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COGNITIVAMENTE

Licenciado para - Stéphanny Andrade de Menezes - 17033385706 - Protegido por Eduzz.com


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COGNITIVAMENTE
REABILITAÇÃO E ESTIMULAÇÃO COGNITIVA

Álida Andrade

Álida Andrade é fundadora do


Cognitivamente®, um projeto voltado
para Reabilitação Cognitiva. Terapeuta
Ocupacional por formação, especialista
em Saúde Mental, especializada em
Neuropsicopedagogia Clínica e em
Neuropsicologia com ênfase em
Reabilitação Cognitiva.

Realiza atendimentos especializados em


Estimulação Cognitiva de idosos ativos e
com diagnóstico de demência. Atua com
crianças com déficit cognitivo e como
consultora em inclusão escolar.

Copyright © 2021 por Álida Andrade

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação ou do curso pode ser
reproduzida, distribuída ou transmitida por qualquer forma ou por qualquer meio,
incluindo fotocópia, gravação ou outros métodos eletrônicos ou mecânicos, sem a prévia
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revisões críticas e alguns outros usos não-comerciais permitidos pela lei de direitos
autorais. Material e manuseio exclusivo dos alunos do curso, vinculados no site do
Cogntivamente®. Todo o conteúdo apresentado nesse documento foi baseado em livros
e artigos científicos. A referência ao material pesquisado encontra-se na seção
Referências Bibliográficas.

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COMO APLICAR AS ATIVIDADES

Os exercícios cognitivos têm como objetivo a estimulação de funções como

memória, atenção, linguagem, percepção e funções executivas, a partir da

realização de tarefas orais e escritas. Por isso, desenvolvemos exercícios para que

você consiga treinar todas as habilidades cognitivas com variação de aplicação.

Mas antes de aplicar os exercícios, devemos levar em consideração que cada

pessoa é única e que apresentará interesses individuais. Na estimulação cognitiva

você irá observar pessoas com um perfil cognitivo amplo, com interesses em temas

diversos sobre as pessoas, o mundo, os fatos. Para esse perfil cognitivo o treino

pode ser mais fácil e planejado mais livremente, uma vez que os assuntos a serem

trabalhados vão ser modificados constantemente. Pessoas com esse perfil tendem

a gostar de novos exercícios e desafios.

Há também pessoas com um perfil mais reservado, que não gostam de

atividades muito elaboradas, que tem um perfil mais passivo e arredio a mudanças.

Para esse perfil, atividades que tenham possibilidades de respostas orais ou de

múltipla escolha são mais efetivas e produzem uma maior adesão ao tratamento.

Pensando nisso, podemos construir as sessões iniciais do processo de

estimulação cognitiva deverão ser dedicadas a construir uma boa qualidade de

vinculação com o paciente, a investigar sua trajetória de vida, sistema de crenças e

valores.

As expectativas em relação ao tratamento devem ser sempre discutidas e

avaliadas em conjunto, sempre informando que quanto mais ele participar e

colaborar no processo, melhor serão seus resultados.

Abaixo estão algumas sugestões das etapas para que as atividades sejam

aplicadas e apresentem um bom resultado no tratamento:

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1. ESCOLHA DAS ATIVIDADES

A escolha das atividades deve estar sempre alinhada ao perfil cognitivo e as

informações coletadas na anamnese. As informações sobre os interesses antigos e

recentes serão determinantes, e os familiares e cuidadores podem ser informantes

úteis, em especial quando a própria pessoa tem dificuldade de identificar esses

temas. Escolha atividades compatíveis ao perfil cognitivo, que estejam adequadas

a personalidade e que tragam motivação. Em uma mesma sessão poderão ser

aplicadas de duas a três atividades, sempre lembrando de não cansar ou exagerar

em atividades com maior grau de dificuldade. Para a escolha de sequência de

atividades, opte pela habilidade cognitiva escolhida para ser estimulada no dia e

escolha as atividades que tenham um grau de dificuldade crescente: mais fáceis

até a mais desafiadoras. Busque variar os recursos com jogos ou formas de

aplicação.

2. ORIENTAÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL

O acolhimento deve feito com orientação temporal e espacial. Várias

estratégias podem ser aplicadas como perguntas simples que identifiquem

informações como o mês, o dia do mês, os dias da semana, ou se é manhã ou tarde,

podem ser aplicadas. Estas informações são úteis para orientar nas tarefas do dia

a dia. A orientação espacial busca pistas e orientar sobre onde a pessoa mora, quais

os cômodos da casa, quais locais ela costuma frequentar e visitar.

Se a pessoa apresenta um grau de desorientação grave, então será

necessário trabalhar sempre com a orientação e não com o desafio constante para

que ela se lembre da informação, pois isso gera frustração e desconforto.

3. APLICAÇÃO

A Apresentação do exercício é um cuidado importante e que pode

determinar a eficácia da sua aplicação. Os exercícios devem ser entregues


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individualmente (um de cada vez), verifique se a pessoa utiliza de todos os

dispositivos que precisa para realizar a atividade (óculos e aparelhos auditivos).

Escolha um lugar arejado e sem distratores como barulhos ou pessoas transitando.

Inicie a atividade fazendo em conjunto, para que compreenda como

responder. Leia mais de uma vez o comando do exercício ou texto/frases. A

primeira leitura nos ajuda a identificar os pontos relevantes, já na segunda vez

conseguimos explorar a compreensão do que está sendo requisitado.

Ao identificar ser necessário oferecer pistas ou ajuda, tente demonstrar ao

invés de verbalizar. Caso, a ajuda seja essencial, então opte por dar dicas fonéticas

ou semânticas sem entregar toda a resposta.

O tempo de execução da atividade deve respeitar o ritmo de cada paciente.

Não precisa ter pressa, diminua o número de atividades por sessão quando julgar

pertinente.

Ao finalizar um exercício, pergunte se ele aceita mais uma atividade, caso seja

adequado ao perfil cognitivo ofereça uma atividade mais desafiadora. Deixe-o

ciente que a atividade terá um nível de dificuldade maior, mas evite usar a palavra

difícil, pois gerar ansiedade.

4. FINALIZAÇÃO

Ao finalizar o atendimento, pergunte o que ele achou das atividades, se

gostou e se possui sugestões para a próxima sessão. De acordo com o perfil

cognitivo e com os objetivos traçados no tratamento, identifique se será adequado

deixar atividades extras para serem feitas até o próximo encontro. Encerre fazendo

novamente a orientação temporal, reforçando a data da próxima sessão e

desdobre sobre os próximos acontecimentos importantes da semana ou do mês.

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