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Homenagem a Norman Ernest Borlaug, Prémio Nobel da Paz, mentor e impulsionador da chamada
“Revolução Verde”, no seu nonagésimo quinto aniversário.
Norman Borlaug faleceu no passado dia 12 de Setembro, após doença prolongada. Será recordado
pelos seus familiares e pelos amigos que com ele conviveram, mas também por milhões de pessoas,
homens e mulheres, em todo o mundo, pelo seu contributo decisivo para minorar os problemas da fome
e da miséria nos países menos desenvolvidos, particularmente na Ásia.
Até sempre, Norman.
ram a produção de trigo entre 1950 e 1980 bram-se novas oportunidades de aumentos
e passaram de importadores a exportadores significativos da produção e produtividade
de cereais3! No cômputo geral dos países em agrícolas globais, através da conjugação de
desenvolvimento, graças à Revolução Verde, programas clássicos de melhoramento com
a produção cerealífera aumentou 33% entre a engenharia genética para a criação mais
1972 e 1982, quase o dobro do acréscimo de rápida de novas variedades com as caracte-
18% verificado no mesmo período de tempo rísticas agronómicas desejadas, capazes de
nos países industrializados. conseguir aquele objectivo por métodos de
Este êxito inicial da Revolução Verde criou produção mais sustentáveis, não poluido-
as maiores expectativas entre os países dado- res do solo e da água. De facto, não deve
res e levou o norte-americano Lester Brown, escamotear-se que a Revolução Verde, com
então responsável pela assistência técnica e a utilização intensiva de fertilizantes, pestici-
ajuda alimentar aos países do terceiro mundo das e herbicidas sintéticos, bem como com as
e um dos grandes apoiantes desta experiên- copiosas irrigações que requeriam os ganhos
cia, num livro publicado em 1970 – Seeds de produção conseguidos com as variedades
of Change. The Green Revolution and De- de alto rendimento, tiveram elevados custos
velopment in the 1970’s – (Brown, 1970) a para o ambiente, da degradação dos solos à
expressar uma grande esperança num futuro poluição das águas subterrâneas, e tal deve
sem fome, baseado na melhoria das culturas estar presente em futuros programas de au-
agrícolas pelas modernas tecnologias e mu- mento da produção agrícola. Além disso, a
danças nas estratégias dos governos, com adopção generalizada de um reduzido núme-
políticas orientadas para o crescimento do ro de variedades de alto rendimento levou ao
sector agrícola e aumento da qualidade de desaparecimento de milhares de variedades
vida das suas populações. Esperança vã. tradicionais e, consequentemente, à redução
Apesar dos notáveis aumentos de produção da diversidade genética destas culturas, numa
de alimentos que possibilitou, particularmen- perda irreversível. Finalmente, note-se ainda
te durante o período de explosão demográfi- que dum ponto de vista socioeconómico a
ca dos anos sessenta e setenta, a Revolução Revolução Verde causou um aumento das
Verde não resolveu os problemas de fome desigualdades sociais, agravou o fosso entre
e de miséria do mundo; infelizmente, estes pobres e ricos e originou migrações maciças
problemas não só continuam actuais como se para as cidades (Evenson and Gollin, 2003).
têm agravado mesmo nalguns países onde as Em contraposição, Kesavan e Swaminathan
necessidades alimentares cresceram mais do (2006) fazem notar que se não se tivessem
que a produção devido ao aumento popula- verificado os aumentos de produtividade das
cional ou a conflitos internos. A FAO calcula culturas de trigo e de arroz possibilitadas pela
que nos países em desenvolvimento mais de Revolução Verde, a Índia teria sido obrigada
950 milhões de pobres sofrem de fome cró- a converter cerca de 80 milhões de hectares
nica ou aguda (Sanchez, 2009), grande parte de floresta para conseguir as produções de
na Ásia – 200 milhões, pelo menos, na Índia cereais obtidas em 2006!
