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TRATAMENTO NUTRICIONAL NAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS

INTESTINAIS – REVISÃO DE LITERATURA

As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), caracterizam-se por


inflamação intestinal crônica não infecciosa e manifestam-se clinicamente por
diarréia, dor abdominal, perda ponderal e náuseas. A taxa de mortalidade é
baixa e geralmente ocorre nos primeiros anos da doença, ocasionada quando
há alterações nutricionais, podendo causar desidratação e anemia, que
aumentam a taxa de morbidade gerada pelas crises de diarréia . Quando a
doença é de longa duração a mortalidade está associada ao risco de câncer
de cólon. Por envolverem diretamente o sistema digestório, apresentam muitas
complicações nutricionais, como por exemplo a desnutrição protéico-energética
(DPE) e retardos do crescimento, da puberdade e da maturação óssea em
crianças e adolescentes. A terapia nutricional na vigência das DII tem como
objetivo o controle dos sintomas, a prevenção e a correção da desnutrição e
das diversas deficiências nutricionais e a redução das sequelas em longo
prazo. Os pacientes com DII podem apresentar comprometimento nutricional
acentuado durante os surtos agudos da doença, sendo que a desnutrição
crônica ocorre mais frequentemente na DC do que na RCUI (Ling & Griffiths,
2000). Estudos realizados com portadores da doença, comprovam que a
avaliação nutricional possui extrema importância no tratamento e
acompanhamento dos pacientes e deve fazer parte rotineira da consulta,
principalmente entre as crianças e os adolescentes, favorecendo melhores
resultados para o tratamento, quando analisada individualmente e corrigida de
modo adequado (FLORA, 2006). Conforme Alastair, Goldesgeyme e Paulon
(2011), avaliação nutricional detalhada e com combinação de diferentes
métodos deve ser parte integrante da avaliação clínica dos pacientes com DII .

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