O brasil é um estado democratico de direito, norteado pela constituição de 1988, que em seu artigo

1, preconiza dignidade e valores sociais do trabalho a todos os individuos, pelo estado e pela
sociedade. No entanto, percebe-se que esse preceito moral e ético, não condiz com a realidade
brasileira, uma vez que são muitos os desafios para a valorização da classe trabalhadora no Brasil.
Nesse sentido, é importante analisar escassez de vigilância sobre a classe trabalhadora e a falta de
informações como fatores pilares que justificam a problemática em questão
De início, convém mencionar que a letargia do poder público, somado a precária atuação dos outros
orgãos competentes como o ministério do trabalho acarreta a evolução da escassez de vigilância em
cima dos trabalhadores. Isso porque, o escritor Raymmundo Faoro, em sua teoria do monstro
macrocéfalo, é infima a capacidade do governo em empregar, na prática, políticas públicas
idealizadas em sua teoria, ou seja, no plano jurídico. Nessa perspectiva, é possível relacionar a ideia
do cientista social com o Brasil atual, visto a imobilização do poder público ao não destinar
investimentos satisfatorios para projetos e campanhas que visem diminuir o assedio moral
trabalhista no Brasil, potencializando a ocorrencia do mesmo. Logo o estado precisa agir de maneira
mais comprometida com a classe trabalhadora Brasileira.
Ademais as escolas nos moldes predominantes no Brasil não auxiliam na valorização da dignidade e
valores sociais trabalhista desses individuos. Para entender tal apontamento é justo relembrar a obra
“Pedagodia da Autonomia” escrita pelo educador Paulo Freire na medida em que ele destaca que as
escolas ao priorizar o repasse de alguns counteudos que não serão aplicados em pratica na vida dos
alunos, principalmente dos trabalhadores. Consequentemente por não receberem um
direcionamento adequado desde a infancia, futuramente desvalorizarão os conhecimentos e
diferenças de inúmeras organizações sociais. Como os Empregados de baixa posição na empresa.
Desse modo não são formados cidadãos de forma que o educador idealize.
Portanto o estado esponsavel pela adminstração do pais deve replanejar a destinação de verbas para
investir em projetos e ações que preservem a classe trabalhadora do pais por meio da lei de diretrizes
orçamentarias a fim de garantir a preservação da dignidade e valores sociais a esses individuos. Tais
projetos devem contar com a fiscalização dos limites territoriais, com o intuito de respeita los. Além
disso as instituiçoes de ensino formadoras de cidadãos podem realizar discussoes a respeito da
importância de valores sociais e de ética, com o objetivo de serem formados cidadãos que respeitem
todos os individuos. Assim, os direitos garantidos na Carta Magna serão plenamente executadas no
Brasil.