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DOENÇA INFLAMATÓRIA
INTESTINAL (DII)
Uma abordagem para ser explorada por pessoas com
DII e seus profissionais de saúde sobre importância
da alimentação assistida e explicação sobre dietas e
recomendações nutricionais observadas no Brasil.
Izabel Lamounier
Mestre em Nutrição Experimental pela USP; Especialista
em Nutrição Enteral e Parenteral pela BRASPEN;
Nutricionista da ABCD e Membro do GEDIIB.
Realização e apoio:
Material elaborado pela Nutricionista Izabel Lamounier
Nutrição Enteral Exclusiva (NEE)1,3 O impacto da NEE com fórmula polimérica com
TGF-β2, no microbioma intestinal está bem
O tratamento de primeira linha para a indução documentado, o que resulta na diversidade
da remissão da DC pediátrica leve a moderada bacteriana intestinal e nas taxas mais altas de
é a Nutrição Enteral Exclusiva (NEE), que é a
cicatrização da mucosa em comparação com
terapia nutricional mais estabelecida e baseada
os esteroides. Outros mecanismos potenciais
em evidências usada na DII.
pelos quais esta dieta induz a cicatrização
A NEE era tradicionalmente utilizada para
da mucosa incluem o efeito direto na via da
terapia nutricional em pacientes com DC
cascata inflamatória, hormônios como o fator
aguardando cirurgia. Ao longo dos anos, novas
de crescimento sérico semelhante à insulina 1
evidências surgiram sobre o uso da NEE na
(IGF-1) e o fator de crescimento transformador
indução e manutenção da remissão da DC. A
beta sérico (TGF-1). Todas essas alterações
NEE é classificada com base na composição dos
nutrientes: apoiam um efeito sistêmico anti-inflamatório,
• As dietas chamadas elementares e são postuladas para explicar a cicatrização
compreendem inteiramente aminoácidos e são da mucosa em pessoas que a utilizaram.
isentas de antígenos; Ocorre também melhora significativa nas
• Dietas chamadas de semielementares medidas laboratoriais, incluindo aumento
compreendem oligopeptídeos; da albumina e diminuição da velocidade de
• Dietas conhecidas como poliméricas hemossedimentação (VHS). Isso destaca
compreendem proteína íntegra derivada de o impacto de uma dieta regular na carga
alimentos como leite e ovos. inflamatória da DC.
O papel da NEE é mais conhecido na DC Um dos desafios da NEE é a adesão e a
pediátrica, como em crianças adolescentes, e tolerabilidade, especialmente em adultos.
foi recomendada como terapia de primeira linha
para indução de remissão na DC luminal pela Nutrição Enteral Parcial (NEP) e
Organização Europeia de Crohn e Colite. Dieta de Exclusão da Doença de
A terapia NEE é definida como o uso de uma Crohn (DEDC)1,4
fórmula polimérica com presença de TGF-β2
completa, com todos os nutrientes e com A Nutrição Enteral Parcial (NEP) é definida
presença de inúmeros estudos na DII como única pela ingestão alimentar de parte das calorias
ingestão alimentar durante 6 a 10 semanas. provenientes da fórmula polimérica com
TGF-β2 completa e o restante por alimentos
naturais, com melhora dos sintomas e
benefícios nutricionais. Ela é chamada
Foi demonstrado que leva à de enteral pois é registrada na ANVISA
remissão clínica e bioquímica em,
aproximadamente, 80% dos pacientes como fórmula enteral e oral, podendo ser
pediátricos com DC, com cicatrização administrada também via oral (pela boca).
endoscópica significativamente
melhorada da mucosa. Para compreender melhor o papel da dieta na
DC, a Dieta de Exclusão da Doença de Crohn
(DEDC) foi combinada com a NEP. A DEDC
Cerca de 73% de taxas de é uma dieta alimentar destinada a limitar
cicatrização de mucosa na ordem a exposição aos alimentos que se acredita
de 89%, em comparação com terem um impacto negativo no microbioma
corticosteroides.
