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Discalculia é um termo alternativo para se referir ao transtorno específico da aprendizagem com prejuízo
na matemática. Características comuns incluem prejuízos no senso numérico, na memorização de fatos
aritméticos, na precisão ou fluência de cálculo, e no raciocínio matemático. A pessoa com discalculia
apresenta um desempenho matemático significativamente abaixo do esperado considerando-se sua idade
cronológica, suas experiências e suas oportunidades educacionais.
A discalculia costuma estar associada à dislexia porque frequentemente aparecem juntas. Alguns
pesquisadores acreditam que o alto índice de coexistência de dislexia e discalculia é uma consequência de
fatores compartilhados por ambas as condições, como o déficit na memória de trabalho. Entretanto, não se
pode assumir que todas as pessoas com dislexia têm dificuldades em matemática ou que todas as pessoas
com discalculia apresentam dificuldades em leitura e escrita. A manifestação de sintomas varia em cada
indivíduo. Os domínios e sub-habilidades prejudicados são determinantes para codificar um
transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na leitura, na expressão escrita e/ou na
matemática (discalculia).
Assim como ocorre na dislexia, os sinais e manifestações de discalculia variam em cada pessoa. Além disso,
esse transtorno pode afetar uma mesma pessoa de diferentes formas ao longo de sua vida. É importante
lembrar que as dificuldades de uma pessoa com discalculia não aparecem apenas na aula de matemática,
mas também em sua vida cotidiana.
Para saber mais sobre as semelhanças e diferenças entre a discalculia e a dislexia, veja o infográfico preparado pelo
Instituto ABCD e o Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento (UFMG).
Dificuldades de aprendizagem
institutoabcd.org.br
https://www.institutoabcd.org.br
O que é Disgrafia?
Disgrafia é um transtorno da escrita, uma dificuldade motora no ato de escrever, que afeta a qualidade da escrita. A
criança com esta dificuldade apresenta uma caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas
proporcionadas, a típica “má letra”.
Esta dificuldade surge nas crianças com adequado desenvolvimento emocional e afetivo, onde não existem problemas
de lesão cerebral, alterações sensoriais ou história de ensino deficiente do grafismo da escrita.
Exemplo de Disgrafia
Má organização da página;
Texto sem unidade, desordenado;
Aspeto do conjunto “sujo”;
Letras deformadas;
Choques entre as letras;
Traços de má qualidade;
Letras corrigidas diversas vezes;
Enlaces mal feitos;
Espaços entre as linhas e palavras irregulares, linhas mal mantidas;
Pouco grau de nitidez entre as letras;
Dimensões exageradas (muito grandes ou pequenas);
Desproporção entre pernas e hastes;
Postura gráfica incorreta;
Preensão e suporte inadequados dos instrumentos de escrita;
Ritmo de escrita muito lento ou muito rápido;
Dificuldades na escrita de números e letras;
Dificuldades de imitar o que vê (martelar, amarrar sapatos, fazer mímicas);
Fenómenos dolorosos geralmente por hipertonia de mão e dedos;
Dificuldades para copiar letras e outros símbolos pois não oferecem pista dos padrões motores que se
deve usar;
Desenhos distorcidos, mal colocados na folha, sem proporção ou planeamento e pobres em detalhes;
Excessiva inclinação da folha ou ausência de inclinação.