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Como um aluno pode ler um parágrafo em voz em voz alta impecavelmente e não
recordar seu conteúdo cinco minutos depois?
Como um aluno que lê três anos à frente do nível de sua série apresenta um
trabalho por escrito completamente incompreensível?
Como um adolescente se sai muito bem em geometria e tem um desempenho
inferior em álgebra?
Vários autores, como Sara Pain, Alicia Fernández, Maria Lucia Weiss chamam atenção
para o fato de que a maior percentual de fracasso na produção escolar, de estudantes
encaminhadas a consultórios e clínicas, encontram-se no âmbito do problema de
aprendizagem reativo, produzido e incrementado pelo próprio ambiente escolar.
Falta de motivação - que pode ter sua origem na relação da própria família com
os estudos (falta de importância dada pelos pais ao conhecimento em si; na
ligação da escola com castigos ou a algum tipo de pressão; questões emocionais
- ansiedade e agitação gerados por acontecimentos novos; ansiedade exagerada
causada pelos efeitos de medicamentos que interferem no ânimo ou causam
problemas de memória ou concentração; problemas de maturação do Sistema
Nervoso Central; Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade – TDAH.
Fonte: http://crescer.globo.com/edic/ed77/rep_discalculia.htm
2.2. Requisitos necessários para o aprendizado de Matemática e as
dificuldades causadas pela discalculia:
B) O diagnóstico
Porém, devemos ter muita cautela quanto ao diagnóstico da discalculia ou qualquer DA.
Apesar de o professor dizer que não faz um diagnóstico da criança, ele estabelece que
as dificuldades de aprendizagem são possíveis transtornos específicos de
aprendizagem, tendo como causas a imaturidade, problemas psicológicos e sociais,
justificado assim o por quê da criança não aprender.
Antes de diagnosticar a discalculia, devem ser eliminadas outras causas de dificuldades,
como o ensino inadequado ou incorreto; os problemas com visão; audição ou os danos
ou doenças neurológicas e doenças psiquiátricas.
Devemos eliminar também a possibilidade de a criança apresentar acalculia ou pseudo
discalculia.
C) Efeitos
O desconhecimento dos pais, professores e até colegas podem abalar ainda mais a
autoestima do estudante com críticas e punições.
Inseguro devido à sua limitação, o estudante geralmente tem medo de enfrentar novas
experiências de aprendizagem por acreditar que não é capaz de evoluir. Pode também
adotar comportamentos inadequados tornando-se agressiva, apática ou desinteressada.
D) Alguns caminhos
Planejar atividades que facilitem o sucesso do aluno, a fim de melhorar seu auto
conceito e aumentar sua autoestima.
Utilizar métodos variados.
Explicar ao aluno suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que
precisar.
Não forçar o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter
conseguido.
Propor jogos na sala.
Procurar usar situações concretas, nos problemas.
Permitir o uso de uma calculadora.
Oferecer fácil acesso às tabelas e listas de fórmulas (não exija que o aluno
memorize).
Dar mais tempo para o aluno fazer a tarefa.
Utilizar recursos tecnológicos disponíveis.
E) Possibilidades
As avaliações são somente válidas por um tempo relativamente curto: Um ano para
crianças e adolescente e menos de dois anos para adultos. Muitas vezes algumas partes
das dificuldades permanecem de uma forma suave, por exemplo, as dificuldades em
recordar fatos numéricos. É habitual que os estudantes irão continuar a ter
características destas dificuldades, de uma forma suave, em toda a vida adulta.
Capacidade de concentração, no entanto, geralmente melhora consideravelmente, e que
muitas vezes vem com a compreensão de conceitos matemáticos e símbolos.
3. CONCLUSÃO
É preciso levar o tema para dentro da escola - não como assunto pontual, mas numa
discussão permanente -, contemplando as diversas dimensões da vida do aluno, como
mais um instrumento para seu desenvolvimento integral, visto que as dificuldades de
aprendizagem não têm como causa apenas um fator.
Falta de controle dos impulsos - toca tudo ou todos que despertam seu interesse,
verbaliza suas observações sem pensar, interrompe ou muda abruptamente de
assunto em conversas, tem dificuldade para esperar ou revezar com outras
pessoas.
Dificuldade para seguir instruções- pede ajuda repetidamente mesmo nas tarefas
mais simples (os enganos são cometidos porque as instruções não são
completamente entendidas).
Dificuldade de conversação - dificuldade em encontrar as palavras certas, ou
perambula sem cessar tentando encontrá-las
Distração - frequentemente perde a lição, as roupas e outros objetos seus,
esquece-se de fazer as tarefas e trabalhos, tem dificuldade em lembrar
compromissos ou ocasiões sociais.
Inflexibilidade- teima em fazer as coisas à sua maneira, mesmo que esta não
funcione, resiste a sugestões e a ofertas de ajuda.
Fraco planejamento e habilidades organizacionais- parece não ter noção de
tempo e com frequência chega atrasada ou despreparada, não tem ideia de como
começar ou de como dividir o trabalho em segmentos manejáveis quando lhe são
dadas várias tarefas ou uma tarefa complexa com várias partes.
Falta de destreza - parece desajeitada e sem coordenação – geralmente deixa
cair as coisas ou as derrama – ou apalpa e derruba os objetos, pode ter uma
caligrafia péssima, é vista como completamente inepta em esportes e jogos.
Imaturidade social - age como se fosse mais jovem que sua idade cronológica e
pode preferir brincar com pessoas menores.
REFERÊNCIAS