Realização e apoio:
Realização e apoio:
inclusão de pré e probióticos (cebola, alho- intestinal. Estudos apontam risco aumentado de
poró, vegetais fermentados, iogurte fresco desenvolver colite ulcerativa e Doença de Crohn
cultivado, kefir, missô, prebióticos solúveis com o consumo elevado de carne.
naturais, como banana, aveia e farinha de
O alto consumo de carne leva a uma
linhaça), modificação de gorduras (óleos
diminuição na oxidação dos Ácidos
vegetais, óleos ômega-3, gorduras totais
Graxos de Cadeia Curta (AGCC), o que
e saturadas reduzidas) e inclui uma gama leva à quebra do revestimento mucoso
limitada de produtos lácteos (iogurte, queijos do intestino, afinando, assim, a barreira
envelhecidos). Além disso, a dieta começa intestinal.
com texturas suaves e purê e progride,
gradualmente, para texturas mais sólidas A ruptura da barreira da mucosa intestinal, um
para melhorar lentamente a tolerância. importante mecanismo de proteção natural,
Para estudar essa dieta, os investigadores leva ao aumento da permeabilidade aos
ofereceram-na a 40 pacientes com DII, dos patógenos entéricos, o que pode aumentar a
quais apenas 24 a seguiram. Eles, então, inflamação intestinal.
revisaram retrospectivamente os registros dos Tem havido interesse na associação entre
pacientes (apenas 11 tinham dados completos gorduras alimentares e o risco de DII.
disponíveis). Destes 11 pacientes, 8 tinham As dietas ocidentais (que são vistas, em
Doença de Crohn e 3 tinham colite ulcerativa. sua maioria, como dietas não saúdaveis,
Todos os pacientes apresentaram melhora ricas em gorduras e açúcares e pobres em
nos índices de gravidade da doença desde o fibras e frutas), costumam ter uma grande
início até 1 a 4 semanas após a modificação da quantidade de ácidos graxos ômega-6,
dieta, e todos eles foram capazes de reduzir, como ácido araquidônico e ácido linoleico,
pelo menos, um medicamento relacionado à e uma baixa quantidade de ácidos graxos
DII. Porém, o estudo foi pequeno, foi uma série ômega-3, como ácido docosahexaenoico e
de casos, e menos da metade dos pacientes ácido eicosapentaenoico. Os ácidos graxos
que receberam a dieta tinha dados completos ômega-6 têm um efeito pró-inflamatório, que
disponíveis para análise. propaga os danos causados por uma barreira
Até que tais evidências de alto nível intestinal rompida.
estejam disponíveis, não se deve Sua ação pró-inflamatória é mediada por:
recomendá-las a pessoas com DII.
Disbiose intestinal, que permite
Componentes Dietéticos e um microambiente enriquecedor
Grupos Alimentares3,5 de bactérias patógenas;
Realização e apoio:
EXACERBAÇÃO
Dieta rica em açúcar, rica
em gordura, pobre em Combine com
fibras e pró-inflamatória terapia médica
Fatores genéticos,
imunológicos e Baixo teor de açúcar e gordura, alto
ambientais teor de fibras, vitamina D e proteínas
de alta qualidade
DOENÇA REMISSÃO
DE CROHN
INTESTINO
SAUDÁVEL
Dieta
saudável
ESTÁVEL
Frutas e Vegetais5
Frutas e vegetais são um grupo diversificado A restrição dietética significativa de fibras leva
de alimentos que, geralmente, têm em a um maior consumo bacteriano de muco do
comum alto teor de fibras. As fibras não cólon, o que pode contribuir para a inflamação.
são digeridas no intestino delgado humano, Fibras solúveis específicas, incluindo banana
mas a maioria é fermentada por enzimas e brócolis, reduzem a adesão e translocação
bacterianas no cólon, tendo em vista que bacteriana pelo epitélio; a fibra também pode
as fibras solúveis se dissolvem mais rápido servir como substrato de crescimento para
do que as insolúveis. A fermentação produz importantes bactérias comensais produtoras
Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC), de AGCC. Estudos epidemiológicos sugeriram
como o butirato, que atuam como fontes de que os pacientes com DII consomem menos
carbono e energia para o epitélio do cólon. frutas e vegetais antes do início da doença,
A diminuição da produção de AGCC pode particularmente os pacientes com Doença
ocorrer em pacientes com DII ativa. de Crohn.