- e, a nível mundial, cerca de um terço da po- As variedades de palha curta de trigo e
pulação não dispõe de uma nutrição mínima de arroz que tornaram possível a Revolução
adequada a levar uma vida activa saudável! Verde foram fruto de um trabalho árduo e
A ultrapassagem desta situação requer mo- longo de melhoramento genético conven-
dificações profundas em diversos domínios, cional. Nos recuados anos cinquenta, o pro-
principalmente na política de distribuição e cesso de produção de uma nova variedade
acesso aos alimentos e no controlo do cres- combinando as características agronómicas
cimento populacional, mas requer também, desejadas era realizado pelo cruzamento de
naturalmente, a continuação do aumento da linhas parentais apropriadas, seguida de uma
produção de alimentos. Felizmente, vislum- cuidadosa e paciente selecção da descendên-
248 REVISTA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
cia, num processo geralmente demorado e de serem ortólogos dos genes GAI (Gibberellic
resultados imprevisíveis; por vezes, no final Acid Insensitive) de Arabidopsis (Koorneef
de muitos anos e cruzamentos, não se obti- et al., 1985) e dos genes D8 (Dwarf8) do
nham variedades com desempenho superior milho (Fujioka et al., 1988), previamente
aos progenitores. De facto, durante muitas caracterizados, para os quais também eram
décadas, a prática de melhoramento genético conhecidas mutações que produziam plantas
era um processo largamente empírico, pois de porte reduzido insensíveis às giberelinas5.
desconhecíamos não só os genes responsá- Sabe-se que em todos os casos, as regiões
veis pelas características procuradas como amino-terminal das proteínas produzidas
desconhecíamos os mecanismos de controlo (gai, rht-D1 e d8), exibem alterações na sua
da sua expressão. Ultimamente, porém, esta estrutura, principalmente num domínio al-
situação tem vindo a alterar-se progressiva- tamente conservado designado DELLA6,
mente. que está envolvido na sinalização das gibe-
relinas (Fig. 1). As mutações de Rht-B1b e
Identificação dos genes do nanismo do Rht-D1b são muito semelhantes, envolvendo
trigo e do arroz. ambas substituições de nucleótidos que ori-
ginam codões de paragem que conduzem à
Passaram várias décadas até se perceber a formação de proteínas truncadas na região
base genética da redução do porte das plantas DELLA, mas que são ainda assim activas.
de trigo e de arroz que fizeram a Revolução As proteínas DELLA funcionam como re-
Verde. Há cerca de dez anos, a ciência fez pressores intracelulares (localizados princi-
um progresso significativo nesta área com a palmente no núcleo) da acção das GA, isto
identificação dos genes reguladores da altu- é, são responsáveis pela repressão da trans-
ra do trigo que permitiram a produção das crição dos genes de resposta às GA na ausên-
plantas semi-anãs - os genes Rht (de Redu- cia da hormona. Quando esta está presente,
ced height), localizados nos cromossomas a ligação ao seu receptor promove a interac-
4B (Rht-B1b) e 4D (Rht-D1b) do genoma da ção das proteínas DELLA com o complexo
planta (Peng et al., 1999). Cada gene provo- GA-receptor e induz a sua degradação, pelo
ca uma redução semelhante na estatura da que a repressão é suprimida (Fig. 2). De fac-
planta, mas os seus efeitos são aditivos. É to, a associação das proteínas DELLA com o
importante fazer notar que os alelos Rht não complexo GA-receptor provoca a ubiquitina-
afectam o crescimento dos entre-nós das es- ção daquelas proteínas e o seu subsequente
pigas no período da sua expansão, de modo reconhecimento e degradação pelo complexo
que o crescimento final destas é idêntico ao proteossómico7. Os domínios DELLA são
das plantas de estatura normal, permitindo essenciais para a interacção destas proteínas
assim as elevadas produções das plantas de com o receptor das GA na presença da hor-
altura reduzida. Estas plantas possuem muta- mona e, portanto, são suficientes para inacti-
ções com ganho de função (semidominantes) var a função repressora destas proteínas. No
naqueles genes, que se demonstrou codifica- caso das mutações Rht, as proteínas trunca-
rem proteínas alteradas que provocam uma das na região DELLA continuam a ser capa-
ausência de resposta às hormonas promotoras zes de exercer a acção repressora dos efeitos
do alongamento dos entre-nós, as giberelinas das GA na ausência destas, mas como aquela
(GA)4; mutações em qualquer dos seus loci alteração impede a sua interacção com o re-
alteram a intensidade da resposta da planta ceptor da hormona quando esta está presente,
àquela hormona e produzem graus variáveis não são degradadas, continuando a inibir a
de nanismo. transdução do sinal GA, funcionando assim
Esta foi a primeira vez que foram identi- como repressores constitutivos da acção des-
ficados tais genes no trigo, que se verificou tas hormonas (V. nota 6 e figura 2).
