicitação oficial os resultados das análises de:
cloro residual livre e pH
- ITENS BÁSICOS +
- Físico-Química: utilizar frasco adequado de acordo com as análises que serão solicitadas:
• Recipientes de vidro ou plástico de cor âmbar para proteger a amostra de água da
incidência de luz;
- Caixas de isopor ou outro recipiente isotérmico (primeiro uso e em boas condições higiênicas
→ garantir a proteção física, química e microbiológica e garantir a integridade, inviolabilidade e
conservação da amostra;
5.6.AMOSTRAGEM
- ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA
• As três amostras devem pertencer ao mesmo lote e podem, inclusive, ser coletadas
na mesma unidade do produto; como, por exemplo, mesma peça, caixa, saco, bag, etc
• Materiais necessários:
* Mesa ou bancada;
*Balança.
• Quantidade mínima: Três amostras, sendo cada uma com no mínimo 500g, 500ml ou
de acordo com norma específica.
- TRIPLICATA
- ANÁLISE MICROBIOLÓGICA
• Materiais necessários
* Mesa ou bancada;
* Álcool 70%;
* Bico de Bunsen;
* Isqueiro ou fósforo;
* Luvas estéreis;
* Tesoura ou bisturi;
* Balança
2. Calçar as luvas ou, na ausência destas, higienizar as mãos com água a sabão
e posteriormente realizar a sanitização das mãos com álcool 70% ou produto
equivalente, garantindo que as mãos se encontram completamente secas previamente
ao início do procedimento;
4. Destacar a parte superior da bolsa de coleta e com auxílio das fitas laterais,
abrir a bolsa. No caso de frasco de coleta abrir a tampa tomando cuidado com as
bordas do frasco;
9. Acondicionar a amostra;
- Deve haver aleatoriedade dos lotes, exceto quando o prazo de validade é curto
- Se houver lotes específicos com problemas é necessário dar prioridade a estes
- É recomendado que sejam coletados os lotes com datas de fabricação mais recente e direto
da embalagem original, a fim de viabilizar uma eventual necessidade de análise da amostra de
contraprova, se for pertinente.
• Materiais necessários:
* Mesa ou bancada;
- Caso não seja possível, deve ser realizado o fracionamento de amostras, desde que em
condições assépticas e que a nova embalagem garanta as mesmas condições de segurança ao
produto que a sua embalagem original.
• Caso o SIF realize o fracionamento, esse procedimento deve ser acompanhado pelo
detentor do produto ou de seu representante.
• Caso as condições não sejam satisfatórias, o produto deverá ser coletado em sua
embalagem original
- Sempre que possível a amostra deve ser coletada na presença do detentor do produto ou de
um representante
- Em todos os casos deverá ser observada a quantidade mínima de amostra prevista no Manual
de Procedimentos para Laboratórios, ou quando aplicável, em orientações específicas de
acordo com o método de análise.
• Quando o produto não estiver regulamentado, deverá ser coletada uma amostra de
no mínimo 500g, 500ml ou conforme o Manual de Procedimentos para Laboratórios.
• Quando a unidade amostral for composta por mais de uma embalagem do produto
(em função do volume da embalagem frente ao volume mínimo necessário para realização da
análise), todas as unidades que compõem cada amostra deverão ser de mesmo lote e devem
ser acondicionadas em mesmo saco lacre ou saco.
• ATENÇÃO: No caso de produtos de alto valor agregado, como queijos finos, geleia
real, cera de abelhas, por exemplo, a quantidade de amostra pode ser inferior a 500g, desde
que previamente acordado com o laboratório que irá realizar as análises
- Caso a embalagem unitária do produto tenha quantidade inferior ao requerido, devem ser
coletadas unidades suplementares tantas quantas forem necessárias.
1. Higienizar e sanitizar, com álcool 70%, a mesa ou bancada a ser utilizada para o
fracionamento do produto;
4. Calçar as luvas ou, na ausência destas, higienizar as mãos com água a sabão e
posteriormente realizar a sanitização das mãos com álcool 70% → secar as mãos;
5. Flambar a tesoura ou o bisturi no bico de Bunsen, caso não estejam estéreis ou, na ausência
do bico de Bunsen, sanitizar os instrumentos com álcool 70%;
7. Com o auxílio de uma colher, faca, concha ou outros utensílios adequados devidamente
esterilizados ou sanitizados, transferir para embalagem limpa e íntegra ou para um frasco
estéril, porções de diversos pontos do produto até totalizar o volume
- É imprescindível que haja compatibilidade nas informações dos campos "número do lacre",
"número do SIF", "número do lote do produto", "número da solicitação de análise", "data e
hora da coleta", "nome do produto";
- Deve ser informado, além da denominação de venda do produto amostrado, o seu nome
padronizado e respectiva categoria conforme normas do DIPOA;
- Os números dos lacres devem ser transpostos para o documento oficial de solicitação de
análise tais como constam nos lacres (incluindo todos os zeros e o número do SIF, quando
houver).
- Para tal fim, a cinta poderá ser inserida em um saco plástico transparente vedado, evitando
desta forma que as informações sejam perdidas devido a extravasamento de líquidos ou outros
danos.
- Caso seja utilizado saco-lacre, a parte destacável do próprio saco-lacre poderá ser utilizada
para a proteção da cinta.
- Somente deverão ser solicitadas as análises previstas para o produto amostrado, adotando-se
como referência as tabelas de parâmetros microbiológicos e físicoquímicos disponibilizadas
pela Coordenação Geral de Programas Especiais -CGPE e os parâmetros previstos em
programas específicos, disponível na página do DIPOA.
- A amostra e a cinta de identificação da amostra (já protegida) devem ser inseridas dentro do
saco ou saco lacre, de forma que seja possível a leitura das informações constantes na cinta e
no rótulo do produto amostrado.
- A cinta não deverá ser enrolada na amostra, pois isso impede a leitura das informações do
rótulo do produto, impossibilitando a conferência das informações pela área de recepção dos
laboratórios. No caso de produtos rotulados que foram fracionados, quando viável, inserir o
rótulo do produto original junto à amostra.
- Em caso de utilização de saco-lacre, este deverá ser muito bem fechado, devendo-se garantir
o travamento de todas as presilhas do saco-lacre.
- Somente serão aceitas nos laboratórios amostras lacradas por servidores do SIF.
- Ainda quanto à lacração e ao acondicionamento, devem ser observados os seguintes critérios:
- Identificar as caixas que contém produtos resfriados ou congelados para que seja priorizado o
seu recebimento.
- A mesma caixa poderá conter mais de uma amostra, desde que sejam respeitados todos os
critérios de acondicionamento de amostras, notadamente as situações em que as amostras
devem ser acondicionadas e lacradas individualmente e que tenham mesma temperatura de
conservação.
- As amostras devem ser enviadas ao laboratório o mais brevemente possível após sua coleta,
de forma a proporcionar seu recebimento em condições de análise e também em tempo hábil
para início das análises antes do fim do prazo de validade do produto amostrado.