Realização e apoio:
de AGPI têm maior probabilidade de estar que o consumo prolongado de fibra alimentar
em remissão. diminuiu o risco da Doença de Crohn. Assim,
o aumento do consumo de fibra alimentar
Gorduras Trans
poderia reduzir o risco da Doença de Crohn.
As gorduras trans são utilizadas em alimentos
A fibra alimentar, quando orientada de
industrializados com adição de gordura
forma individualizada pelo profissional de
parcialmente hidrolisada, para garantir, por
saúde, pode ajudar a reduzir:
exemplo, aumento do prazo de validades. Entre
os alimentos que apresentam gordura trans:
pipoca de micro-ondas, margarina, massas Ganho de peso
instantâneas, bolos prontos, salgadinho de
pacote, chocolates, sorvetes e biscoitos.
Diarreia e sangramento fecal
Estudos em pessoas recém-diagnosticados
com colite ulcerativa, comparados com
Além disso, retarda a liberação de fator de
indivíduos saudáveis, descobriram que o
necrose tumoral sérico-α. Acredita-se que
maior consumo de gorduras totais e gorduras
os Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC)
trans está significativamente associado ao
desempenhem um papel importante nesse
aumento do risco de colite ulcerativa. A
processo. Os AGCC são metabólitos da
maior ingestão de gorduras trans em longo fibra alimentar que são quebrados pela
prazo demonstra uma tendência do aumento microbiota intestinal no intestino, e reduzem
da incidência de colite ulcerativa. Além disso, os defeitos da barreira intestinal e os níveis
acredita-se que as gorduras trans tenham de inflamação. Assim, uma maior ingestão de
outros efeitos deletérios à saúde. fibra alimentar ou AGCC pode prevenir a colite.
Assim, recomenda-se: Além disso, a fibra alimentar desempenha
um papel importante na manutenção da
• Na Doença de Crohn, deve-se reduzir a
homeostase intestinal, alterando a microbiota
exposição às gorduras saturadas e evitar
intestinal e metabólitos.
gorduras trans;
• Na colite ulcerativa, é aconselhável reduzir Já a falta de fibra alimentar pode:
o consumo de ácido mirístico (óleo de palma,
óleo de coco); Alterar as características do metaboloma da
microbiota intestinal, causando desvio na resposta
• É prudente aumentar o consumo alimentar imune intestinal à inflamação, rompimento da
de ácidos graxos ômega-3 (DHA e EPA) e integridade da barreira mucosa intestinal e
evitar gordura trans. tornando a mucosa intestinal mais suscetível à
indução de colite;
Realização e apoio:
Vitamina D 4
Acredita-se que a vitamina D esteja envolvida adicionados e açúcar em refrigerantes
em processos como diferenciação de células com um aumento da DII. O consumo
imunes, regulação da microbiota intestinal, de adoçantes artificiais aumenta os
transcrição de genes e manutenção da marcadores inflamatórios no sistema
integridade da barreira intestinal. gastrointestinal. A utilização da
maltodextrina ocasiona maior formação
A vitamina D pode prevenir o desenvolvimento
de biofilme celular de cepas de E. coli, que
da DII por meio de seus efeitos na função
aderem às células epiteliais intestinais e
de barreira e na homeostase da microbiota
imitam as formações densas de biofilme
intestinal e pode melhorar a progressão
encontradas no intestino de pacientes
da doença pelas respostas imunes anti-
com Doença de Crohn. Os adoçantes
inflamatórias.
artificiais comuns e a maltodextrina
Maltodextrina e Adoçantes induzem alterações na microbiota
Artificiais5 intestinal que são semelhantes às
observadas na DII.
A maltodextrina é um amido hidrolisado
e um polissacarídeo dietético comum Dessa forma, pode ser prudente limitar
que pode ser usado como espessante a ingestão de alimentos que contenham
para alimentos e na confeitaria. Existe, maltodextrina e adoçantes artificiais,
por exemplo, no mercado, um adoçante tanto na Doença de Crohn quanto na
artificial, que é composto por 1% de colite ulcerativa.
sucralose e, aproximadamente, 99% de
maltodextrina.
Emulsificantes e Espessantes
O aumento do consumo de
adoçantes artificiais nas É comum a adição de emulsificantes aos
últimas décadas é paralelo alimentos processados, com o fim de melhorar
ao aumento da incidência de
a textura e a qualidade dos alimentos.
casos de DII.