A Revolução Verde e a biologia molecular 249
Figura 1 – Representação esquemática das proteínas DELLA, com indicação dos dois domínios da região
N-terminal (DELLA e VHYNP) responsáveis pela sua acção repressora na sequência de
transdução das giberelinas. Na região C-terminal localizam-se os domínios típicos da família
GRAS, a que pertencem as proteínas DELLA.
Figura 2 – Proposta do mecanismo de sinalização das giberelinas. Na ausência das GA (lado esquerdo da
figura), as proteínas DELLA reprimem a expressão dos genes de resposta àquelas hormonas, possivelmente
ligando-se a factores de transcrição (FT) desses genes e retendo-os em complexos inactivos; quando as GA se
acumulam (lado direito da figura), as proteínas DELLA associam-se ao complexo GA-Receptor (representado
na figura por GID1, receptor nuclear das GA no arroz) através de vários motivos do domínio DELLA e
essa interacção vai desencadear a degradação das proteínas DELLA, eliminando a sua acção repressora e
promovendo a expressão dos genes de resposta às GA.
250 REVISTA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
No arroz, são também conhecidos casos de que esteve no início da Revolução Verde para
nanismo, como gid1, gid2 e slr1, por exem- a cultura do arroz neste país. IR8 foi desig-
plo, em que os mutantes são insensíveis às nado o “arroz maravilha” e serviu de base a
GA. Contudo, a origem do nanismo das cul- muitas cultivares semi-anãs de arroz indica
tivares de arroz utilizadas na Revolução Ver- cultivadas nas áreas tropicais e semitropicais
de resulta da mutação recessiva semi-dwarf1 da Ásia, mas também de arroz japonica, para
(sd1 ou OsGA20ox-2) que causa a perda da cultivo nas regiões mais temperadas da Re-
capacidade de produção da enzima GA20- pública da Coreia e da Califórnia9. Contudo,
oxidase (GA-20ox) que catalisa a parte fi- IR8 não era perfeito: era atacado por algumas
nal da síntese da GA20 (Monna et al., 2002; doenças e pragas e o grão exibia uma apa-
Sasaki et al., 2002). O gene, localizado no rência que não era do agrado geral do consu-
braço comprido do cromossoma 1, exibe midor. Além disso, porque continha um alto
uma ausência de 383 pares de bases que in- teor de amilose, endurecia depois de cozido.
viabiliza a síntese da enzima normal. Note- Por isso, logo a seguir ao seu aparecimen-
se que o genoma do arroz contém um outro to, começaram os esforços por criar novas
gene que codifica igualmente uma GA20ox cultivares sem estes inconvenientes. Surgiu
(GA20-ox1), mas este está preferencialmen- primeiro IR36, uma variedade semi-anã com
te expresso nas partes reprodutivas da planta, elevada resistência a um grande número de
ao contrário do que sucede com sd1, que se pragas e doenças e um ciclo de vida muito
localiza principalmente nos caules e lâmina mais curto do que o de IR8 e, em 1990, foi
das folhas. A mutação sd1 é a responsável criado o IR72 com uma produtividade supe-
pela redução da altura do arroz, enquanto o rior à de IR36.
gene GA20ox-1 deve explicar a ausência de Note-se que embora a ausência dos efei-
efeitos na produção de grão pelas plantas de tos das GA esteja na origem dos fenótipos
estatura reduzida (Sasaki et al, 2002). As de baixa estatura nas duas principais cultu-
plântulas sd1 são, portanto, capazes de res- ras da Revolução Verde, a base genética e a
ponder à aplicação exógena de GA com au- função bioquímica dos genes envolvidos são
mentos da sua altura, podendo mesmo atingir completamente distintas num e noutro caso.
o tamanho das plantas normais. O gene sd1 Lembre-se, a propósito, que o trigo tem um
foi originalmente introduzido de uma va- genoma hexaplóide, pelo que a presença de
riedade chinesa Dee-geo-woo-gen, que foi um alelo recessivo num só dos seus cromos-
cruzada com uma variedade de palha alta da somas dificilmente se reflectiria numa alte-
Indonésia, Peta, em 1962. Deste cruzamen- ração visível do porte da planta, o que já é
to, na sequência de um programa cuidado de possível no arroz.
melhoramento, foi produzida no IRRI a nova Os aumentos de produtividade consegui-
cultivar IR8, disponibilizada aos agriculto- dos com a Revolução Verde envolveram
res em 1966, que permitiu que a produção principalmente as culturas do trigo e do arroz.
de arroz duplicasse nas Filipinas no período Contudo, há um terceiro cereal de enorme
de duas décadas! Sob condições óptimas de importância agrícola e económica, o milho,
fertilização e irrigação, IR8 chegava a exibir sobre o qual iremos adicionar uma pequena
uma produtividade mais de dez vezes supe- nota. Estes três cereais, no seu conjunto, são
rior às das variedades tradicionais, tendo vin- responsáveis, de forma directa ou indirecta,
do a ser utilizado não só na Ásia, mas tam- por mais de 50% das calorias que ingerimos
bém na África e América Latina. Refira-se, diariamente. Já se referiu acima que a mu-
contudo, que anteriormente a Índia já criara tação Dwarf8 (D8) do milho é muito seme-
uma nova variedade, ADT-27, que também lhante à Rht-1 do trigo, sendo ambas muta-
produzia bastante melhor que as tradicionais ções semidominantes insensíveis às GA, mas
e que estava bem adaptada às condições des- estão igualmente caracterizadas mutações
te subcontinente, tendo sido esta variedade sensíveis às GA, designadamente d1, d2, d3
A Revolução Verde e a biologia molecular 251
são final terão de ser ponderados os riscos e Kesavan, P.C. & Swaminathan, M. S. (2006)
benefícios e optar-se pelo mal menor ou pelo - From Green revolution to Evergreen re-
bem maior, consoante as circunstâncias. volution: pathways and terminologies. Cur.
Infelizmente, a discussão das aplicações Sci. 90: 145-146.
da biologia molecular à agricultura têm-se Khush, Gurdev (2001) - Green revolution: the
centrado, quase exclusivamente, na proble- way forward. Nat. Rev. Gen. 2: 615-622.
mática dos transgénicos, mas é chegada a Koorneef, M.; Elgersma, A.; Hanhart, C.J.;
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1
expressão Revolução Verde (Green Revolu-
A zamentos, Norin 10-Brevor 14 (NB14), foi enviado
tion) foi utilizada pela primeira vez em 1968, por para Norman Borlaug, no CIMMYT, onde foi uti-
William Gaud, então Director da USAID, numa lizado para cruzamentos com variedades adaptadas
comunicação à Sociedade Internacional para o às regiões tropicais e subtropicais para originar os
Desenvolvimento, em Washington, DC. trigos utilizados na Revolução Verde (Hedden),
2
Em 1960, as Fundações Rockefeller e Ford cria- sendo igualmente a origem do nanismo de muitas
ram, conjuntamente, o International Rice Research variedades de trigo comerciais.