Contudo, pode ser prudente reduzir a
ingestão de alimentos processados que
Essa tendência é semelhante ao aumento contenham carragenina, carboximetilcelulose
da disponibilidade de maltodextrina e polissorbato-80 em pacientes com DII, visto
na dieta. que existem dados epidemiológicos que
Vários estudos epidemiológicos apoiam uma associação entre as exposições
correlacionaram o consumo de adoçantes destes emulsificantes e a incidência de DII.5
Realização e apoio:
Em contraste, a obesidade:
ESTRESSE
Aumenta o risco de recaída;
Realização e apoio:
nutricional adequado, bem como melhorar incluem avaliar o estado nutricional e evitar
a compreensão de como e quais nutrientes deficiências nutricionais.
e componentes não nutricionais específicos A capacidade de elaborar um plano
podem desencadear uma resposta de dieta ideal para um paciente
inflamatória intestinal quando encontrados individualizado, provavelmente, será mais
com certas cepas específicas de bactérias eficaz no tratamento. Aumentará a
intestinais e transformar isso na chave para adesão, pois as estratégias personalizadas
aconselhamento pessoal em DII. As mudanças são mais bem percebidas pelos pacientes
no padrão alimentar devem ser feitas após e são menos restritivas. Avanços
uma análise minuciosa de comportamentos, significativos na nutrição personalizada e
preferências, barreiras e objetivos. sua incorporação em avaliações precisas
Os objetivos da nutrição personalizada de saúde na DII são esperados no futuro.
DIRETRIZES ATUAIS8
Antes de uma prescrição dietética, o profissional de saúde deve levar em consideração as
diretrizes atuais da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN), que
dentre inúmeras recomendações importantes, vinte são apresentadas a seguir:
1
Uma dieta rica em frutas e vegetais, rica em ácidos 7
A suplementação de ferro deve ser recomendada
graxos n-3 e pobre em ácidos graxos n-6 está em todos os pacientes com DII quando houver
associada a um risco reduzido de desenvolver DII anemia por deficiência de ferro. O objetivo da
e, portanto, é recomendada. suplementação de ferro é corrigir a anemia e
normalizar os estoques de ferro.
2
Alimentos ultraprocessados e emulsificantes
dietéticos, como carboximetilcelulose, podem 8
Todos os pacientes com DII devem receber
estar associados a um risco aumentado de DII e, aconselhamento individual por um nutricionista
portanto, geralmente, tais exclusões podem ser como parte da abordagem multidisciplinar para
recomendadas. melhorar a terapia nutricional e evitar desnutrição
e distúrbios relacionados à nutrição.
A amamentação deve ser recomendada porque é
3 9
Não existe uma “dieta oral para DII” que possa
o alimento ideal para bebês e reduz o risco de DII. ser geralmente recomendada para promover
a remissão em pacientes com DII com doença
4
Em geral, a oferta de energia deve ser de 30 a 35 ativa, o profissional de saúde deve avaliar cada
kcal/kg/dia, uma vez que as necessidades particularidade e necessidade do seu paciente de
energéticas dos pacientes com DII são forma individualizada levando em consideração
semelhantes às da população saudável. evidências científicas.
Os requisitos de proteína estão aumentados 10 A dieta de exclusão da DEDC + NEP deve ser
5 considerada como uma alternativa à NEE em pacientes
na DII ativa, e a ingestão deve ser aumentada
(para 1,2 – 1,5 g/kg/d em adultos), na fase de pediátricos (crianças e adolescentes) com Doença de
remissão geralmente não são elevadas e o Crohn leve a moderada para alcançar a remissão.
fornecimento deve ser semelhante (cerca de 1 g/ Em pacientes adultos, uma DEDC pode ser
kg/d em adultos) em relação ao recomendado na 11
considerada com ou NEP em Doença de Crohn
população em geral. ativa leve a moderada.
6
Pacientes com DII devem ser examinados Pacientes com DII (adultos e crianças) com doença
12
regularmente quanto a deficiências de ativa, sob tratamento com corticosteroides ou
micronutrientes, inclusive na fase de remissão, e com suspeita de hipovitaminose D, devem ser
déficits específicos devem ser adequadamente monitorados quanto ao nível sérico de 25(OH)
corrigidos. vitamina D e, se necessário, suplementação de
cálcio/vitamina D deve ser prescrita para prevenção
de baixa densidade mineral óssea.