Institute (IRRI), em Los Banos, nas Filipinas, com
6
As proteínas que partilham este domínio altamente
o objectivo de desenvolver novas variedades de conservado na região amino-terminal são designa-
arroz que pudessem aumentar a produção deste das DELLA (das iniciais dos 5 primeiros aminoáci-
cereal em países como a Índia e o sudeste asiático; dos do domínio) e constituem um subgrupo da fa-
muitas dessas variedades, porém, viriam também a mília de proteínas GRAS (de GAI, RGA e SCR, os
ser utilizadas na África e América Latina. nomes dos três primeiros membros da família iden-
3
Em 1943, o México importava metade do trigo que tificados), única das plantas, que funciona como im-
consumia; em 1956 tornou-se auto-suficiente e, em portante reguladora de diversos processos celulares,
1964, exportou meio milhão de toneladas deste ce- designadamente da sinalização de hormonas.
real! As variedades de trigo de alto rendimento uti-
7
O proteossoma é um complexo proteolítico que de-
lizadas para se conseguirem estes aumentos de pro- grada proteínas marcadas pela ubiquitina. Os substra-
dução foram desenvolvidas no Centro Internacional tos marcados são reconhecidos por um componente
de Mejoramiento de Maiz e Trigo (CIMMYT), sob do complexo (RP) e depois transferidos para uma câ-
a orientação de N. Borlaug. mara central (CP) onde são degradados em pequenos
4
As GA formam uma enorme família de diterpenói- péptidos, num processo dependente do ATP.
des tetracíclicos, de que se conhecem mais de 130
8
Em Arabidopsis, por exemplo, foram já identifi-
membros, mas apenas algumas são biologicamente cados três genes ortólogos de GID1 – AtGID1a,
activas, designadamente as GA1, GA3 e GA4. AtGID1b e AtGID1c – que desempenham funções
5
As plantas mutantes que exibem uma redução da al- redundantes na recepção das giberelinas.
tura podem ser agrupados em duas classes, (1) mu-
9
O arroz (Oryza sativa L.) é normalmente dividido
tantes sensíveis às GA, em que o nanismo resulta de em dois subgrupos (por vezes, também referidos
uma interferência na síntese destas hormonas, sendo como sub-espécies), indica e japonica, comercial-
possível restaurar o tamanho normal por aplicação mente conhecidos como arroz do tipo agulha e ca-
exógena das mesmas; (2) mutantes insensíveis às rolino, respectivamente.
GA, em que a aplicação da hormona não causa ne-
10
P-glicoproteínas são proteínas transmembranares
nhum ou apenas um reduzido efeito no crescimento com actividade transportadora da família ABC
da planta. As plantas de trigo com mutações de Rht (ATP-Binding Cassette), que nos animais tem
pertencem a esta última categoria e acumulam mes- sido demonstrado estarem envolvidas no efluxo
mo, muitas vezes, altos níveis de giberelinas bioac- de drogas utilizadas no combate a tumores e, por-
tivas. Rht-1 e Rht-2 foram originalmente introdu- tanto, responsáveis por resistência ao tratamento
zidos a partir de uma variedade de trigo japonesa desta doença. É interessante que nas plantas a pre-
semi-anã, Daruma, que foi cruzada com variedades sença destes transportadores aumenta igualmente
norte-americanas de alto rendimento para produzir a resistência a herbicidas e outros compostos
a cultivar Norin 10. Norin 10 foi depois utilizada químicos tóxicos, sugerindo uma função idêntica
em programas de melhoramento e um dos seus cru- à já conhecida nos animais.