13
Se a alimentação oral não for suficiente, a Nutrição 17
Em pacientes com colite ulcerativa, probióticos
Enteral (NE) pode ser considerada como terapia selecionados ou preparações contendo probióticos
de suporte. NE com evidências cientificas que podem ser usados como uma alternativa à terapia
comprovem seu benefício na DII, geralmente, tem padrão com ácido 5-aminossalicílico (5-ASA)
preferência sobre Nutrição Parenteral (NP), a menos caso este não seja tolerado para o tratamento de
que seja totalmente contraindicada. doença ativa leve ou moderada.
14
A NEE é eficaz e pode ser recomendada como Na bolsite, probióticos multiespécies podem ser
18
primeira linha de tratamento para induzir a considerados para prevenir esse processo.
remissão em crianças e adolescentes com Doença
de Crohn ativa leve. Fique atento às fórmulas e às
evidências do uso. 19
Aqueles que têm DII devem seguir os princípios
de padrões alimentares saudáveis e evitar gatilhos
A NE (dieta polimérica) deve ser empregada para nutricionais individuais. Se problemas clínicos
15
terapia nutricional primária e de suporte em DII particulares ainda estiverem presentes durante a
ativa. fase de remissão, a dieta deve ser ajustada.
16
Os probióticos não devem ser recomendados Em todos os pacientes com DII, o treinamento
20
para tratamento da Doença de Crohn, nem para de resistência deve ser encorajado. Em pacientes
tratamento de doença ativa, nem para prevenção com DII com diminuição da massa muscular e/ou
de recidiva na fase de remissão ou recorrência desempenho muscular, atividade física apropriada
pós-operatória da doença. (principalmente treinamento de resistência) deve
ser recomendada.
CONCLUSÃO
Referências: 1. Reznikov EA, Suskind DL. Current Nutritional Therapies in Inflammatory Bowel Disease: Improving Clinical
Remission Rates and Sustainability of Long-Term Dietary Therapies. Nutrients. 2023; 15:668-79. 2. Bonsack O, et al. Food
avoidance and fasting in patients with inflammatory bowel disease: Experience from the Nancy IBD nutrition clinic. United
European Gastroenterol J. 2023; 1–10. 3. Saha S, Patel N. What Should I Eat? Dietary Recommendations for Patients with
Inflammatory Bowel Disease. Nutrients. 2023; 15: 896-907. 4. Xu D, et al. Progress and Clinical Applications of Crohn’s Disease
Exclusion Diet in Crohn’s Disease. Gut Liver. 2023; https://doi.org/10.5009/gnl230093. 5. Levine A, et al. Dietary Guidance
From the International Organization for the Study of Inflammatory Bowel Diseases. Clin Gastroenterol Hepatol. 2020; 18:
1381–1392. 6. Rozich JJ, et al. Effect of Lifestyle Factors on Outcomes in Patients with Inflammatory Bowel Diseases. Am J
Gastroenterol. 2020; 115(6): 832–840. 7. Grudeva L, Petrova A, Gancheva D. A Personalized Diet Plan For Inflammatory Bowel
Disease. Current Evidence And Future Insights. Scripta Scientifica Medica. 2023; 55(1):83-88. 8. Bischoff SC, et al. ESPEN
guideline on Clinical Nutrition in inflammatory bowel disease. Clinical Nutrition. 2023; 42:352-379.
Realização e apoio:
DOENÇA DE CROHN:
Amplie seus conhecimentos.
Aponte seu celular a assista a um vídeo da Nutricionista
Izabel Lamounier, respondendo às principais dúvidas
das pessoas que têm Doença de Crohn.
BENEFICIOS DO APP
ALIMENTAÇAO NA DII MODULIFE
Realização e apoio:
1.261 PARTICIPANTES
46%
têm entre 35 e 65 anos
68%
do sexo feminino
56,5%
com Doença de Crohn
Referência: 1. ABCD em Foco. ED_72.pdf. Disponível em: (abcd.org.br). Ano XXI nº72 | 2021.